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Sensibilização sobre ISTs em Adolescentes: Experiência na Residência Pedagógica, Resumos de Metodologia

Uma experiência realizada durante a residência pedagógica de otoniel mota, onde estudantes de biologia da universidade estadual de barão de mauá abordaram a sensibilização de adolescentes sobre as infecções sexualmente transmissíveis (ists) através de uma dinâmica de sensibilização. O documento discute o contexto da vulnerabilidade de adolescentes a ists, a importância da educação sexual e o uso de preservativos, e apresenta as respostas dos alunos sobre seus conhecimentos e práticas de prevenção.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância da educação sexual e do uso de preservativos para a prevenção de ISTs?
  • Quais são as principais barreiras que impedem os adolescentes de usar preservativos durante relações sexuais?
  • Quais são as principais infecções sexualmente transmissíveis conhecidas pelos adolescentes?

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Reginaldo85
Reginaldo85 🇧🇷

4.5

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DINÂMICA DE SENSIBILIZAÇÃO A PREVENÇÃO A DE ISTS A ALUNOS DA
ESCOLA ESTADUAL OTONIEL MOTA: UMA EXPERIÊNCIA NO PROJETO
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA.
HELENA GOLDONI CASARE NAPOLEÃO; MARILIA DE OLIVEIRA
PROF.ª DR.ª ANALU EGYDIO DOS SANTOS (ORIENTADORA)
CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ
Apresentação
Jovens e adolescentes, compreendendo o intervalo de idade de 15 a 21 anos, fazem
parte do grupo de risco para contágio com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
(ARAUJO; MONTEIRO; MESQUITA; ALVES; CARVALHO; MONTEIRO, 2012).
1
Devido
aos processos de mudanças físicas e psicológicas ocorridos nessas idades, a
conscientização a respeito do uso de preservativos, a educação sexual inadequada, e o
conhecimento a respeito das infecções se torna muitas vezes ineficaz, auxiliando no
aumento dos índices de contágio por ISTs (SANTOS; RODRIGES; CARNEIRO, 2009
2
).
Em 2001, foi feita a substituição pela OMS, do termo DST por Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST), para poder dar ênfase nas infecções assintomáticas. Podendo ter
mais de 20 agentes infecciosos susceptíveis de transmissão durante as relações sexuais
(bactérias, parasitas, fungos ou leveduras e vírus) (RODRIGUES, 2010).
3
A adolescência abrange o intervalo de idade de 12 anos incompletos até os 18 anos,
segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e é caracterizada por
transformações físicas (fisiológicas e morfológicas), sociais, psicológicas além de
conflitos interpessoais (BESERRA; AMORAS; CAMPOS, 2015).
4
A imaturidade característica do período, torna-os um grupo de risco as infecções, por
muitas vezes, devido à falta de informação e ingenuidade, não utilizarem métodos de
prevenção em uma relação sexual (KOERICH; BAGGIO; BACKES,2010).
5
Essa
vulnerabilidade provém do início precoce da vida sexual, onde segundo (SOUSA 2017),
6
47% dos adolescentes alegam terem iniciado sua vida sexual entre os 13 e 15 anos.
Além disso, a falta da educação sexual nas escolas leva a uma falta de informação para
realização do ato sexual protegido, sendo necessária para a construção de um
pensamento crítico nos adolescentes.
Esse trabalho teve como objetivo analisar a relação dos jovens do ensino médio com o
conhecimento acerca das formas de transmissão das infecções sexualmente
transmissíveis, e a sensibilização a respeito do uso de preservativos durante o projeto
de Residência Pedagógica.
1
ARAUJO; MONTEIRO; MESQUITA; ALVES; CARVALHO; MONTEIRO. Fatores de risco para infecções por HIV em adolescentes. Rio de Janeiro,
2012.
2
SANTOS; RODRIGUES; CARNEIRO. Doenças Sexualmente T ransmissíveis: Conhecimento de Alunos do Ensino Médio. 2009
3
RODRIGUES, Manuel Jorge. Doenças Sexualmente Transmissív eis (DST) na Adolescência. Nascer e Crescer. 2010.
4
BESERRA; AMORAS; CAMPOS. Reflexões sobre vulnerabilid ade dos adolescentes a infecções sexualmente transmissíveis. 2015.
5
KOERICH; BAGGIO; BACKES. Sexualidade, Doenças Sexualm ente Transmissíveis e Contracepção: atuação da enfermagem
com jovens de periferia. Rio de Janeiro, 2010.
6
SOUZA. Adolescentes: Maior vulnerabilidade às IST/AIDS. 2017.
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DINÂMICA DE SENSIBILIZAÇÃO A PREVENÇÃO A DE ISTS A ALUNOS DA

ESCOLA ESTADUAL OTONIEL MOTA: UMA EXPERIÊNCIA NO PROJETO

RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA.

HELENA GOLDONI CASARE NAPOLEÃO; MARILIA DE OLIVEIRA

PROF.ª DR.ª ANALU EGYDIO DOS SANTOS (ORIENTADORA)

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

Apresentação Jovens e adolescentes, compreendendo o intervalo de idade de 15 a 21 anos, fazem parte do grupo de risco para contágio com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) (ARAUJO; MONTEIRO; MESQUITA; ALVES; CARVALHO; MONTEIRO, 2012).^1 Devido aos processos de mudanças físicas e psicológicas ocorridos nessas idades, a conscientização a respeito do uso de preservativos, a educação sexual inadequada, e o conhecimento a respeito das infecções se torna muitas vezes ineficaz, auxiliando no aumento dos índices de contágio por ISTs (SANTOS; RODRIGES; CARNEIRO, 2009^2 ). Em 2001, foi feita a substituição pela OMS, do termo DST por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), para poder dar ênfase nas infecções assintomáticas. Podendo ter mais de 20 agentes infecciosos susceptíveis de transmissão durante as relações sexuais (bactérias, parasitas, fungos ou leveduras e vírus) (RODRIGUES, 2010).^3 A adolescência abrange o intervalo de idade de 12 anos incompletos até os 18 anos, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e é caracterizada por transformações físicas (fisiológicas e morfológicas), sociais, psicológicas além de conflitos interpessoais (BESERRA; AMORAS; CAMPOS, 2015).^4 A imaturidade característica do período, torna-os um grupo de risco as infecções, por muitas vezes, devido à falta de informação e ingenuidade, não utilizarem métodos de prevenção em uma relação sexual (KOERICH; BAGGIO; BACKES,2010). 5 Essa vulnerabilidade provém do início precoce da vida sexual, onde segundo (SOUSA 2017), (^6) 47% dos adolescentes alegam terem iniciado sua vida sexual entre os 13 e 15 anos. Além disso, a falta da educação sexual nas escolas leva a uma falta de informação para realização do ato sexual protegido, sendo necessária para a construção de um pensamento crítico nos adolescentes. Esse trabalho teve como objetivo analisar a relação dos jovens do ensino médio com o conhecimento acerca das formas de transmissão das infecções sexualmente transmissíveis, e a sensibilização a respeito do uso de preservativos durante o projeto de Residência Pedagógica. (^1) ARAUJO; MONTEIRO; MESQUITA; ALVES; CARVALHO; MONTEIRO. Fatores de risco para infecções por HIV em adolescentes. Rio de Janeiro,

(^2) SANTOS; RODRIGUES; CARNEIRO. Doenças Sexualmente Transmissíveis: Conhecimento de Alunos do Ensino Médio. 2009 (^3) RODRIGUES, Manuel Jorge. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) na Adolescência. Nascer e Crescer. 2010. (^4) BESERRA; AMORAS; CAMPOS. Reflexões sobre vulnerabilidade dos adolescentes a infecções sexualmente transmissíveis. 2015. (^5) KOERICH; BAGGIO; BACKES. Sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Contracepção: atuação da enfermagem com jovens de periferia. Rio de Janeiro, 2010. (^6) SOUZA. Adolescentes: Maior vulnerabilidade às IST/AIDS. 2017.

Desenvolvimento A metodologia de dinâmica de sensibilização para a prevenção de ISTs foi realizada por alunos do curso de Biologia que participam do projeto de Residência Pedagógica de CAPES na Escola Estadual Otoniel Mota. A metodologia utilizada para esse trabalho foi em forma de apresentação em público de material de divulgação dos riscos de ISTs, diálogo e debate. No intervalo da escola, foi colocado em uma mesa, panfletos sobre algumas infecções sexualmente transmissíveis, camisinhas (masculina e feminina) e foi utilizado jaleco para chamar atenção dos alunos para que estes fossem tirar dúvidas e entender sobre o tema abordado. A orientação foi conduzida sem que comprometesse a integridade de nenhum aluno, sendo abordadas algumas doenças/infecções mais comuns, entrega de panfletos explicativos sobre o assunto, e ao final da abordagem os alunos podiam fazer perguntas sobre o tema, tirando suas dúvidas. Durante a aplicação da dinâmica, os alunos foram deixados livres para questionarem a respeito de suas dúvidas. A coleta de dados a respeito teve como eixo duas perguntas principais:1) Quais os conhecimentos dos alunos a respeito das ISTs (Infecções sexualmente transmissíveis) e 2) Qual seu principal modo de prevenção? Esses dois temas foram escolhidos, pois conforme visto na literatura, o conhecimento a respeito do tema e da educação sexual pelos alunos é limitado, e muitas vezes confundem os modos de prevenção, acreditando que o uso de anticoncepcional por parte das meninas já auxiliariaria na prevenção de doenças. As principais respostas recebidas pelos alunos a respeito de seus conhecimentos sobre ISTs foram:

  • São doenças transmitidas pelo contato pelo sexo com fluidos corporais por pessoas contaminadas por vírus.
  • As principais doenças conhecidas por eles são a AIDS, sífilis e gonorreia, porém, desconhecem suas características epidemiológicas.
  • Todos reconheceram a importância do uso da camisinha, e sua função como método de barreira contra as infecções. Sobre seu uso, foi nos mostrado, que apesar da consciência da importância de sua utilização, muitas vezes seu uso é deixado de lado, acreditando eles que seu uso atrapalha o prazer sexual, mostrando que essa é uma opinião cultural dentro desse grupo, sendo repetida até mesmo por aqueles que ainda não iniciaram sua vida sexual. Foi abordado durante a conversa a respeito do tema “auto-estima”, adicionalmente, pois a questão da proteção esbarra na necessidade de amor próprio para a utilização de proteção, e por parte do público feminino, muitas mulheres aceitam não utilizarem preservativos por ser visto como falta de confiança pelos namorados. Conclusão A atividade cumpriu seu resultado esperado, sendo vista com bons olhos pelos alunos, que puderam se informar melhor a respeito das principais ISTs. Tendo em vista o elevado número de ISTs na adolescência, faz-se necessário práticas pedagógicas que esclareçam sobre os riscos destas infecções para garantir a saúde da população jovem. Escolas de ensino médio públicas são apropriadas para abordagem a este público. O aconselhamento é vital para o público jovem especialmente. Em diversos casos, a falta de acesso à meios de informação amplia as chances de contágio, uma vez que há desconhecimento acerca de formas de proteção a serem tomadas,