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Dificuldade da aprendizagem devido a dislexia.
Tipologia: Teses (TCC)
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Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro, em cumprimento à exigência parcial para Orientação Específica da Profa. Esp. Érica Andreia Cortez Monteiro.
À minha família, pelo carinho, aos meus amigos, pelo companheirismo e a meus mestres, pela paciência e sabedoria.
À Deus, inteligência suprema, pelo dom da vida e pelos constantes desafios, que me possibilitou realizar este trabalho. À minha orientadora Prof.ª Esp. Érica Andréia Cortez Monteiro pela: paciência, orientação, apoio e atenção que me ajudaram a concluir este trabalho. À Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro e à Diretora Prof.ª Patrícia Baptistella, pelas inúmeras oportunidades concedidas, sem as quais eu não chegaria até aqui. Aos demais professores, pela amizade, abraços e conhecimentos compartilhados, cada um com sua maneira e compreensão, me senti motivada durante todo o curso e feliz pelos laços que levarei ao longo da minha vida. Agradeço aos meus familiares e todos que me auxiliaram sempre que eu necessitei, principalmente para a realização desse trabalho. Agradeço em especial meu cunhado Faber Alves da Silva e minha irmã Juliana Análio Guimarães da Silva, por me proporcionarem a oportunidade de está podendo me licenciar em pedagogia. Aos meus colegas do curso de Pedagogia que acompanharam o meu desempenho e formação, com companheirismo e solidariedade.
A dislexia acompanha a criança diariamente em sua aprendizagem já que a dificuldade apresentada não é em compreender o conteúdo que lhe é apresentado, pois seria resolvido com aulas de reforço do conteúdo que lhe oferecesse dificuldade. Assim, a pesquisa tem como tema a dificuldade da aprendizagem por conta da dislexia, que é caracterizada como um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica a qual acompanha a criança em todo o processo de aprendizagem. O presente trabalho tem como objetivo mostrar a dificuldade apresentada por crianças disléxicas em acompanhar os conteúdos dados em sala de aula devido a esse transtorno e a falta de conhecimento e a dificuldade de aceitação do diagnóstico, tanto da criança como da família. Pretende-se para tanto, mostrar que havendo um acompanhamento adequado à criança, com profissionais da área e o apoio da família, é possível ter uma aprendizagem mais significativa, fácil e prazerosa junto com os demais alunos. Para tanto, adotou-se a pesquisa bibliográfica para demostrar as dificuldades que as crianças com dislexia apresentam para aprender, a confusão que elas têm no entendimento das palavras devido a falha no cérebro para decodificação fonética dos sons emitidos pelo interlocutor e assim, muitas vezes são taxadas como preguiçosas ou desinteressadas e acabam se tornando crianças agressivas, retraídas e indisciplinadas Palavras-chave : Dislexia. Dificuldade de aprendizagem. Educação infantil. Transtorno
Dyslexia affects children daily in their learning process considering that the difficulties presented don’t consist simply in understanding the subjects presented to dyslexic children in classes around the world, for if this were the case, it could be easily solved by subjecting these children to support classes to further address these subjects. Considering this, the present study approaches the learning difficulties imposed by dyslexia, which is characterized as a neurological learning disorder that makes itself present during all the stages of the dyslexic children’s education. This study aims to illustrate the difficulties faced by dyslexic children to interpret and learn the subjects taught in classes due to the disorder itself and to the lack of knowledge and/or acceptance of the diagnosis, both on the part of the children themselves as well as their families. This study intends to demonstrate that, as long as dyslexic children receive the adequate care, with professional and familial assistance, learning can be made a much easier, more pleasant and meaningful experience both to the dyslexic children and to the non-dyslexic children around them. To that end, a bibliographic research has been adopted, in order to demonstrate the difficulties that dyslexic children present when learning, and the confusion they suffer when trying to interpret words said by their interlocutors, which causes dyslexic children to be erroneously labeled as lazy or uninterested, which in turn may cause them to become aggressive and undisciplined. Key words: Playing. Children's Education. Playfulness. Development.
Dislexia é uma palavra derivada do grego Dis(dificuldade) Lexia(linguagem), ela ocasiona uma dificuldade no processo da leitura, escrita, soletração e ortografia. Ao contrário que muitos pensam dislexia não é uma doença e sim um transtorno peculiar do cérebro para o processamento da linguagem, que não há cura, porém que se a criança tiver um apoio e o ensino adequado, muita das dificuldades apresentadas poderão ser amenizadas, embora elas não desapareçam definitivamente. Os responsáveis pelo o diagnóstico desse transtorno é uma equipe de neurologista, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo e quando necessários outros especialistas. A dislexia acompanha a criança diariamente em sua aprendizagem. A dificuldade apresentada não é em compreender o conteúdo que lhe é apresentado, pois seria resolvido com aulas de reforço com conteúdo que lhe oferecesse dificuldade. É um transtorno, e como tal segue a criança em sua aprendizagem escolar, por muitas vezes acontece que é fornecido diagnóstico por especialistas da área e a criança não tem um acompanhamento apropriado, algo que poderia ser terapeuticamente melhorado acaba por tornar o diagnóstico erroneamente taxativo para criança disléxica. A família, por não conhecer o que é a dislexia acaba por perder-se e não saber lidar com a situação que lhe é apresentada. E assim, procuram profissionais, informam a dislexia de seu filho e focam nos aspectos do comportamento como dispersão e baixa concentração em casa e na sala de aula. Uma coisa seria um mau comportamento, e outra, a dificuldade no progresso escolar, devido à dislexia. O presente trabalho tem como tema: Dificuldade da aprendizagem por causa da dislexia. A presente investigação, portanto, parte do seguinte problema de pesquisa As principais dificuldade de aprendizagem devido à dislexia? Aventa-se a hipótese: Dificuldade do entendimento da pronúncia das palavras, devido à confusão que o cérebro faz para o reconhecimento dos sons emitidos pelos interlocutores. Ainda tem dificuldade de leitura ainda tem dificuldade
para soletrar, inverte os números, por exemplo, 15 por 51 ou 2 por 5, escreve "b" ao invés de "d", necessita usar blocos ou dedos ou anotações para fazer cálculos, tem alguma dificuldade incomum em lembrar a tabuada, demora a responder, confunde a esquerda com a direita Defende-se, também, a hipótese de que: Por falta de conhecimento sobre dislexia, a criança é tratada como preguiçosos e até “burras”, pois por causa desse transtorno a criança perde o interesse de aprender, devidos as dificuldades encontradas no caminho. O objetivo Geral do trabalho é, mostrar que as crianças com dislexia apesar de possuir esse transtorno de aprendizagem, que através de um acompanhamento dos profissionais da área, elas podem aprender o conteúdo lhe apresentado com um pouco mais de dificuldade do que as demais sem esse transtorno, podendo concluir os estudos normalmente, diferentemente das que não conseguem acompanhar e não possuem o acompanhamento correto dos profissionais acabam desistindo de seguir e abandonam a escola. É necessário valorizar o esforço da criança disléxica, pois esse transtorno lhe causa atraso no desenvolvimento de fala e linguagem, confusão de lateralidade, confusão para aprender a correspondência entre letra e som, podendo fazer com que a criança fique agressiva, retraída e indisciplinar. O que acaba ocorrendo é uma lacuna entre habilidade de aprendizagem e o sucesso ou insucesso escolar A dislexia ao contrário de que muitos pensam ela não é uma doença, mas um transtorno peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. A palavra dislexia é derivada do grego Dis(dificuldade) Lexia(linguagem), os responsáveis pelo o diagnóstico é uma equipe de neurologista, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo e quando necessário outros especialista O pedagogo tem o papel muito importante, ele fazendo um planejamento de aula que consiga facilitar aprendizagem das crianças com esse transtorno, facilita para que elas que possuem dificuldades na leitura e soletração, mas não em compreender, consigam se desenvolverem mais facilmente e é necessário que o pedagogo saiba que dislexia pode ser disfonética (auditivo) onde dificulta estabelecer diferenciação, deseidética(visuais) onde dificulta a leitura de silabas e a mista e mais comum que são as duas juntas disfonética mais deseidética. A relevância da pesquisa possui tripla dimensão: científica, social e pessoal. No que concerne ao conhecimento científico, qualquer estudo que se preocupe em
No segundo capítulo será abordado como a criança, família e professores devem lidar com esse transtorno para que a criança disléxica consiga se desenvolver de uma forma mais fácil e prazerosa. No terceiro capítulo discutiremos sobre que havendo um acompanhamento correto e com empenho da criança e dos adultos que a cerca, ela conseguirá a driblar as dificuldades no caminho, podendo ter uma vida escolar cheia de descobertas, conhecimentos, passando a ter grandes resultados a partir do momento que o disléxico vê que é capaz como seus amiguinhos de sala de aula. Em fim seguem a conclusão e as referências.
O presente capítulo visa apresentar as considerações teóricas que fundamentam o que é dislexia, seus conceitos, como que é feito o seu diagnóstico e as dificuldades que as crianças apresentam na aprendizagem por causa desse transtorno. O termo dislexia é uma palavra derivada do grego Dis(dificuldade) Lexia(linguagem), ela ocasiona uma dificuldade no processo da leitura, escrita, soletração e ortografia. Destacam-se os estudos sobre a compreensão da dificuldade de aprendizagem da criança na escola, devido o transtorno que lhe é causado por motivo da dislexia, quais são suas as características e o que deve ser feito para amenizar as dificuldades apresentadas. Para o cumprimento de tais propósitos, são discutidos os entendimentos dos estudiosos da área como: Ellis (1995); Ianhes e Nico(2002). Para continuar com uma visão geral desse processo de aprendizagem das crianças disléxicas é demostrado quais são as características e diagnósticos desse transtorno, Ianhes e Nico (2002); Moore (2008) Ainda neste capítulo são apresentadas ideias de Araujo (2015) e Teixeira e Martins (2014) 1.1 CONCEITO DA DISLEXIA A primeira definição de dislexia foi de um neurologista americano, doutor Samuel T. Orton. Ianhez e Nico (2002, p.21), contextualizam sobre esse transtorno: É uma dificuldade que ocorre no processo de leitura, escrita, soletração e ortografia. Não é uma doença, mas um distúrbio com uma série de características. Torna-se evidente na época da alfabetização, embora alguns sintomas já estejam presentes em fases anteriores.
como lidar com esse transtorno que passou a ter, devido algum trauma que seu cérebro obteve. Esse transtorno ocasiona nos disléxicos uma dispersão, a criança tem um fraco desenvolvimento da atenção, atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem, dificuldade em aprender rimas e canções, bem como fraco desenvolvimento da coordenação motora. Tem pobre conhecimento de rima, pois os sons iguais no final das palavras confundem o cérebro do disléxico, possui dificuldade também com a repetição da mesma palavra, sílaba ou sons na mesma frase como exemplo no trava língua: Você sabia que o sabiá sabia assobiar? Possui baixo interesse por livros impressos e quando vai os ler, tem preferência por livros com grandes quantidades de ilustrações e pouco texto, por carregar a dificuldade na aprendizagem e na criação da leitura e da escrita. Em razão desse transtorno a criança acaba tendo desatenção e dispersão, que por causa desses embaraços que o cérebro faz para poder compreender, o disléxico acaba se perdendo e foca em outra coisa que lhe chamou atenção no meio desse contratempo que o seu cérebro estava tendo para entender o que lhe era explicado e ensinado. Possui também dificuldade em fazer cópias de livros e da lousa chegando a pular palavras e até parágrafos inteiros nas cópias, dificuldade na coordenação motora fina como; letras, desenhos, pinturas e ou na grossa; como ginástica, dança, esportes, entre outros. Araujo (2015, p.57) nos demonstra que: São notórias as dificuldades verbais a nível sintático, o seu leque vocabular é restrito, o discurso é limitado devido, em parte, ao reduzido vocabulário e a construção frásica é simples, o discurso da criança disléxica carece de fluidez e coerência, revelando dificuldades no processamento sintático. Ianhez e Nico (2002, p.86 - p.87) nos ajuda a compreender que, uma criança disléxica possui uma desorganização geral onde não consegue manter um guarda- roupa sem bagunça, o caderno é uma desordem, às vezes chega anotar suas tarefas diárias ou recados, mas as perdem em suas desorganizações.
Os atrasos são constantes na entrega de trabalho escolares e sempre perde os seus pertences, faz confusão para nomear entre esquerda e direita e muitas vezes é necessário utilizar um objeto constantemente em algum dos lados para facilitar a lateralidade, obtêm dificuldade com dicionários e tudo que possua ordem alfabética. Araujo (2015, p.24) nos mostra que o disléxico tem um vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas, inverte os números, por exemplo, 15 por 51 ou 2 por 5, escreve "b" ao invés de "d" ou escrever “cosala” ao invés de “sacola” necessita usar blocos ou dedos para fazer cálculos, tem dificuldade incomum em lembrar a tabuada. Araujo (2015, p.25) demostra como é ser disléxico, como eles escrevem e entendem as informações recebidas, colocando em seu livro a grafia conforme a escrita de um disléxico: Os erros na desorganização das coisas que entravam na cabeça ou quando estas mesmas coizas saiam do cérebro. Por zemplo, escrevia ”çopaca” ao invez de “paçoca”, mesmo sabendo que o certo é “paçoca”. Não era dificuldade de aprendizagem, era “bagunçalidade” na aprendizagem. A memória recente do disléxico não é muito boa, ele precisa ver e rever o conteúdo várias vezes para poder assimilar corretamente. Crianças com problemas de memória auditiva não são capazes de recordar os sons das letras ou relacionar os diferentes sons para formar palavras. E na parte visual, caracterizam-se pelos problemas em juntar os sons que escutam ou palavras que são constituídas mentalmente, junto as suas grafias próprias. Moore (2008, p.16) explica: As pessoas que têm dislexia leem com dificuldade, ás vezes enxergam a palavra invertida, escrevem as palavras invertidas, escrevem as letras ao contrário e, para e essas pessoas, as palavras parecem estar todas embaralhadas. Não há cura para a dislexia, mas dá para melhorar com bastante treinamento e com exercícios especiais.
Dessa forma destaca o pensamento que “vários estudos demonstram que disléxico podem fazer um progresso razoável, quando recebem instruções sistemáticas.” (ELLIS 1995, p.123.) A dificuldade de distinção fonológica leva a criança a pronunciar as palavras de maneira errada. Essa falta de consciência fonética, decorrente da percepção imprecisa dos sons básicos que constituem as palavras, acontece, já, a partir do som da letra e da sílaba. Esta é a razão porque o disléxico apresenta dificuldades significativas em leitura, que a leva tornar-se, até, extremamente difícil sua soletração de sílabas e palavras. O disléxico tem tendência de ler a palavra inteira, encontrando dificuldades de soletração sempre que se defronta com uma palavra nova. Secco (2005, p. 5) demostra em seu livro como uma criança com dislexia se sente com essa dificuldade: Não sei por que, mas as letras faziam uma confusão tão grande na minha cabeça que eu preferia nem olhar para elas! E, se eu tinha de ler em voz alta, então era horrível... Eu morria de vergonha. Tinha certeza que meus amigos estavam todos olhando para mim, achando que eu era burro. Os disléxicos podem ser extremamente lentos ao fazer seus deveres, ou ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros. Também faz cópia com letra bonita, mas possui pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve. Sua fluência em leitura é inadequada para a idade. Costumam inventar, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever; só faz leitura silenciosa, só entende o que lê, quando lê em voz alta para si mesmo, para poder ouvir o som da palavra. E também pode inverter a ordem e direção de letras e sílabas, escrever as palavras e letras espelhadas. Ianhez e Nico (2002, p.81) nos ajudam com o entendimento do porque normalmente o disléxico tem sua letra mal grafada e, até inteligível podendo borrar ou ligar as palavras entre si, pois é uma forma de proteção inconsciente que o cérebro utiliza, que se não é entendido o que está escrito, não tem como dizer que está escrito errado.
Costumam desligar-se facilmente, saindo do mundo real e se perdendo em suas imaginações. Têm dor de barriga na hora de ir para a escola e podem ter febre alta em dias de prova, porque se ligam em tudo, não conseguindo concentrar a atenção em um só estímulo. O disléxico tem baixa autoimagem e autoestima, perde-se facilmente no espaço e no tempo, é também normal apresentar lateralidade cruzada, sendo muitos deles canhestros e outros ambidestros Possuem dificuldade para ler as horas e sequências como dia, mês e estação do ano. As crianças com esse transtorno têm excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, lugares, filmes e faces. Porém são pobres em memória imediata, curta e de médio prazo, podendo ter também pobre memória visual, embora possuam excelente memória e acuidade auditivas, pensando através de imagens e sentimentos e não com o som de palavras, pois este é extremamente desordenado. Costuma ser impulsivo e interrompe os demais para falar; não conseguem falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele, é muito tímido e desligado, sob pressão pode falar ao contrário do que está em seus pensamentos, tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos. Normalmente, o disléxico tem forte senso de justiça, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir; tem bastante dificuldade para andar de bicicleta, para abotoar roupas, para amarrar o cordão dos sapatos e para manter o equilíbrio. Os exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos, já que com muito barulho o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído e nada estivesse acontecendo ao seu redor e entra em seu mundo. Segundo Ianhez e Nico (2002, p.28): Um diagnóstico correto, feito no momento adequado, ou seja, logo que as dificuldades se fizerem presentes, presta um grande serviço tanto para a criança quanto para os pais, uma vez que frequentemente libera ambos da suspeita da deficiência intelectual. Suspeita essa que traumatiza a criança e pode paralisar os pais na busca de soluções adequadas. Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal. Em