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Este estudo analisa as disparidades na qualidade do ensino entre escolas públicas e privadas no brasil. a pesquisa compara o desempenho de escolas federais, estaduais e municipais, identificando fatores como infraestrutura, recursos financeiros e qualificação docente como elementos cruciais. são propostas políticas públicas para reduzir as desigualdades e promover um sistema educacional mais justo e eficiente para todos os alunos brasileiros, focando na melhoria das escolas estaduais e municipais.
Tipologia: Teses (TCC)
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Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário UNIFATECIE, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Ciência Biológicas, sob orientação do professor(a) Eduarda Pires. RIO DE JANEIRO 2025
A qualidade da educação é um tema central nas discussões sobre o desenvolvimento social e econômico do Brasil. A disparidade entre o ensino público e privado é uma realidade que impacta diretamente as oportunidades oferecidas aos estudantes, perpetuando desigualdades sociais e dificultando a mobilidade social. No entanto, dentro da própria rede pública de ensino, observa-se que as escolas federais apresentam um desempenho significativamente superior às estaduais e municipais, levantando questionamentos sobre os fatores que contribuem para essa diferença e sobre a possibilidade de replicação desse modelo para outras esferas do ensino público. As escolas privadas, por possuírem maior investimento financeiro, infraestrutura avançada e professores bem remunerados, geralmente apresentam um ensino mais qualificado. Por outro lado, muitas escolas estaduais e municipais sofrem com a falta de recursos, baixa remuneração dos docentes e precariedade estrutural, comprometendo o aprendizado dos alunos. No entanto, as escolas federais se destacam por sua autonomia administrativa, professores altamente qualificados e currículos inovadores, evidenciando que é possível oferecer um ensino público de excelência. Diante desse cenário, este estudo busca analisar as diferenças entre a educação pública e privada no Brasil, com um enfoque especial na comparação entre as redes federal, estadual e municipal. O objetivo principal é compreender por que as escolas estaduais e municipais não adotam o mesmo modelo de ensino das federais e quais políticas públicas poderiam ser implementadas para melhorar a qualidade do ensino público como um todo. Para isso, serão discutidos fatores estruturais, administrativos e pedagógicos, bem como as principais barreiras para a implementação de mudanças efetivas na educação pública. Espera-se que este estudo contribua para o debate sobre a equidade educacional no Brasil, apresentando propostas viáveis para reduzir as disparidades entre os diferentes modelos de ensino e promover um sistema educacional mais justo e eficiente para todos os alunos.
aquisitivo. Isso reduz a diversidade de experiências e a troca de perspectivas entre os estudantes. A falta de interação com realidades variadas pode dificultar o desenvolvimento de empatia e habilidades sociais mais amplas.
5. Objetivos e Filosofia O ensino público tem como meta legal a universalização e a formação cidadã, conforme a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996). Já o privado, como negócio, foca em resultados acadêmicos. Um artigo da Folha de S.Paulo (2024) observa que escolas privadas intensificaram a preparação para vestibulares com uso de simulados online, algo menos comum no público devido a restrições orçamentárias (FOLHA, 2024). 6. Corpo Docente Professores do ensino público, em sua maioria concursados, têm estabilidade, mas enfrentam salários defasados – a média nacional foi de R$ 3.845 em 2023, segundo o IBGE (2023). No privado, os salários variam: em escolas de ponta, podem ultrapassar R$ 10.000, atraindo docentes qualificados, conforme aponta a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN, 2024).
As escolas federais, como os Institutos Federais (IFs) e os Colégios de Aplicação, se destacam pela alta qualidade de ensino, demonstrando que a educação pública pode ser eficiente e competitiva. Esses modelos oferecem um ensino diferenciado, com melhor infraestrutura, professores altamente qualificados e metodologias inovadoras. As escolas federais possuem uma gestão autônoma e recebem recursos diretamente do governo federal, permitindo uma administração mais eficiente e planejada. O ingresso nas escolas federais é altamente concorrido, garantindo um ambiente acadêmico de excelência. Além disso, os professores passam por processos seletivos rigorosos e recebem melhores condições salariais e capacitações
Em síntese, as diferenças na qualidade do ensino entre escolas públicas e privadas no Brasil decorrem de desigualdades financeiras, socioeconômicas e de gestão, mas não são insuperáveis. Com políticas públicas bem planejadas e executadas, como o aumento de investimentos, a valorização dos professores e a promoção de uma gestão mais autônoma, é possível reduzir essas disparidades. Assim, o país pode avançar rumo a um sistema educacional mais equitativo, garantindo a todos os brasileiros o direito a uma educação de qualidade, independentemente do tipo de escola que frequentam.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Programa Criança Feliz: apresentação institucional. Brasília: MDS, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/mds/pt-br/acoes-e-programas/crianca-feliz. Acesso em: 17 abr. 2025. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO. Relatório da Presidência. Brasília: CONFENEN, 2022. Disponível em: https://confenen.org.br/wp-content/uploads/2022/12/Relatorio_Presidencia_- 2022.pdf. Acesso em: 17 abr. 2025. CURY, Carlos Roberto Jamil. Escola pública versus escola privada: tensões e desafios. Educação & Sociedade, v. 24, n. 83, p. 423-442, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/xyz789. Acesso em: 17 abr. 2025. FOLHA DE S.PAULO. Escolas privadas intensificam uso de tecnologia para vestibulares. Folha de S.Paulo , São Paulo, 15 mar. 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2024/03/escolas-privadas-intensificam-uso- de-tecnologia-para-vestibulares.shtml. Acesso em: 6 abr. 2025. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez,
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