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Guias e Dicas
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Terapia Nutricional em Pacientes com Hepatopatia: Abordagem Completa, Slides de Nutrição

Conteúdo sobre a cadeira de dietoterapia II do curso de nutrição

Tipologia: Slides

2019

Compartilhado em 26/11/2019

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gabrielle-bezerra 🇧🇷

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24/09/2019
1
Terapia nutricional no paciente com
hepatopatia
Profa.: Cristiane Souto Almeida
Mestre em Saúde Coletiva
Especialista em Nutrição Clinica, Fitoterapia e Materno Infantil
FÍGADO
Diafragmática
Visceral
Vesícula biliar
Estômago
Pâncreas
Cuppari, 2009 Nutrição nasDCNT
FÍGADO
Órgão central do metabolismo
É a maior glândula do corpo humano
Pesa de 1.200 a 1.500 g
Posição anatômica: Circulação Portal (1500 ml de sangue venoso)
e Circulação sistêmica.
Responsável por mais de 500 reações de síntese e degradação de
moléculas
Cuppari, 2009 Nutrição nas DCNT; DITEN,2011
Glicogênese Glicogenólise Gliconeogênese
Bile Metabolismo doco lesterol
Ferro,Vit Lipossolúveis eB12
Albumina,Lipoproteínas e Fat coagulação Xenobióticos
METABOLISMOHEPÁTICO
INTEGRIDADE FUNCIONAL DO FÍGADO É ESSENCIAL P/ USODOS
NUTRIENTES
CHO
Regula síntese e armazenamento
doglicogêni o,
Glicogenólise,
Glicólise e gliconeogênese,
METABOLISMOHEPÁTICO
TCM: absorvido s/ sal biliar
LIPÍDEOS
-oxidação
Síntese de colesterole
ácido graxos,VLDL
Sal biliar
Cetogênese
METABOLISMOHEPÁTICO
fatores de coagulação, globina, glutamina,
- transaminases que
Enzimas p/ transaminação - TGO e TGP
promovem a translocação do grupo amino;
Síntese de uréia;
Neoglicogênese a partir da alanina e glutamina;
Detoxicação da amônia em uréia;
Metaboliza AAaromáticos
PROTEÍNAS
ntese (albumina,
hormônios);
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pfe

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Terapia nutricional no paciente com

hepatopatia

Profa.: Cristiane Souto Almeida Mestre em Saúde Coletiva Especialista em Nutrição Clinica, Fitoterapia e Materno Infantil

FÍGADO

Diafragmática

Visceral

Vesícula biliar Estômago Pâncreas Cuppari, 2009 – Nutrição nas DCNT

FÍGADO

 Órgão central do metabolismo  É a maior glândula do corpo humano  Pesa de 1.200 a 1.500 g  Posição anatômica: Circulação Portal (1500 ml de sangue venoso) e Circulação sistêmica.  Responsável por mais de 500 reações de síntese e degradação de moléculas Cuppari, 2009 – Nutrição nas DCNT; DITEN, 2011

Glicogênese Glicogenólise Gliconeogênese

Ferro,Vit Lipossolúveis e B12 Bile Metabolismo do colesterol

Albumina,Lipoproteínas e Fat coagulação Xenobióticos

METABOLISMO HEPÁTICO

INTEGRIDADE FUNCIONAL DO FÍGADO É ESSENCIAL P/ USO DOS

NUTRIENTES

CHO

  • Regula síntese e armazenamento do glicogênio,
  • Glicogenólise,
  • Glicólise e gliconeogênese,

METABOLISMO HEPÁTICO

LIPÍDEOS TCM: absorvido s/ sal biliar

  • -oxidação
  • Síntese de colesterol e ácido graxos, VLDL
  • Sal biliar
  • Cetogênese

METABOLISMO HEPÁTICO

fatores de coagulação, globina, glutamina,

  • Enzimas p/ transaminação - TGO e TGP - transaminases que promovem a translocação do grupo amino;
  • Síntese de uréia;
  • Neoglicogênese a partir da alanina e glutamina;
  • Detoxicação da amônia em uréia;
  • Metaboliza AAaromáticos

PROTEÍNAS

  • Síntese (albumina, hormônios); 1 2 3 4 5 6

Formação de bile

  • Composição da Bile
  • Sais biliares
  • Fosfaditilcolina (lecitina)
  • Ácidos biliares
  • Bilirrubina
  • Colesterol
  • Fosfolipídios
  • Bicarbonato
  • Uréia
  • Na, K, Ca, Mg, Cl
    • Emulsificar gorduras
  • Neutralizar ácido gástrico
  • Excreção de colesterol e ácidos biliares
  • Excreção de bilirrubina
  • Detoxicação - drogas, amônia
  • Metabolismo de minerais e vitaminas
  • Armazenamento de vit. lipossolúveis
  • Fe, ferritina
  • Ativação de vitamina D

FUNÇÕES DOS SAIS BILIARES DOENÇAS HEPÁTICAS

 Lesões no parênquima hepático (agressão ou necrose celular) → Modif. resposta imunológica e regeneração nodular → comprometendo a estrutura dos hepatócitos e a capacidade funcional  Agudas ou crônicas  Causas:  Agentes químicos, virais, farmacológicos ou outros componentes tóxicos

Das hepáticadoenças gastroenterológicas,é a 1ª em casos de óbitos a cirrose^ PRINCIPAIS^ IRRITANTES DO

FÍGADO

Etanol Xenobióticos

Lipídeos Vírus

Cuppari, 2009 – Nutrição nas DCNT; DITEN, 2011 Agentes Etiológicos Hepatopatia Aguda Hepatopatia Crônica Vírus A (VHA) X - Vírus B (VHB) X X Vírus C (VHC) X X Vírus D (VHD) X X Vírus E X X Medicamentos Acetaminofreno (Paracetamol) X - Halotano X - Distúrbios metabólicos Doença de Wilson (Cu) X X Hemacromatose (↑ abs. Fe) X X Galactosemia (galactose x→glicose) - X Químico – álcool X X Doença secundária Cirrose biliar secundária - X Colangite esclerosante - X Fibrose cística - x

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NAS

HEPATOPATIAS

CARBOIDRATOS

  • Hiperglicemia e int. à glicose (na ingestão de etanol)
  •  degradação da insulina, aumenta resist. à insulina LIPÍDIOS
  •   oxidação e  oxidação periférica
  • Esteatose pela  da síntese Apo,  lipogênese
  •  síntese sais biliares (má-absorção de gorduras)
  • Aumento da lipólise - hiperlipidemia x

PROTEÍNAS

  •  síntese albumina, fatores de coagulação (hemorragias) - hipoalbuminemia, aumento do catabolismo
  •  síntese de uréia (aumento de amônia)
  •  conc. aa ramificados (Leu, Val, Iso) no plasma, visto que estes são captados do músculo ( da insulina e  captação pelo fígado)
  •  conc. aa aromáticos (Phe, Thy, Tri) no plasma, pela  da captação no fígado
  •  síntese de colágeno e auto-anticorpos - fibrose hepática
  • Oxidação da leucina nos músculos
  •  Síntese de falso neurotransmissores (octopamina e feniletanolamina – dopamina e norepinefrina)

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NAS

HEPATOPATIAS

7 8 9 10 11 12

TEOR DE ETANOL EM BEBIDAS

ALCOÓLICAS

Bebida Unidade Volume (mL) Etanol (g) Cachaça Dose 50 17 Garrafa 660 220 Destilados (uísque, vodka) Dose 50 ~ Aperitivos (Martini, Campari) Dose 50 ~ Cerveja Copo 250 9 Lata 350 13 Garrafa 660 25 Vinho de mesa Cálice 120 1, Garrafa 750 10,

CONSUMO DE

ETANOL

Expressão de citocinas antiinflamatórias IL- 1Expressão de citocinas pró-inflamatórias IL- 6 TNF-TGF-

 IL- 4

**Estímulo às células de Ito

Produção de colágeno Fibrose Hepática**

Suplementação com S-adenosilmetionina, precursor da

metionina que participa da síntese de glutationa

POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS

PARA A DHA

Aumento do fornecimento de antioxidantes - RL

Oferta de fosfolipídeos por meio de 3 polienilfosfatidilcolina para ajudar na recuperação das membranas

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA (‘ESTEATOSE HEPÁTICA’)

  • Conceito
  • Acúmulo de gordura dentro dos hepatócitos
  • Esteatose microvesicular
  • disfunção hepática grave
  • Esteatose macrovesicular
  • Alterações patológicas crônicas
  • Na obesidade, doença hepática alcoólica, caquexia, hepatite C, resistência à insulina e DM DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO- ALCOÓLICA (DHGNA) Etiopatogenia Mecanismos fisiopatológicos Obesidade ↑ da resistência captação hepática à insulina e hiperinsulinemia de AG associada à DM2 e resistência à insulina ↑ da resistência captação hepática à insulina e hiperinsulinemia de AG associada à Dismotilidade supercrescimento intestinal bacteriano associada ao ↑ expressão de TNF- induzindo estresse oxidativo Hiperlipidemia ↑ da captação de AG Cirurgia para obesidade e outras Esteatose persistente Causas de ressecções rápida perda intestinais de peso, como Desnutrição, da glutationa deficiência de peroxidase nutrientes e de PTN Redução NPT prolongada Deficiência de Sobrecarga de micronutrientesglicose Uso corticosteróides, de drogas (tamoxifeno, amiodarona, perexilina) Dano mitocondrial

TRATAMENTO NUTRICIONAL

✓Reversão da desnutrição

✓Melhora do prognóstico (retardar complicações)

✓Favorecer a aceitação da dieta e melhorar o

aproveitamento dos nutrientes

✓ Atender necessidades orgânicas – ganho de peso

✓Aporte de aa adequado para regeneração hepática – cuidar

encefalopatia (AACR)

19 20 21 22 23 24

HEPATITE CRÔNICA

➢ O paciente deve ter pelo menos 6 meses de hepatite em curso ou evidência bioquímicas e clínicas de doença hepática com achados de biópsia confirmatórios de inflamação hepática não resolvida (LINDSAY & HOOFNAGLE, 2004) CAUSAS DA HEPATITE CRÔNICA

  • AUTOIMUNE
  • VIRAL
  • METABÓLICA
  • TÓXICA

CIRROSE HEPÁTICA

 Doença hepática crônica oriunda de necrose e regeneração difusa do fígado  Aumento na formação de tecido fibroso  Rompimento da estrutura hepática normal e perda da função hepática  Compressão do fluxo de sangue, linfa e bile através do fígado  Fornecimento deficiente de oxigênio, nutrientes e outras substâncias produzidas no fígado (bile, bilirrubina) Pode evoluir para insuficiência hepática e carcinoma hepático

CIRROSE HEPÁTICA CIRROSE^ HEPÁTICA

  • Classificação etiológica  Consumo crônico de álcool  Hepatite viral  Drogas  Substâncias tóxicas  Colestase prolongada  Cirurgia de derivação intestinal

CIRROSE HEPÁTICA

  • Complicações da Cirrose
  • Icterícia
  • Hipertensão Portal
  • Ascite
  • Esplenomegalia
  • Síndrome Pulmonar e Hepato – Renal
  • Encefalopatia hepática Fase compensada: Paciente inesperadas (perda geralmente assintomático de peso ou distúrbios ou queixas digestivos) Fase descompensada: Paciente com ascite, aranhas vasculares ( spiders ), ginecomastia, icterícia, hemorragia digestiva, infecções bacterianas e encefalopatia hepática 25 26 27 28 29 30

CIRROSE

• CONDIÇÃO CLÍNICA GRAVE, QUE

CONSISTE EM UMA RÁPIDA

DETERIORAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM

PESSOAS COM CIRROSE DEVIDO À

DIMINUIÇÃO DA TFG.

• CONSTRIÇÃO DOS VASOS

SANGUÍNEOS DOS RINS E A DILATAÇÃO

DOS VASOS DA CIRCULAÇÃO, QUE IRRIGA

OS INTESTINOS.

• A DETERIORAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL É

QUANTIFICADA POR UMA ELEVAÇÃO DO

NÍVEL DE CREATININA NO SANGUE OU

PELA DIMINUIÇÃO DE SUA DEPURAÇÃO

NA URINA

SÍNDROME HEPATO-RENAL

IMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS NA CIRROSE

Carboidratos

  • Glicemia normal, aumentado ou diminuído
  • Glucagon, resistência a insulina, aumento de TNF e IL-1, redução e na capacidade de armazenamento de glicogênio Proteínas
  • Hipoalbuminemia, edema e ascite
  • Comprometimento das funções de transporte
  • Relação de BCCA – AAA anormal
  • Baixos níveis de uréia
  • Hiperamonemia Lipídios
  • Má absorção de gordura
  • Colesterol aumentado (colestase), diminuído (desnutrição) e cirrose (normal)
  • Elevação dos níveis de triglicerídeos

IMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS NA CIRROSE

Detoxificação

  • Ação prolongada de medicamentos
  • Resposta inflamatória Outras alterações
  • Icterícia
  • Alterações no metabolismo dos estrogênios e androgênios
  • Deficiência de vitamina K (hemorragias)
  • Deficiência de vitamina D
  • Baixas reservas de B12 e folato
  • retenção de água e sódio, com ascite e edema devido ao hiperaldosteronismo ✓ Síndrome clínica que se desenvolve na hepatopatia avançada, caracterizada por atividade mental prejudicada, distúrbios neuromusculares e consciência alterada. ✓Excesso de produtos tóxicos provenientes da alimentação e do próprio fígado, que deveria eliminá-las. ✓A encefalopatia surge quando o fígado torna-se incapaz de eliminar ou transformar esses tóxicos pela destruição das suas células

ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

  • Aumento da produção de amônia Alcalose
    • Ingestão proteica alta
      • Constipação
  • Restrição hídrica
  • Sangramento GI
  • Infecção (aumento do catabolismo proteico)
  • Transfusão de sangue
  • Cirurgia

ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

No cérebro o excesso de amônia, juntamente c/ α-cetoglutarato, forma glutamina (> permeabilidade) das membranas das células nervosas = promove a entrada dos aa aromáticos = falsos neurotransmissores (octapaMina e feniletanolamina) que irão causar inibição nervosa com distúrbio da função neuromuscular.

AA AROMÁTICO

neurot^ Falsosransmissores

MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

37 38 39 40 41 42

Confusão leve,^ Estágio 1: agitação, irritabilidade, distúrbio do sono, atenção tremor^ diminuída, e escrita alterada moderada^ Confusão e oscilações^ metal de humor Estágio 2: Letargia, desorientação, tontura, fala arrastada, redução do tônus muscular personalidade,^ Alterações^ na alterado,^ comportamento redução oscilação do^ da^ memória, humor Estágio 3: Sonolência incompreensível,^ despertável, fala grave,^ confusão agressão^ mental quando rigidez acordado, muscular Paranóia e delírios Estágio Pupilas 4: Coma^ dilatadas; Perda; da consciência Critérios de West-Haven

ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

 A amônia livre favorece o transporte dos AAA para dentro do SNC  Pacientes portadores de doença hepática terminal têm proporções relativamente elevadas de AAA (Phe, Tirosina, Triptofano)  Como tratar? Formulações enterais e parenterais com baixos níveis de AAA

NH 3^ Papel nesses distúrbios^ fundamental

Evitar catabolismo

protéico (evitar

excesso de amônia)

DESNUTRIÇÃO

✓ Ingestão oral inadequada; ✓ Anorexia: ✓ Saciedade precoce (ascite); ✓ Náusea; ✓ Vômito; ✓ Restrições dietéticas (sódio); ✓ Má digestão; ✓ Má absorção (esteatorréia); ✓ Metabolismo anormal dos macro e micronutrientes;

CIRROSE

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

ESTADO NUTRICIONAL (EN) – COMUM AS HEPATOPATIAS

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

AVALIAÇÃO FÍSICA

ANAMNESE ALIMENTAR

EXAMES BIOQUÍMICOS

ESTADO

NUTRICIONAL

 História

 Avaliar duração gravidade e etiologia do dano hepático

 Avaliar prejuízo concomitante de outros órgãos (ex.

cardiomiopatiae pancreatite crônica em alcoólatras e ou

insuficiência renal

 Avaliar a ingestão de macro e micronutrientes,e a história de

consumo de

bebidas alcoólicas.

 História Nutricional

 História Alimentar, psicossocial e clínica

 HistóriaAlimentar

 Ingestão antes e após a enfermidade – Quantidade e

qualidade dos alimentos consumidos.

 R24horas

HISTÓRIA NUTRICIONAL EANAMNESEALIMENTAR

43 44 45 46 47 48

Testes para avaliação hepática podem ser classificados em:

a)Testes de avaliação de lesão dos hepatócitos: Avaliar lesão e

necrose celular AST (TGO) – ALT (TGP)

b) Testes de avaliação do fluxo biliar (Fosfatase Alcalina)

c) Testes de avaliação da síntese hepatocelular Albumina?

 Índice Creatinina-Altura

 Balanço nitrogenado

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

✓ Melhorar a qualidade de vida por meio da

melhora funcional hepática

✓ manter ou recuperar o peso adequado

✓ controlar o catabolismo proteico muscular e

visceral

✓ manter o balanço nitrogenado, a síntese de

a regeneração

o risco de

proteínas de fase aguda e

hepática, sem aumentar

encefalopatia hepática

(DITEN, 2011) OBJETIVOS DIETOTERÁPICOS

  • Refeições menores e frequentes, modificadas de acordo com o

grau de disfagia e consciência do paciente

  • Encorajar suplementos líquidos orais
  • Sonda quando necessário (ingestão menor que 0,8g ptn/kg e

menos de 25 Kcal/kg)

  • Restrição sódio (edema) – 2g de sal = 920mg de sódio
  • Não restringir proteína (pela desnutrição – exceto:encefalopatia

hepática III e IV)

  • Restrição líquido ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS  ^ EmDietas com^ geral,^ pacientes hepatopatas toleram fracionamento de 4 – 7 refeições^ bem dietas por via é recomendado,^ oral. incluindo umaúltima

refeição rica em CHO com o objetivo de poupar N em pacientes cirróticos estáveis. ENERGIA  Hepatopatas podem apresentar alterações na atividade metabólica;  Fórmulas para estimativa de gasto energéticoHarris-BenedictFI:Insuf.Hepática:1,3 a 1,  FA  FT (ESPEN, 2006)

DIETA ORAL

Não é mais tão indicada em alguns casos

ENERGIA

 34% dos pacientes cirróticos são hipermetabólicos,podendo

apresentar aumento de 20% do GEB (Kondrup, 2006);

 As recomendações na cirrose dependem do estado

nutricional e do estágio da doença :

 Bem nutridos e com cirrose compensada: 25 - 35

Kcal/Kg/dia

 Desnutridos e/ou com cirrose complicada: 35 - 40

Kcal/Kg/dia

AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS 55 56 57 58 59 60

ENERGIA

 Ascite ou edema :

 Calcular energia e PTN com PESO IDEAL para não superestimar;

 Ascite eleva o GEB em 10% - considerar;

 Em casos de má absorção observar a necessidade de calorias

adicionais;

 Controle de Sódio:2g

 Diuréticos: Furosemida e Espironolactona

 Paracentese de alívio

 Espolia 50 a 100g de proteína

AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS ENERGIA  Hepatite:Com insuficiência hepática aguda: 20 - 25 Kcal/Kg/dia , a mesma preconizada para pacientes críticos (monitorar hipoglicemia e hiperamonemia);  Sem insuficiência hepática aguda: 30 - 40 Kcal/Kg/dia , promover a regeneração de células hepáticas. AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS

PROTEÍNAS

 As recomendações na cirrose dependem do estado nutricional

e do estágio da doença:

 Bem nutridos e com cirrose compensada: 1 - 1,

g/Kg/dia

 Desnutridos e/ou com cirrose complicada: 1,2-1,5 g

Kcal/Kg/dia

 Tipo de proteína: polimérica ou intacta;

Restrição protéica na cirrose

ficou no passado!!!

AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS

PROTEÍNAS

 As recomendações na encefalopatia dependem do estágio

da doença:

 Encefalopatia estágio 1 ou 2: 0,5 - 1,2 g/kg/dia

 Encefalopatia estágio 3 ou 4: 0,5g-0,7 g/kg/dia

 Aumentar oferta de AACR e diminuir de AAA;

 Proporção 2:

 Substituição de ptn animal por vegetal (fonte de

AACR) + suplemento deAACR;

AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS (^) 1,25kcal/g

67% CHO (maltodextrina)

22% LIP

11% PTN (38% deAACR)

1,3kcal/g

67% CHO (maltodextrina)

22% LIP

11% PTN (38% deAACR)

Densidade calórica de 1,4 de Aa de kcal cadeia / ml, 45% ramificada (cromo, ferro, magnésio, vit.A, ácido fólico e vit. B12)  A restrição de protéica é necessária apenas nos episódios de encefalopatia, devendo-se após a melhora clínica voltar a oferta protéica (ESPEN,1997).  Restrição proteica (estágio III e IV)  Oferta de AA’S ramificados (proteínavegetal)  leucina, isoleucina e valina (essenciais)  Controle da constipação  Uso de lactulona (laxante)

RESTRIÇÃO PROTÉICA

61 62 63 64 65 66

Condição Calorias (kcal/kg/dia)

PTN

(g/kg/dia) Carboidratos (%) Lipídios (%) Hepatite (aguda e crônica)

Cirrose não complicada

Cirrose complicada

**- Desnutrição

  • Colestase**

Encefalopatia

**- Grau I e II

  • Grau III e IV**

Transplante hepático

**- Peri-transplante

  • Pós-transplante**

Mccullough,1998; ESPEN,2006 Cuppari, 2014 Hepatopatia Proteína G/kg/dia Energia Kcal/kg/dia

VET

% HC

VET

% Lip Objetivos Hepatite aguda crônica ou 1,0 - 1,5 30 - 40 67 - 80 20 - 33 Prevenir desnutrição Favorecer regeneração Cirrose descompensa da ou d a eDesnutriçãoscompesad 1,0 - 1,5 30 - 40 67 - 80 20 - 33 Prevenir desnutrição Favorecer regeneração Encefalopatia 0,5 - 1,2 25 - 40 75 25 Suprir necessidades nutricionais sem precipitar EH Pré Tran – splante 1,2 - 1,75 30 - 50 70 - 80 20 - 30 Restaurar estado nutricional ou manter Pós Transplante 1,0 30 - 35 70 30 Restaurar ou manter estado nutricional

 Oral

 Na ascite há saciedade precoce → refeições

pequenas e frequentes, contendo alimentos com

densidade calórico-protéica elevada ;

 Na cirrose , recomenda-se refeições pequenas e

frequentes e um lanche a noite para prevenir que o

jejum noturno faça depleção das reservas de glicogênio

TERAPIA NUTRICIONAL  Enteral

 Sondas são contra-indicadas nos casos de

varizes esofágicas ativas e com

sangramento;

 A gastrostomia e a jejunostomia são

contra-indicadas na presença de ascite;

 Quando é necessário grandes restrições de

sódio, a nutrição por sonda, com fórmulas

pobres no mineral, pode ser a melhor

maneira de fornecer uma ingestão

nutricional adequada.

TERAPIA NUTRICIONAL  Parenteral

 Qualquer paciente incapaz de alcançar necessidade

nutricionais com a alimentação enteral;

 Monitorar glicemia, principalmente na doença hepática

crônica.

TERAPIA NUTRICIONAL CUPPARI(2014) WAITZBERG (2009) Calorias 25 - 40 Kcal/Kg Ate - 40 Kcal/Kg Proteínas Grau Grau 1 e 2:3 e 4: 0,5 0,5 (^) a g/Kg 1,2 g/kg Grau Grau 1 e 2:3 e 4: 0,5 0,5 (^) aa (^1) 0,7 g/kg g/Kg Carboidratos Ate 75% Ate 75% Lipídios Ate 25% Ate 20 a 25% Na (Sódio) 250 a 500 mg/dia – se retenção hídrica em pacientes hospitalizados Líquido (RH) 1000 A 1500 ml/dia Consistência de pastosa a branda e alimentos de fácil digestão e de alta densidade calórica. Encefalopatia Hepática

  • K, Mg, Ca, Zn e P
  • Se deficiência
  • Refeições pequenas e frequentes
    • Suplementos vitamínicos
    • DPE (vitaminas do complexo B, folato e Vit C)
    • Sangramento (Vit K)
    • Esteatorreia (vit. Lipossolúveis) ENCEFALOPATIA HEPÁTICA 73 74 75 76 77 78

AACR : AAA

Administração proteica – proporção de AA ramificados e aromáticos AACR: AACA =2: Proteína vegetal + leite e derivados Alimentos permitidos e não permitidos (pag 344, Cuppari 2005; ou 442 da versão de 2014) Utilização de aminoácidos de cadeia ramificada (Isoleucina, leucina, valina) reserva-se a pacientes com grau de encefalopatia mais avancado e com atrofia muscular mais acentuada, pois o uso é limitado devido ao alto custo.

AACR : AAA

RELAÇÃO DE 2:1 AAR:AAA

Queijo, Gema de ovo, Carne de vaca, de porco e frango e derivados – ricos em AA aromáticos

ALIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS PARA

DIETA RICA EM AMINOÁCIDOS DE CADEIA

RAMIFICADA:

Discussão de casos

ESTUDO DE CASO – DIETA

ENTREGA DIA 30/

OBRIGADA!

79 80 81 82 83