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DIARREIA AGUDA - PEDIATRIA, Esquemas de Medicina

Introdução Etiologia Fisiopatologia Epidemiologia Diagnostico Tratamento

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 23/03/2023

mppaulaa
mppaulaa 🇧🇷

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Diarreia aguda na criança
DEFINIÇÃO: aumento do volume e frequência das evacuações, e diminuição na consistência das fezes, de forma diferente do padrão habitual - ≥ 3 evacuações amolecidas dentro
de 24 horas
CLASSIFICAÇÃO
FISIOPATOLOGIA + ETIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
-Diarreia aguda: duração inferior
ou igual a quatorze dias. No geral,
tem etiologia infecciosa.
-Diarreia persistente: se perpetua
por mais de quatorze dias
-Diarreia crônica: se estende por
um período superior a trinta dias.
*Alguns livros definem um
período superior a quatorze dias
como sendo definidor de
cronicidade
Quebra de equilíbrio entre absorção
e secreção de solutos no trato
gastrointestinal.
Os agentes infecciosos e os erros
alimentares são as principais causas.
Causas infecciosas:
-Vírus: Adenovírus, Astrovírus,
Calicivírus (Norovírus e Sapovírus)
Rotavírus: causa mais comum em
menores de dois anos, marcado por
febre baixa e vômitos seguidos de
diarreia aquosa.
-Bactérias: E. colienteropatogênica
clássica, E. coli enterotoxigenica, E.
coli enterohemorrágica,E. coli
enteroinvasiva, E. coli
enteroagregativa18, Aeromonas,
Pleisiomonas, Salmonella, Shigella,
Campylobacter jejuni, Vibrio
cholerae, Yersinia.
Parasitos: Entamoeba histolytica,
Giardia lamblia,
Estão relacionadas, com o
patógeno infectante e com a
dose ou inóculo .
Ex: ingestão de toxinas pré-
formadas (p. ex., as do S.
aureus = náusea e vômitos
dentro de 6 horas, com possível
ocorrência de febre, cólicas
abdominais e diarreia
A diarreia aquosa e as cólicas
abdominais depois de um
período de incubação de 8-16
horas estão associadas a C.
perfringens e B. cereus
produtores de enterotoxinas.
As cólicas abdominais e a
diarreia aquosa depois de um
período de incubação de 16-48
horas podem estar associadas
a norovírus e a bactérias
produtoras de enterotoxinas.
Salmonella, Shigella , E. coli
enteroinvasiva ou hemorrágica,
produzem diarreia que pode
conter sangue, bem como
leucócitos fecais, em
associação a cólicas
abdominais, tenesmo e febre.
-Anamnese detalhada: duração da
diarreia, número diário de
evacuações, presença de sangue
nas fezes, número de episódios de
vômitos, presença de febre ou
outra manifestação clínica,
práticas alimentares prévias e
vigentes, outros casos de diarreia
em casa ou na escola. A oferta e o
consumo de líquidos, além do uso
de medicamentos e o histórico de
imunizações6. É importante,
também, obter informação sobre a
diurese e peso recente, se
conhecido.
-Ao exame físico: é importante
avaliar o estado de hidratação, o
estado nutricional, o estado de
alerta (ativo, irritável, letárgico), a
capacidade de beber e a diurese.
O percentual de perda de peso é
considerado o melhor indicador da
desidratação.
-Na quase totalidade dos casos de
diarreia aguda não há
necessidade de exames
complementares
Oferecer ou ingerir mais líquido que
o habitual para prevenir a
desidratação.
Manter a alimentação habitual para
prevenir a desnutrição
Administrar zinco uma vez ao dia,
durante 10 a 14 dias
-PLANO B :para tratar a
desidratação
Administrar solução de reidratação
oral:
Durante a reidratação reavaliar o
paciente de acordo o estado de
hidratação do paciente
MECANISMOS
ETIOPATOGÊNICOS
-Osmótica: retenção de líquidos
dentro do lúmen intestina devido
à presença de solutos
osmoticamente ativos não
absorvidos,
-Secretora: aumento de secreção
intestinal deágua e eletrólitos,
principalmente os ânions cloreto
e Invasiva
-Invasiva (inflamatória):
ocasionada por algumas a lesão
da célula epitelial do intestino
impede a absorção de nutrientes
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Diarreia aguda na criança

DEFINIÇÃO: aumento do volume e frequência das evacuações, e diminuição na consistência das fezes, de forma diferente do padrão habitual - ≥ 3 evacuações amolecidas dentro de 24 horas CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA + ETIOLOGIA QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO

  • Diarreia aguda: duração inferior ou igual a quatorze dias. No geral, tem etiologia infecciosa.
  • Diarreia persistente: se perpetua por mais de quatorze dias
  • Diarreia crônica: se estende por um período superior a trinta dias. *Alguns livros definem um período superior a quatorze dias como sendo definidor de cronicidade Quebra de equilíbrio entre absorção e secreção de solutos no trato gastrointestinal. Os agentes infecciosos e os erros alimentares são as principais causas. Causas infecciosas:
    • Vírus: Adenovírus, Astrovírus, Calicivírus (Norovírus e Sapovírus) Rotavírus: causa mais comum em menores de dois anos, marcado por febre baixa e vômitos seguidos de diarreia aquosa.
    • Bactérias: E. coli enteropatogênica clássica, E. coli enterotoxigenica, E. coli enterohemorrágica, E. coli enteroinvasiva, E. coli enteroagregativa 18 , Aeromonas, Pleisiomonas, Salmonella, Shigella, Campylobacter jejuni, Vibrio cholerae, Yersinia. Parasitos: Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Estão relacionadas, com o patógeno infectante e com a dose ou inóculo. Ex: ingestão de toxinas pré- formadas (p. ex., as do S. aureus = náusea e vômitos dentro de 6 horas, com possível ocorrência de febre, cólicas abdominais e diarreia A diarreia aquosa e as cólicas abdominais depois de um período de incubação de 8- 16 horas estão associadas a C. perfringens e B. cereus produtores de enterotoxinas. As cólicas abdominais e a diarreia aquosa depois de um período de incubação de 16- 48 horas podem estar associadas a norovírus e a bactérias produtoras de enterotoxinas. Salmonella, Shigella , E. coli enteroinvasiva ou hemorrágica, produzem diarreia que pode conter sangue, bem como leucócitos fecais, em associação a cólicas abdominais, tenesmo e febre. - Anamnese detalhada: duração da diarreia, número diário de evacuações, presença de sangue nas fezes, número de episódios de vômitos, presença de febre ou outra manifestação clínica, práticas alimentares prévias e vigentes, outros casos de diarreia em casa ou na escola. A oferta e o consumo de líquidos, além do uso de medicamentos e o histórico de imunizações 6. É importante, também, obter informação sobre a diurese e peso recente, se conhecido. - Ao exame físico: é importante avaliar o estado de hidratação, o estado nutricional, o estado de alerta (ativo, irritável, letárgico), a capacidade de beber e a diurese. O percentual de perda de peso é considerado o melhor indicador da desidratação. - Na quase totalidade dos casos de diarreia aguda não há necessidade de exames complementares - PLANO A: para prevenir a desidratação no domicílio Oferecer ou ingerir mais líquido que o habitual para prevenir a desidratação. Manter a alimentação habitual para prevenir a desnutrição Administrar zinco uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias - PLANO B : para tratar a desidratação Administrar solução de reidratação oral: Durante a reidratação reavaliar o paciente de acordo o estado de hidratação do paciente

MECANISMOS

ETIOPATOGÊNICOS

  • Osmótica: retenção de líquidos dentro do lúmen intestina devido à presença de solutos osmoticamente ativos não absorvidos,
  • Secretora: aumento de secreção intestinal deágua e eletrólitos, principalmente os ânions cloreto e Invasiva
  • Invasiva (inflamatória): ocasionada por algumas a lesão da célula epitelial do intestino impede a absorção de nutrientes

EPIDEMIOLOGIA:

- PLANO C: para tratar a desidratação grave na unidade hospitalar Principais causas de mortalidade e morbidade nos países em desenvolvimento. A diarreia mata por desidratação e causa morbidade por desnutrição.