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Cistos Odontogênicos: Uma Abordagem Completa, Slides de Diagnóstico

Este documento oferece uma análise abrangente dos cistos odontogênicos, explorando suas características, etiologia, classificação, manifestações clínicas, tratamento e prognóstico. Aborda diferentes tipos de cistos, incluindo cistos odontogênicos inflamatórios, de desenvolvimento e não odontogênicos, além de pseudocistos. O conteúdo é apresentado de forma clara e organizada, com informações detalhadas sobre cada tipo de cisto, incluindo imagens e tabelas para facilitar a compreensão.

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 03/01/2025

camille-maioli-molina
camille-maioli-molina 🇧🇷

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CISTOS
Cavidade patológica revestida internamente por epitélio, podendo apresentar
conteúdo líquido, semi-sólido ou gasoso
Podem ser intra-ósseos ou de tecidos moles
Origem restos epiteliais ou epitélio odontogênico
Área radiolúcida no periápice de um dente necrótico
É o cisto odontogênico mais comum
Originado a partir dos restos epiteliais de Malassez
Mais comum em adultos, da 3ª a 6ª década de vida
Crescimento lento
Geralmente assintomático
Pode atingir grandes proporções, causando tumefação e sensibilidade leve
Cápsula células inflamatórias
Era um cisto periapical, o dente foi removido e o cisto ficou.
O histopatológico é o mesmo, com um pouco menos de inflamação.
Restos epiteliais de Malassez
Distal de terceiros molares inferiores
Em consequência de um processo inflamatório da bolsa periodontal, portanto, é
um cisto periodontal
Histopatológico é o mesmo
Originado dos restos epiteliais de Malassez
Face vestibular do primeiro molar inferior permanente
Capacidade de deslocar o ápice do dente para lingual
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CISTOS

Cavidade patológica revestida internamente por epitélio, podendo apresentar conteúdo líquido, semi-sólido ou gasoso Podem ser intra-ósseos ou de tecidos moles Origem – restos epiteliais ou epitélio odontogênico Área radiolúcida no periápice de um dente necrótico É o cisto odontogênico mais comum Originado a partir dos restos epiteliais de Malassez Mais comum em adultos, da 3ª a 6ª década de vida Crescimento lento Geralmente assintomático Pode atingir grandes proporções, causando tumefação e sensibilidade leve Cápsula – células inflamatórias Era um cisto periapical, o dente foi removido e o cisto ficou. O histopatológico é o mesmo, com um pouco menos de inflamação. Restos epiteliais de Malassez Distal de terceiros molares inferiores Em consequência de um processo inflamatório da bolsa periodontal, portanto, é um cisto periodontal Histopatológico é o mesmo Originado dos restos epiteliais de Malassez Face vestibular do primeiro molar inferior permanente Capacidade de deslocar o ápice do dente para lingual

Consequência de um processo inflamatório da bolsa periodontal É um cisto paradentário Remoção cirúrgica + acompanhamento. Cisto de desenvolvimento mais comum SEMPRE relacionado com a coroa de um dente retido/impactado Origem – separação do folículo pericoronário 10 a 30 anos de idade (período em que se tem dentes intra-ósseos) Localização – 3MI > CS > PMI > 3MS > outros Geralmente assintomático Tratamento – remoção cirúrgica Coroa + líquido + epitélio reduzido do esmalte Pode ser de 3 tipos:

  • Central
  • Lateral
  • Circunferencial Histopatológico – epitélio fino e sem queratina. Na cápsula, observam-se ilhas com resto de epitélio odontogênico. Ausência de células inflamatórias na variante cisto dentígero não inflamado. Tratamento – enucleação cirúrgica. Se for muito grande, pode-se optar pela marsupialização + enucleação

Tendência de crescimento anteroposterior, sem causar expansão Posterior de MB > Posterior de MX > Anterior de MX > Anterior de MB > Meio (PM) de MB > Meio (PM) de MX Epitélio fino paraqueratinizado Dentes envolvidos – vitais Tratamento – enucleação cirúrgica da lesão. A remoção completa é difícil. Prognóstico – recidiva em 30% dos casos (alta) Pode estar associado a síndrome de Gorlin-Goltz/do carcinoma nevoide basocelular, uma condição hereditária autossômica dominante, que tem como características múltiplos queratocistos; múltiplos carcinomas basocelulares de pele e alterações ósseas. Os múltiplos queratocistos ocasionam má posições dentárias. Cisto de Gorlin; tumor odontogênico cístico calcificante 2ª a 3ª décadas de vida

Sem predileção por sexo Lesão radiolúcida, geralmente unilocular, bem delimitada. As calcificações estão presentes em cerca de 1/3 à metade dos casos. Tratamento – enucleação cirúrgica Baixo índice de recidiva Anterior MX > Anterior MB > Meio MX > Posterior MB > Meio MB > Posterior MX Cápsula fibrosa Epitélio – células basais cuboides ou colunares – semelhante a ameloblastos e células fantasmas. 2% de todos os cistos dos ossos gnáticos Originado a partir dos restos da lâmina dentária Acima de 50 anos de idade – mais comum 75% dos casos na região de PM e C inferiores

Pode causar “reabsorção em taça” do osso alveolar, não visto na radiografia, mas sim após remover o cisto. Tratamento – excisão cirúrgica simples, com ótimo prognóstico. Pequenos e superficiais Conteúdo de queratina Mucosa alveolar de crianças – raramente observados em crianças maiores que 3 meses de idade Pápulas esbranquiçadas Originado dos remanescentes da lâmina dentária Comum, até ½ dos recém-nascidos Desaparecem espontaneamente – ruptura na cavidade oral Lesões raramente notadas ou examinadas por biópsia Cisto não-odontogênico mais comum Originado de remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino

Manifestação clínica de um cisto do ducto nasopalatino grande acima /|
Predileção pelo sexo masculino Mais comum na 2ª a 5ª década de vida Crescimento lento e assintomático Área radiolúcida na linha média da maxila ou mais deslocada para um dos lados, levemente. Variando de lesões pequenas até lesões bem grandes que deslocam os dentes. Tratamento – enucleação cirúrgica Prognóstico – raras recidivas Histopatológico inespecífico. Comum ter vasos sanguíneos associados. Etiopatologia incerta É de tecido mole Provavelmente originado de restos epiteliais do canal nasolacrimal inferior Mais comum em mulheres (3:1) 4ª a 5ª décadas de vida

Ducto tireoglosso resulta de invaginação endodérmica do intestino anterior na linha média Na 7ª semana, esse trato epitelial alcança a região anterior da cartilagem cricoide e os primeiros anéis traqueais, sofrendo processo de obliteração e atrofia Localização – pescoço, na linha média Desde a base da língua até a glândula tireoide Porém, na maioria dos casos, encontra-se próximo ao osso hioide Tratamento – remoção completa do cisto em continuidade com seu trato, a porção central do hioide e tecido adjacente ao osso. SEM REVESTIMENTO EPITELIAL Também chamado de traumático; hemorrágico; solitário; cavidade óssea idiopática Cavidade óssea vazia ou preenchida por sangue Ainda é uma incógnita se existe relação com trauma - De acordo com essa teoria o trauma é insuficiente para causar fratura óssea que pode resultar em um hematoma intraósseo. Se o hematoma não sofrer organização e reparo, pode se liquefazer e resultar em um defeito pseudocístico. Mais comum em jovens Quase todos na mandíbula

Fina membrana de tecido conjuntivo vascularizado está adjacente ao osso sem revestimento epitelial. Crescimento rápido e localmente destrutivo Cavidade preenchida por sangue e circundada por tecido fibroso 2% dos casos em ossos gnáticos. Mais comum em ossos longos e na coluna vertebral. A etiologia é incerta, alguns autores defendem o trauma e outros uma malformação vascular. Presença de células gigantes multinucleadas dispersas adjacentes ao espaço vascular. Defeito de Stafne – da cortical óssea mandibular Alta predileção pelo sexo masculino. A biópsia revela tecido de glândula salivar histologicamente normal, sugerindo que as lesões representem defeitos do desenvolvimento que contêm uma porção da glândula submandibular. Entretanto, há relatos de alguns poucos casos de defeitos desprovidos de conteúdo ou contendo músculo, tecido conjuntivo fibroso, vasos sanguíneos, gordura ou tecido linfoide.