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DFC DEMONSTRACAO DE FLUXO DE CAIXA
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Uma das principais razões pela qual a DFC levou tantos anos para ser adotada é a de que a profissão contábil é muito apegada ao regime de competência e tem uma aversão grande ao regime de caixa. O modelo de DFC usado no Brasil, e em boa parte do mundo, é o FAS 95, do FASB (Financial Accounting Standard Board), órgão filiado a SEC (Security Exchange Comission), a CVM dos EUA. Este modelo existe desde 1987. Em razão da maior utilidade e simplicidade, a DFC foi substituindo gradativamente a DOAR em nível internacional, o qual foi substancialmente alterado em 1996 com a revisão do IAS 7 e no Brasil em 2007 com a Lei nº 11.638/07 e Deliberação CVM nº 547/08.
O Capital Circulante Líquido é representado pelo Ativo Circulante (Disponível, Contas a Receber, Investimentos Temporários, Estoques e Despesas Pagas Antecipadamente) menos o Passivo Circulante (Fornecedores, Contas a Pagar e outras exigibilidades do exercício seguinte). Como podemos ver, a DOAR é muito mais voltada para o Regime de Competência do que o Regime de Caixa. Para entender melhor, vejamos o esquema abaixo: Ativo Circulante Passivo Circulante Disponível 50.000 Fornecedores 80. Contas a Receber 150.000 Contas a pagar 25. Invest. Temporários 15. Estoques 300. TOTAL 515.000 TOTAL 105. Capital Circulante Líquido 515.000 – 105.000 - $ 410. O esquema acima mostra que o Capital Circulante Líquido é de $ 410.000. Hipoteticamente, a situação financeira da empresa seria ótima. No entanto, observamos que nem todas as rubricas do Ativo Circulante representam recursos em caixa. Na verdade, o caixa da empresa é de somente $ 50.000, as outras rubricas levariam um tempo maior para se converterem em dinheiro. Então, concluímos que a DOAR é muito mais abrangente no que se refere à posição financeira de uma empresa, não se importando somente com o caixa.
Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da empresa e outras atividades diferentes das de investimento e financeiras; Atividades de investimento: são as aquisições e venda de ativos de longo prazo e outros investimentos não inclusos nos equivalentes ao caixa; Atividades de financiamento: são atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital e empréstimo a pagar da empresa.
(^) Explica porque o caixa de uma empresa mudou durante o período contábil. (^) Explica como o caixa foi afetado pelas atividades de financiamento, de investimento e operacionais ocorridas durante o período contábil. (^) Caixa = caixa em espécie, dinheiro em banco e investimentos de curto prazo. (^) A decisão de você investir ou não em uma empresa passa pela análise da capacidade de gerar fluxos de caixa.
Quanto caixa foi gerado pelas operações normais da empresa? Que outras formas a empresa utilizou para levantar caixa? A empresa está usando o excedente de caixa operacional em ativos produtivos ou pagando empréstimo? Em que proporção os investimentos da empresa estão sendo financiados pelo caixa gerado operacionalmente e por fontes externas? Do caixa obtido de fontes externas, quanto foi de débito e quanto foi de patrimônio? A empresa está precisando tomar empréstimos para manter o pagamento de seus dividendos? A análise do fluxo de caixa responde...
Os fatores mais usuais e que, se não forem analisados com muito rigor, poderão levar a empresa a sérios problemas de desequilíbrio financeiro, são: (^) insuficiência crônica de caixa; (^) captação sistemática de recursos através de empréstimos bancários, principalmente de curto prazo; (^) sensação de esforços desmedidos; (^) sensação de risco de “quebra” repentina.
A empresa que não estiver atenta a todas as mudanças socioeconômicas nas quais está inserida terá problemas dos mais diversos quanto à sua complexidade. Tais como: (^) vulnerabilidade ante as flutuações de mercado; (^) atrasos no pagamento das obrigações; (^) tensões internas; (^) concordata; (recuperação judicial) (^) falência.
O que poderá acarretar as principais faltas de caixa nas empresas são os fatores que mais preocupam os gestores financeiros. E, dentre eles, podemos exemplificar os seguintes: (^) expansão descontrolada das vendas, acima de sua capacidade de comercialização; (^) insuficiência de capital próprio e utilização do capital de terceiros em proporção excessiva; (^) aumento exagerado do prazo de faturamento; (^) necessidade de compras em grande volume; (^) aumento da inadimplência; (^) aumento da necessidade de capital de giro em proporção maior do que o aumento do capital circulante líquido; (^) aumento exagerado do ciclo financeiro; (^) baixa velocidade da rotação dos estoques; (^) excessiva distribuição de dividendos.
(^) aumento do capital próprio pela subscrição por parte dos sócios atuais; (^) aumento do capital próprio pela subscrição e integralização por parte de novos sócios; (^) redução do ritmo das atividades operacionais; (^) adequação do nível de operações ao nível de recursos disponíveis; (^) contenção dos custos e das despesas operacionais; (^) venda de imobilizados ociosos; (^) planejamento e controles financeiros.
Fluxo de caixa operacional Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da empresa. (^) recebimentos em dinheiro pela venda de mercadorias e a prestação de serviços; (^) recebimentos em dinheiro decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; (^) pagamentos em dinheiro a fornecedores por mercadorias e serviços; (^) pagamentos em dinheiro a empregados ou por conta de empregados; ...