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Um relatório de bioquímica clínica sobre a determinação quantitativa de glicose em amostras de pacientes. O texto aborda a importância da glicose como principal fonte de energia do corpo, o papel da insulina no controle dos níveis de glicose sanguínea e as consequências da hiperglicemia e hipoglicemia. O método utilizado para a dosagem de glicose, baseado na oxidação enzimática pela glicose oxidase, e apresenta os resultados obtidos para diferentes amostras, comparando-os com os valores de referência. A análise dos resultados permite identificar possíveis patologias relacionadas a distúrbios no metabolismo da glicose, como o diabetes. O documento conclui com recomendações para o tratamento de casos de hipo e hiperglicemia. Com uma descrição detalhada do procedimento experimental e da interpretação dos resultados, este relatório pode ser útil como material de estudo e consulta para estudantes e profissionais da área de bioquímica clínica.
Tipologia: Exercícios
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A glicose é um açúcar simples que age como a principal fonte de energia do corpo. Os carboidratos ingeridos são divididos até a obtenção de glicose (e outros poucos açúcares simples) e absorvidos no intestino delgado para a corrente sanguínea. A maioria das células do corpo precisa de glicose para a produção de energia.
O uso da glicose pelo corpo depende da disponibilidade de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina age como um controlador de trânsito, transportando glicose para dentro das células e encaminhando o excesso para ser armazenado como glicogênio, para uso a curto prazo, e como triglicerídeos nas células gordurosas. Não podemos viver sem glicose ou sem insulina, e elas devem estar em equilíbrio.
Normalmente, os níveis sanguíneos de glicose se elevam um pouco após uma refeição, e é liberada insulina para corrigi-los, em quantidade correspondente ao volume e ao conteúdo da refeição. Se os níveis caírem muito, como pode ocorrer entre as refeições ou após grandes esforços, é secretado glucagon, outro hormônio pancreático, para estimular a transformação do glicogênio hepático em glicose, corrigindo os níveis sanguíneos. Se esses mecanismos de controle estiverem agindo de modo normal, a quantidade de glicose no sangue permanece bastante estável.
Se houver ruptura do equilíbrio, os níveis de glicose se elevam e o corpo procura restaurar o equilíbrio aumentando a liberação de insulina ou excretando glicose na urina. Hiperglicemia ou hipoglicemia aguda podem ameaçar a vida, causando insuficiência de órgãos, lesão cerebral, coma e, em casos extremos, morte. Hiperglicemia crônica pode causar lesão progressiva de órgãos como rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Hipoglicemia crônica pode causar lesão cerebral e de nervos.
Se o organismo não produzir insulina suficiente para transportar a glicose para as células ou se as células deixarem de responder normalmente à insulina (denominada resistência à insulina), os elevados níveis de glicose no sangue resultantes e a quantidade inadequada de glicose nas células produzem juntas os sintomas e as complicações do diabetes.
No diabetes tipo 1, o sistema imunológico do organismo ataca as células do pâncreas que produzem insulina e mais de 90% das mesmas são destruídas de forma permanente. O pâncreas, portanto, produz pouca ou nenhuma insulina.
No diabetes tipo 2, o pâncreas costuma continuar a produzir insulina, às vezes até mesmo em níveis mais elevados do que o normal, especialmente no início da doença. No entanto, o organismo desenvolve resistência aos efeitos da insulina e, como resultado, a insulina existente não é suficiente para atender às necessidades do organismo. Ocorre uma diminuição da capacidade de produção de insulina pelo pâncreas.
A obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e 80 a 90% das pessoas com este distúrbio estão acima do peso ou são obesas. Como a obesidade produz resistência à insulina, as pessoas obesas necessitam de grandes quantidades de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue.
Um dos métodos para se quantificar a glicemia é a partir da absorbância, pelo teste enzimático colorimétrico, no qual se observa a absorbância da amostra e do padrão a fim de se obter uma correlação. É uma reação enzimática de ponto final.
Para a realização da prática, foram utilizados os seguintes materiais: - Tubos de ensaio - Micropipetas - Ponteiras - Amostras 1 e 2 - Reagente - Padrão - Espectrofotômetro - Suporte para tubos de ensaio - Banho-maria
A determinação da glicose é feita com base na oxidação enzimática pela Glicose Oxidase. A glicose, em presença de oxigênio e da glicose oxidase, gera ácido glicurônico e peróxido de hidrogênio, e este, por sua vez, sofre ação catalítica da peroxidase em presença da 4-aminoantipirina e fenol, originando a quinoneimina e água. A quinoneimina é o indicador colorimétrico. A cor formada é estável por 60 minutos, portanto, evidenciando uma reação de ponto final.
Após a realização de todas as análises e dos cálculos pertinentes, foram obtidos os valores de padrão e amostras 1 e 2 (Tabela 1). Foi feita a curva de