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Desnutrição, aminoácidos e proteínas - Resumo de Tutoria
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
❖ Conceito de Desnutrição:
A má nutrição é um desequilíbrio entre os nutrientes de que o corpo precisa e os nutrientes que o corpo obtém. Assim, a má nutrição também inclui a sobre alimentação (consumo excessivo de calorias ou nutrientes específicos – proteínas, gorduras, vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos), além de desnutrição.
- A Desnutrição Energético-Proteica (DPC): é um déficit energético decorrente de uma deficiência de todos os macronutrientes. Normalmente abrange deficiência de muitos micronutrientes. A DPC pode ser súbita e total (inanição), ou gradual. A gravidade varia de deficiências subclínicas até fraqueza absoluta (com edema, perda de cabelo e atrofia cutânea). ❖ Causas de desnutrição:
proporção de massa gorda em detrimento da massa muscular, desta forma, é possível considerar o indivíduo (após a avaliação nutricional) como "obeso desnutrido".
- A desnutrição pode apresentar caráter primário ou
a) Causas primárias: A pessoa come pouco ou “mal”. Ou seja, tem uma alimentação quantitativa ou qualitativamente insuficiente em calorias e nutrientes. Causada pela ingestão inadequada de nutrientes Sabe-se que a DPC primária ocorre principalmente em crianças e idosos que não têm acesso aos nutrientes, embora nos idosos uma causa comum seja a depressão. A DPC pode resultar de jejuns ou anorexia nervosa. Em crianças ou idosos, maus-tratos podem ser as causas. DPC Primária: causada pela ingestão inadequada de nutriente Em crianças, a DPC primária crônica tem 2 formas comuns:
peso entre 60% e 80% do esperado, às vezes bem perto do normal. É causado, mais que pela falta de alimentação, pela falta de proteína em particular. A criança com esse tipo de desnutrição apresenta
lesões características na pele, cabelo descolorido e edemas (acúmulo de líquido). Além disso, seu fígado costuma ser gorduroso e aumentado. Também pode resultar de uma doença aguda, com frequência gastroenterite ou outra infecção (provavelmente secundária à liberação de citocinas). No Kwashiorkor , as membranas celulares fracas causam extravasamento de líquidos e proteínas intravasculares, resultando em edema periférico. Pode ocorrer distensão abdominal por aumento do tamanho do fígado e/ou distensão das alças intestinais com aumento da produção de gases por intolerância alimentar secundária à desnutrição. A intensidade e frequência destes sinais e sintomas estão diretamente relacionados a gravidade da doença na criança desnutrida.
criança tem todos os sintomas do marasmo, porém apresenta edemas. Tanto no marasmo como no kwashiorkor, a imunidade mediada por célula é prejudicada, aumentando a susceptibilidade a infecções. Infecções bacterianas (p. ex., pneumonia, gastroenterite, otite média, infecções do trato urinário, sepse) são comuns. Infecções resultam na libertação de citocinas, que causam anorexia, pioram a perda de massa muscular e provocam diminuição acentuada nos níveis de albumina sérica. b) Causas secundárias:
desnutrição em razão da alta demanda de energia e nutrientes essenciais. Lactentes e crianças inadequadamente alimentados correm risco de desnutrição proteico-calórica (DPC, ou desnutrição proteico-energética) e deficiências de ferro, folato, vitaminas A e C, cobre e zinco.
aumentam porque a taxa de crescimento se acelera. A anorexia nervosa pode atingir especialmente as adolescentes. b) Condições sanitárias insatisfatórias e práticas inadequadas de higiene: Acompanham a desnutrição, o que favorece a ocorrência de parasitoses, infecções e diarreia. O apetite diminui por causa das dores abdominais e às vezes da febre. A criança passa a comer menos do que o normal e provavelmente menos do que precisa para ter um crescimento e desenvolvimento normais. c) Socioeconômicos: Crianças provenientes de famílias de baixa renda apresentam um risco maior relacionado a deficiências alimentares. Renda e disponibilidade de alimentos: Quanto mais alta a renda, maior é o gasto com hortaliças, frutas e outros elementos variados. A dieta, é claro, tem melhor qualidade. Quanto menor a renda,
absorção e o metabolismo de nutrientes podem ser prejudicados. Consumidores de drogas intravenosas tipicamente se tornam desnutridos. ❖ Níveis de desnutrição:
porcentagem do peso esperado em relação à estatura ou à altura esperada utilizando-se padrões
internacionais (normal, 90 a 110%; leve, 85 a 90%; moderada, 75 a 85%; grave, < 75%). A desnutrição pode ser classificada de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC), ou, no caso das crianças, pelos indicadores Peso para Idade (P/I), Estatura para Idade (E/I) e Peso para Estatura (P/E). ❖ Fisiopatologia da DPC: A resposta metabólica inicial a DPC é a diminuição da taxa metabólica. Para suprir energia, primeiro o organismo quebra o tecido adiposo. Entretanto, depois que esse tecido é depletado, o corpo pode utilizar proteínas para produzir energia, o que resulta em balanço nitrogenado negativo. Órgãos viscerais e tecidos musculares também são quebrados, com consequente diminuição do peso. A perda ponderal dos órgãos é maior no fígado e no intestino, intermediária no coração e nos rins e menor no sistema nervoso central. ❖ Sintomatologia:
Grupamento carboxila Grupamento amina H O H H O l ll Hidroxila + Hidrogênio l l ll NH 2 – C – C – OH H – N – C – C - OH l l R 1 H 2 O R 2 Reação: um íon H é liberado do radical amino e um íon hidroxila é liberado do radical carboxila para formar uma molécula de água. Síntese por desidratação (perde água) Ligação peptídica Amida H O H H O l ll l l ll NH 2 – C – C – N – C – C - OH l l R 1 R 2 Ligação peptídica – Dipeptídeo
Leu – Gly – Thr – Val – Arg – Asp – His Val – His – Asp – Leu – Gly – Arg – Thr
l
e) Funções: I. Proteínas simples: formadas apenas por proteína II. Proteína Conjugada: formada por proteína e um grupo prostético. III. Derivadas: não são encontradas na natureza e são conseguidas graças a processos de degradação de proteínas simples ou conjugadas.
rápida produção de proteína pelo fígado previne o óbito.
processo de pinocitose. Dentro dos macrófagos elas são clivadas em aminoácidos que são transportados de volta para o sangue e usadas em todo o organismo para formar proteínas celulares onde quer que precise.
da troca reversível de aminoácidos, isso ocorre mesmo em casso de inanição ou doenças graves, mesmo nesses casos a proporção entre proteínas plasmáticas e teciduais permanece constante.
quantidade. ➢ A transaminação é promovida por diversas
derivadas da vitamina B (B 6 ), sem a qual os aminoácidos são sintetizados de modo insuficiente. Aminoácidos Sangue Proteínas Plasmáticas Proteínas Aminoácidos Aminoácidos → Proteínas Proteína Plasmática absorvida
o Reação de desaminação:
forma glutamato como o novo aminoácido ▪ O grupo amino do aminoácido se transfere para o receptor ácido α – cetoglutárico e forma ácido glutâmico. ▪ O ácido glutâmico poderá transferir o grupo amino para outras substâncias ou liberá-lo em forma de amônia (NH 3 ). ▪ No processo de perda do grupo amino o ácido glutâmico mais uma vez se transforma no ácido α – cetoglutárico ▪ O ciclo é continuamente repetido. ▪ Para começar esse processo, o excesso de aminoácidos nas células, principalmente no fígado, induz a ativação de aminotransferases, que são as enzimas responsáveis pela maioria das desaminações.
grupo amino, o ácido glutâmico se transforma em: ➢ Ciclo da ureia: (formação da ureia pelo fígado)
menor grau, nos rins. É muito importante porque a amônia é muito mais tóxica que a ureia, logo seu mal funcionamento por insuficiência hepática ou problema genético resulta uma encefalopatia hepática.
carbono do HCO 3 -^ para formar a ureia, que é relativamente atóxica.
específico para formar o complexo aminoácido tRNA e ao mesmo tempo libera o monofosfato de adenosina. 3) O tRNA, que carrega o complexo aminoácido, faz contato então com a molécula de mRNA no ribossomo, alinhando o aminoácido na sequência apropriada para formar proteína. 4) Sob a influência da enzima pepditiltransferase do ribossomo são formadas as ligações peptídicas que dão origem as proteínas. ➢ Revisando:
precisa ser digerida em aminoácidos livres ou pequenos peptídeos e absorvida no intestino. SAIBA MAIS: A pancreatite aguda é caracterizada como uma doença inflamatória decorrente da ativação anormal das enzimas pancreáticas e liberação de uma série de mediadores inflamatórios, atingindo, além do pâncreas, os tecidos peripancreáticos, podendo inclusive afetar outros órgãos. Desse modo, os zimogênios são convertidos para sua forma ativa ainda nas células pancreáticas, causando a própria destruição da glândula. Isso causa dores intensas e lesão ao órgão, o que pode
ser fatal. É considerada a doença pancreática mais comum em crianças e adultos, e pode se manifestar com duas apresentações clínicas: leve (intersticial) – as manifestações cursam com mínima repercussão sistêmica, obtendo melhora com a reposição de líquidos e eletrólitos – ou grave (necrosante) – além das complicações locais, há falência de órgãos e sistemas distantes.
proteínas por dia. A manutenção da concentração de uma determinada proteína é obtida pela síntese desta proteína em uma velocidade equivalente à de sua degradação e, embora existam variações de concentrações em tempos muitos curtos, em geral, a concentração proteica mantém-se constante no indivíduo adulto e hígido.
- Ler: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/ 4/000758693.pdf 4. CONHECER AS DIRETRIZES DA PNAM:
https://www.sbcbm.org.br/obesidade-sarcopenica-3/ http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/5m ostra/4/82.pdf https://www.msdmanuals.com/pt- br/casa/dist%C3%BArbios- nutricionais/desnutri%C3%A7%C3%A3o/desnutri%C3%A 7%C3%A3o https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docente s/FlaviaGoulart/aula_aminoacidos.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_ desnutricao.pdf https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3% BArbios- nutricionais/desnutri%C3%A7%C3%A3o/vis%C3%A3o- geral-da-desnutri%C3%A7%C3%A3o https://nutmed.com.br/storage/resources/5/2419/Apostil a%20Desnutri%C3%A7%C3%A3o%20e%20Transtornos %20Alimentares.pdf https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- nutricionais/desnutri%C3%A7%C3%A3o/desnutri%C3%A 7%C3%A3o-energ%C3%A9tico-proteica-dep https://revista- fi.com/upload_arquivos/201606/ 70487 75.pdf https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/ 10072012Quimica_Biomoleculas_aula_3.pdf https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/ 10072012Quimica_Biomoleculas_aula_4.pdf https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/ 27032012Quimica_Biomoleculas_Aula_13.pdf https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/ 4/000758693.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_na cional_alimentacao_nutricao.pdf