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desenvolvimento embrionário do ser vivo, desde a fecundação até o nascimento
Tipologia: Resumos
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3° a 8° semana / 9° semana ao nascimento
FIGURA 2.5 Eventos que ocorrem durante a primeira e a segunda divisões de maturação. A. A célula germinativa primitiva feminina (oócito primário) produz apenas um gameta maduro, o oócito maduro. B. A célula germinativa primitiva masculina (espermatócito primário) produz quatro espermátides, e todas se tornam espermatozoides.
No período da oocitação ou ovocitação ou, de modo errôneo, ovulação. Influência do FSH (hormônio foliculoestimulante) e do LH (hormônio luteinizante). O endométrio uterino entra na fase folicular ou proliferativa. O muco cervical torna-se menos espesso para viabilizar a passagem dos espermatozoides. A adeno-hipófise é estimulada a secretar LH. Na metade do ciclo, ocorre um pulso de LH , que: o Eleva as concentrações do fator promotor da maturação, fazendo com que os oócitos completem a meiose I e iniciem a meiose II. o Estimula a produção de progesterona pelas células foliculares estromais (luteinização). o Causa a ruptura folicular e a oocitação (folículo maduro - folículo de De Graaf). Ilustração mostrando o papel do hipotálamo e da hipófise na regulação do ciclo ovariano. Sob a influência do GnRH do hipotálamo, a hipófise libera as gonadotrofinas, FSH e LH. Os folículos são estimulados pelo FSH a crescer e pelo FSH e pelo LH a maturar. A oocitação ocorre quando as concentrações de LH aumentam até altos níveis. O LH também promove o desenvolvimento do corpo lúteo. 1. folículo primordial; 2. folículo em crescimento; 3. folículo vesicular; 4. folículo vesicular maduro (de De Graaf). A. Folículo primordial. B. Folículo em crescimento. C. Folículo vesicular. Todos os dias alguns folículos primordiais (A) de um conjunto começam a se desenvolver em folículos em crescimento (B), e esse crescimento é independente de FSH. Então, conforme o ciclo progride, a secreção de FSH recruta os folículos em crescimento a começarem a se desenvolver em folículos vesiculares (antrais) (C). Durante os últimos dias de maturação dos folículos vesiculares, os estrógenos produzidos pelas células foliculares e da teca estimulam o aumento da produção de LH pela hipófise (Figura 3.1), e esse hormônio faz com que o folículo entre no estágio vesicular maduro (de De Graaf) para completar a meiose I e, aproximadamente 3 horas antes da oocitação, entre na meiose II, ficando parado na metáfase B A
O desenvolvimento começa com a fertilização, processo pelo qual o gameta masculino, o espermatozoide , e o gameta feminino, o oócito , se unem, dando origem ao zigoto. ocorre na região ampular da tuba uterina – porção mais larga da tuba e próxima ao ovário. A. Oócito imediatamente antes da oocitação, mostrando o fuso da segunda divisão meiótica. B. Um espermatozoide penetrou o oócito, que terminou a segunda divisão meiótica. Os cromossomos do oócito estão dispostos no pró-núcleo feminino, e as cabeças de vários espermatozoides estão presas na zona pelúcida. C. Pró-núcleos masculino e feminino. D e E. Os cromossomos ficam dispostos no fuso, separam-se longitudinalmente e se movem para polos opostos. F. Estágio de duas células Os principais resultados da fertilização são: Restauração da quantidade diploide de cromossomos , metade do pai e metade da mãe. Assim, o zigoto contém uma nova combinação cromossômica diferente de ambos os pais. Determinação do sexo do novo indivíduo : Um espermatozoide carregando um X produz um embrião feminino (XX), e um espermatozoide carregando um Y produz um embrião masculino (XY). Assim, o sexo cromossômico do embrião é determinado na fertilização. Clivagem: Sem a fertilização, geralmente o oócito degenera 24 h após a oocitação. Formação do Blastocisto. Implantação no Útero.
Uma vez que o zigoto tenha alcançado o estágio de duas células. Várias divisões mitóticas , aumentando o número de células que se tornam menores a cada divisão de clivagem: blastômeros Até o estágio de oito células , elas formam um grupo sem associações entre si. Após a terceira clivagem, os blastômeros maximizam seus contatos uns com os outros, formando uma bola compacta de células mantidas unidas por junções de oclusão: compactação (segrega as células internas, que se comunicam intensamente por junções comunicantes, das células externas) Mórula: Aproximadamente 3 dias após a fertilização, as células do embrião compactado se dividem novamente, formando uma mórula de 16 células (que lembra uma amora) o massa celular interna: origina os tecidos do embrião o massa celular externa: trofoblasto (formar a placenta) Desenvolvimento do zigoto do estágio de duas células até o estágio de mórula tardia. O estágio de duas células é alcançado aproximadamente 30 horas após a fertilização; o estágio de quatro células é alcançado aproximadamente em 40 horas; o estágio de 12 a 16 células é alcançado aproximadamente em 3 dias; e o estágio de mórula tardia, em aproximadamente 4 dias. Durante esse período, os blastômeros estão cercados pela zona pelúcida, que desaparece no final do quarto dia.
Por volta do período em que a mórula entra na cavidade uterina, um fluido começa a penetrar os espaços intercelulares da massa celular interna através da zona pelúcida. Formando uma única cavidade, a blastocele. Nesse período, o embrião é denominado blastocisto. As células da massa celular interna, chamada agora de embrioblasto , estão em um polo, e as da massa celular externa, ou trofoblasto ,
Alterações na mucosa uterina relacionadas com aquelas no ovário. A implantação do blastocisto causa o desenvolvimento de um grande corpo lúteo gravídico. A atividade secretória do endométrio aumenta gradualmente como resultado de grandes quantidades de progesterona produzida pelo corpo lúteo da gravídico.
Durante a implantação, a mucosa uterina está na fase secretória, período no qual as glândulas e artérias uterinas se tornam espiraladas e o tecido fica espessado. Três camadas distintas: uma camada compacta superficial, uma camada esponjosa intermediária e uma camada basal fina. O blastocisto humano se implanta no endométrio ao longo da parede anterior ou posterior do corpo uterino, onde ele fica encaixado entre as aberturas das glândulas. Se o oócito não for fertilizado, as vênulas e os espaços sinusoides gradualmente se tornam repletos de células sanguíneas, e é observada significativa diapedese de leucócitos do sangue para o tecido uterino. Fase menstrual : o sangue escapa das artérias superficiais, e o estroma e as glândulas uterinas se fragmentam. Durante os 3 ou 4 dias seguintes, as camadas compacta e esponjosa são expelidas do útero e a camada basal é a única parte do endométrio que fica retida. Essa camada, que tem suas próprias artérias, as artérias basais , funciona como uma camada regenerativa para a reconstrução das glândulas e das artérias na fase proliferativa
Formação de 3 camadas germinativas: o Ectoderma o Mesoderma o Endoderma Inicia-se com a formação da o Linha primitiva o Nó primitivo o Fosseta primitiva o As células do epiblasto migram para a linhas primitiva adotando um formato de frasco, desprendem-se do epiblasto e deslizam para baixo dele: invaginação. Após a invaginação das células, algumas deslocam o hipoblasto, criando o endoderma embrionário, e outras ficam entre o epiblasto e o endoderma recém-criado, formando o mesoderma. As células que permanecem no epiblasto formam, então, o ectoderma. Células do ectoderma darão origem a todos os tecidos e órgãos do embrião. Migram para além da margem do disco e estabelecem contato com o mesoderma extraembrionário. No sentido cefálico: placa precordal. Se forma entre a ponta da notocorda e a membrana orofaríngea. Placa precordal: prosencéfalo. A membrana orofaríngea: células ectodérmicas e endodérmicas (futura abertura da cavidade oral).
Células pré-notocordais que se invaginam pelo nó primitivo movem-se cranialmente na linha média até alcançar a placa precordal. Placa notocordal: células pré-notocordais intercaladas no hipoblasto. Notocorda definitiva: substituição do hipoblasto por células endodérmicas. A parte cranial se forma primeiro e as regiões caudais são adicionadas conforme a linha primitiva adota uma posição mais caudal. A membrana cloacal é formada na parte caudal do disco embrionário. Na parede posterior da vesícula vitelínica forma um pequeno divertículo : alantoide (pode estar envolvido em anomalias do desenvolvimento da bexiga urinária)..
Durante o período embrionário , que se estende da terceira à oitava semana do desenvolvimento, cada um dos três folhetos embrionários – ectoderma, mesoderma e endoderma – dá origem a seus próprios tecidos e sistemas orgânicos. Como resultado da formação orgânica, estabelecem-se as principais características do formato corporal
corpo, embora os inferiores ainda sejam um pouco mais curtos e menos desenvolvidos que os superiores. Os centros primários de ossificação estão presentes nos ossos longos e no crânio por volta da décima segunda semana, quando também a genitália externa se desenvolve até um grau no qual o sexo do feto possa ser determinado por um exame externo (ultrassonografia). Durante a sexta semana, as alças intestinais causam uma grande tumefação (hérnia) no cordão umbilical, mas, na décima segunda semana, as alças retornam para a cavidade abdominal. No final do terceiro mês, pode ser evocada atividade reflexa em fetos abortados, indicando atividade muscular. 4° mês: Durante o quarto e o quinto meses , o feto cresce em comprimento rapidamente Final do 4° mês: o CCC é de aproximadamente 15 cm, cerca de metade do comprimento total de um recém-nascido. O peso do feto aumenta pouco durante esse período e, no final do quinto mês, ainda é inferior a 500 g. O feto é coberto por uma pelugem fina, chamada de lanugem; também são visíveis sobrancelhas e cabelo. 5° mês: mãe consegue sentir os movimentos do feto.
Data do nascimento: 266 dias, ou 38 semanas, após a fertilização. Em geral, oócito é fertilizado no período de 12h depois da oocitação; entretanto, espermatozoides depositados no sistema genital feminino até 6 dias antes da oocitação conseguem sobreviver e fertilizar o oócito. Assim, a maioria das gestações se dá quando a relação sexual acontece dentro de um intervalo de 6 dias, que termina no dia da oocitação. Uma mulher geralmente consultará o obstetra após 2 meses de amenorreia. Nesse momento, sua lembrança do dia exato da relação sexual habitualmente é vaga; logo, é compreensível que seja difícil determinar o dia da fertilização A idade de um embrião ou de um feto pequeno precisa ser determinada. Combinação entre dados sobre a data da última menstruação e o comprimento, o peso e outras características morfológicas fetais para dado mês do desenvolvimento, pode ser feita uma estimativa razoável da idade fetal. Ultrassonografia : fornece uma medida acurada (entre 1 e 2 dias) do CCC entre a sétima e a décima quartas semanas. As medidas utilizadas mais comumente entre a décima sexta e a trigésima semanas são o diâmetro biparietal (DBP) , a circunferência da cabeça e do abdome e o comprimento do fêmur. Uma determinação acurada do tamanho e da idade fetal é importante para o acompanhamento da gestação, especialmente se a mãe tem pelve pequena ou se o feto tem um defeito congênito. O obstetra calcula a data de nascimento como sendo 280 dias, ou 40 semanas, a contar do primeiro dia da DUM. Em mulheres com ciclos menstruais de 28 dias, o método é razoavelmente acurado, mas, quando os ciclos são irregulares, os cálculos podem ser afetados. Outra complicação é quando a mulher tem algum sangramento cerca de 14 dias após a fertilização como resultado da atividade erosiva do blastocisto implantado (13° dia). Assim, o dia do parto nem sempre é fácil de determinar. A maioria dos fetos nasce entre 10 e 14 dias da data prevista para o nascimento. Se nascem muito antes, são classificados como prematuros ; se nascem depois, são considerados pós-maduros.
A placenta é o órgão que realiza a troca de nutrientes e gases entre os compartimentos materno e fetal. Ao iniciar a nona semana de desenvolvimento, a demanda do feto por fatores nutricionais aumenta, fazendo com que ocorram grandes mudanças na placenta.
A primeira delas é uma elevação na área superficial entre os componentes materno e fetal para facilitar a troca. A disposição das membranas fetais também se altera conforme aumenta a produção de líquido amniótico.
O componente fetal da placenta deriva do trofoblasto e do mesoderma extraembrionário (a placa coriônica). No começo do 2° mês: o trofoblasto se caracteriza por um grande número de vilosidades secundárias e terciárias, que dão à placenta uma aparência radial. A superfície da vilosidade é formada pelo sinciciotrofoblasto, situado sobre uma camada de células citotrofoblásticas que, por sua vez, recobrem um eixo de mesoderma vascularizado. O sistema capilar que está se desenvolvendo no centro dos troncos vilosos logo entra em contato com os capilares da placa coriônica e com o pedúnculo embrionário, dando origem ao sistema vascular extraembrionário.
No início do 4° mês, a placenta tem dois componentes: o Porção fetal , formada pelo cório frondoso o Porção materna , constituída pela decídua basal. Do lado fetal, a placenta é limitada pela placa coriônica Lado materno, tem como limite a placa decidual é incorporada mais intimamente à placenta.
Troca de gases A troca de gases – como oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono – é realizada por difusão simples. A termo, o feto extrai entre 20 e 30 mℓ de oxigênio por minuto da circulação materna, e mesmo uma interrupção breve do suprimento de oxigênio é fatal para o feto. O fluxo sanguíneo placentário é crítico para o fornecimento de oxigênio, já que a quantidade que chega ao feto depende principalmente da distribuição, e não da difusão. Troca de nutrientes e eletrólitos: A troca de nutrientes e eletrólitos, como aminoácidos, ácidos graxos livres, carboidratos e vitaminas, é rápida e aumenta conforme a gravidez avança. Transmissão de anticorpos maternos: A competência imunológica começa a se desenvolver no final do primeiro trimestre, momento no qual o feto sintetiza todos os componentes do complemento. As imunoglobulinas consistem quase completamente em imunoglobulina G materna (IgG), que começa a ser transportada da mãe para o feto aproximadamente na décima quarta semana. Desse modo, o feto adquire imunidade passiva contra várias doenças infecciosas. Os recém-nascidos começam a produzir sua própria IgG, mas níveis adultos não são alcançados antes dos 3 anos de idade. Produção hormonal No final do quarto mês, a placenta produz progesterona suficiente para manter a gravidez se o corpo lúteo for removido ou não conseguir funcionar adequadamente. Todos os hormônios são sintetizados no trofoblasto sincicial. A placenta produz quantidades crescentes de hormônios estrogênicos , predominantemente o estriol , até um pouco antes do final da gravidez, quando se alcança o nível máximo. Esses altos níveis de estrógenos estimulam o crescimento uterino e o desenvolvimento das glândulas mamárias. Durante os primeiros 2 meses de gravidez, o sinciciotrofoblasto também produz gonadotrofina coriônica humana (hCG). Esse hormônio é excretado pela urina da mãe e, nos estágios iniciais da gestação, sua presença é utilizada como um indicador de gravidez. Outro hormônio produzido pela placenta é a somatomamotrofina (anteriormente chamado de lactogênio placentário ). Trata-se de uma substância semelhante ao hormônio do crescimento que dá ao feto