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Este documento detalha o processo de desenvolvimento dental, desde a odontogênese até a erupção dos dentes, incluindo a formação de diferentes tecidos duros e a evolução dos processos fisiológicos. Aborda também os cistos dentígeros e paradentais, suas características e implicações.
Tipologia: Resumos
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A dentição decídua de uma criança desenvolve-se durante o período pré-natal e consiste em 20 dentes, os quais erupcionam e são esfoliados. A dentição permanente substituição dos 20 dentes decíduos por 32 dentes permanentes devido ao desenvolvimento da maxila e da mandíbula. Estágios do desenvolvimento dental na odontogênese: Estágio de broto Estágio de capuz Estágio de campânula (ou sino) A odontogênese progride para o estágio de aposição com a formação de diferentes tipos de tecidos duros no dente, como: Esmalte Dentina Cemento Após essas etapas, atinge-se o estágio de maturação dessas estruturas. Junto com esses desenvolvimentos da odontogênese, há a evolução dos processos fisiológicos, que incluem: Indução Proliferação Diferenciação Morfogênese Maturação ESTÁGIO DE INICIAÇÃO Envolve o processo fisiológico da Indução. O estomodeu, ou boca primitiva, do embrião é revestido pelo ectoderma (epitélio reduzido) que dá origem ao epitélio oral. Ao mesmo tempo, situado profundamente ao epitélio oral em formação, existe um tipo de mesênquima de origem ectodérmica, o ectomesênquima, que sofre influência das células da crista neural que migraram para a região facial. Ambos os tecidos são separados pela lâmina basal. O epitélio oral cresce aprofundando-se em direção ao ectomesênquima (tecido conjuntivo fibroso) e é induzida a produzir uma camada, a lâmina dental dando origem à formação do germes dentários da dentição decídua. ESTÁGIO DO BROTO/BOTÃO Envolve o processo fisiológico da Proliferação celular da lamina dental que penetram no ectomesênquima. Mas nessa fase é a indiferenciação celular, pois as células ainda não possuem uma função especifica. Cada broto da lâmina dental, juntamente com o ectomesênquima adjacente, originará um germe dental com seu tecido de suporte durante o próximo estágio. Todos os dentes e tecidos associados desenvolvem-se a partir do ectoderma (epitélio reduzido) e do tecido mesenquimal, o ectomesênquima. Onde os dentes não se desenvolvem, a lâmina dental permanece espessa e reveste o estomodeu, mas ao longo do desenvolvimento do germe, ela se desintegra à medida que a túnica mucosa da boca em desenvolvimento passa a revestir a cavidade oral que está amadurecendo. ESTÁGIO DO CAPUZ Intensa proliferação das células epiteliais, o botão dentário continua seu desenvolvimento, como uma maior condensação ectomesenquimal, adquirindo o aspecto de um capuz. Nessa fase há diferenciação celular, onde as células começam adquirir funções especificas. Constituição do germe dentário: A parte epitelial do germe é o órgão do esmalte do qual se distingue o epitélio externo (epitélio reduzido) e o epitélio interno (ameloblastos, células localizadasna região da concavidade adjacente à condensação ectomesenquimal). Rretículo estrelado que está entre os epitélios interno e externos, na parte
interna do órgão do esmalte, encontram-se células distribuídas num grande volume de matriz extracelular que permite o fluxo de nutrientes para os ameloblastos. O epitélio interno do órgão do esmalte dará origem aos ameloblastos que secretarão a matriz de esmalte. O ectomesênquima condensado constitui a papila dental que dará origem aos odontoblastos que secretarão a matriz de dentina e a polpa que futuramente dará origem ao complexo dentino-pulpar. Folículo dentinário é a cápsula formada pela condensação da papila dentaria ao redor das que formará o cemento, ligamento, periodontal e periodonto de inserção.
É o início da morfogênese e da diferenciação celular. Os ameloblastos surgem a partir do epitélio interno do órgão do esmalte. Os odontoblastos a partir das células da papila dental adjacentes ao epitélio interno do órgão do esmalte. Nesta fase as células do epitélio externo tornam-se pavimentosas e as do epitélio interno alongam-se e passam a ser cilíndricas baixas com núcleo central. Região onde os dois epitélios se unem formam a alça cervical. Na papila dental já podem ser vistos vasos sanguíneos que vão constituir a vascularização da pulpar. ESTÁGIO DE APOSIÇÃO Inicia as futuras cúspides, segue até as alças cervicais.
O desenvolvimento do cemento também inicia quando há a desintegração da bainha epitelial de hertwing. Essa desintegração da bainha permite o contato entre as células indiferenciadas do folículo dental e a superfície da dentina radicular recém-formada induzindo a transformação das células em cementoblastos. A junção cemnto-dentinária é desenvolvida no lugar da membrana basal entre os dois tecidos. Também nesse momento, as células centrais da papila dental estão se transformando em polpa, a qual mais tarde é envolvida pela dentina recém-formada DESENVOLVIMENTO DO LIGAMENTO PERIODONTAL E DO OSSO ALVEOLAR. O ligamento periodontal se desenvolve a partir do folículo dental após a formação da coroa e das raízes do dente. O ectomesênquima do folículo começa a formar o ligamento periodontal ao cemento recém formado com a síntese de fibras colágenas que se organizam em feixes no ligamento periodontal. O ectomesênquima do folículo dental também começa a mineralizar-se para formar os alvéolos dentais do osso alveolar em torno do ligamento periodontal.
A erupção ativa de um dente decíduo: Após o término da aposição do esmalte na região da coroa de cada dente decíduo ou permanente, os ameloblastos depositam uma cutícula dental acelular sobre a superfície recém-formada do esmalte. As camadas do órgão do esmalte tornam-se compactadas, formando o epitélio reduzido do esmalte, que aparece como poucas camadas de células achatadas revestindo a superfície do esmalte. Quando ocorre a formação do epitélio reduzido em um dente decíduo pode iniciar a erupção na cavidade oral. Para ocorrer o processo de erupção, o epitélio reduzido tem que se fundir com o epitélio que reveste a cavidade oral. As enzimas do epitélio reduzido desintegram a parte central do tecido que se fundiu, deixando um túnel epitelial para o dente irromper através do epitélio oral. Essa desintegração tecidual causa uma resposta inflamatória conhecida como “erupção dental”, que pode ser acompanhada de sensibilidade e edema do tecido local. O dente decíduo é esfoliado conforme os dentes permanentes se desenvolvem. Esfoliação: Consiste na diferenciação de osteoclastos a partir de macrófagos fusionados que absorvem o osso alveolar entre os dois dentes. Além disso, são também formados os odontoclastos, a partir do mesênquima indiferenciado que causam reabsorção ou remoção de porções de dentina e cemento da raiz do dente decíduo, assim como de pequenas partes de esmalte de sua coroa. Fibroclastos destroem qualquer remanescente de fibras colágenas. ERUPÇÃO DO DENTE PERMANENTE O epitélio reduzido funde-se com o epitélio oral e dá origem a um tecido que se degenera, formando um túnel de erupção revestido por epitélio.
É um cisto odontogênico Formado a partir dos restos de epitélio reduzido, após o desenvolvimento total da coroa do dente. inicialmente é assintomático forma-se ao redor da coroa de um dente impactado não irrompido ou de um dente em desenvolvimento muito comum nos terceiros molares Quando se torna grande no interior do osso, o cisto pode causar deslocamento de dentes, fratura do arco dental ou dor, e deve ser removido cirurgicamente a fim de evitar complicações neoplásicas, ou seja, evitar o desenvolvimento de tumores. CISTOS PARADENTAIS Cistos em dentes parcialmente irrompidos Lesão gengival vesiculosa Desintegra-se quando o dente irrompe e não é necessário nenhum tratamento Esse cisto parece aumentar à medida que o dente irrompe, os adultos precisam supervisionar a criança para se assegurarem de que a lesão não é grave.