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Resina Flexível de Copolímero de Metacrilato: Caracterização e Aplicações, Notas de aula de Odontologia

Um projeto de pesquisa sobre o desenvolvimento de uma resina flexível baseada em copolímero de metacrilato de metila-n-metacrilato de butila. O objetivo é produzir um material macio e elástico, adequado para aplicações como reembasadores resilientes. O documento discute a composição do material, as possíveis aplicações, a necessidade de estudar a resina na sua forma elastomérica, e a importância de controlar a concentração de agente reticulante e iniciador para obter uma resina resiliente. Além disso, o texto menciona a necessidade de estudar o envelhecimento da resina por meio da termociclagem.

O que você vai aprender

  • Como a concentração de agente reticulante e iniciador afeta a resistência da resina?
  • Quais são as possíveis aplicações do copolímero desenvolvido?
  • Qual é a finalidade do projeto descrito no documento?
  • Por que é necessário estudar a resina na sua forma elastomérica?
  • Quais são as características necessárias do material desenvolvido?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Copacabana
Copacabana 🇧🇷

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE MATERIAIS
ODONTOLÓGICOS E PRÓTESE
DESENVOLVIMENTO DE RESINA ACRÍLICA A
BASE DE POLI (METACRILATO DE METILA-CO-
METACRILATO DE BUTILA) PARA APLICAÇÃO
EM ODONTOLOGIA
Ana Glaucia Bogalhos Lucente
Supervisor: Prof. Adj. Rubens Nisie Tango
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE MATERIAIS

ODONTOLÓGICOS E PRÓTESE

DESENVOLVIMENTO DE RESINA ACRÍLICA A

BASE DE POLI (METACRILATO DE METILA-CO-

METACRILATO DE BUTILA) PARA APLICAÇÃO

EM ODONTOLOGIA

Ana Glaucia Bogalhos Lucente

Supervisor: Prof. Adj. Rubens Nisie Tango

Resumo

Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de uma resina acrílica resiliente para aplicação na área da saúde, em especial na Odontologia como material para reembasamento. O material-base será o copolímero de metacrilato de metila- n - metacrilato de butila (PMMA- co - PBMA), sintetizado via técnica de miniemulsão, e polimerizado por energia de micro-ondas. Em estudo preliminar, verificou-se que o material apresentou valores de microdureza, temperatura de transição vítrea, módulo elástico e coeficiente de Poisson dentro dos padrões estabelecidos pela norma ISO. No entanto, o grau de conversão e a sorção ainda necessitam ser investigados. Ainda, modificações na composição do material são necessárias para ajustes dos valores de resistência à flexão.

Figura 1. Corpo-de-prova da resina flexível pré-fabricada após pré-reticulação tendo como base o copolímero PMMA- co -PBMA.

Figura 2. Corpo-de-prova da resina flexível após total reticulação.

Assim, o copolímero combina as propriedades estruturais individuais dos monômeros: cadeias poliméricas lineares em relação ao metacrilato de metila (MMA) e ramificadas em relação ao metacrilato de butila (BMA). Em pesquisa anterior, o copolímero foi idealizado para ser utilizado como arco dentário flexível pois correspondia às necessidades requeridas pela patente BR n. PI 0602107- A: Conjuntos de arcos dentais pré-fabricados, flexíveis e com dentes ajustáveis, (SILVA, 2006). O copolímero é sintetizado por uma copolimerização em miniemulsão dos monômeros citados e nas análises para caracterizar o copolímero obtido percebeu-se que este material pode apresentar outras aplicações na área odontológica, uma vez que as características de flexibilidade, maleabilidade e dureza podem ser alteradas realizando ajustes na composição do polímero base de acordo com seu objetivo. As possíveis aplicações deste material incluem seu uso para materiais reembasadores, protetor bucal, entre outras. LUCENTE (2015) estudou as características do material rígido, e verificou a necessidade de ajustes na formulação, como a diminuição do agente reticulante para a obtenção de um material menos frágil. Essas mudanças seriam benéficas principalmente para aplicações como reembasadores rígidos. Em vista das demais possibilidades de aplicação do copolímero obtido, este trabalho ainda objetiva estudar a resina flexível na sua forma elastomérica para as aplicações como material reembasador resiliente, onde é necessário a utilização de um material

macio visto que a aplicação de uma resina flexível com menor módulo de elasticidade, resulta em um material com menos traumas por impacto (PAIVA, 2012). Para este tipo de aplicação, a nova formulação deve contar com variações no agente reticulante e iniciador. Este material propõe a não utilização de um plastificante, onde a característica de um material elastomérico se deve pelas ramificações das cadeias do copolímero e da concentração de iniciador utilizado, suficiente para deixar o material com as propriedades desejadas sem que haja variações dimensionais e físicas do material. Na fase onde está o projeto se insere na Linha de Pesquisa de Pesquisa Desenvolvimento de Materiais e Novas Tecnologias de Pesquisa proposto pelo professor supervisor, Rubens Nisie Tango e na Linha de Pesquisa de Biomateriais Implantáveis e Não Implantáveis, auxiliado pelo professor Tarcício José de Arruda Paes Júnior. Se buscará a obtenção de um material resiliente, cujas características serão direcionadas para reembasadores resilientes. Nesta etapa, a proposta é ajustar a formulação de LUCENTE (2015), principalmente em relação ao agente reticulante e concentração de iniciador.

2. Objetivos

Este projeto propõe o desenvolvimento de uma resina acrílica flexível. Para alcançar este objetivo, é necessária a realização das seguintes etapas:

  1. Ajustes na formulação da resina para obtenção de valores de resistência à flexão condizentes com a norma ISO 1567;
  2. Avaliação do grau de conversão para;
  3. Avaliação de sorção e solubilidade;
  4. Análises mecânicas: Dureza Shore A; Dureza Knoop; Resistência a tração da união; Módulo de Elasticidade e Coeficiente de Poisson.

líquido ocorre pela união dessas moléculas, formando uma macromolécula. A proporção pó/líquido deve ser de 3:1 em volume ou 2:1 em massa (FORTES, 2007). Para a obtenção de uma resina acrílica pré-fabricada flexível, observou-se que a utilização da resina de PMMA não atende às necessidades para a flexibilidade do material durante sua moldagem. A alta temperatura de transicação vítrea (Tg) do material, em torno de 120°C (LOMBARDO, 2009) não permite a flexibilidade desejada, porém outras resinas comerciais foram elaboradas com o intuído de se obter uma resina flexível. Por exemplo, a resina comercial ativada em banho de água aquecida Lucitone 550 (Dentsply, Ind. Com Ltda) é composta por um pó copolímero poli (metacrilato de metila- co -metacrilato de butila), PB e corantes minerais e por um líquido (MMA, EGDMA, hidroquinona). Esta resina comercial possui os mesmos componentes da resina proposta nesta pesquisa, porém com uma Tg em torno de 102°C (PALEARI, 2009). A Tg do material comercial sugere que a cadeia de butil-metacrilato (BMA) foi adicionada para a obtenção flexibilidade na resina final. Sendo assim, neste projeto uma nova resina acrílica será formulada a partir de um novo polímero sintetizado em laboratório, utilizando materiais já aprovados e em uso na odontologia. A nova resina possui a mesma composição em relação ao líquido, porém o pó é composto de um copolímero 1:1 Poli (metacrilato de metila- co -metacrilato de butila) sintetizado em laboratório a partir de uma copolimerização em miniemulsão e também do PB, como iniciador da reação. Juntas, as diferentes estruturas das moléculas de MMA e BMA fornecem uma nova estrutura com unidades repetitivas mais lineares e mais ramificadas, respectivamente como ilustrado na Figura 3.

Figura 3 Representação estrutural dos monômeros metil-metacrilato (MMA) e butil-metacrilato (BMA).

A copolimerização em miniemulsão foi estudada por LUCENTE (2008) e LUCENTE (2015), onde se concluiu que esta técnica de polimerização a temperaturas de 70°C e 80°C possui uma conversão acima de 65%. A polimerização em miniemulsão foi escolhida também pela autora por ser uma reação de fácil execução, fácil purificação do

material, ser ecologicamente correta com a diminuição de compostos voláteis e de baixo custo, uma vez que não necessita de equipamentos específicos para sua realização. Um primeiro estudo desta resina foi realizado por LUCENTE (2015), onde se verificou que os valores de microdureza, temperatura, módulo elástico e coeficiente de Poisson estão dentro dos padrões necessários para aplicação odontológica. No entanto, há a necessidade de ajustes em parâmetros reacionais como o agente reticulante e concentração de iniciador, com o objetivo de encontrar concentrações que possam ser empregadas em uma variedade maior de aplicações tais como materiais reembasadores tanto resilientes como rígidos, próteses obturadores removíveis com base resiliente e protetor bucal. Os reembasadores surgiram da necessidade de adaptação e conforto causados pelas próteses e alterações na fibromucosa, que constituem uma das mais recentes evoluções para a confecção de próteses totais. Sua função é atuar como um amortecedor entre a base rígida da dentadura e os tecidos, reduzindo e melhorando a distribuição de tensões aos tecidos de suporte, promovendo conforto a muitos pacientes que não se adaptam à uma base de dentadura rígida (BATISTA, 2003). Os benefícios de seu uso são indiscutíveis, porém a deterioração e a necessidade de substituições, com o passar do tempo, devem indicar a classificação destes materiais como semi-permanentes, ao invés de permanentes, como muitos fabricantes indicam. Todas as indicações do uso dos materiais reembasadores resilientes requerem um tempo de utilização maior do que a durabilidade do material na cavidade oral (GOIATO, et al, 2007). O material estudado neste trabalho pode ser utilizado como uma opção de reembasador de maior longevidade. A resina flexível proposta não contém plastificante em sua formulação, componente que sofre lixiviação, o que ocasionaria consequentemente alteração dimensional do material.

4. Metodologia

4.1.1 Metodologia para copolimerização em miniemulsão A reação de copolimerização em miniemulsão deve ocorrer como descrito por LUCENTE (2015), utilizando o procedimento de reações semicontínuas de copolimerização em miniemulsão, com adição de hidrófobo e agitação por ultra-som. A reação será realizada a 70° C e com duração de 6 horas. A composição em massa dos componentes da reação esta apresentada no Quadro 1.

Quadro 2. Formulação em massa proposta para o material da resina acrílica flexível. (g) PMMA-co-PBMA 1,6 43, MMA 1,0 27, EGDMA 1,0 27, PB 0,04 1,

Muflas de plástico são preparadas com matrizes moldadas em silicone, confeccionadas previamente a partir de contra matrizes metálicas, de acordo com o ensaio proposto. Para ensaios de flexão é necessária a confecção de matrizes metálicas com dimensões 65x10x2,5 mm, em conformidade com a especificação n°12 da Associação Dental Americana (A.D.A). As matrizes poliméricas são moldadas com silicone laboratorial (Zeta Labor). Um conjunto de moldes para corpos de prova em silicone, ainda com suas cavidades preenchidas pelas matrizes metálicas, é inserido em cada uma das muflas, já preenchidas com gesso pedra, na proporção de 100g/30ml de água espatulado manualmente. Após a cristalização do gesso, uma camada de isolante para resina é aplicada sobre toda a superfície de gesso no interior da mufla. Após secagem, a contra- mufla é fixada e preenchida novamente com gesso pedra. A mufla é mantida sob pressão em uma prensa hidráulica de bancada por 10 minutos e colocada em descanso para total cristalização do gesso. A mufla assim preparada é então imersa em água para umidificação, etapa necessária para utilizar a mufla em micro-ondas. A resina obtida em laboratório será formulada seguindo orientações similares às instruções sugeridas para a resina comercial. Pó e líquido da formulação em laboratório foram espatulados, até a obtenção de um material elástico. O material para reticulação é inserido na cavidade do molde na mufla. A superfície de gesso é recoberta por uma camada de isolante para resina. A mufla é fechada e comprimida em prensa hidráulica de bancada sob pressão de 1, toneladas e então parafusada. Em seguida, a mufla será levada ao forno micro-ondas equipado com prato giratório para uma pré-reticulação dos corpos de prova por 10 minutos a 10% da potência do forno micro-ondas. A mufla é retirada do micro-ondas, e

resfriada sob temperatura ambiente, obtendo assim a resina flexível. Para a obtenção da resina acrílica rígida, a polimerização é finalizada após 20 minutos adicionais, a 20%

4.2 Caracterização da resina acrílica resiliente

4.2.1 Dureza Shore A Os testes de Dureza Shore A serão realizados para determinar a dureza de borrachas e elastômeros. Para os testes de Dureza Shore A, realizados em um Durômetro que corresponda a ISO 7619-1, os corpos de prova são confeccionados com 55 mm de diâmetro e 6 mm de espessura, de acordo com a ISO 10139-2 e alocados em banho de água individuais. Os espécimes devem ser removidos da água 24h após a preparação e a medida deve ser realizada imediatamente. Os registros devem ser tomados dentro de 2 minutos após retirados os espécimes da água, e retornado em seguida. Corridos 27 dias após o primeiro teste, os espécimes devem passar uma nova análise, seguindo os procedimentos anteriores

4.2.2 Sorção e Solubilidade A sorção e solubilidade da resina acrílica flexível com aplicação resiliente será determinada pela ISO 10139-2, com espécimes apresentando 50 mm de diâmentro e 5 mm de espessura. A incompleta polimerização e a baixa conversão de monômeros podem resultar em maior solubilidade da resina composta. Estudos têm demonstrado que monômeros residuais são os principais componentes liberados dos compósitos dentais, ocorrendo principalmente nos primeiros dias (FERRACANE, 1994 e ORTENGREN, 2001 citado por ARCHEGAS, 2005). As propriedades de sorção em água (Wsp) e solubilidade em água (Wsl) serão calculadas de acordo com a fórmula proposta pela ISO 4049. Cálculos dos valores de sorção de água em μg/mm^3 (4) e solubilidade em μg/mm^3 (5):

(4) (5)

Poisson serão obtidos a partir de um ensaio não destrutivo de excitação por impulso, onde o corpo de prova sofre um impacto de curta duração e responde com vibrações em suas frequências naturais de vibração de acordo com as condições de contorno impostas. Por meio de relações matemáticas, determinam-se os módulos elásticos a partir das frequências de ressonância (COSSOLINO e PEREIRA, 2010). Amostras serão confeccionadas como descrito no item 4.1.2, pesadas em balança analítica e dimensionadas com o auxílio de um paquímetro digital. Será utilizado equipamento Sonelastic (ATCP Engenharia Física, São Carlos, SP), no Instituto de Ciência e Tecnologia/ UNESP, São José dos Campos, SP

4.2.6 Grau de conversão Apesar dos variados métodos adotados, a conversão do monômero em polímero nunca é completa, especialmente em resinas acrílicas ativadas quimicamente. Dessa forma, alguma quantidade de monômero, denominada monômero residual, está presente nesses materiais. Estudos indicam que quantidades variadas de MMA podem ser liberadas na cavidade bucal, durante o uso de aparelhos ortodônticos removíveis ou de trabalhos protéticos como placas oclusais, coroas e pontes provisórias. Esse monômero residual pode, além de alterar as propriedades físicas finais das resinas, quando em contato com a saliva e tecidos moles, levar ao aparecimento de reações teciduais locais e sistêmicas em alguns indivíduos (Filho et al., 2007). Este projeto irá determinar o quanto de monômero residual está presente na superfície da resina acrílica, obedecendo a norma ISO 1567. Esta norma determina que para a quantificação do monômero residual, o material polimerizado seja reduzido a pequenas partículas, de modo a possibilitar maior contato deste com a substância solvente, no caso o metanol. Isto implica em realizar um procedimento que invariavelmente causa aquecimento no material quando de seu desgaste, fato que pode proporcionar maior conversão do monômero (PAES JUNIOR, 2005). O método cromatográfico utilizado nesta pesquisa será Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (HPLC).

5. Cronograma de Atividades No Quadro 3 é apresentado o cronograma de atividades para serem desenvolvidas no período de 12 meses, sendo que estas estão divididas em trimestres.

Quadro 3 – Cronograma de atividades no período de Abril de 2017 a Abril de 2018. Atividades Trimestrais 1 2 3 4

  1. Estado da Arte – Revisão bibliográfica. X^ X
  2. Síntese do Copolímero PMMA-co-PBMA X^ X
  3. Estudo e planejamento: classificação de materiais, polímeros e formulação

X X

  1. Caracterização da resina acrílica flexível polimerizável

X X

  1. Análise dos Resultados X
  2. Produção científica (artigos científicos, congressos)

X X

  1. Relatórios periódicos X 6. Resultados Esperados do Ponto de Vista Científico, Tecnológico e de Inovação Espera-se que a resina flexível seja obtida com todos os parâmetros para aplicação condizentes com as normas citadas após ajustes na formulação, bem como grau de conversão e avaliação da sorção e solubilidade da resina, tanto na fase flexível ou de ajustes, como na fase rígida estando apropriada para aplicação. Além disso, os resultados obtidos serão divulgados nas áreas do conhecimento abordado e para empresas que atuam no setor de materiais e próteses na forma de publicação de artigos e apresentações em eventos científicos. O material em questão irá contribuir para a inovação na tecnologia de próteses, abrindo novos pontos de discussão para a obtenção das mesmas, no sentido de desenvolvimento de apoio a novos estudos a serem desenvolvidos pelo grupo. 7. Plano de Trabalho A pesquisa de um novo material requer tempo, dedicação e apoio, fatores encontrados no ICT/UNESP-SJC, que conta também com suporte de laboratórios e equipamentos disponíveis para o sucesso do trabalho.

em um Microdurômetro Digital (FM ARS 900, Future Tech Corp., Tóquio, Japão) segundo ASTM D1474 e ISO 10369-2. Para determinação do Grau de conversão, seguindo a ISO 1567, as análises serão realizadas no Laboratório de Recursos Analíticos e Calibração (LRAC) da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp, tendo como responsável a professora Dra Leila Peres. Todas as análises devem ser realizadas em um tempo mínimo após a confecção dos corpos de prova, sendo que os ensaios serão previamente agendados. O Plano de trabalho segue o cronograma exposto no item 5, Tabela 1.

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