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O Teste de Apercepção Infantil com Figuras de Animais – CAT-A ... pressupostos que a sustenta, o significado das pranchas, forma de avaliação e ...
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
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iv
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A memória de meu pai José Xavier da Silva que continua iluminando o meu caminho.
À minha mãe, ao meu filho Rodrigo, meu marido Hélcio pelo incentivo,
entusiasmo, apoio e carinho que sempre me dedicaram.
vii Aos professores do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia que
contribuíram diretamente em minha formação de professora pesquisadora, a saber: Dr.
Fermino Fernandes Sisto; Dra. Acácia Aparecida Angeli dos Santos e Dra. Maria Cristina
de Azevedo Joly.
A ex-secretária do mestrado, Sra. Roseli Polecci, pela gentileza e atenção dispensadas,
assim como aos demais funcionários da USF.
Aos amigos e colegas do curso de doutorado, pelo incentivo e companhia nesse
percurso. Agradeço em especial a Yeda que incentivou e que em alguns momentos facilitou
essa caminhada.
A Monalisa Muniz por realizar as codificações dos protocolos desta pesquisa, tanto do
Rorschach, como do CAT-A como juíza e, sobretudo, pela disponibilidade em discutir
sobre o melhor tratamento estatístico dos dados. Assim como, ao Fabian Rueda pela
correção dos protocolos do DFH.
Aos pais e responsáveis legais pelas crianças, que autorizaram a participação das
mesmas neste trabalho. Agradeço em especial as crianças que aceitaram participar desta
pesquisa, sem ganho direto, contribuindo incondicionalmente para concretização da mesma.
Ao meu filho Rodrigo, pelo carinho, amor, paciência e compreensão ao dispensar
minha presença, em vários momentos, para que pudesse me dedicar ao desenvolvimento
desta pesquisa. Agradeço ao meu marido Hélcio pelo apoio, carinho, amor e
companheirismo constante, principalmente nos momentos mais difíceis. Sem o apoio de
vocês isto não seria possível. Esta é mais uma conquista nossa!
viii Aos meus pais pela formação e ensinamentos valorosos que ajudaram na formação da
minha personalidade. Em especial pelo incentivo e investimento no meu ideal acadêmico.
Agradeço aos meus irmãos pelo carinho, apoio e amor constante
Aos meus sogros Adolpho e Dalva pelo carinho e ensinamentos. Minha gratidão,
especialmente, por me motivarem a ser melhor e principalmente a acreditar que algumas
coisas são para sempre.
A Deus pelo dom da vida e a oportunidade de aprender com os meus erros.
x
Xavier, M. F. (2009). Evidências de Validade do CAT-A e Rorschach para Avaliação da Cognição. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia, Universidade São Francisco, Itatiba – SP, 147 p.
Este trabalho teve como objetivo analisar a evidência de validade de critério por grupos contrastantes nas técnicas CAT-A, Rorschach e DFH. O estudo foi conduzido para verificar se os indicadores de níveis de percepção adaptada para o CAT-A correlacionam-se com as variáveis da tríade cognitiva do Método Rorschach. Além disso, investigou até que ponto os grupos extremos em relação ao Desenho da Figura Humana são discriminados quanto aos indicadores de cognição tanto no CAT-A quanto no Rorschach. Ao lado disso, fez-se ainda um estudo de precisão entre avaliadores com o propósito de dar maior confiabilidade aos resultados obtidos no CAT-A e Rorschach. Para atender ao objetivo, esta pesquisa foi dividida em duas etapas. Na primeira, com intuito de separar grupos extremos (cognição elevada e cognição rebaixada) aplicou-se o DFH-escala Sisto em 139 crianças de ambos os sexos freqüentando a 1ª e 4ª série do ensino fundamental de uma escola da rede pública da cidade do interior do Estado de São Paulo. A partir dos dados do DFH, na segunda etapa participaram 46 crianças, sendo 32 com cognição abaixo do esperado para a idade e 14 com cognição elevada. A coleta de dados do DFH foi coletiva enquanto que as do CAT e do Rorschach ocorreram individualmente, totalizando três sessões. Os dados demonstraram que as categorias de indicadores destacadas para verificar o nível de percepção no CAT-A e as variáveis do Rorschach, apresentaram boa precisão pelo sistema de avaliadores. Do mesmo modo os índices de correlação significativa entre os instrumentos permitiram encontrar evidências de validade para o CAT-A e o Rorschach. Quanto aos indicadores que avaliam o nível de percepção no CAT-A, obtiveram-se diferenças de média entre os dois grupos, cognição elevada e cognição abaixo do esperado para idade, denotando convergência entre os resultados do DFH e o CAT-A. Já no Rorschach os dois grupos se diferenciaram nas variáveis A, S, FQu e WDA%. Assim, conforme o esperado, o Rorschach apresenta indicadores que permitem avaliar a cognição, mas, no que se refere às variáveis que não apresentaram correlação significativa com os indicadores do CAT-A, pode-se inferir que, mesmo avaliando aspectos cognitivos, provavelmente representam fatores cognitivos diferentes ou manifestações distintas devido às características peculiares dos estímulos em cada técnica. Tal achado permite demonstrar a contribuição deste estudo para a área da avaliação psicológica, uma vez que traz mais evidencias de validade para o CAT-A.
Palavras-chave: avaliação psicológica, validade de critério, precisão, percepção, técnicas projetivas.
xi
Xavier, M. F. (2009). Evidencias de la Validez del CAT-A y Rorschach para Evaluación de la Cognición , Tesis de Doctorado, Programa de Post Grado Stricto Sensu en Psicología, Universidad São Francisco, Itatiba – SP, 147p.
Este estudio tuvo como objetivo analizar la evidencia de la validez de criterio por parte de grupos contrastantes en las técnicas CAT-A, Rorschach y DFH. El estudio se realizó para averiguar si los indicadores de niveles de percepción adaptados para el CAT-A se correlacionan con las variables de la tríada cognitiva del Método Rorschach. Además, se investigó la medida en que los grupos contrastantes en relación al Dibujo de la Figura Humana son discriminados cuanto a los indicadores de cognición tanto en el CAT-A cuanto en el Rorschach. Además de eso, hubo también un estudio de precisión entre los evaluadores con el propósito de dar mayor confiabilidad a los resultados obtenidos en el CAT-A y Rorschach. Para alcanzar al objetivo, esta investigación se dividió en dos etapas. Al principio, con la intención de separar grupos extremos ( cognición elevada y cognición rebajada) se aplicó el DFH- escala Sisto en 139 niños de ambos los sexos que asisten el 1º y 4º grado de la escuela primaria a una escuela publica de una ciudad del interior de Estado de São Paulo. A partir de los datos del DFH, en la segunda etapa participarón 46 niños, siendo 32 con cognición abajo del esperado para la edad y 174 con cognición elevada. La recolección de los datos del DFH fue colectiva mientras las del CAT-A y del Rorschach ocurrieron individualmente, totalizando tres sesiones. Los datos demostraron que las categorías de los indicadores destacadas para averiguar el nivel de percepción en el CAT-A y las variables del Rorschach, presentaron una buena precisión por el sistema de los evaluadores. Del mismo modo los índices de correlación significativa entre los instrumentos permitieron encontrar evidencias de validez para el CAT-A y el Rorschach. Cuanto a los indicadores que evaluar el nivel de percepción en CAT-A, se obtuvieron diferencias de promedio entre los dos grupos, cognición elevada y cognición abajo el esperado para la edad, lo cual denota convergencia entre los dos resultados del DFH y el CAT-A. Ya en el Rorschach, los dos grupos se diferenciaron en las variables A, S, FQu y WDA%. Así conforme el esperado, el Rorschach presenta indicadores que permiten evaluar la cognición, pero, en lo que se refiere a las variables que no presentaron correlación significativa con los indicadores de CAT-A, se puede deducir que, mismo evaluando aspectos cognitivos, es probable que representen factores cognitivos diferentes o manifestaciones distintas debido a las características peculiares de los estímulos en cada técnica. Tal resultado nos permite demostrar la contribución de este estudio para el área de evaluación psicológica, ya que aporta mas evidencias de validez para el CAT-A.
Palabras clave; evaluación psicológica, validez de criterio, precisión, percepción, técnicas de proyección.
Sumário Lista de Tabelas xiii
xiv
xvi
Anexo1– Termo de Aprovação da Pesquisa pelo Comitê de Ética da Instituição 138
Anexo2 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 139
Anexo 3 – Folha de Avaliação do CAT-A 141
Os testes psicológicos no Brasil vêm sendo alvo de estudo e especulações desde o
início do século passado, quando médicos, educadores e psicólogos fizeram pesquisas,
traduções e adaptações, utilizando conhecimentos que foram desenvolvidos na Europa e
nos EUA, com o intuito de realizar um diagnóstico. Este é resultante da avaliação
psicológica que busca diagnosticar, por meio de várias técnicas psicológicas, o problema de
uma pessoa, objetivando uma intervenção. Apesar desta produção, no início da década de
1960, tanto no Brasil como em outros países, ocorreu uma crise na área da avaliação
psicológica que ocasionou um declínio no uso dos testes e outras formas objetivas de
avaliação. Essa crise foi desencadeada por questões ideológicas, epistemológicas e
principalmente pela descrença nos testes psicológicos que desencadeou questionamentos
relativos a sua validade e fidedignidade (Hutz & Bandeira, 2003).
No Brasil, nos últimos dez anos, observaram-se alguns indicadores de mudança, tais
como, o aumento de pesquisadores qualificados na área; a implantação linhas de pesquisas
em vários programas de pós-graduação; a criação de um programa de pós-graduação na
área de avaliação psicológica; o aumento da quantidade e qualidade das publicações; o
surgimento de uma revista especializada e o aparecimento de vários laboratórios de
pesquisa na área. Deve-se pontuar que houve, também, uma maior conscientização dos
psicólogos quanto à necessidade de qualificação e controle do material utilizado na área,
por meio discussões promovidas pelas sociedades científicas e Conselho Federal de
Psicologia (CFP) (Hutz & Bandeira, 2003; Noronha & Vendramini, 2003)
No contexto internacional a preocupação com a utilização dos instrumentos
psicológicos pelos profissionais vem sendo há algum tempo tema de pesquisas, dentre elas
pode-se citar as de Rossini e Moretti (1977); Watkins, Campbell, Nieberdong e Hallmark
personalidade infantil, esta pesquisa está contribuindo com mais um estudo de precisão e
evidência de validade.
Entretanto, é importante ressaltar algumas dificuldades encontradas quanto a precisão e
validade nas análises dos instrumentos projetivos infantis. Uma delas é inerente aos
instrumentos que refletem e são influenciados pelo desenvolvimento emocional e cognitivo.
Ao lado disso, encontra-se uma grande amplitude de variáveis implicadas na personalidade
do sujeito, que se inter-relacionam de modo bastante complexo, o que dificulta a elaboração
de indicadores bem definidos e facilmente correlacionáveis com critérios externos e ainda
cria problemas para se atingir alto grau de concordância quando os dados são avaliados por
profissionais diferentes. Apesar dessa complexidade é possível buscar maneiras de analisar
as respostas com um grau de precisão tal que vários profissionais experientes possam
chegar a conclusões bastante semelhantes, evitando-se a interferência excessiva da
subjetividade do avaliador na interpretação dos resultados.
Na pesquisa de mestrado, que objetivou verificar a auto-estima no CAT-A (Silva,
2005), construí-se um sistema de classificação das respostas, com critérios bem definidos
de análise dos dados. Esse sistema diminuiu as possibilidades de variações nas conclusões
dos profissionais, permitindo confiabilidade e uniformidade nos resultados. Tais resultados
e o interesse em continuar os estudos de validade e precisão do CAT-A determinaram a
escolha deste trabalho.
Uma das razões porque se optou por fazer esse estudo, foi a necessária continuidade de
estudos que permitam maior confiabilidade no uso desse instrumento, porém, a opção por
enfocar um aspecto específico da personalidade, a cognição, decorreu da idéia de que um
dos indicadores de validade desse teste seria a possibilidade de diferenciação das
dificuldades cognitivas das afetivas. Sabe-se que isso é largamente aceito como possível,
mas não se encontraram pesquisas que evidenciem isso.
Assim, pautou-se na sistematização para análise da cognição que Teglasi (2001) fez
para o TAT, procurando-se seguir a mesma lógica no CAT. Tal autor propõe categorias de
indicadores que abarcam três dimensões do funcionamento cognitivo: integração
perceptual, pensamento concreto e abstrato e processamento da informação. Dentre os
diversos indicadores propostos por esse autor, destacou-se para o presente a integração
perceptual e o nível da percepção, por verificar que os mesmos convergem com a proposta
de análise de Bellak e Bellak (1949/1991). È importante destacar que, apesar dos autores do
CAT-A não indicarem o teste para avaliação direta da cognição, mas consideram o grau de
percepção como função do ego, que em seus múltiplos aspectos, revela o nível geral de
funcionamento do indivíduo.
Vale destacar que o propósito desta pesquisa é verificar em que medida o CAT-A
possibilita a análise de aspectos da cognição, supondo que isto forneceria novas evidências
de validade para a compreensão da dinâmica da personalidade como um todo e das relações
entre aspectos cognitivos e emocionais. Apesar desta inter-relação é possível observar em
que medida a cognição implica no funcionamento da personalidade do indivíduo. Assim, o
avaliador teria condições de verificar, na construção da história, a capacidade do indivíduo
resolver um problema, pois esta tarefa envolve a dimensão perceptivo-cognitiva. Desta
forma, seria possível constatar em que medida as variáveis implicadas na solução da
situação problema dizem respeito ao nível da inteligência e funcionamento intelectual, ou a
fatores emocionais. Isto é possível no método Rorschach, o que já era verificado desde o
início, pelo seu criador (Rorschach, 1920/1974) uma vez que este chamou atenção ao fato
de que as respostas revelam níveis diferentes de complexidade e organização do estímulo,
mas foi com o Sistema Compreensivo (Exner, 1999), que o estudo desses aspectos foi mais
detalhado, por meio da elaboração da Tríade Cognitiva. Diante disto, esse instrumento foi