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Esta é uma apostila didática para ensino médio integrado à educação profissional, especificamente para a disciplina de desenho básico no curso de vestuário. Apostila aborda temas como a iniciação ao desenho, uso do lápis, técnicas de desenho básico, perspectiva, luz e sombra, entre outros. Além disso, a apostila fornece exemplos e exercícios para ajudar os estudantes a desenvolver suas habilidades de desenho.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
APOSTILA DE DESENHO BÁSICO
Tópicos: 1.1.O que é desenhar? 1.2.Um exercício de aquecimento 1.3.Aprendendo a traçar 1.4.O volume 1.5.Passo-a-passo Apresentação O desenho é por si só uma arte e, além disto, se encontra como o primeiro passo para inúmeras outras como a pintura, a escultura, arquitetura, cenografia e muito mais. Na verdade, todos podem desenhar desde que desenvolvam a capacidade de observação.Vamos iniciar aprendendo os primeiros passos técnicos. 1.1.O QUE É DESENHAR?
Ainda usando o papel sulfite, trace linhas como no exemplo abaixo. Use folhas inteiras para cada tipo de traço:verticais, horizontais, oblíquas, cruzadas,... Naturalmente, no início do exercício estas linhas parecerão tortas e desalinhadas. Não desanime! A intenção maior é que a sua mão torne-se leve e firme para o desenho. Mesmo depois de tornar-se um artista, volte sempre ao traçado para adquirir cada vez mais, as noções de paralelismo e perpendicularidade, tão necessárias em todas as representações artísticas. 1.4.O VOLUME
1.5.1 O Esboço: O desenhista deve sempre prestar atenção às formas do seu modelo. Cada objeto adquire um formato especial, cujo aspecto o define como unidade. Observe como algumas linhas de construção irão lhe facilitar o desenvolvimento do desenho. Procure traçar com a mão leve, sem marcar o papel. 1.5.2. O sombreamento
Como você pode ver abaixo, basicamente podemos desenhar qualquer coisa, tendo em mente 4 formas geométricas básicas. Circular - Triangular - Cilíndrica - Quadrada Destas formas podemos criar inúmeras outras, chamadas de formas derivadas.
Os grandes mestres das artes visuais, não possuem segredos ou fórmulas mágicas, que os tornam hábeis desenhistas. Porém existe um fator em comum entre a maioria dos grandes desenhistas e artista. A persistência, a paciência, e treinamento constante. Como diria o grande e famoso inventor Thomas Edson, inventor da lâmpada elétrica, devemos ter um por cento de inspiração e noventa e nove de transpiração, e esta regra, também se aplica as artes visuais, portanto treine e muito. Faça este treinamento de rabiscos: Com estes rabiscos acima e outros que você faça, os traços a mão livre ficarão cada vez mais fáceis e rápidos. Note as linhas retas e as curvas. Partindo destes simples traços, você poderá desenhar outras formais tais como, os retângulos, ovais, elipses, curvas diversas, pirâmides, círculos etc. Veja exemplos abaixo.
Se você prestar atenção nos objetos, pessoas e animais, a sua volta, perceberá que todas possuem uma ou mais formas geométricas básicas, agrupadas ou não. Por exemplo, um Pingüim nos lembra ou possui uma forma semelhante a de um pino de boliche, desta forma ficará mais fácil começar a desenhá-lo. Veja abaixo exemplos de formas básicas, comece pelos traços básicos e simples, veja o quanto mais fáceis estes desenhos serão feitos. Desenhe estes exemplos abaixo. Nesta primeira fase, faça-os a mão livre sem o uso de gabaritos ou réguas.
Como você pode perceber, os desenhos são na realidade, sobreposições e uniões de formas geométricas trabalhadas e aperfeiçoadas, sendo finalizadas com um acabamento, que lhes dará originalidade e beleza. O segredo para se chegar lá é treinamento constante. Composição de uma paisagem simples Nesta primeira fase, vamos fazer desenhos simples e rápidos, não faça o contrário, desta forma você irá aprendendo a fazer as mais diversas figuras, de um modo fácil. Com o passar do tempo e progresso pessoal, você poderá desenhar o que quiser, mesmo sem a ajuda das linhas bases ou rabiscos, também chamados de croquis.Tudo é questão de tempo e treino.
Desenho finalizado, sem a coloração. As formas básicas e linhas ajudaram neste processo, pois são práticas e de grande importância. Grandes mestres dos quadrinhos, pintura, animação etc, começam seus trabalhos seguindo este processo. Faça o mesmo.
3.1.Uso do lápis – parte 1 Temos vários detalhes para “falar” sobre o uso do lápis, como, qual marca é a melhor, qual graduação uso, como manuseio o lápis? “…Primeiro, é preciso entender as gradações do grafite e seus códigos. As letras H (do inglês “hard”) dizem respeito a grafites mais duros. Por isso, há o lápis H e, à medida que os números crescem, para 2H, 3H e assim por diante, vai aumentando a dureza do grafite, que assim produzirá sombras cada vez mais claras. São lápis usados para sombreados mais suaves ou traços bem delineados quando bem apontados. Mas devem ser usados com cautela e mão leve, porque marcam e sulcam o papel devido à sua dureza. Se soubermos usá-los com suavidade, serão muito adequados para delinear os esboços de um desenho em papel definitivo. Também são estes os lápis mais apropriados para superfícies mais resistentes como paredes ou pedras. As letras B (do inglês “black”) dizem respeito a grafites mais macios e escuros. Da mesma forma, à medida que os números crescem, aumenta a maciez e portanto a capacidade de escurecimento do grafite. São lápis usados para as sombras mais escuras. O lápis HB tem amplo uso e se situa na gradação intermediária, nem muito duro nem muito macio. É encontrada também a letra F (do inglês “Fine”), fazendo referência à ponta fina. São lápis indicados para contornos, usados bem apontados. Sabendo disso, o ideal é que cada um procure ver como se adapta melhor conforme o uso. Pessoalmente, para obter sombras lisas e homogêneas, utilizo primeiro os lápis mais duros (uso apenas do H para os mais macios), preenchendo com uma sombra bem clarinha o desenho todo de forma igual (chapada) excetuando a área de luz. Mesmo com o lápis H, alguns papéis agarram tão bem o grafite que é preciso ter a mão bem leve (para isso é bom segurar no meio do lápis e deixá-lo cair com o prório peso, sem impor o peso da mão). Quando percebo que o grafite começa a não fazer muita diferença ou que estou começando a fazer força demais e marcando o papel, passo ao lápis mais macio. Recomeço o mesmo processo e vou passando aos grafites mais escuros até o fim, a cada nova camada mantendo o sombreamento mais distante da área de luz, assim determinando o degradê. Para evitar as indesejáveis marcas de traços no sombreado ( eventualmente indesejáveis, já que traços podem ser úteis em texturizações), mantenho o
lápis sempre brandamente apontado. Isso significa apontar mas deixar ao menos um pouco arredondado na pontinha mais extrema, para que o lápis não sulque o papel e nem deixe marcas mais escuras aqui ou ali. As marcas que costumo recomendar são Bruynzeel, Cretacolor, Mitsubishi ou Faber Castell Alemão (jamais o Regent). Não parece, mas um lápis pode fazer toda a diferença na obtenção de um resultado satisfatório. Até mesmo quem tem total domínio e muita prática pode sofrer com um lápis de má qualidade. Alguns lápis (mesmo os melhores, como o Cretacolor ou o até recomendável Koh-I-Noor) podem apresentar pequenos cristais no grafite, o que faz com que se perceba durante o desenho que o lápis parece não estar riscando, e sentimos uma textura diferente, um certo atrito. Nesses casos, só podemos nos resignar e ir experimentando outras marcas. Caso sua sombra apresente pequenas manchinhas mais escuras, isso provavelmente não se deve ao grafite, se ele for de boa qualidade. Podem ser micro-resíduos de borracha. Por isso, procure limpar bem o papel antes de sombrear. Para retirar ou corrigir sombreado, usa-se o limpa-tipos (uma massinha antigamente usada para limpar os tipos de máquinas de escrever). As marcas que recomendo são Milan (o melhor) e Cretacolor. Não recomendo nenhuma das outras, mesmo as mais elegantes marcas importadas, podem ser terríveis e gordurosas. A massa deve ser usada com pequenas e leves batidas contra o desenho, de forma que ela arrancará o grafite, que grudará na massinha. Pode-se usar também friccionando (não como a borracha; passa-se a massa uma só vez e ela já retira muito grafite), mas é arriscado e melhor usar assim apenas em casos em que se quer retirar toda a sombra. Quando se sombreia novamente onde o limpa-tipos foi friccionado, podem surgir marcas por causa de resíduos. Isso não ocorre quando apenas batemos a massa no papel. O limpa-tipos deixará marcas disformes se usarmos sem modelar, por isso procuro modelá-lo com a mão criando uma crista bem fininha e batendo essa crista no mesmo sentido do traço de grafite, assim é possível retirar o grafite traço por traço. Isso é excelente para pequenas correções de imperfeições. À medida que aquela região da crista da massinha fica saturada de grafite, é preciso remodelar a massinha, fazendo-se nova crista com massa limpa.”