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Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Rever os tipos de hipersensibilidade; Listar os tipos de dermatite mais prevalentes; Estudar a fisiopatologia da dermatite atópica, bem como suas manifestações clínicas; Entender como se dá o diagnóstico e o tratamento da dermatite atópica.
A hipersensibilidade é definida como reações imunes prejudiciais ou patológicas. Antígeno próprio ou do meio externo desencadeia uma resposta imune (“sensibilização”) e essa resposta é excessiva ou aberrante (“hiper”), o que causa danos teciduais. Podem ocorrer em 2 situações: Resposta contra antígenos estranhos, como microrganismos ou antígenos ambientais não infecciosos (ex: proteína do leite) e se essa resposta é desregulada e excessiva, tem-se lesões teciduais, podendo levar até a óbito (ex: choque séptico). Resposta contra antígenos próprios por falha nos mecanismos de auto tolerância à doenças autoimunes (são um tipo de hipersensibilidade). Existem 4 tipos: Hipersensibilidade do tipo 1 : tipo de reação imunopatológica causada pela liberação de mediadores de mastócitos. Muitas vezes é desencadeada pelos IgE contra antígenos ambientais que vão ativar os mastócitos. Pode ser chamada de alergia ou de hipersensibilidade imediata. Hipersensibilidade do tipo 2 : mediada por anticorpos (IgM ou IgG) que são direcionados contra antígenos celulares ou teciduais que levam a danos na função desses tecidos ou células. Hipersensibilidade do tipo 3 : anticorpos (IgM ou IgG) contra antígenos solúveis (ex: do nosso plasma sanguíneo) que formam imunocomplexos que podem se depositar em vasos sanguíneos e tecidos, causando inflamação e lesão tecidual. Hipersensibilidade do tipo 4 : são reações dos linfócitos T geralmente contra antígenos próprios nos tecidos. Várias doenças imunológicas humanas têm uma combinação entre respostas de anticorpos e respostas de linfócitos T (combinação entre as hipersensibilidades).
É mediada por anticorpos IgE, por mastócitos e por determinados antígenos ambientais que desencadeiam como resultado: Rápido vazamento vascular Secreção nas mucosas Inflamação Também pode ser chamada de alergia ou de atopia e os indivíduos sujeitos a desenvolverem essas reações são chamados de alérgicos ou atópicos. Alergias mais comuns: alimentares, rinite alérgica e asma brônquica. Forte base genética à principal fator de risco para alergias é o histórico familiar.
Os mastócitos estão presentes em todos os tecidos conjuntivos (sobretudo os tecidos conjuntivos abaixo do epitélio), normalmente adjacentes aos vasos sanguíneos. Há uma exposição prévia ao antígeno, na qual há a ativação de células Th2 + produção de anticorpos IgE + produção de células de memória. Antígeno entra no organismo e é apresentado aos linf T pelas APCs. Ocorre a ativação de linf T e de linf B. O Linf T ativado é diferenciado em Th2 e secreta IL-4 e IL-13 que fazem com que os linf B produza anticorpos IgE específicos para aquele antígeno que o sensibilizou (para o qual ele é alérgico). Em uma segunda exposição, esses anticorpos IgE reconhecem os antígenos e se ligam nos mastócitos, que fazem ligação cruzada e ativam as vias de sinalização dentro do mastócito que levam a 3 respostas: Degranulação: é desencadeada por um influxo de cálcio no mastócito; Síntese e secreção de mediadores lipídicos; Síntese e secreção de citocinas. Esses eventos ocorrem muito rapidamente, por isso essa hipersensibilidade recebe o nome de imediata, pois dentro de minutos isso ocorre. Fase tardia dessa hipersensibilidade imediata: inflamação deixada na região pela liberação de citocinas que ficam causando lesão tecidual de tal forma que quanto mais tempo o paciente continuar exposta ao antígeno maior será essa inflamação. HIPERSENSIBILIDADE TIPO 2 E 3: Anticorpos não IgE podem causar doenças em 2 situações: Se ligam a antígenos alvo nas células e nos tecidos à antígenos de superfície e de matriz extracelular (hipersensibilidade do tipo 2). Geralmente causam complicações locais.
Linfócitos TCD4: reação típica mediada pelas citocinas do TCD4 é a hipersensibilidade do tipo tardio (HTT). É chamada assim porque geralmente ocorre 24 a 48h depois do paciente ser exposto ao antígeno proteico (pois o MHC só apresenta antígenos proteicos). Ocorre basicamente por meio dos mesmos mecanismos que os linfócitos T utilizam para eliminar os microrganismos associados à célula: secreção de citocinas que induzem a inflamação local e ativam macrófagos. Th1: secreção de IFN-Y (principal citocina da via clássica de ativação dos macrófagos). Th17: induzem a inflamação que acaba levando ao recrutamento de leucócitos, sobretudo neutrófilos e macrófagos. Lesão tecidual direta nessas situações é causada por macrófagos e neutrófilos, os linfócitos T atuam no recrutamento desses leucócitos. Manifestações da HTT: Infiltrado de células T e de monócitos nos tecidos. Deposição de fibrina causada pela permeabilidade vascular aumentada. Dano tecidual causado pelos neutrófilos e macrófagos recrutados e ativados pelas células T. Reações de HTT são usadas frequentemente para determinar se o paciente foi exposto previamente a um antígeno e se ele respondeu a ele: Ex: exposição do paciente ao antígeno ppd e se houver reação HTT mostra que o paciente já foi exposto a esse antígeno ou que ele está com a infecção ativa. Linfócitos TCD8 : eliminam diretamente as células do hospedeiro e isso causa lesão. Além disso, também secretam citocinas que ajudam na indução da inflamação. Em muitas doenças autoimunes mediadas por células T existe o papel de ambos os linfócitos T atuando em conjunto e contribuindo para a lesão tecidual. Dermatite:
Dermatite Atópica: