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Este documento fornece uma visão abrangente sobre a degradação de ácidos graxos, um processo fundamental no metabolismo energético dos organismos. Ele aborda tópicos como a estrutura e características dos ácidos graxos, sua armazenagem na forma de triacilgliceróis, as fontes alimentares e a oxidação desses compostos na mitocôndria por meio da beta-oxidação. O documento também discute a degradação de ácidos graxos de cadeia ímpar, a formação de corpos cetônicos e a regulação desses processos por hormônios. Além disso, o texto aborda as implicações da degradação de ácidos graxos no contexto da diabetes, uma condição metabólica importante. Com uma descrição detalhada e informativa, este documento pode ser valioso para estudantes de áreas como bioquímica, fisiologia e medicina, fornecendo uma compreensão sólida sobre um tópico fundamental do metabolismo.
Tipologia: Resumos
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São derivados de hidrocarbonetos com 4 a 36C, que constituem classes de lipídeos (grupo heterogêneo de biomoléculas hidrofóbicas), exceto esterois; É estocado em forma de triacilglicerol , formado por 3 ácidos graxos e um glicerol (parte hidrofílica da molécula); Há uma pequena região polar (carboxila) e uma grande apolar (cadeia carbônica), com insaturações (dupla ligação com H) ou não; Quando há saturação, gera-se uma leve inclinação de 30° na cadeia.
Formado por 3 ácidos graxos, iguais ou diferentes, ligados a um glicerol por ligação éster; Atua como reserva energética em forma de gotículas no citoplasma aquoso, fugindo da água e se unindo; Vantagens: são mais reduzidas (sobra mais espaço), são hidrofóbicas (ou seja, não precisam de hidratação), pode ser estocado em grandes quantidades sem riscos de reações indesejadas e rende mais energia em forma de NAD e FAD pela CTE; Para ter a mesma quantidade em Kcal em forma de glicogênio precisaria de muito mais água e moléculas, pesando mais.
Alimentação (40%), gotículas de gordura e síntese em demais órgãos; Os vertebrados obtém gorduras da dieta, armazenam no tecido adiposo e convertem, no fígado, o excesso de carboidratos em gordura, levando para outros tecidos; São eles quem oferecem mais da metade da energia para tecidos como fígado, coração e músculo esquelético;
As gorduras ingeridas são emulsificadas na vesícula biliar (por sais biliares, que tem função semelhante a detergente), sendo degradadas pelas lipases intestinai e absorvidas pela mucosa; Lá os triacilglicerois são unidos com colesterois e apolipoproteínas nos quilomicrons (lipoproteínas que realizam seu transporte para fígado e adipócitos); Os quilomicrons fluem pelo sangue e encontram a lipoproteína lipase, que separa o triacilglicerol em ácido graxos e glicerol nas posições 1 e 3; Os ácidos graxos entram no adipócito e o glicerol vai para a via glicolítica, que sofre ação da glicerol quinase e G3P desidrogenase, gerando dihidroxicetona fosfato.
Ocorre na mitocôndria, porém os AGs não passam pela membrana interna dela, necessitando de modificação; Há envolvimento de 3 enzimas e um transportador; Acil CoA sintetase: possui 3 isoformas que atuam em diferentes tamanhos de cadeias, juntando CoA com o AG, usando um ATP e formando acil graxo CoA pela remoção de 1C Carnitina acil transferase I: o acil graxo CoA ainda não atravessa a membrana mitocondrial, então se liga de forma transiente a carnitina, formando acil graxo- carnitina e passa pela membrana; Carnitina acil transferase II: age dentro da mitocôndria, dissociando o complexo acil graxo carnitina, formando acil CoA e jogando a carnitina para fora para ser novamente utilizada.
É a primeira dos 3 estágios da degradação de AGs, composta por quatro etapas; Consiste na oxidação do carbono β, realizado em AGs de cadeias pares e saturados.
A enzima acil CoA desidrogenase pega palmitato e o transforma em enoil CoA, oxidando C3 e C2, através do uso de FAD como cofator, retirando H; O FADH2 gerado segue para a CTE. 1 Desidrogenação do palmitoil CoA A enzima enoil CoA hidratase desfaz a dupla ligação formada anteriormente (entre os carbonos 2 e 3) e incorpora H2O à molécula, formando hidroxiacil CoA; 2 Hidratação do enoil CoA A enzima B hidroxiacil CoA desidrogenase forma uma dupla ligação com o oxigênio, formando um grupo cetona no carbono beta, reduzindo NAD em NADH+H, gerando cetoacil CoA; Esse NADH+H vai para CTE e entra no complexo 1, gerando em média 2,5 ATP ao seu final. 3 Desidrogenação do hidroxiacil CoA A enzima tiolase adiciona um CoA e retira o acetil CoA, pois sem CoA a reação para; Pega uma molécula com CoA e o transfere para a molécula, liberando acetil-CoA e fica com menos 2C; 4 Transferência de CoA Ao liberar essa molécula, a cadeia volta para a primeira reação e sofre mais uma rodada da beta oxidação, até reduzir pela metade; A última rodada vale por dois, pois divide a molécula de 4 em duas de 2C; Gera 108 ATP e 16CO2.
Os AGs com uma insaturação sofrem uma hidratação na ligação trans para desfazer a insaturação; Porém, a ligação cis (como é na maioria dos AGs) não é reconhecida pela enoil-CoA hidratase; Por isso, a enoil CoA isomerase transforma a ligação cis em trans, para que a outra enzima efetue sua função, permitindo a B oxidação; Os poli-insaturados seguem a mesma lógica.