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Guias e Dicas
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Da fisiologia básica aos principais tipos de fratura, Esquemas de Medicina

Informações sobre o sistema ósseo, incluindo fisiologia óssea, embriologia, composição óssea e crescimento ósseo, além de abordar o efeito do paratormônio e reguladores de pirofosfato. Também são descritos tipos de fraturas e tratamentos para fraturas expostas. O texto é composto por informações técnicas e científicas, sendo útil para estudantes e profissionais da área de saúde.

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 17/04/2023

elias-neto-39
elias-neto-39 🇧🇷

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bg1
Introdução ao sistema ósseo
Fisiologia óssea
Efeito do paratormônio
Embriologia do sistema esquelético
mesoderma e crista neural
mesênquima condrificação modelos de cartilagem para formação óssea
centros de ossificação moldes até 56 dias ossificação endocondral
ossificação intramembranosa
mesoderma final 3ª semana somitos (blocos)
esclerótomo
dermomiótomo
vértebras e costelas
miótomo mioblastos
dermátomo derme
esqueleto apendicular
Articulações mesênquima interzonal entre os primórdios dos ossos
fibrosas
cartilaginosas
sinoviais
mesênquima intermediário se diferencia em tecido fibroso denso
mesênquima entre os ossos se diferencia em cartilagem
cavidade formada dentro do mesênquima intermediário por desagregação das células
Osteoblastos produção de colágeno e substância fundamental Polimerização formação de fibras colágenas deposição no osteoide osteoblastos se transformam em osteócitos
após dias precipitação de sais de cálcio cristais de hidroxiapatita
e compostos amorfos LEC fácil absorção
Agente inibidor da precipitação de cálcio e fosfato no osso pirofosfato inibe a precipitação de cristais de hidroxiapatita
Reguladores de pirofosfato TNAP
NPP1 e ANK
Na arteriosclerose e coágulos sanguíneos desaparecem
Deposição e reabsorção óssea
receptores de osteoblastos + paratormônio síntese de RANKL liga-se a pré-osteoclastos diferenciação osteoclasto multinucleado maduro emite vilos enzimas proteolísticas digestão da matriz óssea
ácido dissolução dos sais ósseos
Estrogênio favorecimento OPG inibição da reabsorção óssea
liga-se à RANKL, inibindo maturação dos pré-osteoclastos
Estresse físico estimula sua deposição
Composição óssea
30% fibras colágenas e substância fundamental
70% sais de cálcio
nos rins ativação da vitamina d em sua forma mais ativa 1,25-dihidroxicolecalciferol aumento da absorção de cálcio e fosfato no intestino delgado e grosso aumento da reabsorção urinária de cálcio e da excreção de fosfato
formação de calbindina nas células epiteliais do intestino
aumento de cálcio LEC e plasma feedack negativo paratireoides
Anatomia óssea dos membros superiores
Braço
Antebraço
Mão
Tipos de fratura
Tscherne e Südkamp (1990)(7) descreveram classificação para fraturas com lesão
concomitante das partes moles, com e sem exposição da fratura. Chamaram a
atenção para que, a despeito da não exposição, algumas fraturas se comportavam
como expostas, pelo comprometimento da barreira de partes moles que as separam
do meio externo (quadro 2). As fraturas fechadas foram divididas em quatro tipos
(graus 0 a 3) e as abertas em quatro tipos (graus 1 a 4). Esse sistema é o mais usado
na Europa. Seu aspecto forte é que considera cada componente do envelope de
partes moles e valoriza a lesão das partes moles nas fraturas sem exposição.
Tratamento a fraturas expostas
fases
Isolamento da ferida do meio externo
imobilização sem redução
perguntar agente causador e mecanismo de trauma
exame da extremidade distal à fratura
pulso
sensibilidade
motricidade
maioria dos ortopedistas inicia a profilaxia com antibiótico de amplo espectro que
cubra germes gram-positi-vos e negativos
profilaxia do tétano associada à penicilinaferidas sujeitas a infecções por clostrídeo
desbridamentoretirada de tecidos sem perfusão
estabilização da fratura e cobertura da ferida
atenção à vitalidade da musculatura
a pele desvitalizada pode ser utilizada como enxerto/ curativo biológico provisório
ligaduralesão arterial, venosa ou nervosa
remoção do osso desvitalizado
estabilização
fixação externa
fixação interna
fixação externa associada a interna mínima
Segundo Tscherne e Gotzen (1983)(8), o fechamento primário só deve ser feito se as
seguintes condições estiverem satisfeitas: 1) fechamento absolutamente sem tensão;
2) ausência de espaços mortos; 3) paciente bem equilibrado hemodinamicamente; 4)
tecidos cobrindo o osso com vitalidade inquestionável; 5) desbridamento
absolutamente completo. Segundo eles, isso é excepcional, preconizando, para a
maioria dos pacientes, o fechamento diferido, após cinco a sete dias, quando todo o
tecido desvitalizado foi seguramente eliminado nas revisões do desbridamento. O
fechamento secundário é feito muitas vezes sob anestesia local, sempre sem tensão
da pele suturada.
PACCOLA CA. Fraturas expostas. Rev Bras Ortop. 2001;36(8):.
PACCOLA CA. Fraturas expostas. Rev Bras Ortop. 2001;36(8):.
definição de osteoide: osteoide,
uma mistura de colágeno e outras proteínas na qual a hidroxiapatita se liga
Crescimento ósseo
ocorre nas placas epifisárias
camadas externa
interna trabecular esponjosa
compacta
Divisão ossos longos
Diáfise
Epífise
proliferação de condrócitos e formação de cartilagem
degeneração de condrócitos antigos
calcificação da cartilagem antiga por deposição de matriz óssea calcificada dos
osteoblastos
alongamento da diáfise
fatores de influencia
GH
fatores de crescimento semelhantes à insulina
hormônios esteroides sexuais
*osteocalcina e osteonectina contribuição na deposição da matriz calcificada
achado científico
MATRIZ ÓSSEA | OSTEOBLASTOS, OSTEOCLASTOS E
OSTEÓCITOS | ORGÂNICOS E INORGÂNICOS
https://www.youtube.com/watch?v=hr3wqWkPCR0
TECIDO ÓSSEO COMPACTO E ESPONJOSO | PERIÓSTEO E
ENDÓSTEO | DIÁFISE E EPÍFISE
https://www.youtube.com/watch?v=Mr42bSA0Nto
OSSOS DA MÃO EM 1 MINUTO | Esqueleto Humano
https://www.youtube.com/watch?v=TfMpna5iQTY

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Baixe Da fisiologia básica aos principais tipos de fratura e outras Esquemas em PDF para Medicina, somente na Docsity!

Introdução ao sistema ósseo

Fisiologia óssea

Efeito do paratormônio

Embriologia do sistema esquelético

mesoderma e crista neural

mesênquima condrificação modelos de cartilagem para formação óssea

centros de ossificação moldes até 56 dias ossificação endocondral

ossificação intramembranosa

mesoderma final 3ª semana somitos (blocos)

esclerótomo

dermomiótomo

vértebras e costelas

miótomo mioblastos

dermátomo derme

esqueleto apendicular

Articulações mesênquima interzonal entre os primórdios dos ossos

fibrosas

cartilaginosas

sinoviais

mesênquima intermediário se diferencia em tecido fibroso denso

mesênquima entre os ossos se diferencia em cartilagem

cavidade formada dentro do mesênquima intermediário por desagregação das células

Osteoblastos

produção de colágeno e substância fundamental Polimerização formação de fibras colágenas deposição no osteoide osteoblastos se transformam em osteócitos

após dias

precipitação de sais de cálcio cristais de hidroxiapatita

e compostos amorfos LEC fácil absorção

Agente inibidor da precipitação de cálcio e fosfato no osso

pirofosfato inibe a precipitação de cristais de hidroxiapatita

Reguladores de pirofosfato

TNAP

NPP1 e ANK

Na arteriosclerose e coágulos sanguíneos desaparecem

Deposição e reabsorção óssea

receptores de osteoblastos + paratormônio síntese de RANKL liga-se a pré-osteoclastos diferenciação osteoclasto multinucleado maduro emite vilos

enzimas proteolísticas digestão da matriz óssea

ácido dissolução dos sais ósseos

Estrogênio favorecimento OPG inibição da reabsorção óssea

liga-se à RANKL, inibindo maturação dos pré-osteoclastos

Estresse físico estimula sua deposição

Composição óssea

30% fibras colágenas e substância fundamental

70% sais de cálcio

nos rins ativação da vitamina d em sua forma mais ativa 1,25-dihidroxicolecalciferol

aumento da absorção de cálcio e fosfato no intestino delgado e grosso

aumento da reabsorção urinária de cálcio e da excreção de fosfato

formação de calbindina nas células epiteliais do intestino

aumento de cálcio LEC e plasma feedack negativo paratireoides

Anatomia óssea dos membros superiores

Braço

Antebraço

Mão

Tipos de fratura

Tscherne e Südkamp (1990)(7) descreveram classificação para fraturas com lesão concomitante das partes moles, com e sem exposição da fratura. Chamaram a atenção para que, a despeito da não exposição, algumas fraturas se comportavam como expostas, pelo comprometimento da barreira de partes moles que as separam do meio externo (quadro 2). As fraturas fechadas foram divididas em quatro tipos (graus 0 a 3) e as abertas em quatro tipos (graus 1 a 4). Esse sistema é o mais usado na Europa. Seu aspecto forte é que considera cada componente do envelope de partes moles e valoriza a lesão das partes moles nas fraturas sem exposição.

Tratamento a fraturas expostas

fases

Isolamento da ferida do meio externo

imobilização sem redução

perguntar agente causador e mecanismo de trauma

exame da extremidade distal à fratura

pulso

sensibilidade

motricidade

maioria dos ortopedistas inicia a profilaxia com antibiótico de amplo espectro que cubra germes gram-positi-vos e negativos

feridas sujeitas a infecções por clostrídeo profilaxia do tétano associada à penicilina

retirada de tecidos sem perfusão desbridamento

estabilização da fratura e cobertura da ferida

atenção à vitalidade da musculatura

a pele desvitalizada pode ser utilizada como enxerto/ curativo biológico provisório

lesão arterial, venosa ou nervosa ligadura

remoção do osso desvitalizado

estabilização

fixação externa

fixação interna

fixação externa associada a interna mínima

Segundo Tscherne e Gotzen (1983)(8), o fechamento primário só deve ser feito se as seguintes condições estiverem satisfeitas: 1) fechamento absolutamente sem tensão;

  1. ausência de espaços mortos; 3) paciente bem equilibrado hemodinamicamente; 4) tecidos cobrindo o osso com vitalidade inquestionável; 5) desbridamento absolutamente completo. Segundo eles, isso é excepcional, preconizando, para a maioria dos pacientes, o fechamento diferido, após cinco a sete dias, quando todo o tecido desvitalizado foi seguramente eliminado nas revisões do desbridamento. O fechamento secundário é feito muitas vezes sob anestesia local, sempre sem tensão da pele suturada.

PACCOLA CA. Fraturas expostas. Rev Bras Ortop. 2001;36(8):.

PACCOLA CA. Fraturas expostas. Rev Bras Ortop. 2001;36(8):.

definição de osteoide: osteoide, uma mistura de colágeno e outras proteínas na qual a hidroxiapatita se liga

Crescimento ósseo

ocorre nas placas epifisárias

camadas

externa

interna trabecular esponjosa

compacta

Divisão ossos longos

Diáfise

Epífise

proliferação de condrócitos e formação de cartilagem

degeneração de condrócitos antigos

calcificação da cartilagem antiga por deposição de matriz óssea calcificada dos osteoblastos

alongamento da diáfise

fatores de influencia

GH

fatores de crescimento semelhantes à insulina

hormônios esteroides sexuais

*osteocalcina e osteonectina

contribuição na deposição da matriz calcificada

achado científico

MATRIZ ÓSSEA | OSTEOBLASTOS, OSTEOCLASTOS E

OSTEÓCITOS | ORGÂNICOS E INORGÂNICOS

https://www.youtube.com/watch?v=hr3wqWkPCR

TECIDO ÓSSEO COMPACTO E ESPONJOSO | PERIÓSTEO E

ENDÓSTEO | DIÁFISE E EPÍFISE

https://www.youtube.com/watch?v=Mr42bSA0Nto

https://www.youtube.com/watch?v=TfMpna5iQTY OSSOS DA MÃO EM 1 MINUTO | Esqueleto Humano