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Conhecimento e soluções em energia fotovoltaica
Tipologia: Resumos
1 / 44
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Não perca as partes importantes!
Curso | Energia Solar Fotovoltaica: Fundamentos e Aplicações
Bem vindos ao Curso "Energia Solar Fotovoltaica: Fundamentos e Aplicações", da
Elektsolar.
Como o nome do curso indica, vamos apresentar os fundamentos da tecnologia
fotovoltaica, que permite gerar eletricidade diretamente a partir da radiação vinda do Sol,
ç p e suas aplicações nos sistemas fotovoltaicos.
técnicos, construtores, engenheiros, (arquitetos, geral em público ao Destinado
eletricistas e pessoas interessadas), apresenta de forma concisa e clara os fundamentos
suas da tecnologia fotovoltaica e os tipos de sistemas fotovoltaicos da energia solarda energia solar, da tecnologia fotovoltaica e os tipos de sistemas fotovoltaicos, suas
características e aplicações.
Dentre os vários tipos de sistemas fotovoltaicos, o de maior interesse no Brasil
(SFVCR), devido à Resolução sistema fotovoltaico conectado à rede atualmente é o
Normativa ANEEL 482 de 17 de abril de 2012 e às subsequentes normas de acesso das
p ç g p concessionárias distribuidoras de eletricidade. A partir dessas regulamentações pode-se
instalar um sistema fotovoltaico conectado à rede em residências, prédios, escolas,
supermercados e outras edificações e gerar energia elétrica para o consumo próprio.
Este é o foco do nosso primeiro curso: conhecer os fundamentos da tecnologia e aEste é o foco do nosso primeiro curso: conhecer os fundamentos da tecnologia e a
aplicação para a geração de energia elétrica em edificações.
Vi j TTrajano Viana
Elektsolar
www.elektsolar.com.br
8:00 - 10:
Introdução - Energia solar: Conceitos e unidades de medida - Potencial brasileiro
de energia solar - Mapas de irradiação do Brasil
Intervalo 10:00 - 10:
10:15 - 12:
Geração de energia elétrica a partir do Sol - Tecnologia fotovoltaica: tipos de
módulos, características e aplicações.
Intervalo 12:00 - 13:
13:00 - 15:
Tipos de sistemas fotovoltaicos: características e aplicações - Sistemas
fotovoltaicos conectados à rede (SFVCR), integrados a edificações.fotovoltaicos conectados à rede (SFVCR), integrados a edificações.
Intervalo 15:00 - 15:
15:15 - 17:
Panorama mundial das instalações fotovoltaicas - Potencial, regulamentação e
perspectivas para o Brasil
perspectivas para o Brasil
componentes peças, de características e dados modelos, marcas, as Todas
elétricos, eletrônicos e fotovoltaicos, mencionadas neste texto, são propriedade de seus
titulares e são apresentadas apenas para fins didáticos e de exemplos.titulares e são apresentadas apenas para fins didáticos e de exemplos.
de objetivo o tem não texto neste presente modelos e marcas a menção Qualquer
recomendar ou indicar tais marcas e modelos para aquisição ou uso, pois são apresentadas
apenas para fins didáticos e de exemplos.
As figuras apresentadas são de propriedade dos titulares citados ou do autor.
o termo "energia" é atribuído ao cientista inglês Thomas Young ENERGIA -
que o utilizou pela primeira vez em 1807 com o significado atual:
. capacidade de realizar um trabalho Æ Energia
comocomo natureza,natureza, nana existentesexistentes energiaenergia dede fluxosfluxos - RENOVÁVEIS ENERGIASENERGIAS RENOVÁVEIS
o vento, a radiação do Sol ou o fluxo da água dos rios, os quais a própria
natureza mantém e renova de forma constante e sustentada.
Classificações FONTES DE ENERGIA -
Primárias
Secundárias
Convencionais• Convencionais
limpa e sustentável renovável , renovável, sustentável e limpa.primáriaprimária energiaenergia dede fontefonte - SOLAR ENERGIAENERGIA SOLAR
Atualmente é considerada como fonte alternativa.
5
calor Æ Energia térmica movimento Æ Energia mecânica
Energia elétrica
calor Æ térmica Æ Energia elétrica Energia elétrica
calor Æ térmica Æ Energia elétrica
Figuras: Google Images
forma de transferência de energia advinda do Sol através Æ Radiação solar
da propagação de ondas eletromagnéticas.
albedo difusa e devida ao , difusa e devida ao albedo.diretadireta ÆÆ da radiação solar Componentes da radiação solarComponentes
recebida em uma superfície plana horizontal, Æ Radiação global (horizontal)
com as componentes direta e difusa.
recebida em uma superfície plana com Æ Radiação total (inclinada)
inclinação qualquer, com as componentes direta, difusa e devida ao albedo.
Radiação Solar
Componentes
t Di- Direta
**- Difusa
Irradiação Irradiância
7
© Trajano Viana
Espectro Solar
luz visível (UV); ultravioleta • A radiação solar apresenta três grandes faixas:
, conforme mostra o gráfico do espectro solar. infravermelho e
d
iação
Infravermelho UV
Luz
Visível
ativa
da
rad
nsidade
rela
nm)( onda de Comprimento
Inten
(calor) infravermelho (fótons) e luz de maior interesse são:
) ( p
(calor). infravermelho (fótons) e luz de maior interesse são:
Potencial energético do Sol
Três semanas de energia solar, recebida na Terra, equivale à energia de Î
todas as reservas de combustíveis fósseis conhecidas.
O posicionamento de uma superfície, para captar energia solar, deve atender
aos requisitos de orientação, inclinação e de sombreamento.
O Sol apresenta trajetórias aparentes no céu, que se deslocam ao longo do
ano e determinam a orientação e a inclinação da superfície coletora.
21 de dezembro
a superfície deve estar voltada para o equador: Æ Orientação
Norte Æ Hemisfério Sul •
Sul Æ • Hemisfério Norte
depende do objetivo: Æ Inclinação
Sul
Oeste
21 d
ç p
captação máxima durante o ano. •
de 21
junho obstáculos, Æ Sombreamento
como árvores, postes ou edificações
podem ocasionar sombreamento da
Norte
Leste
da sombreamento ocasionar podem
superfície em determinados períodos
do dia/ano, reduzindo a captação.
Leste
deverá ser evitado. O sombreamento
11
geração de ou para aquecimento A radiação solar pode ser aproveitada para
. eletricidade
aquecimento da água Æ coletores solar térmico Æ Calor Æ
aquecimento de água em residências hotéis hospitaisaquecimento de água em residências, hotéis, hospitais, ÆÆ Baixa temperaturaBaixa temperatura ÆÆ
clubes, piscinas, etc.
Æ vapor Æ aquecimento de água Æ concentrador solar térmico Æ Calor Æ
energia elétrica Æ gerador Æ turbina Æ
bi d á i d d produção de vapor para movimentar as pás da turbina ÆÆ AlAlta temperatura ÆÆ
que aciona o gerador elétrico.
13
Figuras: Google Images
calha parabólica / disco parabólico Æ concentrador solar térmico Æ Calor Æ
Alta temperatura Æ
Calha
Disco
Parabólico
Calha
Parabólica
Figuras: Google Images
Parabólicas Calhas com Planta
1990 ‐ 1984 ‐ Ltd. International Luz
MWe 80 a MWe 15 Æ MW 354
Æ efeito fotovoltaico Æ módulo fotovoltaico com concentrador Æ Luz Æ
V tensão elétrica contínua ( Æ
CC
VV ÆÆ célula FVcélula FV ÆÆ concentraçãoconcentração ÆÆ elemento ópticoelemento óptico ÆÆ LuzLuz ÆÆ
CC
d t CConcentrador
com lente de
Fresnel
Concentrador
parabólico
Figuras: Google Images
17
Planta fotovoltaica – Sistemas com concentrador
(Potência/m
2
(Energia/m )
2
2
2
Medidor da irradiância
Unidades usuais
2
2
2
2
Piranômetro
2
19
á d id d fí i id i l ã di l axa na qual a radiação solar incide em uma superfície, por unidade de áreaTT ÆÆ
desta superfície.
W/m Normalmente medida em watt por metro quadrado ( Æ
2
..)) W/m ( quadrado metro por watt em medida ormalmenteN Æ
Energia?Energia?
Wh/m
2
HOR
H - Horizontal
TOT
- Inclinada
6.746 Wh/m
2
5.931 Wh/m
2
HOR
2200 kWh/m
2
ano
2100 kWh/m
2
/ano
1900 kWh/m
2
/ano
23
TOT
2300 kWh/m
2
ano
Observar o efeito no valor da
2200 kWh/m
2
/ano
irradiação ao inclinar a
superfície.
Inclinação igual à latitude do local
2100 kWh/m
2
/ano
Capital
Coordenadas
Irradiação Total Inclinada
(kWh/m
2
/dia)
Longitude Latitude
5,36 -60,61 +3,30 Boa Vista
5,35 -51,08 +0,07 Macapá
Irradiação total – H -
TOT
Especificada para superfície
captadora com inclinação igual
5,35 5 ,08 0,0 acapá
5,25 -47,93 -1,45 Belém
5,52 44,33 -2,51 São Luis
5,15 -60,07 -3,07 Manaus
5 61 38 56 3 77 Fortaleza
captadora com inclinação igual
à latitude do local.
5,61 -38,56 -3,77 Fortaleza
5,73 -42,77 -5,07 Teresina
5,43 -35,26 -5,77 Natal
5,35 -34,85 -7,12 João Pessoa
Inclinação = 27º Æ Florianópolis -
TOT
= 4,92 kWh/m
2
/dia
1 795 kWh/ H
2
5,27 -34,89 -8,07 Recife
5,23 -63,95 -8,75 Porto Velho
5,39 -35,90 -9,67 Maceió
5,30 -67,82 -9,95 Rio Branco
TOT
= 1.795 kWh/m
2
/ano
Inclinação = ......º Æ - Goiânia
5,59 -48,29 -10,18 Palmas
5,27 -38,30 -10,92 Aracaju
5,37 -38,46 -12,93 Salvador
5,65 -55,91 -15,56 Cuiabá
ç
TOT
= ......... kWh/m
2
/dia
TOT
= ........... kWh/m
2
/ano
5,65 55,91 15,56 Cuiabá
5,81 -46,26 -15,78 Brasília
5,91 -49,17 -16,68 Goiânia
5,74 -43,92 -19,80 Belo Horizonte
5 13 40 34 20 27 Vitória
Inclin. = ......º Æ - Porto Alegre
TOT
kWh/m =
2
/dia
5,13 -40,34 -20,27 Vitória
5,63 -57,91 -21,57 Campo Grande
5,16 -43,22 -22,88 Rio de Janeiro
5,17 -46,41 -23,51 São Paulo
TOT
......... kWh/m /dia
TOT
= ........... kWh/m
2
/ano
4,97 -49,18 -25,42 Curitiba
4,92 -49,49 -27,59 Florianópolis
Fonte de dados: Atlas Brasileiro de Energia Solar (INPE, 2006) 5,11 -51,14 -30,07 Porto Alegre
25
dede ângulosângulos diferentesdiferentes parapara irradiaçãoirradiação aa alcularalcularcc PermitePermite ÆÆ Programa RADIASOLPrograma RADIASOL
, a partir dos valores de irradiação global horizontal. desvio azimutal e de inclinação
29
tili d l i i l t Alt
Não produz ruído• Não produz ruído
da ordem de W, até MW
Altamente confiável
Foto: Trajano Viana
uso em satélites Æ
o sistema pode ser ampliado Æ
http://www.popsci.com/aviation-amp-space/gallery/2011-06/first-ever-photos-space-shuttle- conforme a necessidade.
docked-space-station?image=
31
Efeito Fotoelétrico
É caracterizado pela emissão de elétrons para •
EE
fótonfóton
= h.f= h.f
para elétrons de emissão pela caracterizado É •
fora da superfície de um material quando este é
exposto à luz.
da energia a se ejetados serão Elétrons •
é i t t fi i f ã di
EE
fótonfóton
h.fh.f
radiação for suficiente, isto é:
E
fóton
= h.f > E
material
No caso do potássio, E
material
= 2 eV
i l t t d t lét OOs elétrons tendem a retornar ao material. •
Efeito Fotovoltaico
uma de g surgimento pelop caracterizado É •
diferença de potencial (ddp) entre os terminais
de um dispositivo semicondutor quando este é
exposto à luz.
parespares dede formaçãoformação àà devidodevido surgesurge ddpddp AA • •
elétron-lacuna dentro do material. Os elétrons
N material o para movidos são fotogerados
(terminal -) e as lacunas em direção ao material
Material
-
ddp
+
Material
tipo N
P (terminal +).
afastados mantidos são lacunas e Elétrons •
no existente potencial de barreira à devido
Os elétrons podem interior do dispositivo (V )
P tipo +
(V dispositivo do interior
B
). Os elétrons podem
circular pelo circuito externo (corrente elétrica) e
recombinar com as lacunas.
35
formam uma junção PN. A radiação solar ao incidir na célula faz surgir uma
V tensão elétrica entre os terminais da mesma (
AB
AB
A
Corrente elétrica
da célula será percorrido por uma
corrente elétrica (elétrons fotogerados).
B
Potência (W), Energia elétrica (Wh)
Energia
Solar
tensão contínua (V
CC
corrente contínua (I
CC
Célula fotovoltaica
produzida no
CB-SOLAR
PUC RS
Foto: Trajano Viana
Foto: Trajano Viana
PUC-RS
36
Silício monocristalino (m Si)- Silício monocristalino (m-Si)
/i b l ji h www.shreebalajienergy.com/images
Fonte: Google Images
www.weiku.com
37
Células
Fotovoltaicas
Moldura de alumínio
Vidro temperado
Fotovoltaicas
Vidro temperado
Lâmina encapsulante (EVA*)
Células ligadas em série
Lâmina encapsulante (EVA)*Lâmina encapsulante (EVA)
Lâmina traseira (Tedlar)**
) Acetate Vinyl Ethylene * EVA - acetato de etileno-vinil (
Caixa de Junção
Fonte: Centrotherm
) Acetate Vinyl Ethylene EVA - acetato de etileno-vinil (
** Tedlar - marca registrada para o fluoreto de polivinil (PVF)
A durabilidade das células e do módulo está associada ao encapsulamento, pois não há
desgaste das partes ativas no ambiente terrestre.
A vida útil dos módulos fotovoltaicos está na faixa de 25 a 30 anos.