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curso de paraquedismo, detalhes sobre o processo de formação do paraquedista
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Caro(a) Aluno(a),
Esta apostila contém uma síntese dos pontos de maior importância no seu treinamento e conhecimento e vem para facilitar sua memorização nas consultas posteriores. Se ela eventualmente não responder a alguma dúvida que você possa ter, dirija-se a um dos nossos instrutores. Ele terá o máximo prazer em atendê-lo(a).
Consulte este manual antes de cada salto do seu período de instrução. Siga atentamente as instruções nele contidas e aquilo que lhe for ensinado durante o curso. Confie nos seus instrutores e, acima de tudo, confie na sua própria capacidade.
Exija sempre de seus instrutores seu cadastramento na Confederação Brasileira de Paraquedismo, pois somente desta forma você terá acesso a áreas do site restritas para atletas devidamente cadastrados e estará apto como atleta para saltar em qualquer escola/clube no Brasil regulamentados pela CBPQ.
Bons saltos. Divirta-se!
queda-livre avançado, porque o processo de aprendizado é de três a cinco vezes mais rápido que o método tradicional de lançamento “Static Line”. Este curso foi introduzido no Brasil em 1982.
O programa AFF é elaborado para prover instrução personalizada para alunos que têm sério interesse em se tornar paraquedistas. Também pode ser utilizado com qualquer aluno de primeiro salto, ainda que ele só pretenda realizar um salto para experimentar. Ele utiliza metodologia, técnicas, e equipamentos que se expandiram com o paraquedismo moderno.
No primeiro salto do programa AFF, o aluno é exposto à queda-livre contínua e tem a oportunidade de permanecer estável, praticando isso com ajuda direta dos instrutores.
O aluno passa pela sobrecarga sensorial causada nos primeiros instantes do salto (saída) como acontece em qualquer outro método, mas como a queda livre dura mais que 5 segundos, o aluno de AFF tem a vantagem de ter um tempo de sobra para superá-la e se aplicar no salto. Maior aprendizado em menor número de saltos.
O Programa é estruturado para que o aluno cumpra os objetivos de um determinado nível antes de avançar para o próximo.
Durante os três primeiros níveis, o aluno aprende e desenvolve técnicas básicas. Isto inclui habilidade para sair corretamente do avião, queda-livre estável, manter consciência de referência e altura, utilizar os instrumentos, e abrir seu paraquedas. O aluno pratica e desenvolve estas técnicas através de um treinamento intensivo de solo, e supervisão direta de seus mestres de salto ou instrutores.
Os últimos quatro níveis se concentram em desenvolver habilidades de vôo em
1.1. Vista traseira do Equipamento
Vista da parte traseira do equipamento
Aba protetora do pino do reserva
Container do reserva
Container do principal
Aba protetora dos tirantes
Aba protetora do pino do principal
Punho do principal
1.2. Vista frontal do Equipamento
Vista da parte frontal do equipamento
*** É importante lembrar que cada fabricante tem particularidades em seus equipamentos, um exemplo disso são os ajustes de altura para equipamentos student. Muitos dos equipamentos de uso hoje em dia não possuem mosquetão como aqui apresentado e sim modernos tirantes de pernas com alças de pressão. (Consulte seu instrutor para melhor identificação do equipamento que estará utilizando durante o treinamento)
Funciona por variação de pressão, ou seja, caso a pressão variar rápido demais na altura programada, ele dispara cortando o loop do reserva e aciona o reserva automaticamente sem a participação ou comando do paraquedista.
Aqui exemplificaremos as duas marcas mais utilizadas no mercado - VIGIL e CYPRES.
O VIGIL disparador automático do reserva, com painel de controle digital. Quando ajustado na versão Student, aparecerá escrito no painel Student , que dispara o reserva a 1040 pés se a velocidade exceder a 45 mph (20 m/sec).
O CYPRES disparador automático do reserva, com painel de controle digital com botões coloridos para identificar a versão, vermelho para expert e amarelo para o Student, nesta versão seu disparo será a aproximadamente 750 pés se a velocidade for superior a 29 mph (13m/sec.).
Em todos os casos da utilização dos DAAs devemos ter atenção e cuidado para não exceder a velocidade vertical com o velame aberto, isto poderia ocorrer quando da utilização de velames ultra- esportivos na condição de Swoop (pouso em planeio de alta-velocidade) praticados por atletas experientes.
1.5. Sistema de abertura rápida do paraquedas reserva
Sistemas Steven’s, Skyhook e Similares
Trata-se de uma fita ligada em uma de suas extremidades ao tirante frontal direito ou esquerdo do paraquedas principal (depende do modelo do container), e, a outra ao pino do reserva, sendo assim, no momento em que se efetua a liberação do velame, através do desconector do principal, esta fita extrai o pino do reserva e assegura a abertura do mesmo funcionando como um super-pilotinho.
Se não houver a liberação do paraquedas principal através do desconector do principal este sistema não funcionamento.
Figura demonstrativa do sistema:
1.7. Vista do Velame
1.8. Sequência de Abertura do Paraquedas
a. Comanda o paraquedas liberando o PILOTINHO ;
b. Estica a BRIDLE e libera o LOOP do paraquedas principal;
c. Libera a BOLSA do container;
d. Estica as LINHAS ;
e. Libera o PARAQUEDAS da bolsa e desce o SLIDER ;
f. Paraquedas ABERTO ;
a b c
d e f
A sequência de abertura do paraquedas leva de 3 a 5 segundos.
Podemos estimar alguns valores numéricos como 82 kg para a massa do paraquedista, incluindo o equipamento, a densidade do ar 1,2 kgm3 a 20ºC, e para o produto CDA = 0,56 m2, que seria coeficiente de arrasto para alguns objetos e a área estimada na posição básica "box position" (perpendicular ao tórax). Por curiosidade se estivermos sentado o valor CDA = 0,19 m2, o que aumenta a velocidade.
Usando estes valores podemos estimar a velocidade de abertura como 50 m/s ou 180 km/h, mas atenção: isso são apenas estimativas para a situação descrita acima e que podem variar de salto para salto, pois dependem da massa e da densidade do ar, e se alterarmos a "box position", também afetamos a velocidade terminal.
Após a abertura esta velocidade é reduzida para aproximadamente 4,3 m/s que é uma velocidade que conseguimos quando saltamos em pé de uma altura de 1m do solo. Com isso estimamos o tempo total entre a saída do avião e a chegada ao solo em 375 s ou 6 min e 15 s.
Os valores apresentados acima são apenas estimativos, uma vez que o paraquedista usualmente não mantém uma orientação constante durante a queda.
Mauro Vanderlei de Amorim (Licenciado em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); Especialista em Ensino de Física pela UNESP; Mestrando em Engenharia Elétrica pela UNICAMP.)
2.2. Velocidade em Queda-livre
A velocidade em queda livre é dividida em duas fases:
Os primeiros 1.500 pés em Q.L são cobertos em aproximadamente 12 segundos. Após atingir a velocidade terminal, cada mil pés (1.000 FT) são percorridos em 5 segundos.
2.3. Velame
Os velames quadrados, quando inflados, tem a forma de uma asa, e como tal, ao ganhar velocidade horizontal criam força de sustentação. Na asa, a parte superior é curva, enquanto a parte inferior é reta. Quando esta asa desloca-se para frente, num fluxo laminar de ar. O ar que passa na parte superior é obrigado a fazer uma curva, aumentando sua velocidade e diminuindo sua pressão. Cria-se assim, uma diferença de pressão entre as faces superior e inferior, gerando a força que sustenta o velame.
O acionamento dos batoques modifica a forma da asa, gerando arrasto e freiando o velame. Quando o arrasto é assimétrico, o velame faz curva, e quando simétrico faz o pouso.
O VELAME PRINCIPAL DO PARAQUEDISTA EM CURSO SE CHAMA “STUDENT” E ELE TEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS, QUE O TORNA UM VELAME DÓCIL E SEGURO. SÃO ELAS:
Devido à simetria da “Box” o corpo encontra o equilíbrio perfeito durante a QL, caindo sem girar e no “Hover”, ou seja, sem deslocamento no plano horizontal. Selar projetando o CG para frente, garante uma melhor aerodinâmica e estabilidade. Se a posição for alterada, inevitavelmente o equilíbrio se quebrará, e algum tipo de movimento se inicia.
”Box”: O equilíbrio perfeito
->Direção do deslocamento
->Vento Relativo
3.3. Back Slide deslocamento para trás em QL. Ao esticar os braços para frente e/ou encolher as pernas e/ou selar o peito mais que o joelho, cria-se assimetria na parte superior do corpo ao VR. O VR escoará para frente, fazendo com que o corpo escorregue para trás.
3.4. Front Slide deslocamento para frente em QL. Ao encolher os braços para trás e/ou esticar as pernas, cria-se uma assimetria na parte inferior e superior do corpo. O efeito será o oposto do “back slide”, criando o movimento a frente.
3.5. Desselar projetar o CG para cima. Ao fazer isso e/ou empurrar para baixo o VR com os membros, o corpo torna- se assimétrico e instável, pois não permite o escoamento do VR. O corpo então, tende a virar do dorso.