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Tipologia: Notas de estudo
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Juiz de Fora, Janeiro de 2013
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Reitor: Prof. Henrique Duque de Miranda Chaves Filho, D.Sc. Vice-Reitor: Prof. José Luiz Rezende Pereira, Ph.D. Pró-Reitor de Graduação: Eduardo Magrone, D.Sc.
Diretor da Faculdade de Engenharia: Prof. Hélio Antônio da Silva, D.Sc. Vice-Diretor da Faculdade Engenharia: Prof. Marcos Martins Borges, D.Sc.
Chefe do Departamento de Circuitos Elétricos: Prof. Márcio Vicente Rizzo, D.Sc. Chefe do Departamento de Energia: Prof. João Alberto Passos, D.Sc.
Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica - Sistemas Eletrônicos: Prof. Michel Bortolini Hell, D.Sc.
Comissão: Prof. Michel Bortolini Hell, D.Sc. (Presidente) Prof. Henrique Antônio Carvalho Braga, D.Sc. Prof. Carlos Augusto Duque, D.Sc. Prof. Estêvão Coelho Teixeira, D.Sc. Prof. Rafael Antunes Nóbrega, D.Sc
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Este documento descreve o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica - Sistemas Eletrônicos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) tendo em vista as mudanças observadas no mercado de trabalho do engenheiro eletricista nos últimos anos. Partiu-se do projeto do curso anterior de Engenharia Elétrica, em função da ampliação de oferta de vagas de ingresso no âmbito do Programa REUNI. Durante o processo de construção deste documento, a Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica - Sistemas Eletrônicos e os Departamentos de Circuitos Elétricos e de Energia Elétrica têm exercido atividades para garantir a pluralidade de idéias e visões sobre as necessidades do mercado de mão-de-obra. Outro fator considerado diz respeito à responsabilidade sócio-ambiental, objetivando-se construir um projeto pedagógico moderno, representativo, coerente e fundamentado, a fim de se garantir a qualidade da formação dos egressos.
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definiu as áreas e habilitações. Outra reestruturação profunda no currículo foi implementada em dezembro de 1984 após três anos e meio de estudos através da Resolução 44/1984 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFJF. Uma terceira modificação importante foi implementada em 1996 após amplo debate com outras instituições de ensino e com empresas significativas do cenário nacional.
No ano de 2000, o Curso de Engenharia ampliou o número de vagas disponíveis com a criação do Curso de Engenharia Elétrica Noturno, passando de 60 vagas anuais ( para o primeiro semestre e 30 para o segundo semestre) para 90 vagas anuais ( para o primeiro semestre diurno, 30 para o segundo semestre diurno e 30 para o primeiro semestre noturno).
Dando prosseguimento à evolução do curso, foram realizados os seguintes encontros e reuniões:
i. Encontro “Demandas Emergentes do Mercado e Desafios para a Formação do Engenheiro”, realizado no dia 16 de dezembro de 2008 na Faculdade de Engenharia. O evento contou com a participação de representantes, da Fundação COGE, Petrobrás, Instituto Nokia de Tecnologia, FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA/MG, Sindicado de Engenheiros de Minas Gerais – SENGEMG e Associação Brasileira de Ensino de Engenharia – ABENGE. Na ocasião, foi possível coletar dos palestrantes suas visões institucionais técnicas sobre os conhecimentos, as habilidades e as competências que devem ser adquiridas pelos egressos dos Cursos de Engenharia Elétrica em suas diversas habilitações com objetivo de atender as necessidades contemporâneas do mercado de trabalho. ii. Realização de diversas reuniões da Comissão de Implantação do Projeto Pedagógico de Curso com convite estendido aos demais professores do Curso de Engenharia Elétrica. A partir da evolução e amadurecimento das discussões
Campus da UFJF - Juiz de Fora – MGTel.: 3229 3460 – 3444 realizadas nestes encontros foram convocadas quatro reuniões formais conjuntas dos Departamentos de Circuitos Elétricos e de Energia Elétrica. iii. Primeira reunião formal conjunta dos Departamentos de Circuitos Elétricos e de Energia Elétrica. Foi deliberado que o curso ampliaria a oferta de vagas das 90 vagas atualmente oferecidas para 210 vagas a serem oferecidas no vestibular 2010 da UFJF. Esta ampliação foi condicionada ao aporte de nove vagas de docentes e seis vagas de técnicos administrativos para ano de 2009. iv. Segunda reunião formal conjunta dos Departamentos de Circuitos Elétricos e Energia, onde foi deliberado o perfil dos concursos dos 22 docentes a serem contratados no âmbito do projeto REUNI. v. Terceira reunião formal conjunta dos Departamentos de Circuitos Elétricos e de Energia Elétrica. Foi deliberado que o Curso de Engenharia Elétrica ofereceria no vestibular de 2010 vagas em cinco habilitações (Sistemas Eletrônicos, Energia, Robótica e Automação Industrial, Sistemas de Potência e Telecomunicações), através de vagas declaradas, oriundas do concurso vestibular, e de vagas não declaradas, oriundas do Bacharelado em Ciências Exatas e Tecnologia. vi. Quarta reunião formal conjunta dos Departamentos de Circuitos Elétricos e de Energia Elétrica na qual a primeira versão do presente documento foi aprovado para ser encaminhado às instâncias superiores da UFJF, a saber: Conselho de Unidade da Faculdade de Engenharia e Conselho de Graduação da UFJF (CONGRAD). vii. Em outra reunião foram criados os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e as Coordenações dos cinco cursos novos de Engenharia Elétrica: Sistemas Eletrônicos, Robótica e Automação Industrial, Sistemas de Potência, Telecomunicações, e Energia.
Mediante a coleta e síntese das discussões ocorridas em todas as atividades supracitadas, puderam-se definir as principais diretrizes do presente projeto pedagógico.
Campus da UFJF - Juiz de Fora – MGTel.: 3229 3460 – 3444 Realização de seminários com participação aberta aos docentes, discentes e técnicos administrativos, com convite estendido às escolas de ensino médio. Publicação do PPC no site do Curso de Engenharia Elétrica (www.ufjf.br/engenhariaeletrica). Divulgação através de folders e palestras para a comunidade dos princípios norteadores deste PPC.
Ao longo a história da evolução da espécie humana é fácil reconhecer a importância do processo criativo no desenvolvimento de invenções e fabricação de ferramentas que contribuíram para que se atingisse o estágio de desenvolvimento atual de nossa civilização. Tais artefatos permitiram que nossa espécie, biologicamente inferior (em comparação a diversas outras espécies animais) no que diz respeito à locomoção, força e fragilidade frente a seu ambiente, pudesse superar condições climáticas adversas, conseguisse vencer obstáculos, galgar distâncias, manter-se alimentada, reproduzir-se e multiplicar-se.
Com o advento das primeiras aglomerações urbanas e domínio da agricultura, a humanidade passou a se preocupar mais com o entendimento do universo que a abrigava, o que deu origem à formalização de distintas ciências, como a física, a biologia, a astronomia entre outras. Este desenvolvimento impulsionou o homem para novas descobertas e para a busca de novas fronteiras. Novos continentes foram conquistados, o que contribuiu para a gênese da conhecida dicotomia: velho mundo e novo mundo. Em pouco tempo, esse dipolo se reclassificou no que hoje é conhecido como mundo desenvolvido e mundo subdesenvolvido. De um lado, aqueles que partiram para mecanismos avançados de desenvolvimento (após experimentarem dolorosas e sucessivas catástrofes e conflitos), e do outro aqueles que foram explorados ao extremo (pelos primeiros), não conseguiram se reinventar, mantiveram vícios ancestrais e são dominados por classes governantes que apenas praticam a cartilha do homo homini lupus est.
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É bem verdade que uma categoria intermediária se estabeleceu, a qual ficou conhecida por “países em desenvolvimento”. Neste caso se enquadram nações que convivem com grandes disparidades econômicas e sociais, podendo apresentar simultaneamente matizes de desenvolvimento e subdesenvolvimento, às vezes no mesmo quarteirão de suas grandes cidades. Podem até exportar armas avançadas e aeronaves, mas condenam largas fatias de sua população à miséria absoluta, falta de teto e pão, à privação de saneamento básico e atenção à saúde, carência de postos de trabalho e às trevas do conhecimento e cultura.
O Brasil tem se encaixado nesta categoria híbrida, pelo menos na visão de alguns teóricos, e até encabeçou a lista de um novo grupo de nações denominadas BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Alguma semelhança é possível traçar entre esse grupo e aqueles conhecidos como Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Indonésia, Malásia, Singapura, Taiwan, Tailândia etc.). Aliás, estes últimos, têm brindado a história recente de nosso planeta com significativos exemplos de superação, distribuição de riquezas e avanços tecnológicos, sobretudo na área da Eletrônica e Tecnologia da Informação.
Assim, mirando o salto de qualidade que nosso país tanto precisa e buscando superar nossa herança colonial travestida do título de importante exportador de commodities, entende-se que a formação de mais e melhores profissionais nas áreas de Engenharia, se torna uma máxima prioridade.
Contudo, dentre os grandes campos da Engenharia um deles tem sido, de certa forma, fatalmente menosprezado por aqueles que vêm traçando nossas políticas educacionais. E não somente por estes, mas também pelos demais governantes, que nos condenam à importação de tecnologia e de produtos com elevado valor agregado (baseados em patentes de inovação avançadas), sendo que grande parte dos materiais básicos para sua fabricação são extraídas de nosso rico solo verde e
Campus da UFJF - Juiz de Fora – MGTel.: 3229 3460 – 3444 finalmente precursora do papel que se espera dela e consoante com seu esperado destino.
Nas próximas duas seções são apresentados dois complementos a essas justificativas com relação à empregabilidade: uma análise do mercado de trabalho e possibilidades de Inserção Profissional do Egresso.
O objetivo desta avaliação é situar os espaços atualmente ocupados pelos engenheiros, a fim de se obter subsídios para auxiliar a definição do molde do perfil dos egressos dos cursos de engenharia para a estrutura do mercado de trabalho contemporâneo e vindouro.
Os dados utilizados são baseados na consolidação sistematizada do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS/MTE), realizada pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros e consubstanciado no documento: “O mercado formal de trabalho dos profissionais do sistema CONFEA/CREA”. 1
Atualmente são registrados no sistema CONFEA/CREA, aproximadamente, 170 mil profissionais distribuídos por categoria conforme o gráfico da Figura 1.
(^1) “O mercado formal de trabalho dos profissionais do sistema CONFEA/CREA/FISENGE e DIEESE”. Rio de Janeiro : Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros, 2007.
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Engenheiros 82%
Agrônomos 10%
Arquitetos 6% Geólogos 2%
Categorias Profissionais
Figura 1 – Distribuição dos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA por Categorias Profissionais
A Figura 2 mostra a inspeção das faixas de remuneração média^2 dentre as categorias profissionais do sistema Confea/Crea. Remuneração Média em Salários Mínimos
12,1 11, 10,
13, 10,
12,
Engenheiros Agrônomos Arquitetos Geólogos Professores deIES IES-Públicas Figura 2 - Remuneração Média dos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA A ocupação dos profissionais do sistema CONFEA/CREA nos principais setores da atividade econômica é apresentada na Tabela 1. Observa-se que quase dois terços (63%) dos engenheiros estão desempenhando suas atividades profissionais nas indústrias de transformação e nas atividades de
(^2) O conceito de média foi ajustado à disponibilidade dos dados da pesquisa. Assim, o valor da faixa de remuneração “até 10 SM” foi considerado, para os fins deste cálculo, igual a 8 Salários Mínimos, pelo fato de ser o piso da profissão. Foi considerado 12,5 SaláriosMínimos como representativo da segunda faixa de remuneração (de 10,1 a 15 SM). Por fim, a última faixa considera – maior do que 15 SM – 15 salários mínimos.
Campus da UFJF - Juiz de Fora – MGTel.: 3229 3460 – 3444 para o ingresso em organizações privadas valoriza o currículo e a formação acadêmica dos candidatos, porém difere, principalmente, nas avaliações de potenciais e habilidades comportamentais como, por exemplo: capacidade de síntese nas comunicações escritas e orais; organização e planejamento; liderança e empreendedorismo; articulação e postura ética nos trabalhos de equipe.
Normalmente, nas empresas mais estruturadas com área de recursos humanos, estes atributos são observados em dinâmicas de grupos com os pretendentes aos cargos oferecidos. A avaliação é realizada por profissionais das áreas em que as vagas estão disponíveis e dos profissionais da área de recursos humanos. Nestas condições, a formação dos nossos jovens alunos deve inexoravelmente atender às demandas técnicas e profissionais do mercado de trabalho e explorar, também, as habilidades e competências comportamentais, a fim de ampliar suas condições de empregabilidade.
Os profissionais egressos do Curso poderão atuar como empregados, gestores ou autônomos nas áreas relacionadas com o curso. Poderão também se inserir em empresas prestadoras de serviços e empresas de consultoria atuando no estudo de viabilidades, manutenção, consultoria, assessoria, fiscalização, perícias, laudos técnicos e projetos de supervisão de sistemas de Engenharia Elétrica - Sistemas Eletrônicos.
A cidade de Juiz de Fora está situada na região Sudeste que é a região que detém a liderança econômica, comercial e industrial do País. O município situa-se a 184 km da cidade do Rio de Janeiro, a 500km da cidade de São Paulo e a 272km da cidade de
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Belo Horizonte. As estradas que interligam estes municípios estão em condições favoráveis e processos de privatização de quase todos os trechos irão promover condições ainda melhores de interconexão rodoviária. Adicionalmente, a cidade possui o Aeroporto Francisco Álvares de Assis, situado a 4km da Universidade com vôos comerciais diários para Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Há, também, um Aeroporto Regional situado a 40km do centro da cidade, no município de Goianá. Este aeroporto possui capacidade de pouso para aeronaves de maior porte.
O setor industrial de Juiz de Fora e região apresenta diversas empresas com potencial de absorver o egresso do Curso de Engenharia Elétrica – Sistemas Eletrônicos da UFJF, dentre elas podem ser destacadas:
ArcelorMittal Juiz de Fora Aços Longos; Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A; Companhia Paraibuna de Metais (Grupo Votorantim); Itatiaia Móveis; Mercedez Benz do Brasil S.A.; CEMIG; CESAMA (Companhia de Abastecimento de Água de Juiz de Fora); MRS Logística S.A.; U&M Mineração e Construção; Becton Dickinson Ind Cirúrgicas Ltda; Paraibuna Embalagens; White Martins Gases Industriais Ltda; Onduline Industrial do Brasil; Hiper Roll Embalagens.
Não obstante, tradicionalmente, a Faculdade de Engenharia de Juiz de Fora tem potencial de formação com abrangência nacional e internacional.
Campus da UFJF - Juiz de Fora – MGTel.: 3229 3460 – 3444 LACTEC (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) – Paraná CPqD – São Paulo CEPEL (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) – Rio de Janeiro IMMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) – RJ IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) – São Paulo CETEC (Fundação Centro Tecnológico) – Minas Gerais CDTN (Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear) – Minas Gerais Eletronuclear – Rio de Janeiro
Em especial cumpre notar, conforme já mencionado no início desta seção, que o Brasil é um grande importador de tecnologia. Estas tecnologias chegam ao país a preços exorbitantes, uma vez que aos impostos são somados os royalties , pagos às empresas multinacionais. Assim uma das linhas a atuar é a da inovação e substituição de tecnologia importada, que além de representar um salto tecnológico qualitativo e quantitativo para o país, representa um terreno excelente para a formação e possível mercado de trabalho para o egresso.
É importante destacar a tendência mundial de empregabilidade e os níveis de salários dos engenheiros eletricistas. A Figura 3 mostra o salário anual para algumas habilitações da Engenharia Elétrica (Fonte IEEE SPECTRUM- Agosto 2008). Este gráfico mostra que engenheiros das habilitações em eletrônica, aplicações de processamento de sinais e tecnologia de telecomunicações recebem os melhores salários. Embora este gráfico mostre a realidade Norte Americana, a mesma referência aponta realidade semelhante na Europa e ainda destaca a carência mundial de engenheiros eletricistas em todas as áreas. Assim uma forte componente para garantir a empregabilidade dos egressos está no desenvolvimento de sua capacidade de expressão, não somente em língua portuguesa, mas também em outras línguas, sobretudo o Inglês.
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Cumpre ressaltar que o fenômeno da globalização tem gerado possibilidades de trabalho em todos os continentes, ou seja, o egresso deve ter em mente que ele é também um cidadão do mundo. Porém será preciso, para corrigir as distorções, desenvolver no egresso um forte sentimento de compromisso com a sociedade que o gerou e o manteve, para que de uma forma, ou de outra, ele possa contribuir para o desenvolvimento sustentável da sua nação.
Figura 3 - O Mercado de Engenharia Elétrica nos Estados Unidos da América (EUA)
Finalmente, deve ser destacada a possibilidade de inserção profissional nas instituições de ensino e pesquisa da região que nos últimos anos vêm recebendo cada vez mais investimentos para expansão nas esferas públicas e privadas (e.g. Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, CES-JF, CEFET-MG, Universo, IFES Sudeste MG, etc).
Com a necessidade do fortalecimento do avanço tecnológico no país diversos cursos de graduação, de tecnologia e de formação técnica de nível médio têm sido e serão criados no país na área de Engenharia Elétrica.
Além das áreas supracitadas, os egressos no curso ainda podem optar pela continuação dos estudos em cursos de pós-graduação, na própria UFJF ou em outras universidades. Especificamente na UFJF, o programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica possui um mestrado e um doutorado Stricto Sensu com conceito 4 na última