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Curso de analise técnica de ações, Notas de estudo de Direito

esta apostila traz informações para aqueles que estão iniciando no mercado de ações. a analise grafica é uma forma de orientaçao atraves dos graficos das ações.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 21/02/2011

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roger-antonio-malvestio-lunz-4 🇧🇷

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CURSO DE
ANALISE TÉCNICA
DE AÇÕES
Ações: análise técnica ajuda a determinar o momento para entrar ou
sair do mercado
Alguns investidores ainda acreditam que operar no mercado de ações depende,
principalmente, de intuição ou sorte. Após a escolha da empresa, através da análise de
seus fundamentos, a idéia que se tem é que basta esperar que o mercado reconheça o
potencial dessa empresa para que o preço de suas ações comece a subir.
Entretanto, um outro tipo de análise permite ao investidor ter mais elementos para
determinar a hora certa de entrar e sair do mercado. Baseada no estudo do
comportamento do mercado, principalmente através de gráficos, a análise técnica
proporciona ao investidor a possibilidade de identificar tendências de mercado e dar um
horizonte àqueles que operam à deriva no mercado.
Preços movem-se em tendências
A análise técnica possui três premissas básicas das quais decorrem os estudos acerca
do comportamento do mercado e suas tendências. A primeira delas é fato de que o
mercado desconta tudo, ou seja, qualquer expectativa, positiva ou negativa, notícia ou
fato será descontado nos preços das ações.
A segunda delas diz que os preços movem-se em tendências, assim, identificadas estas
tendências através de gráficos, o investidor poderá operar de acordo com as mesmas.
Além disso, estudos mostram que quando uma tendência é identificada, é mais provável
que ela continue do que reverta, o que não significa, porém, que uma tendência durará
para sempre.
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CURSO DE

ANALISE TÉCNICA

DE AÇÕES

Ações: análise técnica ajuda a determinar o momento para entrar ou

sair do mercado

Alguns investidores ainda acreditam que operar no mercado de ações depende, principalmente, de intuição ou sorte. Após a escolha da empresa, através da análise de seus fundamentos, a idéia que se tem é que basta esperar que o mercado reconheça o potencial dessa empresa para que o preço de suas ações comece a subir.

Entretanto, um outro tipo de análise permite ao investidor ter mais elementos para determinar a hora certa de entrar e sair do mercado. Baseada no estudo do comportamento do mercado, principalmente através de gráficos, a análise técnica proporciona ao investidor a possibilidade de identificar tendências de mercado e dar um horizonte àqueles que operam à deriva no mercado.

Preços movem-se em tendências A análise técnica possui três premissas básicas das quais decorrem os estudos acerca do comportamento do mercado e suas tendências. A primeira delas é fato de que o mercado desconta tudo, ou seja, qualquer expectativa, positiva ou negativa, notícia ou fato será descontado nos preços das ações.

A segunda delas diz que os preços movem-se em tendências, assim, identificadas estas

tendências através de gráficos, o investidor poderá operar de acordo com as mesmas. Além disso, estudos mostram que quando uma tendência é identificada, é mais provável

que ela continue do que reverta, o que não significa, porém, que uma tendência durará para sempre.

E por fim, a terceira premissa desta análise diz que a história tende a se repetir e que a compreensão de tendências futuras pode estar no estudo de acontecimentos passados.

Análise técnica X análise fundamentalista A diferença básica entre a análise fundamentalista e a análise técnica é evidenciada no objeto de observação das duas metodologias. Enquanto a análise fundamentalista estuda a causa dos movimentos do mercado, a análise técnica preocupa-se unicamente com os efeitos que causam alterações na oferta e demanda dos ativos.

Assim, a análise técnica condensa os movimentos do mercado em gráficos, de forma

que é possível "ver" por onde o mercado foi e para onde pode estar indo. Estes gráficos podem revelar a oscilação do ativo, baseada em seus preços de compra e venda, ou o

volume das negociações, revelando a liquidez do ativo em determinado momento, fator que pode auxiliar na confirmação de uma tendência, quando esta é identificada.

Identifique tendência sem qualquer período A análise técnica pode auxiliar o investidor tanto na negociação de ações no mercado à vista como nas negociações de mercados futuros ou no mercado de opções. Entretanto, estudos mostram que no caso de mercado futuros, os padrões gráficos observados para o mercado e ações são mais completos que os observados no mercado à vista.

Além disso, essa "ferramenta" pode ser utilizada para quem operar em qualquer período de tempo, tanto para carteiras de longo prazo, como para operações de intraday.

Por exemplo, caso você esteja operando no intraday , analistas recomendam a análise do gráfico intraday do dia anterior, mas se você pretende fazer uma carteira de médio ou longo prazo, como seis meses ou um ano, o ideal é fazer a análise de gráficos destes períodos. Assim, para os próximos seis meses, você utilizará gráficos pelo menos dos últimos seis meses.

Tipos de gráficos e indicadores

Existem diversos tipos de gráficos destinados ao estudo de tendência de mercado. Juntamente com os gráficos é possível utilizar uma gama de indicadores baseados em

cálculos matemáticos que também evidenciam as tendências do mercado. O gráfico de barras e o gráfico de candlestick os mais utilizados pelos analistas. Com eles, é

possível saber o preço máximo e mínimo do período estudado, podendo ser esse qualquer intervalo de tempo, além das cotações de abertura e fechamento do período.

Através destes gráficos, os analistas podem traçar os pontos de suporte e resistência, e identificar as linhas e canais de tendência que, quando utilizados em conjunto com os indicadores, ajudam a reforçar a tomada de decisão do investidor.

Assim, para o melhor entendimento do gráfico e maior confiança no momento de escolher a hora certa de entrar ou sair do mercado, o investidor pode combinar com estes gráficos vários indicadores. Os mais comuns são as médias móveis, o Índice de Força Relativa (IFR), a Banda de Bollinger, o estocástico e as linhas de MACD.

Procure combinar indicadores

ser subdividida em ondas de menor intensidade e estas, em outras ondas de

intensidade ainda menor.

Desta forma, cada onda é parte de uma onda maior, mais intensa, que deve ser vista como uma só onda composta por diversas outras. Por exemplo, uma onda crescente pode ser composta por outras ondas que se subdividirão em cinco ondas crescentes, ao passo que na composição desta onda crescente deverá haver duas ondas de correção que conterão em cada uma três outras ondas, sempre completando o ciclo de oito ondas.

Uma vez entendido o princípio do ciclo de oito ondas, ou seja, quando o analista consegue identificar as "cincos" ondas de avanço e as "três" de correção, ele saberá o que esperar do mercado. Vale ressaltar que um movimento de correção nunca acontece em cinco ondas, exceto quando for uma onda de correção "triângulo", que veremos adiante.

Uso prático Um exemplo do uso prático das Ondas de Elliot é que, em uma tendência de alta, quando cinco ondas puxando o gráfico para baixo são identificadas, esta provavelmente será a primeira onda de uma queda de três ondas, e provavelmente está queda pode se estender.

Já em uma tendência de queda, um avanço de três ondas pode ser entendido como o reinício de uma tendência de queda, mas cinco ondas crescentes podem indicar um movimento substancial para uma tendência de alta, e este avanço pode se tornar à primeira onda desta tendência.

Ondas de correção Até agora vimos um pouco mais das ondas de avanços na direção da tendência dominante e deixamos as ondas de correção de lado, entretanto, embora mais difíceis de se identificar, estas são igualmente importantes. Vale analisar três classificações de ondas de correção: Zig Zag, Planas e Triangular.

  • Zig Zag: Estas ondas de correção vão contra a tendência principal e culminam numa seqüência de cinco ondas, três ondas e cinco ondas. (5-3-5).
  • Planas: A diferença básica entre as Zig Zag está no padrão que estas ondas forma, já que aparecem em uma tendência de três ondas, três ondas e cinco ondas (3-3-5). De forma geral, estas ondas são mais de consolidação do que de correção e podem ser consideradas um sinal de força na tendência observada.
  • Triangulares: geralmente ocorrem na quarta onda e antecedem o último movimento na direção da tendência principal. Normalmente este padrão indica a continuação de uma tendência. Existem quatro tipos de triângulos: ascendentes, descendentes, simétricos e expansivos.
  • (^) Canais e suporte: Outro ponto a ser observado na teoria das Ondas de Elliot é o uso de canais de tendência. Segundo analistas, Elliot utilizou os canais como um método de identificação de preço alvo e também como forma de contar as ondas do gráfico.

Assim, quando uma tendência de alta é estabelecida, um canal inicial pode ser desenhado de forma semelhante aos canais de tendência comuns, de forma que duas

linhas paralelas devem tangenciar a primeira e a segunda onda descendente. A

tendência deverá se manter dentro deste canal.

Entretanto, se, por exemplo, a terceira onda romper o canal, um novo canal baseado nesta terceira onda deverá ser desenhado. O último canal deverá ser desenhado com base nas ondas de correção 2 e 4 e normalmente acima da terceira onda, desta forma, a onda 5 deverá se aproximar do limite do canal.

Alguns analistas afirmam também que a quarta onda observada funciona como um ponto de suporte. Assim, após as cinco ondas de alta se completarem e a tendência de queda se iniciar, os preços do mercado normalmente não deverão mover-se abaixo da quarta onda anterior, formada durante a tendência de alta anterior.

Crítica à teoria Geralmente, a crítica que se faz desta teoria é que ela só é visível quando os movimentos e padrões já se formaram, de forma que ela não fornece uma percepção mais apurada do que poderá acontecer com o mercado.

Entretanto, diversos analistas fazem uso desta ferramenta, e um estudo mais aprofundado da teoria de Elliot pode fornecer informações mais apuradas e completar o conhecimento do investidor. Vale lembrar ainda que a combinação de diversos indicadores de análise técnica pode ajudar a reduzir os riscos na hora da tomada de decisão.

Suporte e resistência: conheça mais sobre estes conceitos da análise

técnica

Além da análise fundamentalista, os investidores podem fazer uso de uma ferramenta

bastante útil para se nortearem no mercado de ações ou mercado futuro. Esta ferramenta é a análise técnica, baseada no uso de gráficos que reproduzem os

movimentos do mercado e permitem a identificação de tendências.

Diversos indicadores e variados tipos de gráficos podem ajudar você a entrar e sair do mercado no momento ideal para sua estratégia de investimento, mas o tipo de análise mais comum é feito através da utilização do conceito dos pontos de suporte e resistência.

O que é suporte e resistência? Com certeza você já viu algum analista de mercado se referindo a um determinado preço de uma ação como ponto de suporte ou ponto de resistência. Estes pontos podem ser definidos como os preços máximos ou mínimos que um determinado ativo atingiu num dado período, podendo ser esse período horas, para quem opera no intraday ou até anos, para quem opera no longo prazo.

Podemos considerar como um ponto de suporte a área no gráfico que está "abaixo do mercado", onde o interesse em comprar o ativo é suficientemente forte para superar uma pressão vendedora, de forma que quando o preço atingir este determinado ponto, pode haver uma pressão de alta e ele volte a subir.

e resistência é mais uma ferramenta para você investir em ações e reduzir os riscos

desse segmento.

Suporte e resistência: conheça os fatores que determinam sua força

Suporte e resistência existem porque as pessoas têm memória, e ela nos induz a comprar ou vender em certos níveis de preço. Assim, o conjunto de compras e vendas por parte dos investidores cria os suportes e as resistências. De maneira simples, são zonas de preços nas quais o movimento atual do mercado tem grandes chances de parar e reverter.

Suporte e resistência são níveis onde as compras e as vendas, respectivamente, é forte suficiente para interromper ou mesmo reverter um processo de queda ou de alta. Podemos identificar graficamente o suporte por uma linha conectando vários fundos, e a resistência por uma linha conectando os vários topos.

A força por trás de toda a zona de suporte e resistência depende de três fatores: seu comprimento, sua altura e volume negociado.

Tempo: variável fundamental Quanto mais longa uma área de suporte e resistência, mais forte ela é. Uma congestão

de poucas semanas proporciona apenas um mínimo de suporte e resistência, já uma faixa de negociação mais prolongada, com meses ou até anos, é suficiente para gerar

nos operadores pontos intermediários e principais de suporte ou resistência.

A força do suporte e da resistência aumenta cada vez que a área é atingida. Quando os preços revertem em certo nível, os investidores tendem a apostar numa reversão na próxima vez que os preços retornarem ao mesmo nível.

Maior amplitude aumenta força do suporte ou resistência Quanto maior a amplitude de uma área de suporte e resistência, mais forte ela é. Isso se deve ao desgaste do mercado para se chegar ao outro ponto da congestão. Assim, ao se aproximar do outro extremo, já chega sem força para o rompimento.

Por outro lado, se ocorre a perfuração da congestão, é porque a força que a provocou é muito forte e não deverá parar tão cedo, gerando tendências maiores

Volume deve ser levado em consideração Quanto maior for o volume de negociação numa área de congestão, mais forte ela é. Altos volumes de negociação numa área de congestionamento mostram envolvimento ativo dos investidores, um forte sinal de comprometimento emocional.

Baixos volumes mostram que os investidores tiveram pouco interesse em operar naqueles níveis, sinal de fraqueza dos suportes e resistências.

Saiba o que pode acontecer com suas ações através das linhas de

tendência

Muitos investidores ainda operam no mercado de ações e opções muito mais como torcedores do que seguindo uma estratégia definida. Compram o ativo e torcem para

que ele tome o rumo necessário para que se obtenha lucros. Porém, a análise técnica

pode ajudar o investidor a sair da torcida e tomar suas decisões com mais consciência do que intuição ou emoção.

A análise técnica permite ao investidor identificar tendências no mercado e operar de acordo com elas. As análises podem ser feitas através do uso de gráficos e indicadores , que, combinados, fornecem mais segurança na hora da tomada de decisão. Este artigo irá lhe mostrar o que são as linhas e canais de tendências, além de fornecer alguns conceitos básicos para identificar estas tendências e seus pontos de reversão.

Conceitos básicos das linhas de tendência de alta e baixa As linhas de tendências são retas traçadas pelos topos ou fundos de um gráfico de cotações, que possibilitam a visualização da tendência do mercado. Para que a linha de tendência possa existir, é preciso que haja pelo menos dois pontos, indicando uma tendência e um terceiro ponto, que deve confirmar a tendência.

Assim, para a identificação de uma tendência de alta, por exemplo, é preciso que cada fundo subseqüente seja superior ao fundo anterior, já que as linhas de alta são traçadas

pelos fundos. No sentido oposto, para que uma tendência de queda seja identificada é preciso que cada topo subseqüente seja inferior ao topo anterior, pois as linhas de baixa

são traçadas pelos topos.

Além disso, muitos analistas afirmam que é mais seguro aguardar que o topo formado por dois fundos seja rompido para que se caracterize com mais segurança a tendência de alta.

Identificando pontos de reversão Uma vez traçadas as linhas, o investidor deverá observar o comportamento do mercado. A reversão de uma tendência pode ser identificada através do rompimento da linha, sendo que, quanto maior for esse rompimento, maior será a chance da reversão acontecer.

Por isso, a tomada de decisão baseada num possível ponto de reversão vai depender do perfil do investidor, de forma que alguém mais conservador esperaria um grande rompimento e alguém com perfil mais arrojado poderia apostar na reversão a partir de um rompimento menor.

Entretanto, é importante ressaltar que um preço de fechamento que rompeu a tendência é mais relevante do que o rompimento desta tendência ao longo das operações.

Assim como na análise de suporte e resistência, uma vez que uma linha é rompida, a tendência é que essa linha se reverta, de forma que esta se tornará uma "linha de resistência". Por exemplo, quando a linha de baixa é rompida o movimento passa a ser de alta a partir daquele ponto e tende a não voltar a ele. O mesmo ocorre quando a linha é de alta.

Além disso, estudos mostram que quanto mais vezes a linha de tendência for testada, ou seja, o preço se aproxima dela, mas não a rompe, mais relevante e segura será a observação quando houver efetivamente o rompimento da linha, seja ela de alta ou de baixa.

As médias móveis são seguidoras das tendências, ou seja, elas só apontam uma

tendência quando esta já existe, de forma que a velocidade com que a visualização da tendência irá aparecer no gráfico irá depender do tipo de média utilizada. As médias

móveis podem tanto mostrar uma tendência e confirmá-la, como sinalizar uma possível reversão através da identificação de fortes movimentos de compra ou venda do mercado.

Utilizando as médias móveis Apesar disso, as médias móveis também podem apresentar atrasos, e isso irá variar do período utilizado pelo analista para determinar o calculo da média. Entretanto, esses atrasos podem ser eliminados, à medida que o analista utiliza médias mais curtas, por exemplo, média de 5 dias ou 10 dias para gráficos diários.

Contudo, vale ressaltar que, quanto mais curta for a média, mais sensível ela será a mudanças nos preços, e, por isso, evitará menos atrasos do que as médias mais longas, mas com mais freqüência ela poderá indicar uma tendência falha, um pequeno movimento que não se confirmou, mas que poderá parecer consistente no gráfico.

Assim, para se obter o melhor resultado na hora de operar utilizando as médias móveis, é preciso identificar aquele período de tempo em que a média é sensível o bastante para mostrar a tendência com mais velocidade, mas insensível o bastante para não deixar passar as tendências falhas.

Isso dependerá do perfil do investidor, de quanto ele está de disposto a se arriscar para perceber uma tendência antecipadamente, correndo o risco dessa não se confirmar. Além disso, é válido destacar que, como as médias mais curtas são mais sensíveis, o investidor provavelmente irá realizar mais operações, o que lhe gerará maiores custos com corretagem.

Escolha e eficácia O uso das médias móveis pode ser mais eficaz, de acordo com analistas, com a utilização de mais de um tipo de média junto, combinando dois ou três tipos de médias, por exemplo. Isso acontece, porque as médias mais longas funcionam melhor quanto mais forte for a tendência, ao passo que, médias mais curtas são mais eficazes na identificação de uma reversão de tendência.

Além de identificar uma tendência ou sua possível reversão, esta combinação também poderá evitar os atrasos e as falhas de tendência passíveis de ocorrer na utilização das médias móveis.

No caso da utilização de uma média apenas, o investidor pode identificar que um movimento grande de compra foi realizado cada vez que um preço de fechamento ficou acima da média móvel. Em sentido oposto, um movimento de venda será observado caso o preço de fechamento fique abaixo da média. Para a confirmação destes movimentos, alguns analistas preferem esperar a média cruzar o gráfico.

Utilizando duas ou três médias juntas Na utilização de duas médias juntas, por exemplo, de 5 dias e de 20 dias, ou seja, uma média curta e uma longa, um sinal de compra é observado quando a média curta cruza a média longa para cima em uma tendência de queda, configurando um sinal de

reversão. O mesmo vale para uma tendência de alta, ou seja, quando a média curta

cruza a média longa para baixo e sinaliza a reversão.

Já para a utilização de três médias móveis, por exemplo, 5 dias, 10 dias e 20 dias, a confirmação de uma tendência é feita em três etapas: quando a média de 5 dias cruzar a média de 10 dias para cima, no caso de uma tendência de queda, temos então uma sinalização de reversão, quando a média de 5 dias então cruza a média de 20 dias temos a confirmação da tendência e por fim, quando a média de 10 dias cruza a de 20 dias, temos a ratificação deste movimento.

Perfil do investidor e outros indicadores Mais uma vez, nestes casos o perfil do investidor será fundamental na hora da tomada de decisão, uma vez que um investidor com perfil mais arrojado talvez não queira esperar a ratificação do movimento para comprar ou vender um ativo, já que até o momento da ratificação, o rendimento pode ter diminuído.

Além disso, um fator de fácil visualização e que não requer muita prática na hora de analisar um gráfico com médias móveis é que todo preço tende a se mover em linha com a média, assim, quando, por exemplo, o preço está muito acima da média, a tendência é de que ele caia até atingir a média. Da mesma maneira, caso o preço esteja muito abaixo da média, há uma tendência de que ele suba e volte a se encontrar com a sua média. Quanto tempo o investidor irá esperar os preços se distanciarem da média, porém, também irá depender de seu perfil.

Além das médias móveis, existem outros indicadores que, combinados à utilização dos gráficos e das médias móveis, irão prover mais segurança na hora da tomada de decisão, de forma que analistas recomendam esta combinação e afirmam que, à medida que as tendências são identificadas em mais gráficos, mais segura será a tomada de decisão.

Análise técnica: conheça mais sobre o uso dos osciladores

Dentre os indicadores de análise técnica, os osciladores, como o momentum, o

estocástico ou o IFR, ficam entre os mais usados. Eles complementam de forma muito eficiente o estudo de tendências, permitindo que o investidor identifique pontos de

entrada e saída, mesmo em mercados sem tendência, onde os preços flutuam em uma banda horizontal.

Além disso, estes indicadores são bastante úteis para analisar os pontos extremos de uma tendência, facilitando a identificação de patamares onde o mercado já subiu demais ( overbought ) ou já caiu demais ( oversold ). Ou seja, os osciladores podem ajudar a indicar, dentro de uma tendência de alta ou baixa, um possível ponto de reversão.

Para ser usado em linha com a tendência Os osciladores são conhecidos como indicadores secundários, já que devem ser analisados em linha com uma tendência de mercado. Isso traz uma importante lição: a eficácia destes indicadores é muito maior quando o sinal de compra ou venda fica em linha com a tendência de mercado.

lembrar que este intervalo fica a critério do analista, mas como exemplo utilizaremos o

de 10 dias, considerado entre os mais comuns.

Assim, uma linha momentum de 10 dias baseia-se na subtração do preço de fechamento há 10 pregões de um determinado ativo pelo último preço de fechamento do mesmo ativo. Esta linha oscila em torno de uma linha zero, de forma que se este resultado for positivo, a linha momentum estará acima do zero, e se negativo ela estará abaixo do zero.

Sensibilidade do gráfico depende do período Desta maneira, quando o último preço de fechamento do ativo é superior àquele de 10 pregões, o que representa um crescimento dos preços no período, então um valor positivo será inserido no gráfico e, portanto acima da linha zero. Ao passo que, quando o último preço de fechamento for inferior, então um valor negativo será inserido no gráfico, abaixo da linha zero.

É interessante ressaltar que quanto menor for o intervalo de tempo determinado para a linha momentum , mais sensível será esta linha, de forma que ela apresentará

oscilações mais fortes. Em sentido oposto, quanto maior o intervalo, menos sensível ela será e deverá apresentar oscilações mais suaves.

Sinais de compra e venda

Ao utilizar a linha momentum como um gerador de sinais de compra e de venda, o investidor deve ter cautela, já que o simples fato do oscilador cruzar a linha zero não revela necessariamente um sinal seguro. Ou seja, não justifica operações contrárias à tendência.

Desta maneira, o sinal de compra é dado quando a linha momentum cruza a linha zero de baixo para cima, mas somente se o ativo estiver em tendência de alta. O mesmo vale para o sinal de venda, que só será relevante se a linha momentum cruzar a linha zero de cima para baixo somente em tendência de queda.

Saiba em que ponto está à tendência Uma análise mais apurada da linha momentum fornece ao investidor a percepção da velocidade da tendência observada, ou seja, se esta se apresenta estável, acelerando ou desacelerando.

Assim, quando a linha momentum está acima do zero e subindo, juntamente com uma tendência de alta previamente observada, com preços crescentes, indica que esta tendência está acelerando.

Mas, se a linha momentum se estabiliza, esta é a indicação de que os novos ganhos atingidos nos últimos fechamentos estão se igualando ao ganhos de 10 pregões anteriores, ou seja, enquanto os preços estão avançando, a velocidade com que isso ocorre diminuiu.

Além disso, quando a linha momentum cruza a linha zero de cima para baixo e a tendência de alta nos preços continua, este é o sinal de que esta tendência está desacelerando, ou está perdendo momentum.

Então, quando a linha momentum move-se abaixo da linha zero, o preço do último

fechamento está abaixo do preço do fechamento de 10 pregões atrás e uma tendência de queda de curto prazo pode ser observada. Só então quando a linha se afasta da

linha zero para o sentido negativo do gráfico é que a tendência de queda começa a ganhar momentum. Atenção na hora de utilizar o indicador Note que é importante observar que se os últimos preços foram inferiores àqueles de 10 pregões anteriores, a linha momentum começa a declinar, mesmo quando os preços ainda estão subindo, de forma que é esta a maneira pela qual este oscilador mede a aceleração ou desaceleração na tendência observada.

Além disso, em razão da maneira como este indicador é construído, ele está sempre um passo a frente do movimento dos preços, de forma que ele lidera o avanço ou declínio dos preços quando a tendência atual ainda está vigorando. A partir disso, começa a mover-se em direção oposta, à medida que os preços começam a cair ou subir, dependendo da tendência.

Desta maneira, a atenção na hora de utilizar a linha momentum é importante, já que, diferente de outros osciladores, ela dá uma noção mais ampla da velocidade da tendência do que de sinais de compra e venda, visto que estes sinais são revelados unicamente em função da tendência observada e não pelo simples fato da linha estar acima ou abaixo do zero.

IFR: saiba como usar esta ferramenta da análise técnica para se guiar

no mercado

O uso da análise técnica no mercado acionário pode ser muito útil para guiar o investidor e dar assistência na hora da tomada de decisões. Esta importante ferramenta, que utiliza principalmente gráficos para mostrar visualmente os movimentos do mercado, é composta também por diversos indicadores estatísticos.

O Índice de Força Relativa, ou IFR, como é mais conhecido, é um dos indicadores mais utilizados pelos analistas técnicos. Através dele é possível confirmar tendências de mercado, identificar possíveis pontos de reversão e ter uma noção de quando o mercado está comprado ou vendido.

Pontos relevantes do IFR O IFR oscila dentro de uma escala que vai de 0 a 100, sendo que alguns analistas afirmam que oscilações acima dos 70 pontos indicam que o mercado está "comprado" e oscilações abaixo dos 30 pontos indicam que o mercado está "vendido". Além disso, em tendências de alta, o mercado pode ser considerado comprado acima dos 80 pontos, enquanto em tendências de queda o mercado pode ser considerado vendido abaixo dos 20 pontos.

É interessante citar também que alguns analistas acreditam que as indicações mais relevantes do IFR, como Failures Swings e as divergências que veremos a seguir, ocorrem acima dos 70 pontos e abaixo dos 30 pontos. Além disso, as divergências são consideradas as indicações mais sólidas do IFR.

Top e Bottom Failure Swing

Em análise técnica, as decisões tomadas são bastante pessoais e dependem

principalmente do perfil do investidor, quanto ele está disposto a arriscar em troca de um determinado retorno, mas caso você opte por mais segurança na hora de operar

através da análise técnica, analistas sugerem a combinação de gráficos e indicadores.

Assim, ao utilizar o IFR você também pode utilizar as médias móveis num gráfico de candlestick. Simultaneamente, a utilização dos conceitos de suporte e resistência e das linhas e canais de tendência podem proporcionar a você ainda mais segurança. Lembre-se que, quando uma tendência ou ponto de reversão é identificado e confirmado em mais indicadores, mais segura será a tomada de decisão.

Análise técnica: conheça o oscilador estocástico e como fazer a leitura

de seus sinais

Uma das ferramentas que podem ajudar o investidor a operar com mais consciência no mercado acionário é a análise técnica. Esta se baseia na análise visual e estatística dos movimentos do mercado, possibilitando a identificação de tendências e possíveis pontos de reversão, de forma a auxiliar na tomada de decisão.

Saiba mais sobre o oscilador estocástico No contexto na análise técnica, diversos indicadores podem ser utilizados e combinados a fim de elevar a segurança na hora da tomada de decisão. Um destes indicadores é o Estocástico, um tipo de oscilador, criado em 1950, que revela em termos percentuais a relação da cotação atual de um ativo com seu maior ou menor preço em um determinado período de tempo. O período mais utilizado é 14 dias.

O indicador estocástico é composto por duas linhas, a K, considerada mais rápida (ou mais sensível), e a linha D, considerada mais lenta e também mais observada pelos analistas. Estas linhas oscilam entre uma escala vertical que varia de 0 a 100, de forma que abaixo da escala 20 o ativo é considerado vendido e acima da escala 80 é considerado comprado.

Uma leitura do gráfico acima dos 80 indica que o preço de fechamento do ativo está próximo de seu maior pico num dado período de tempo, de maneira que uma leitura do gráfico abaixo dos 20 revela que o preço de fechamento está próximo do seu menor fechamento do período determinado.

Atente para as divergências O principal sinal a ser observado no indicador estocástico fica com as divergências constatadas entre a linha de preços e a linha D, que é calculada como a média móvel de três dias da linha K, quando esta se encontra nas regiões do gráfico onde o ativo pode ser considerado comprado ou vendido.

Desta forma, uma divergência de queda ocorre quando a linha D, acima de 80, forma

dois picos decrescentes enquanto que os preços continuam a subir. Em sentido contrário, uma divergência de alta ocorre quando a linha D, abaixo de 20, forma dois

vales crescentes enquanto os preços continuam a cair. Recomenda-se esperar dois fundos ou picos, pois o primeiro dá o sinal e o segundo confirma este sinal.

Mas um ponto importante a ressaltar é que caso o quadro descrito se configure, o sinal de compra ou de venda mais confiável é dado quando a linha mais veloz K cruza a linha mais lenta D.

Período utilizado pode ser semanal ou mensal

No que se refere ao período de tempos utilizados no indicador, muitos analistas afirmam

que este pode ser semanal ou mensal para perspectivas de longo prazo. Entretanto, o gráfico também pode ser utilizado em gráficos intraday para operações de curto prazo.

Uma maneira de se combinar o estocástico diário e semanal é utilizar sinais semanais para determinar a direção do mercado e sinais diários para determinar o timing da sua decisão.

Diversos analistas recomendam a utilização do indicador estocástico com o Índice de Força Relativa (IFR), que, por também ser um oscilador, é semelhante, mas menos volátil que o estocástico. No modo combinado, os melhores sinais de compra e venda ocorrem quando os dois osciladores estão na região comprada ou vendida do gráfico.

Saiba como usar o MACD , um dos indicadores mais utilizados da

análise técnica.

Operar no mercado de ações sem saber o que pode acontecer eleva ainda mais o risco

inerente às aplicações em renda variável, mas a utilização da análise técnica, através de suas diversas ferramentas pode fornecer subsídios para a sua tomada de decisão.

Moving Average Convergence Divergence Dentre os diversos indicadores estatísticos utilizados pelos analistas técnicos, e já apresentados pela InfoMoney, o MACD ou Moving Average Convergence Divergence , é um dos mais populares e confiáveis dos indicadores de análise técnica.

O MACD foi desenvolvido por Gerald Appel e é composto pela linha de sinal e pela linha MACD , que é derivada da diferença de duas médias móveis exponenciais. Ao mesmo tempo em que este indicador pode revelar pontos de reversão de tendência do mercado, também possibilita a identificação visual do ativo "comprado" ou "vendido" facilitando a tomada de decisão para o momento certo de entrar ou sair do mercado.

Utilize o MACD como oscilador Assim como na utilização das médias móveis comuns, cruzamentos entre a linha de sinal, mais lenta das duas linhas, e a linha MACD , podem indicar a compra ou a venda de um determinado ativo. Assim, a sinalização de compra se dá quando a linha MACD cruza a linha de sinal de baixo para cima, de forma que a sinalização de venda acontece quando a linha MACD cruza a linha de sinal de cima para baixo.

Mas esta não é a única análise que podemos fazer através do MACD. Este indicador também funciona como um oscilador, já que os valores medidos pelo indicador oscilam acima ou abaixo de uma linha tida como um referencial zero, que funciona basicamente como o divisor entre um mercado comprado ou vendido, dependendo do volume.

Desta maneira, quando as linhas se encontram muito acima do zero, a leitura que se pode fazer é que o ativo está comprado, e quando as linhas estão muito abaixo do zero o ativo pode ser considerado vendido. Neste sentido, analistas afirmam que os melhores sinais de compra, por exemplo, são aqueles quando os preços do ativo estão bem abaixo da área vendida.

Divergências no MACD

Apesar de bastante útil, o ADX também apresenta limitações. Alguns analistas

consideram que o indicador é lento para captar mudanças no mercado, já que é obtido com base em médias móveis. Além disso, outra crítica diz respeito ao uso do indicador

em momento de picos ou vales significativos, ou seja, que ele se torna menos eficaz após formações em "V" no topo ou na base.

Movimento direcional O ADX é derivado de outros dois indicadores, também desenvolvidos por Wilder, conhecidos como Indicador Direcional Positivo (+DI) e Indicador Direcional Negativo (- DI). Ambos são osciladores variando entre 0 e 100 e, a exemplo do ADX, são geralmente calculados para períodos de 14 dias.

Pode ser dito que quando as diferenças entre -DI e +DI são pequenas, o mercado está "andando de lado", com diferenças significativas, por outro lado, indicando uma tendência. O cruzamento de baixo para cima do +DI sobre o -DI pode mostrar um ponto de compra, porém esta indicação deve ser confirmada também por outros indicadores para reduzir a chance de um "alarme falso".

O mesmo cuidado vale quando o -DI cruza de baixo para cima o +DI, indicando um possível ponto de venda.

Compre e venda ações no momento certo utilizando as bandas de

Bollinger

A banda de Bollinger é formada por três curvas desenhadas em relação ao preço dos ativos. A banda intermediária é uma média móvel comum e funciona como a base das demais bandas, que ficam posicionadas acima e abaixo da média móvel. É importante ressaltar que a linha intermediária normalmente é uma média móvel de 20 dias.

Identifique o preço alvo do seu ativo uso mais básico das bandas de Bollinger é a identificação visual do momento em que o mercado pode ser considerado comprado ou vendido, momentos considerados favoráveis para entrar no mercado, se estiver vendido, ou sair dele, se estiver comprado. Assim, à medida que o gráfico toca ou cruza a banda alta o mercado pode ser considerado comprado, em sentido contrário, quando o gráfico toca ou cruza a banda baixa o mercado pode ser considerado vendido.

Desta maneira, analistas recomendam a utilização das bandas também como uma forma de determinação de preço alvo, tanto para a compra como para a venda do ativo. Assim, se o preço de um determinado ativo cruza a linha média em sentido à banda alta, a cotação que se encontra nesta banda torna-se o preço alvo do ativo. Em sentido oposto, se o gráfico cruzar a média intermediária de cima para baixo, o preço alvo da ação será aquele que coincide com a banda baixa.

Identifique pontos de mudança da tendência Além disso, a observação do comportamento do gráfico de barras ou candlesticks juntamente com as bandas de Bollinger pode sinalizar momentos de reversão nas tendências do mercado, possibilitando a antecipação de pressões vendedoras ou compradoras.

Assim, quando identificada uma forte tendência no mercado, o gráfico tende a oscilar entre a média móvel intermediária e abanda alta ou a baixa, de forma que quando esse gráfico cruza a média intermediária, este pode ser o sinal de uma reversão da tendência do mercado.

Por exemplo, numa forte tendência de alta o gráfico estará oscilando entre a banda alta e a média intermediária, se o gráfico cruzar a linha do meio, para baixo, atente para uma possível reversão da tendência de alta.

Atente para a distância entre as bandas Ao utilizar as bandas de Bollinger, não esqueça de observar também a distância entre as duas bandas. É comum, em períodos de grande volatilidade no mercado, que a distância entre as bandas aumente. Em sentido contrário, quando as bandas estão mais próximas, o mercado está menos volátil.

Além da técnica de identificação de reversão citada acima, analistas afirmam que o distanciamento das bandas também pode sinalizar mudanças nas tendências. Fique atento então a momentos em que as bandas divergem ou convergem, pois um início de movimento pode ser identificado quando as bandas estão divergindo, e o fim de um movimento é sinalizado quando as bandas estão convergindo. Vale ressaltar que quando um movimento está no meio, as bandas seguem paralelas.

Combine as bandas de Bollinger com o IFR Como todo indicador técnico, recomenda-se a utilização das bandas de Bollinger com outros indicadores. Entretanto, estes indicadores devem ter características distintas do indicador de Bollinger, pois indicadores que utilizam o mesmo princípio das bandas deveram apresentar sempre a mesma tendência.

Por isso, analistas recomendam a combinação das bandas de Bollinger com indicadores onde seja possível observar com clareza momentos em que o mercado está comprado ou vendido. O Índice de Força Relativa, conhecido também por IFR, é um bom indicador e pode ser combinado com as bandas de Bollinger.

Números de Fibonacci: forma simples para tentar prever reversões de

mercado

Por trás da razão de ouro, que também explica uma quase infinidade de relações na

Natureza, está a seqüência de números descoberta por Leonardo Pisano, conhecido como Fibonacci, matemático italiano nascido no século XII. Em estudo sobre o

crescimento da população de coelhos, Fibonacci descobriu uma seqüência de números, onde o próximo número corresponde à soma dos anteriores.

Partindo do número 1, o italiano obteve sua seqüência: 1, 1 (1+0), 2 (1+1), 3 (1+2), 5 (2+3), 8 (3+5), 13 (5+8) e daí por diante, atualmente conhecida como os números de Fibonacci. A relação entre os números seqüenciais (13/8, 21/13, 34/21, etc..) tende a 1,618, que nada mais é do que a razão de ouro.

E o que isso tem a ver com o mercado de ações? A aplicação da seqüência e da razão de ouro, mais especificamente o seu inverso, 0,618, na análise dos padrões de reversão de ações é o ponto que liga Fibonacci ao mercado de ações. São pontos baseados nos números descobertos pelo italiano que, segundo muitos analistas, podem indicar os níveis de suporte ou resistência de um papel.

Vamos imaginar uma tendência forte de alta, no qual o preço do papel passa de R$ 10 para R$ 20. Para obter os pontos de suporte e resistência, basta utilizar a seqüência de Fibonacci com cinco pontos: 0% (o ponto mais alto da tendência, no caso R$ 20),