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RESUMO. Este trabalho tem como objetivo principal tratar a relevância da integração entre o cuidar e o educar nos Centros de Educação Infantil.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Serra 2015
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Faculdade Doctum de Pedagogia da Serra como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura Plena em Pedagogia. Orientadora: Profª Drª Lilian Pereira Menenguci.
Serra 2015
Agradeço, primeiramente, a Deus. À minha família , principalmente minha mãe , por sempre me apoiar; Ao meu esposo, Ezequias , e meu filho, Pedro , pela compreensão ao longo desses quatro anos de formação acadêmica. À professora e orientadora Lilian , pelo empenho, dedicação e paciência.
Este trabalho tem como objetivo principal tratar a relevância da integração entre o cuidar e o educar nos Centros de Educação Infantil. Apresenta um breve relato da trajetória histórica das instituições de atendimento à criança pequena, como também aponta os avanços significativos referentes às leis e às políticas educacionais. Por fim, apresenta a formação do professor infantil e a relevância do lúdico na infância. Para o desenvolvimento deste trabalho, optamos pela metodologia qualitativa, fazendo inferências por meio de pesquisas bibliográficas. Os resultados aqui obtidos apontaram que as escolas infantis no Brasil passaram por diversas mudanças em suas funções, onde hoje a Educação Infantil contempla na ação pedagógica o cuidar e educar como parte intrínseca do desenvolvimento da criança de zero a cinco anos, pois essa, segundo as leis que a rege atualmente, é reconhecida como cidadã e como sujeito de direitos, uma vez que a criança é vista como um ser completo e detentora de especificidades próprias.
Palavras-chave : Educação Infantil. Cuidar e Educar um olhar de assistentes e professores de crianças pequenas
Do ponto de vista histórico, durante muito tempo, o cuidado e a educação da criança pequena esteve sobre a responsabilidade familiar, especialmente da mãe. A instituição creche surge no Brasil no fim do século XIX, decorrente da industrialização e da urbanização do país. Neste contexto, criam-se as escolas com o intuito de liberar a mulher para o mercado de trabalho.
Ao citarmos Educação Infantil, ainda se tem em mente a ideia de um ambiente acolhedor, que oferece cuidados e assistência às crianças cujos pais ou responsáveis precisam trabalhar e contam com esses espaços para garantir o cuidado de seus filhos durante a maior parte do dia. Porém, a Educação Infantil vai além do entendimento assistencialista, herdada desde a metade do século XIX, com o surgimento das primeiras instituições de resguardo de crianças.
Nessa perspectiva, o atendimento destinado a essas crianças era visto como “um favor oferecido”, assim como toda estratégia para solucionar problemas ligados à sobrevivência delas. No decorrer da história do país e, durante muito tempo, a abordagem assistencialista, com foco no cuidado, bem estar e higiene das crianças, constituía as principais funções das Instituições Infantis no Brasil.
O presente estudo surgiu do interesse de adquirir conhecimentos e práticas pedagógicas em função da importância do cuidar e educar. Dentro do processo de desenvolvimento e aprendizagem integral das crianças de 0 a 5 anos de idade da Educação Infantil. É possível às crianças se apropriar dos conhecimentos por meio do cuidar e educar, pois a ação do cuidar e educar faz com que elas aprendam de forma inovadora, permite a elas adquirir esses conhecimentos que irão fazer parte de suas vidas.
Podemos mostrar aos pais as possibilidades de avaliar as crianças por meio desses atos e ações que envolvem o cuidar educar, respectivamente. Esse processo vai muito além do ato de transmitir conhecimento. Educar é estimular o raciocínio, é aprimorar o senso crítico, as capacidades intelectuais, físicas e morais.
Para compreender um pouco mais acerca da relação entre cuidar e educar e sua contribuição com a infância abordaremos, neste capítulo, o que chamamos de breve história e legislação da Educação Infantil.
A Educação Infantil, ao longo de sua trajetória histórica passou por muitas transformações que fizeram com que essa etapa da educação básica se tornasse cada vez mais significativa no panorama educacional mundial e principalmente do Brasil.
No decorrer da história da Educação Infantil, podemos perceber que ela passou por muitas visões. Dentre elas, o assistencialismo, que esteve presente por muito tempo nas escolas e escolas infantis e tinha como função principal dar a assistência necessária às crianças pobres tirando das ruas e oferecendo cuidados para que elas pudessem viver, principalmente em virtude do trabalho dos pais que não tinham onde deixar os seus filhos.
Logo, a escola era o local mais apropriado para as crianças, pois ali estariam seguras durante o tempo em que os pais permaneciam no trabalho. Na escola, as crianças recebiam alimentação, podiam dormir, eram cuidadas para não caírem e nem se machucarem e, ainda, havia o cuidado com a sua higiene.
A educação assistencialista era de baixa qualidade, pois preparava os pequenos para exclusivamente continuar no meio social onde estavam inseridos, ou seja, não oferecia nenhuma esperança de melhoria de vida e de crescimento sociocultural.
Contudo, a Educação Infantil tem se expandido. Sua consolidação, como espaço para a educação das crianças pequenas, tem sido sinalizada a partir do reconhecimento de sua importância pelas políticas públicas. Com a criação de documentos e leis de diretrizes e bases, que fundamental e definem parâmetros para essa etapa de formação do ser humano, mesmo não sendo obrigatório, o direito da criança à educação torna-se uma importante conquista social.
Aos poucos, em decorrência da ampliação dos debates em torno dos espaços destinados ao atendimento das crianças e suas respectivas funções, a partir
de movimentos sociais, na década de 1970, as instituições passam a ser pensadas como um espaço de educação para as crianças. (ABRAMOWICZ e WAJSKOP, 1999).
No Brasil o surgimento da Educação Infantil não foi diferente dos outros países, pois as escolas tinham função de cuidar de crianças cujas mães estavam no mercado de trabalho. Entretanto, nesse momento da história, a única preocupação dessas instituições era com a alimentação, higiene e com os cuidados físicos da criança.
Na década de 1970, devido ao alto índice de evasão escolar e de reprovação dos alunos de classe baixa na educação básica, criou-se a Educação Pré-escolar, que abrangia a faixa etária de quatro a cinco anos, surgindo então a visão compensatória com o objetivo de suprir as carências culturais das crianças. As famílias pobres não conseguiam ajudar os filhos a avançar nos estudos e as crianças entravam na Educação Básica, com pouca informação e conhecimento cultural. Devido ao baixo nível de instrução dos pais, caberia à educação pré-escolar suprir essas ausências nas crianças, isso é compensar a falta de conhecimentos prévios e informações que deveriam ser transmitidas pelos pais.
Ao iniciar a Educação Infantil, no Brasil o atendimento voltado para as crianças não era pedagógico. Referia à alimentação, higiene e segurança física. Eram chamadas de Casa dos Expostos ou Roda dos Expostos.
Segundo Faria (1997, p.27)
[...] foram construídas algumas escolas por indústrias e entidades filantrópicas laicas e religiosas, para albergar filhos de operários enquanto as mães estivessem no trabalho. As escolas surgiram não para atender as necessidades das crianças, mas sim, para permitir a ida das mães para o trabalho. Nestas instituições infantis desenvolvia-se um trabalho de cunho assistencial-custodial, pois a preocupação era apenas com a alimentação, higiene e segurança física. Não se desenvolvia um trabalho educativo voltado para o desenvolvimento intelectual e afetivo das crianças, pois não era considerado como um dever social e sim, favor ou caridade de certas pessoas ou grupo.
As escolas eram criadas sem nenhuma base ou orientação pedagógica. As crianças recebiam a continuação dos cuidados que recebiam em suas casas, pois essas escolas eram somente uma extensão dos cuidados que as crianças recebiam em
Ministério da Educação. Seu objetivo é auxiliar professor de Educação Infantil a realizar seu trabalho educacional com crianças pequenas, atendendo às determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), que estabelece, pela primeira vez na história do Brasil, que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica.
A intenção do referencial é indicar caminhos que contribuam para que as crianças desenvolvam integralmente sua identidade e para que possam ser capazes de crescer como cidadãos, com direitos à infância reconhecidos. Além disso, serve para que se possa realizar, nas instituições de educação, um trabalho que contribua com a socialização dos alunos dessa faixa etária, além de tornar o ambiente escolar propício ao acesso e à ampliação dos conhecimentos da realidade social e cultural. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e organizado é da seguinte forma:
mesmo sistema de ensino ou no interior da escola, na elaboração de projetos educativos singulares e diversos. Segundo o RCNEI, são Objetivos Gerais da Educação Infantil:
Desenvolver uma imagem positiva de si. Descobrir e conhecer, progressivamente, seu próprio corpo. Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças. Estabelecer e ampliar, cada vez mais, as relações sociais. Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade. Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades. Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação. Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação diante delas e valorizando a diversidade.
A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, define, em seu artigo 280, inciso IV, de forma clara, a responsabilidade do Estado para com a educação das crianças de 0 a 6 anos em escolas e pré-escolas sendo como educação não obrigatória e compartilhada com a família.
De acordo com a Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, o ensino fundamental passou a ser de nove anos de duração, e não mais de oito. Com isso, as crianças de seis anos de idade deverão entrar obrigatoriamente no ensino fundamental e não mais na pré-escola. Com isso, de certo modo, se tem um outro conceito, finalidade e público da Educação Infantil. Segundo a LDB (1996),
No art.29. A Educação Infantil é conceituada como a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológico e social, complementando a ação da família e da comunidade. No art. 30 a Educação, Infantil será oferecida em escolas para crianças de até três anos
escolarização obrigatória. Deste modo, as escolas de Educação Infantil passam a atender “crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade, sendo Escola até 3 (três) anos de idade e Pré-escolas para 4 (quatro) e 5(cinco) anos de idade”. (Resolução CNE/CEB nº 3/2005).
Com base nos dados apresentados, acerca do surgimento e consolidação das instituições de Educação Infantil no Brasil, e, tendo em vista a inerente mudança de olhares com relação ao trabalho exercido por elas, podemos considerar que no decorrer da história, a visão assistencialista das instituições foi, aos poucos, sendo substituída por novos conceitos, novas perspectivas. Logo, foram atribuídas novas funções ao sistema educacional.
Desse modo, a Educação Infantil assume o papel de grande responsabilidade social, quando passa a ser considerada fundamentalmente importante para o desenvolvimento integral da criança – em seus aspectos físico, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais (RCNEI,1998).
O estudo prossegue com a definição dos conceitos de educar e cuidar, com base em alguns levantamentos teóricos, a fim de esclarecê-los, antes mesmo de relacioná-las no âmbito escolar.
O cuidar e educar consiste em compreender que o espaço e o tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade. É fazer com que a ação pedagógica seja correspondente ao universo infantil, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em compreensões que respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à infância.
O que se pretende com este estudo é tecer algumas reflexões acerca do exercício das funções docentes das instituições de Educação Infantil, no que se refere ao cuidar e ao educar, denominadas funções básicas no cotidiano das escolas, dadas a complexidade da relação entre essas práticas, principalmente quando se trata de crianças menores, na faixa etária entre 0 e 5 anos de idade.
Para Vygotsky o aprendizado das crianças começa muito antes delas frequentarem a escola. Ele afirma que aprendizado e desenvolvimento estão relacionados desde o primeiro dia de vida, e atribui uma grande importância ao papel da interação social, na qual as crianças são consideradas sujeitos ativos na construção do conhecimento.
O autor apresenta também dois tipos de desenvolvimento: o desenvolvimento real, que é entendido como as conquistas que já foram consolidadas nas crianças; e o desenvolvimento potencial, que se refere àquilo que a criança é capaz de fazer, só que mediante a ajuda de outra pessoa. Sendo assim, o professor de Educação Infantil deve atuar sempre na zona de desenvolvimento do aluno colaborando com a ampliação de seus conhecimentos e avanços de seu desenvolvimento. Como todo ser humano, a criança está inserida em um contexto histórico e social e sofre influências culturais da sociedade na qual se desenvolve ao mesmo tempo em que exerce influência sobre a mesma. De acordo com Kuhlmann (2004.p31.). [...] as crianças participam das relações sociais (...), apropriam-se de valores e comportamentos próprios de seu tempo e lugar, porque as relações sociais são parte integrante de suas vidas e de seu desenvolvimento.
Educar cuidando inclui acolher, garantir a segurança, mas também alimentar a curiosidade, a ludicidade e a expressividade infantis. Educar de modo dissociado do cuidar é dar condições para as crianças explorarem o ambiente de diferentes maneiras (manipulando materiais da natureza ou objetos, observando, nomeando objetos, pessoas ou situações, fazendo perguntas etc.) e construírem sentidos pessoais e significados coletivos, à medida que vão se constituindo como sujeitos e se apropriando de um modo singular das formas culturais de agir, sentir e pensar. Isso requer do professor ter sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança, e assegurar atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças.
Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser humano não ocorre em momentos e de maneira compartimentada. Portanto, na Educação Infantil, o ato de cuidar e educar são indissociáveis. Não tem como separar essas duas ações. O cuidar e o educar estão nas coisas mais simples da rotina pedagógica da Educação Infantil.
De acordo com Ferreira (2008, p.279), cuidar significa: “[...] aplicar a atenção, o pensamento, a imaginação. Ter cuidado. Fazer os preparativos. Prevenir-se. Ter cuidado consigo mesmo.” Em relação ao educar, Ferreira (2008, p.334) propõe tais significados: “[...] promover o desenvolvimento da capacidade intelectual, moral e física de (alguém), ou de si mesmo”. Dessa forma, a Educação Infantil tem como propósito atender às crianças de maneira que o cuidar e o educar esteja simultaneamente articulado. Desse modo, destacamos algumas ações educativas que contemplam a indissociabilidade entre cuidar e educar, conforme disposto nos documentos oficiais para a Educação Infantil.
Segundo o RCNEI (1998 p. 25)
Quanto menor for à criança, mais serão necessárias as atitudes e procedimentos de cuidado do adulto, para o processo educativo; O momento da alimentação, da troca de fralda, banho e descanso (sono) promovem vínculos afetivos entre o bebê e o profissional, que não apenas cuida, mas também faz a mediação com o mundo que o cerca; As crianças maiores de três anos já são mais independentes em relação ao uso do banheiro, mas ainda necessitam de orientações a respeito das atitudes de higiene consigo e com o ambiente. Nesse sentido, cabe ao professor orientá-las quanto ao uso correto; As crianças de 4 a 5 anos são independentes com relação às refeições, portanto deve-se oferecer a elas a oportunidade de servirem-se sozinhas e de utilizarem talheres como garfos e facas;
O professor deve orientar a criança em relação às medidas de segurança, aos riscos em subirem em locais altos, brincarem com objetos pontiagudos ou cortantes, aproximarem-se de fogão, fogo, etc.; É muito importante que o professor valorize as brincadeiras, pois é por meio do brincar que os pequenos se expressam, representando o mundo e criando situações que precisam ser solucionadas. Dessa forma, o professor tem a oportunidade de observar e mediar à construção de novas aprendizagens.
Diante do exposto, na Educação Infantil, o cuidado com as crianças é visto como uma prática pedagógica, uma maneira de mediação, de diálogo que os professores estabelecem na apropriação dos conhecimentos. O cuidar e o educar se fazem nas rotinas diárias, desde o momento em que se troca a fralda, auxilia na alimentação, ensina a fazer a higienização na hora do banho, enfim, todas as atividades realizadas nas instituições de Educação Infantil estão ensinando as crianças, por meio das rotinas diárias e atividades lúdicas.
2.1 CUIDAR
No contexto da Educação Infantil, podemos pensar o termo ‘cuidar’ num sentido mais extenso, como um ato de valorização da criança, de modo a contribuir em seu desenvolvimento como ser humano, em suas capacidades, identificando e correspondendo às suas necessidades essenciais, ligadas à questão da alimentação, higiene, saúde, vestuário, pelos quais todos os seres humanos estão subjugados.
Isso inclui o interesse pelo que a criança sente e pensa, com relação ao mundo e com relação a ela mesma. Conforme assinalado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil “cuidar da criança é, sobretudo, dar atenção a ela como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades”. (RCNEI, 1998, p.25)
Pensar no cuidar apenas como forma de garantir a sobrevivência da criança é desvalorizar a ação, fundamentalmente mais ampla e significativa, que envolve este ato. Ainda que a criança na faixa etária de berçário necessite da intervenção direta do adulto próximo, e dele receba a atenção e o afago necessário, não podemos