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CRESCIMENTO E PUBERDADE.pDF, Resumos de Pediatria

CRESCIMENTO E PUBERDADE.pDF CRESCIMENTO E PUBERDADE.pDF

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 09/06/2025

fernanda-giordani
fernanda-giordani 🇧🇷

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CRESCIMENTO
Refere-se a alteração da forma, tamanho e
funções celulares. Crescimento representa o
aumento físico corporal, processo de aumento da
massa.
Crescimento pré-natal:
- É o período de crescimento e desenvolvimento
mais intenso.
- Durante o período pré-natal, os fatores
extrínsecos ao feto e que interferem em seu
crescimento são fatores associados com a saúde
materna e com a placenta. Os fatores intrínsecos
ao feto incluem a carga genética e a integridade
do sistema endócrino.
Crescimento pós-natal:
- Fatores extrínsecos:
Ambiental estímulos ambientais diversos
exerçam influência no sistema límbico e
hipotálamo, alterando a fisiologia da secreção
hormonal e a sensibilidade dos órgãos
efetores.
Nutricional energia derivada da dieta é
aproveitada de forma significativa durante o
crescimento e desenvolvimento.
Atividade física atua beneficiando itens
como a velocidade, flexibilidade, equilíbrio,
contração e relaxamento muscular, e a
coordenação, além de estimular ou melhorar
qualidades biopsicossociais.
- Fatores intrínsecos:
Genética ausência de anormalidades
estruturais/numéricas cromossômicas e à
ausência de mutações genéticas que venham
influenciar negativamente os sistemas de
crescimento; potencial genético determinado
pelos genes herdados de pai e mãe.
Neuroendócrinos o fator de liberação do
hormônio do crescimento hipotalâmico
(GHRF), que estimula a liberação do
hormônio de crescimento (GH) hipofisário; o
fator de liberação da corticotrofina
hipotalâmico
hipotalâmico (CRF), que libera a corticotrofina
(ACTH) hipofisária, que, por sua vez, estimulará a
secreção de cortisol pela glândula suprarrenal; o
hormônio liberador de tireotrofina (TRF), que libera o
TSH hipofisário, e este atua sobre a tireoide
estimulando a síntese T4/T3; os fatores de
estimulação das gonadotrofinas (LHRF e FSHRF)
estimulam a secreção hipofisária de LH e FSH.
Avaliação do crescimento:
- Peso a criança dobra o peso de nascimento
aos 45 meses, triplica aos 12 meses e
quadruplica com dois anos e seis meses.
- Estatura comprimento é usado para
determinar o crescimento linear em crianças de
até dois anos. A partir dos dois anos, usamos o
termo altura.
Até os dois anos a criança deve ser medida
deitada.
Ao nascimento média de 50cm (RN a termo)
1° ano 25cm/ano
1° tri 3,5 cm/mês
2° tri 2cm/mês
3° tri 1,5 cm/mês
4° tri 1,2 cm/mês
2° ano 12,5 cm/ano
2 5 anos 7 8 cm/ano
6 anos puberdade 6 7 cm/ano
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CRESCIMENTO

  • Refere-se a alteração da forma, tamanho e funções celulares. Crescimento representa o aumento físico corporal, processo de aumento da massa.
  • Crescimento pré-natal:
    • É o período de crescimento e desenvolvimento mais intenso.
    • Durante o período pré-natal, os fatores extrínsecos ao feto e que interferem em seu crescimento são fatores associados com a saúde materna e com a placenta. Os fatores intrínsecos ao feto incluem a carga genética e a integridade do sistema endócrino.
  • Crescimento pós-natal:
    • Fatores extrínsecos: ▪ Ambiental → estímulos ambientais diversos exerçam influência no sistema límbico e hipotálamo, alterando a fisiologia da secreção hormonal e a sensibilidade dos órgãos efetores. ▪ Nutricional → energia derivada da dieta é aproveitada de forma significativa durante o crescimento e desenvolvimento. ▪ Atividade física → atua beneficiando itens como a velocidade, flexibilidade, equilíbrio, contração e relaxamento muscular, e a coordenação, além de estimular ou melhorar qualidades biopsicossociais.
    • Fatores intrínsecos: ▪ Genética → ausência de anormalidades estruturais/numéricas cromossômicas e à ausência de mutações genéticas que venham influenciar negativamente os sistemas de crescimento; potencial genético determinado pelos genes herdados de pai e mãe. ▪ Neuroendócrinos → o fator de liberação do hormônio do crescimento hipotalâmico (GHRF), que estimula a liberação do hormônio de crescimento (GH) hipofisário; o fator de liberação da corticotrofina hipotalâmico (CRF), que libera a corticotrofina (ACTH) hipofisária, que, por sua vez, estimulará a secreção de cortisol pela glândula suprarrenal; o hormônio liberador de tireotrofina (TRF), que libera o TSH hipofisário, e este atua sobre a tireoide estimulando a síntese T4/T3; os fatores de estimulação das gonadotrofinas (LHRF e FSHRF) estimulam a secreção hipofisária de LH e FSH. - Avaliação do crescimento: - Peso → a criança dobra o peso de nascimento aos 4 – 5 meses, triplica aos 12 meses e quadruplica com dois anos e seis meses. - Estatura → comprimento é usado para determinar o crescimento linear em crianças de até dois anos. A partir dos dois anos, usamos o termo altura. ▪ Até os dois anos a criança deve ser medida deitada. Ao nascimento → média de 50cm (RN a termo) 1° ano → 25cm/ano ▪ 1° tri → 3,5 cm/mês ▪ 2° tri→ 2cm/mês ▪ 3 ° tri → 1,5 cm/mês ▪ 4° tri → 1 ,2 cm/mês 2° ano → 12,5 cm/ano 2 – 5 anos → 7 – 8 cm/ano 6 anos – puberdade → 6 – 7 cm/ano -
  • Perímetro cefálico → representa o crescimento do cérebro. Nos primeiros meses de vida, é muito útil para identificação de desvios do desenvolvimento neurológico. Ao nascimento → média de 35 cm (RN a termo) 1° tri → 2 cm/mês 2° tri → 1 cm/mês 3° e 4° tri → 0,5 cm/mês 1° ano → aumento de 12cm PC médio de 47cm. 2° ano → 2 cm/ano Pré-escolar até 18 anos → 5 cm.
  • Proporções corporais → a relação entre o segmento e o segmento inferior (distância entre a sínfise púbica e o chão) é fisiologicamente maior ao nascimento (1,7), diminui para 1,3 aos três anos, e por volta da puberdade alcança valores entre 0,9–1.
  • Alvo genético:

ADOLESCENCIA E PUBERDADE

  • Período de transição complexo que ocupa o período entre a infância e a idade adulta, e engloba profundas modificações nos contextos físico, psicológico e social do indivíduo, e sua relação com a coletividade.
  • OMS → período centre 10 e 20 anos e considera a juventude a fase entre 15 e 24 anos.
  • ECA → período entre 12 e 18 anos.
  • Puberdade → fase biológica de crescimento e desenvolvimento físico e psicológico, que culmina coma maturidade sexual-reprodutiva e estabelecimento da estatura final. - A primeira consulta pode ser feita como adolescente e sua família, em seguida outra com o paciente individualmente e a terceira com todos para que as orientações necessárias sejam dadas. - Durante o atendimento reservado com o adolescente, o pediatra pode aprofundar-se em questões sobre sexualidade, uso de drogas, violência e projetos futuros. O conteúdo das consultas, somente será revelado aos pais com expressa autorização do adolescente. - O exame físico pode ou não ser feito na presença dos pais, cabendo ao paciente a decisão de limitar sua intimidade. É importante que o médico tenha, na sala de exame, um outro profissional de apoio cuja função é neutra, apenas de acompanhamento. PUBERDADE - Adrenarca → resultado da estimulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal → aumento na produção de androgênios → responsáveis pela modificação dos odores corporais, aumento da oleosidade da pele e pilificação → dehidroepiandrosterona (DHEA) e androstenediona. - Gonadarca → resultado da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonada → aumento de GnRh hipotalâmico sobre a hipófise, estimulando LH e FSH que exercem influência nas gônadas → desenvolvimento das mamas, aumento do volume testicular e peniano, aumento dos grandes e pequenos lábios, aumento e redistribuição da gordura corporal, crescimento do útero e estrogenização do epitélio vaginal, aumento de pelos faciais, aumento da cartilagem cricóide causando mudança da voz → aumento de LH, FSH, esteroides sexuais, testosterona e estrogênio. - Feminina → o primeiro sinal é o aparecimento do broto mamário – estágio M2; tem inicio entre 8 e 13 anos; a menarca ocorre nas fases mais avançadas – estágio M3 e M4, em geral cerca de 2 anos após a telarca; geralmente, os dois primeiros anos de ciclo menstrual são anovulatórios e irregulares; durante a puberdade, a menina apresenta um aumento estrutural de 20 – 25cm.
  • Masculina → o primeiro sinal é o aumento testicular – estágio G2; tem inicio entre 9 e 14 anos; durante a puberdade os meninos apresentam estatural de 25 – 30cm.

PUBERDADE PRECOCE

  • Aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos para meninas e antes dos 9 anos para os meninos.
  • Meninas:
    • Nem todas as meninas com sinais de puberdade precoce necessitam de tratamento → para definir as que devem ser tratadas, devem ser analisadas algumas variáveis: idade do início da puberdade, avanço da idade óssea, diminuição da previsão da estatura final e valor da resposta puberal do hormônio luteinizante.
    • Se pubarca ou telarca antes dos 8 anos não é patológico → não apresentam associação com o aumento da velocidade de crescimento ou da idade óssea e, portanto, não necessitam de tratamento.
  • Causa central → depende da ativação do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, o desenvolvimento sexual geralmente reproduz a sequência da puberdade normal, mas com início antes da idade apropriada.
  • Causa periférica → o processo de desenvolvimento puberal ocorre independentemente do controle do eixo hipotalâmico-hipofisário- gonadal e não obedece à cronologia dos eventos puberais normais, sendo totalmente imprevisível.
  • O tratamento de pacientes com puberdade precoce GnRH-dependente faz uso de um análogo agonista hiperativo do GnRH (por exemplo, leuprorrelina). Tal fármaco causa estímulo inicial de poucos dias, seguido de supressão mantida da secreção degonadotrofinas. Manter a liberação destas completamente suprimida é o objetivo do tratamento.