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Creme Cicatrizante Antibacteriano: Propriedades e Produção, Manuais, Projetos, Pesquisas de Tecnologia de Produção

As propriedades medicinais de duas plantas, chenopodium ambrosioides e calêndula officinalis, utilizadas na produção de um creme cicatrizante antibacteriano. Além disso, fornece detalhes sobre a composição e as fases da produção do creme. A calêndula officinalis é rica em princípios amargos, arvosídeos, pigmentos carotenoides, calwndulina e polissacarídeos, enquanto o óleo da semente de chenopodium ambrosioides é rico em ascaridol, quenopodina, histamina e limoneno. O creme é produzido incorporando extrato glicólico de calêndula no creme base e pode ser aplicado na área afetada até três vezes ao dia. A embalagem ideal para o creme é também discutida.

O que você vai aprender

  • Como é produzido o creme cicatrizante antibacteriano?
  • Qual são as propriedades medicinais de Chenopodium ambrosioides e Calêndula officinalis?
  • Qual é a embalagem ideal para o creme?

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 12/08/2021

danielle-de-oliveira-miloch
danielle-de-oliveira-miloch 🇧🇷

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CREME CICATRIZANTE ANTIBACTERIANO COM ERVA DE SANTA MARIA E CALÊNDULA
1. PLANTA
1.1. ERVA DE SANTA MARIA
1.1.1. Descrição
Família: amarantaceae (antiga Chenopodiaceae)
Nome cientifico: Chenopodium ambrosioides L. var. Santa Maria Vell.
Nome popular: mastruço, erva-das-lombrigas, chá-dos-jesuitas, erva-
formigueira, erva-de-bicho, mastruz, mentruço, mentruz, quenopódio,
ambrosia, canudo.
Encontrada no Brasil e em toda a américa tropical, hoje é aclimatada em
grande parte do globo terrestre, planta anual, variando de 1 a 2 m de altura
ora piramidal ramosa, ora profundamente ramificada, ereta ou ascendente,
com ramos angulosos, lisos ou pubescentes e ate hirsutos. Folhas do eixo
principal, oblongas, e lanceoladas, atenuadas no pecíolo, alternas, de
pecíolos curtos, acuminadas, crenadas, denteadas, sinuadas ou cortadas,
raramente inteiras e pubescente, glabras ou um tanto hirsutas na face
dorsal. As folhas superiores são menores, denteadas ou inteiras, atenuadas
para o ápice para a base. Inflorescência congesta, quase sempre densa,
simulando espigas interrompidas, com flores femininas e masculinas
dispostas lateralmente, e as andróginas na parte terminal, verdes, apétalas,
pentâmeras, regulares e pequenas. Folhas florais persistentes. Perigônio
com 5 divisões ovais e obovais ou redondas. Androceu com 4 a 5 estames,
quase livre ou ligeiramente ligado. Gineceu com 3 a 4 estigmas alongados.
Sementes com albumém. O vegetal se desenvolve muito melhor, quando se
acha exposto direto aos raios solares.
1.1.2. Parte usada
Folhas e sementes.
1.1.3. Emprego
Seu principal emprego e como anti-helmíntico, mas e também
aromático, emenagogo, estimulante, sendo aconselhado nas
moléstias das vias respiratórias. Combate eficazmente o áscaris, os
oxyurus, etc. por causa do cheiro ativo que desprende, serve para
afugentar alguns insetos. Vulneraria e usada nos reumatismos.
1.1.4. Constituição química (propriedade extraída)
Óleo essencial constituído principalmente de ascaridol, (em maior
concentração nas sementes), quenopodina, histamina, limoneno.
Ácidos butírico e salicílico.
1.1.5. Contraindicação
Na gravidez, o óleo da semente e contraindicado, devido aos efeitos
emenagogo e abortivo. Doenças estomacais e intestinais, por causa
do efeito irritante do óleo da semente no aparelho digestivo. O óleo
da semente puro, em pessoas subnutridas, debilitadas e crianças
muito pequenas, e contraindicado, devido ao seu potencial toxico.
Nas doenças renais, deve ser evitado o óleo da semente, por causa
de seu efeitos toxico para os rins. Náuseas, vômitos, depressão do
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CREME CICATRIZANTE ANTIBACTERIANO COM ERVA DE SANTA MARIA E CALÊNDULA

1. PLANTA

1.1. ERVA DE SANTA MARIA

1.1.1. Descrição Família: amarantaceae (antiga Chenopodiaceae) Nome cientifico: Chenopodium ambrosioides L. var. Santa Maria Vell. Nome popular: mastruço, erva-das-lombrigas, chá-dos-jesuitas, erva- formigueira, erva-de-bicho, mastruz, mentruço, mentruz, quenopódio, ambrosia, canudo. Encontrada no Brasil e em toda a américa tropical, hoje é aclimatada em grande parte do globo terrestre, planta anual, variando de 1 a 2 m de altura ora piramidal ramosa, ora profundamente ramificada, ereta ou ascendente, com ramos angulosos, lisos ou pubescentes e ate hirsutos. Folhas do eixo principal, oblongas, e lanceoladas, atenuadas no pecíolo, alternas, de pecíolos curtos, acuminadas, crenadas, denteadas, sinuadas ou cortadas, raramente inteiras e pubescente, glabras ou um tanto hirsutas na face dorsal. As folhas superiores são menores, denteadas ou inteiras, atenuadas para o ápice para a base. Inflorescência congesta, quase sempre densa, simulando espigas interrompidas, com flores femininas e masculinas dispostas lateralmente, e as andróginas na parte terminal, verdes, apétalas, pentâmeras, regulares e pequenas. Folhas florais persistentes. Perigônio com 5 divisões ovais e obovais ou redondas. Androceu com 4 a 5 estames, quase livre ou ligeiramente ligado. Gineceu com 3 a 4 estigmas alongados. Sementes com albumém. O vegetal se desenvolve muito melhor, quando se acha exposto direto aos raios solares. 1.1.2. Parte usada Folhas e sementes. 1.1.3. Emprego Seu principal emprego e como anti-helmíntico, mas e também aromático, emenagogo, estimulante, sendo aconselhado nas moléstias das vias respiratórias. Combate eficazmente o áscaris, os oxyurus, etc. por causa do cheiro ativo que desprende, serve para afugentar alguns insetos. Vulneraria e usada nos reumatismos. 1.1.4. Constituição química (propriedade extraída) Óleo essencial constituído principalmente de ascaridol, (em maior concentração nas sementes), quenopodina, histamina, limoneno. Ácidos butírico e salicílico. 1.1.5. Contraindicação Na gravidez, o óleo da semente e contraindicado, devido aos efeitos emenagogo e abortivo. Doenças estomacais e intestinais, por causa do efeito irritante do óleo da semente no aparelho digestivo. O óleo da semente puro, em pessoas subnutridas, debilitadas e crianças muito pequenas, e contraindicado, devido ao seu potencial toxico. Nas doenças renais, deve ser evitado o óleo da semente, por causa de seu efeitos toxico para os rins. Náuseas, vômitos, depressão do

sistema nervoso central, lesões hepáticas e renais, convulsões, coma e insuficiência cardiorrespiratória. 1.1.6. Toxicidade Não recomendada para mulheres gravidas, pois e abortiva. Lactantes e crianças menores de 2 anos. Náuseas, vômitos, depressão do sistema nervoso central, lesões hepáticas e renais, coma e insuficiência cardiorrespiratória. A planta fresca pode provoca de dermatite de contato. 1.2. CALÊNDULA 1.2.1. Descrição Família: asteraceae (compositae) Nome cientifico: Calêndula officinalis L. Nome popular: calêndula-hortese, maravilha-dos-jardins, verrucária, mal- me-quer, margarida-dourada. Planta herbácea anual, ereta, muito ramificada de 30 a 60 cm de altura, originaria das ilhas canarias. Caule e ramos raras vezes erguidos. As folhas inteiras, ovais, possuem dentículos e são aveludados, sesseis de 6 a 12 cm de comprimento, de coloração verde pálida. As inferiores são mais atenuadas e encurvadas, formando um ângulo obtuso com o caule e as superiores mais camosas. As flores, variando do amarelo-limão ao alaranjado, são brilhantes e dispostas em capítulos terminais grandes, com numerosas brácteas verdes formando o periclíneo. As flores abrem e fecham de acordo com o aparecimento e desaparecimento do sol. Tem um cheiro suave. Os frutos são naviculares e intimamente ligados a semente e, quando plantados, podem germinar em quatro dias, se a terra for adequada. É muito cultivada por seu poder medicinal e por sua beleza. Multiplica-se por sementes em solo adubado e drenado a sol pleno. 1.2.2. Parte usada Flores. 1.2.3. Emprego Adulto/infantil A calêndula é utilizada por sua atividade anti-inflamátoria, estimulante do tecido de estimulação ativando a cicatrização das feridas. Possui propriedades antiespasmódicas, levemente diaforéticas, anti- inflamatórias, anti-hemorrágicas, emenagogas, vulnerarias, empregado tradicionalmente no tratamento de ulceras gástricas e duodenais, ulcera clural, veias varicosas nas feridas dos diabéticos. E ainda, em lesões cutâneas inflamadas e conjuntivites. 1.2.4. Constituição química (propriedade extraída) Saponinas, triterpenos, triterpenos de álcool, ésteres de ácidos graxos, carotenoides, flavonoides, cumarinas, óleos essenciais, hidrocarbonetos, ácidos graxos, resinas e principio amargo. Flavonoides (flavonol, glicosídeos, incluindo a isoquercetina, narcissona, neoesperidiosideos e rutina), terpenoides ( α^ e-amerina, lupeol, acido deanólico, arnideol, breina, calenduladiol, eritrodiol,

cosméticos, principalmente porque apresentam uma série de vantagens entre as quais se destacam:  A grande afinidade para o revestimento cutâneo que reveste toda a superfície da pele;  A possibilidade de incorporar, simultaneamente na mesma preparação, substâncias de natureza hidrófila e lipófila, capazes de se integrarem no filme hidrolipídico do estrato córneo;  A possibilidade de se obterem veículos de diferentes texturas, consistência e capacidade de penetração;  Como veículos, as bases emulsionadas apresentam também elas, propriedades emolientes e hidratantes;  Podem actuar como agentes de limpeza bastante eficazes. As emulsões são definidas como sistemas heterogêneos de duas ou mais fases, contituidos por um liquido disperso noutro liquido dispersante, no qual e imiscível. Esta dispersão e produzida pela formação de gotículas de diâmetros compreendidos entre 0,5 – 100 nm. De acordo com a viscosidade da fase externa, as emulsões podem classificar-se como fluidas (ex.: leite corporal) ou mais ou menos consistentes (ex.: creme hidratante). Basicamente, existem dois tipos de emulsões:  óleo-água (O/A): em que a fase interna é constituída por substâncias lipófilas imiscíveis com a fase externa, formada por sua vez, por água e substâncias polares.  água-óleo (A/O): em que a fase interna é constituída por água e componentes polares e a fase externa é formada por compostos apolares. Estes dois tipos de emulsões (O/A e A/O) são sistemas emulsionados simples. Contudo, quando temos gotículas de outra fase no interior das gotículas da fase interna, estamos perante sistemas de emulsão múltipla que podem denominar-se A/O/A ou O/A/O. As emulsões são, por definição, sistemas termodinamicamente instáveis, pelo que rapidamente tendem a separar as fases quando são mantidas em repouso, sem agitação. Esta instabilidade é consequência da existência de forças que tendem a reunir, novamente, as gotículas dispersas para formar uma fase contínua, o que leva à ruptura da emulsão, algumas vezes reversível, mas muitas vezes impossível de reverter para o estado anterior. As formas de instabilidade física mais frequentemente observadas nas emulsões são:  Coalescência : corresponde à união de gotículas entre si para formar outras de maiores dimensões, sendo que este constitui um fenómeno irreversível;  Formação de creme : ocorre como consequência de um agrupamento das gotículas oleosas da fase interna, devido à s diferenças de

densidade entre as fases que constituem o sistema, sendo, porém um processo reversível, mediante agitação;  Sedimentação : produz-se quando uma parte da emulsão se separa no sentido descendente, formando um sedimento mais ou menos compacto; a formação de creme e a sedimentação podem evitar-se aumentando a viscosidade do sistema;  Floculação : corresponde ao agrupamento de partículas em agregados ou “flóculos” de carácter reversível, pelo que facilmente se redispersa o sistema por agitação. Com o objectivo de desenvolver sistemas fisicamente estáveis, nos quais não se produzam os estados atrás referidos, podem utilizar-se métodos que permitam facilitar os fenómenos de repulsão entre as partículas e/ou o fortalecimento da camada interfacial do sistema. As emulsões são constituídas por uma fase aquosa, uma fase oleosa e um agente emulsionante ou uma mistura de emulsionantes. I. Fase aquosa  Constituída, basicamente, por água purificada, na qual se dissolvem ou dispersam os seguintes constituintes:  Humectantes (glicerina, propilenoglicol, sorbitol), cuja função é a de reduzir ou impedir a perda de água por evaporação nas emulsões do tipo O/A;  Estabilizantes ou viscosificantes (ácido poliacrílico, metilcelulose) para incrementar a consistência das emulsões O/A, de forma a melhorara estabilidade destas preparações;  Conservantes: antimicrobianos e antioxidantes;  Substâncias activas, que pela sua natureza, se podem incorporar na fase aquosa (extractos vegetais, sais minerais). II. Fase oleosa Formada por substâncias de natureza apolar cuja função principal é aumentar a flexibilidade e suavidade da pele (emoliência), pelo que os componentes desta fase podem ser os seguintes:  Hidrocarbonetos;  Álcoois gordos;  Ácidos gordos e seus ésteres;  Ceras;  Silicones. III. Sistema emulsionante Constituído por moléculas com características anfifílicas, isto é com uma parte polar, atraída pela água ou outros líquidos polares, e uma parte apolar, preferencialmente

5. TESTE DE SENSIBILIDADE COM O MACHUCADO

6. CONCENTRAÇÃO IDEAL PARA MACHUCADOS

7. QUAL TIPO DE MACHUCADOS

8. POSOLOGIA CORRETA

9. VALIDADE

10. DURAÇÃO DO TRATAMENTO

11. IDADE MINIMA

12. ESTABILIDADE QUIMICA

13. EMBALAGEM IDEAL PARA CREME

14. CONSERVAÇAO DO PRODUTO

REFERENCIAS

https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/44681/2/DISSERTAÃO.pdf (4)