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As propriedades medicinais de duas plantas, chenopodium ambrosioides e calêndula officinalis, utilizadas na produção de um creme cicatrizante antibacteriano. Além disso, fornece detalhes sobre a composição e as fases da produção do creme. A calêndula officinalis é rica em princípios amargos, arvosídeos, pigmentos carotenoides, calwndulina e polissacarídeos, enquanto o óleo da semente de chenopodium ambrosioides é rico em ascaridol, quenopodina, histamina e limoneno. O creme é produzido incorporando extrato glicólico de calêndula no creme base e pode ser aplicado na área afetada até três vezes ao dia. A embalagem ideal para o creme é também discutida.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
1.1.1. Descrição Família: amarantaceae (antiga Chenopodiaceae) Nome cientifico: Chenopodium ambrosioides L. var. Santa Maria Vell. Nome popular: mastruço, erva-das-lombrigas, chá-dos-jesuitas, erva- formigueira, erva-de-bicho, mastruz, mentruço, mentruz, quenopódio, ambrosia, canudo. Encontrada no Brasil e em toda a américa tropical, hoje é aclimatada em grande parte do globo terrestre, planta anual, variando de 1 a 2 m de altura ora piramidal ramosa, ora profundamente ramificada, ereta ou ascendente, com ramos angulosos, lisos ou pubescentes e ate hirsutos. Folhas do eixo principal, oblongas, e lanceoladas, atenuadas no pecíolo, alternas, de pecíolos curtos, acuminadas, crenadas, denteadas, sinuadas ou cortadas, raramente inteiras e pubescente, glabras ou um tanto hirsutas na face dorsal. As folhas superiores são menores, denteadas ou inteiras, atenuadas para o ápice para a base. Inflorescência congesta, quase sempre densa, simulando espigas interrompidas, com flores femininas e masculinas dispostas lateralmente, e as andróginas na parte terminal, verdes, apétalas, pentâmeras, regulares e pequenas. Folhas florais persistentes. Perigônio com 5 divisões ovais e obovais ou redondas. Androceu com 4 a 5 estames, quase livre ou ligeiramente ligado. Gineceu com 3 a 4 estigmas alongados. Sementes com albumém. O vegetal se desenvolve muito melhor, quando se acha exposto direto aos raios solares. 1.1.2. Parte usada Folhas e sementes. 1.1.3. Emprego Seu principal emprego e como anti-helmíntico, mas e também aromático, emenagogo, estimulante, sendo aconselhado nas moléstias das vias respiratórias. Combate eficazmente o áscaris, os oxyurus, etc. por causa do cheiro ativo que desprende, serve para afugentar alguns insetos. Vulneraria e usada nos reumatismos. 1.1.4. Constituição química (propriedade extraída) Óleo essencial constituído principalmente de ascaridol, (em maior concentração nas sementes), quenopodina, histamina, limoneno. Ácidos butírico e salicílico. 1.1.5. Contraindicação Na gravidez, o óleo da semente e contraindicado, devido aos efeitos emenagogo e abortivo. Doenças estomacais e intestinais, por causa do efeito irritante do óleo da semente no aparelho digestivo. O óleo da semente puro, em pessoas subnutridas, debilitadas e crianças muito pequenas, e contraindicado, devido ao seu potencial toxico. Nas doenças renais, deve ser evitado o óleo da semente, por causa de seu efeitos toxico para os rins. Náuseas, vômitos, depressão do
sistema nervoso central, lesões hepáticas e renais, convulsões, coma e insuficiência cardiorrespiratória. 1.1.6. Toxicidade Não recomendada para mulheres gravidas, pois e abortiva. Lactantes e crianças menores de 2 anos. Náuseas, vômitos, depressão do sistema nervoso central, lesões hepáticas e renais, coma e insuficiência cardiorrespiratória. A planta fresca pode provoca de dermatite de contato. 1.2. CALÊNDULA 1.2.1. Descrição Família: asteraceae (compositae) Nome cientifico: Calêndula officinalis L. Nome popular: calêndula-hortese, maravilha-dos-jardins, verrucária, mal- me-quer, margarida-dourada. Planta herbácea anual, ereta, muito ramificada de 30 a 60 cm de altura, originaria das ilhas canarias. Caule e ramos raras vezes erguidos. As folhas inteiras, ovais, possuem dentículos e são aveludados, sesseis de 6 a 12 cm de comprimento, de coloração verde pálida. As inferiores são mais atenuadas e encurvadas, formando um ângulo obtuso com o caule e as superiores mais camosas. As flores, variando do amarelo-limão ao alaranjado, são brilhantes e dispostas em capítulos terminais grandes, com numerosas brácteas verdes formando o periclíneo. As flores abrem e fecham de acordo com o aparecimento e desaparecimento do sol. Tem um cheiro suave. Os frutos são naviculares e intimamente ligados a semente e, quando plantados, podem germinar em quatro dias, se a terra for adequada. É muito cultivada por seu poder medicinal e por sua beleza. Multiplica-se por sementes em solo adubado e drenado a sol pleno. 1.2.2. Parte usada Flores. 1.2.3. Emprego Adulto/infantil A calêndula é utilizada por sua atividade anti-inflamátoria, estimulante do tecido de estimulação ativando a cicatrização das feridas. Possui propriedades antiespasmódicas, levemente diaforéticas, anti- inflamatórias, anti-hemorrágicas, emenagogas, vulnerarias, empregado tradicionalmente no tratamento de ulceras gástricas e duodenais, ulcera clural, veias varicosas nas feridas dos diabéticos. E ainda, em lesões cutâneas inflamadas e conjuntivites. 1.2.4. Constituição química (propriedade extraída) Saponinas, triterpenos, triterpenos de álcool, ésteres de ácidos graxos, carotenoides, flavonoides, cumarinas, óleos essenciais, hidrocarbonetos, ácidos graxos, resinas e principio amargo. Flavonoides (flavonol, glicosídeos, incluindo a isoquercetina, narcissona, neoesperidiosideos e rutina), terpenoides ( α^ e-amerina, lupeol, acido deanólico, arnideol, breina, calenduladiol, eritrodiol,
cosméticos, principalmente porque apresentam uma série de vantagens entre as quais se destacam: A grande afinidade para o revestimento cutâneo que reveste toda a superfície da pele; A possibilidade de incorporar, simultaneamente na mesma preparação, substâncias de natureza hidrófila e lipófila, capazes de se integrarem no filme hidrolipídico do estrato córneo; A possibilidade de se obterem veículos de diferentes texturas, consistência e capacidade de penetração; Como veículos, as bases emulsionadas apresentam também elas, propriedades emolientes e hidratantes; Podem actuar como agentes de limpeza bastante eficazes. As emulsões são definidas como sistemas heterogêneos de duas ou mais fases, contituidos por um liquido disperso noutro liquido dispersante, no qual e imiscível. Esta dispersão e produzida pela formação de gotículas de diâmetros compreendidos entre 0,5 – 100 nm. De acordo com a viscosidade da fase externa, as emulsões podem classificar-se como fluidas (ex.: leite corporal) ou mais ou menos consistentes (ex.: creme hidratante). Basicamente, existem dois tipos de emulsões: óleo-água (O/A): em que a fase interna é constituída por substâncias lipófilas imiscíveis com a fase externa, formada por sua vez, por água e substâncias polares. água-óleo (A/O): em que a fase interna é constituída por água e componentes polares e a fase externa é formada por compostos apolares. Estes dois tipos de emulsões (O/A e A/O) são sistemas emulsionados simples. Contudo, quando temos gotículas de outra fase no interior das gotículas da fase interna, estamos perante sistemas de emulsão múltipla que podem denominar-se A/O/A ou O/A/O. As emulsões são, por definição, sistemas termodinamicamente instáveis, pelo que rapidamente tendem a separar as fases quando são mantidas em repouso, sem agitação. Esta instabilidade é consequência da existência de forças que tendem a reunir, novamente, as gotículas dispersas para formar uma fase contínua, o que leva à ruptura da emulsão, algumas vezes reversível, mas muitas vezes impossível de reverter para o estado anterior. As formas de instabilidade física mais frequentemente observadas nas emulsões são: Coalescência : corresponde à união de gotículas entre si para formar outras de maiores dimensões, sendo que este constitui um fenómeno irreversível; Formação de creme : ocorre como consequência de um agrupamento das gotículas oleosas da fase interna, devido à s diferenças de
densidade entre as fases que constituem o sistema, sendo, porém um processo reversível, mediante agitação; Sedimentação : produz-se quando uma parte da emulsão se separa no sentido descendente, formando um sedimento mais ou menos compacto; a formação de creme e a sedimentação podem evitar-se aumentando a viscosidade do sistema; Floculação : corresponde ao agrupamento de partículas em agregados ou “flóculos” de carácter reversível, pelo que facilmente se redispersa o sistema por agitação. Com o objectivo de desenvolver sistemas fisicamente estáveis, nos quais não se produzam os estados atrás referidos, podem utilizar-se métodos que permitam facilitar os fenómenos de repulsão entre as partículas e/ou o fortalecimento da camada interfacial do sistema. As emulsões são constituídas por uma fase aquosa, uma fase oleosa e um agente emulsionante ou uma mistura de emulsionantes. I. Fase aquosa Constituída, basicamente, por água purificada, na qual se dissolvem ou dispersam os seguintes constituintes: Humectantes (glicerina, propilenoglicol, sorbitol), cuja função é a de reduzir ou impedir a perda de água por evaporação nas emulsões do tipo O/A; Estabilizantes ou viscosificantes (ácido poliacrílico, metilcelulose) para incrementar a consistência das emulsões O/A, de forma a melhorara estabilidade destas preparações; Conservantes: antimicrobianos e antioxidantes; Substâncias activas, que pela sua natureza, se podem incorporar na fase aquosa (extractos vegetais, sais minerais). II. Fase oleosa Formada por substâncias de natureza apolar cuja função principal é aumentar a flexibilidade e suavidade da pele (emoliência), pelo que os componentes desta fase podem ser os seguintes: Hidrocarbonetos; Álcoois gordos; Ácidos gordos e seus ésteres; Ceras; Silicones. III. Sistema emulsionante Constituído por moléculas com características anfifílicas, isto é com uma parte polar, atraída pela água ou outros líquidos polares, e uma parte apolar, preferencialmente
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/44681/2/DISSERTAÃO.pdf (4)