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Manual de manutenção e operação de correia transportadora
Tipologia: Esquemas
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2009
Equipe Técnica
ELETROBRÁS / PROCEL Equipe PROCEL INDÚSTRIA Alvaro Braga Alves Pinto Bráulio Romano Motta Carlos Aparecido Ferreira Carlos Henrique Moya Humberto Luiz de Oliveira Lucas Vivaqua Dias Marília Ribeiro Spera Roberto Piffer Roberto Ricardo de Araujo Goes Colaboradores George Alves Soares Vanda Alves dos Santos
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA – CNI DIRETORIA EXECUTIVA – DIREX Diretor José Augusto Coelho Fernandes Diretor de Operações Rafael Esmeraldo Lucchessi Ramacciotti Diretor de Relações Institucionais Marco Antonio Reis Guarita Unidade de Competitividade Industrial – COMPI Gerente-Executivo Maurício Otávio Mendonça Jorge Gerente de Infra-Estrutura Wagner Ferreira Cardoso Coordenação Técnica Rodrigo Sarmento Garcia
SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS – SSC Área Compartilhada de Informação e Documentação – ACIND Normalização Gabriela Leitão
INSTITUTO EUVALDO LODI – IEL / NÚCLEO CENTRAL Gerente-Executivo de Operações Júlio Cezar de Andrade Miranda Gerente de Desenvolvimento Empresarial – GDE Diana de Mello Jungmann Coordenação Técnica Patrícia Barreto Jacobs Gerente de Relações com o Mercado – GRM Oto Morato Álvares Responsável Técnico Ana Amélia Ribeiro Barbosa SENAI / DN Gerente-Executivo da Unidade de Educação Profissional
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI Presidente Armando de Queiroz Monteiro Neto INSTITUTO EUVALDO LODI – IEL / NÚCLEO CENTRAL Presidente do Conselho Superior Armando de Queiroz Monteiro Neto Diretor-Geral Paulo Afonso Ferreira Superintendente Carlos Roberto Rocha Cavalcante
ELETROBRÁS / PROCEL Presidência José Antônio Muniz Lopes Diretoria de Tecnologia Ubirajara Rocha Meira Departamento de Projetos de Eficiência Energética Fernando Pinto Dias Perrone Divisão de Eficiência Energética na Indústria e Comércio Marco Aurélio Ribeiro Gonçalves Moreira
Como apoio pedagógico para este curso, foram elaborados os seguintes guias técnicos:
1 – Correias Transportadoras
2 – Acoplamento Motor Carga
3 – Metodologia de Realização de Diagnóstico Energético
4 – Compressores
5 – Ventiladores e Exaustores
6 – Motor Elétrico
7 – Energia Elétrica: Conceito, Qualidade e Tarifação
8 – Acionamento Eletrônico
9 – Bombas
10 – Análise Econômica de Investimento
11 – Instrumentação e Controle
Este material didático – Correias Transportadoras – faz parte do conjunto de guias técnicos do Curso de Formação de Agentes Industriais de Nível Médio em Otimiza- ção de Sistemas Motrizes. Ele é um complemento para o estudo, reforçando o que foi desenvolvido em sala de aula. É também uma fonte de consulta, onde você, participante do curso, pode rever e relembrar os temas abordados no curso.
Todos os capítulos têm a mesma estrutura. Conheça, a seguir, como são desen- volvidos os capítulos deste guia.
Esperamos que este material didático contribua para torná-lo um cidadão cada vez mais consciente e comprometido em alcançar a eficiência energética, cola- borando, assim, para que o país alcance as metas nesse setor e os conseqüentes benefícios para a sociedade brasileira e o seu meio ambiente.
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MÁQUINAS DE TRANSPORTE
Capítulo 1
Neste capítulo são abordados os assuntos relacionados à movimentação de materiais. Conceituamos as empresas em contínuas e intermitentes, de acordo como elas transportam as matérias-primas. Classificamos as máquinas de trans- porte. Apresentamos pontes rolantes, suas características e constituição. Mostra- mos os transportadores pneumáticos, como são constituídos e para que servem. Apresentamos os transportadores helicoidais.
Para reduzir as perdas na movimentação de materiais, você deverá estudar a me- lhor forma de melhorar a distribuição de matéria-prima até os centros de pro- dução na sua empresa. O objetivo é diminuir os tempos de espera das matérias- primas, os tempos de parada de máquinas por falta de materiais e definir qual é o melhor tipo de transporte, manual ou máquina.
Os objetivos de estudo deste capitulo são:
16 Cor reias transpor tadoras
Você está participando da reunião que vai planejar o sistema de transportador que sua empresa irá instalar para manipular os produtos fabricados. A empresa irá duplicar o prédio e até hoje nunca se preocupou muito com o manuseio das peças. A empresa é uma metalúrgica que fabrica vários tipos de produtos. Peças leves a granel e peças pesadas. As peças a granel são transportadas por caixas e as peças pesadas são transportadas por operadores à mão ou por um caminhão guincho. Nessa situação qual é sua sugestão?
Na fabricação de qualquer produto industrial temos que organizar os vários fato- res que concorrem para que este produto chegue ao destino final: o comprador. Dentre esses fatores destacamos:
Matéria-prima – diversos materiais empregados na fabricação do produto.
Mão-de-obra – pessoas com habilidade em trabalhos manuais e com máquinas para poderem construir o produto.
Capital – recursos monetários que possibilitem ter uma estrutura, isto é, um lo- cal onde seja possível agrupar as pessoas, a matéria-prima e as máquinas.
Tecnologia – é preciso conhecer como processar a matéria-prima e os perifé- ricos que fazem parte do produto final, que se deseja obter. Para tanto, são ne- cessárias técnicas de trabalho, isto é, a tecnologia, os conhecimentos específicos para a fabricação do produto desejado.
Para fabricação de qualquer produto há um método de trabalho e uma técnica de execução, isto é: a tarefa necessita de uma determinada seqüência de fabrica- ção e cada etapa desta seqüência deve utilizar técnicas específicas. Isto tudo faz parte do que chamamos de organização industrial.
18 Cor reias transpor tadoras
Em empresas de produção do tipo intermitente, o volume de produção apresen- ta mais flexibilidade no seu processo. As máquinas trabalham, na sua maioria, por batelada, podendo ser trocados volumes e tipos de matéria-prima.
Essas considerações sobre o tipo de empresa basicamente classificam o trans- portador em relação às linhas de fabricação em: de ação contínua e de ação in- termitente. Veja o quadro a seguir.
Podemos também classificar os transportadores considerando outras caracterís- ticas. Observe o Quadro 2.
Normalmente esses equipamentos trabalham em conjunto, com carros paletei- ros, com silos, com calhas vibratórias.
A seguir, vamos estudar as pontes rolantes que são muito utilizadas como meca- nismos de elevação e transporte de cargas.
Classificação dos transportadores quanto à linha de fabricação Transportadores de ação contínua
São as máquinas de fluxo contínuo. Nesse grupo estão os transportadores pneumáticos, os transportadores helicoidais, as correias transportadoras. Transportadores de ação intermitente São as máquinas que operam por batelada. Nessegrupo estão as pontes rolantes, carros, vagonetas.
Classificação dos transportadores Exemplos Por tipo de máquina Gruas, elevadores, montacargas. Pela natureza dos serviços Transportar, elevar. Pelo tipo de material Material em caixas, material a granel, materialem tambores, peças.
Por tipo de indústria
Aciarias, fundições, indústria automotiva, fábrica de máquinas, mineradoras, indústria da construção civil. Pelo tipo de área e trajetória Interna, externa, distâncias.
Capítulo 1 – M áquinas de transpor te 19
Pontes rolantes são aparelhos de elevação de cargas, constituídos de uma ou duas vigas principais, apoiados rigidamente sobre cabeceiras móveis.
Sobre as vigas principais deslocam-se um ou mais carros, dotados de sistema de elevação. As principais características são:
Na próxima ilustração, observe um modelo de ponte rolante.
A classificação das pontes rolantes depende do ritmo de trabalho que elas exe- cutam:
Cabeceira
Caminho de rolamento
Parte do mecanismo de elevação
Viga principal