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Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio - Edifício Residencial Jazz, Esquemas de Resistência dos materiais

Este documento detalha o projeto de prevenção e combate a incêndio para o edifício residencial jazz, com base em normas e legislação específicas. Aborda medidas de segurança, sistemas de iluminação de emergência, brigada de incêndio, sinalização e outros aspectos relevantes para garantir a segurança dos ocupantes em caso de incêndio.

Tipologia: Esquemas

2024

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EDIFÍCIO
RESIDENCIAL
JAZZ
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Data: 05/09/2018
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
E PANICO
DUETO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE - LTDA
(EDIFÍCIO RESIDENCIAL JAZZ)
Avenida Princesa Isabel, 35, Barra Avenida, Salvador-Bahia
Setembro/2018
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JAZZ

MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/

MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

E PANICO

DUETO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE - LTDA

(EDIFÍCIO RESIDENCIAL JAZZ)

Avenida Princesa Isabel, Nº 35 , Barra Avenida, Salvador-Bahia Setembro/

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 2 / 49 SUMÁRIO 1 – IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................... 5 2 – APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 5 3 – NORMAS TÉCNICAS ............................................................................................................. 6 4 – CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO DE ACORDO COM DECRETO Nº 16.302 DE 27 DE AGOSTO DE 2015 DO CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DA BAHIA: ..................................... 7 4.1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO QUANTO À OCUPAÇÃO: ................................................................................................................................ 7 4.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO QUANTO À ALTURA: ...................................................................................................................................... 7 4.3 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO: ............................................................................................................... 8 5 – EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO DE ACORDO COM DECRETO Nº 16.302 DE 27 DE AGOSTO DE 2015 DO CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DA BAHIA: ..................................................................................................................... 8 6 – ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO........................................................................... 10 7 – SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO .......................................................... 10 8 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL ................................................................................... 12 9 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO .............................................................. 13 10 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ............................................................................................... 13 10.1 – DIMENSIONAMENTO DAS SAIDAS DE EMERGÊNCIA ............................................... 15 10.2 – DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS ..................................................... 16 11 – BRIGADA DE INCÊNDIO ................................................................................................... 16 12 – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ...................................................................................... 21 12 .1 – ILUMINAÇÃO DE AMBIENTE OU ACLARAMENTO ...................................................... 22 12 .2 – ILUMINAÇÃO DE SINALIZAÇÃO OU BALIZAMENTO ................................................... 23 12 .3 – GRUPO MOTOGERADOR ............................................................................................. 24

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 4 / 49 22 – ANEXOS ............................................................................................................................. 61 23 – ENCERRAMENTO ............................................................................................................. 61

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 5 / 49 1 – IDENTIFICAÇÃO Razão Social: DUETO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE - LTDA CNPJ: 22. 870. 039 /0001- 00 Endereço: Avenida Presidente Castelo Branco, Nº 750 , Andar: 2, Sala: 201, Bairro Saúde Município: Salvador UF: BA CEP: 40. 045 - 050 Telefone: +55 ( 71 ) 2104 - 5353 / (71) 2104- 5376 E-mail: contabilidade@civil.com.br Quantidade de Funcionários Total: 04 Área total do terreno: 973 , 00 m^2 Área total construída: 6.266, 83 m^2 Área total ocupada: 2. 527 , 36 m^2 Número de Pavimentos: (03) Garagens + (01) Térreo + ( 16 ) Pavimentos e (01) Cobertura Classificação do Risco: Risco Baixo – A- 2 ( 300 MJ/m²) Descrição da atividade principal: 41. 10 - 7 - 00 – Incorporação de Empreendimentos Imobiliários 2 – APRESENTAÇÃO O presente memorial descritivo tem como objetivo descrever o Projeto Contra Incêndio e Pânico do estabelecimento RESIDENCIAL JAZZ de propriedade do DUETO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE - LTDA, nos pontos básicos e necessários para a adequação às normas vigentes, e aprovação do mesmo junto ao órgão competente, objetivando a preservação dos ocupantes e do patrimônio. Este projeto foi elaborado com base nas informações do projeto arquitetônico; do projeto contra incêndio e pânico; do proprietário; da LEI Nº 12.929 de 27 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado da Bahia, e dá outras providências; Decreto nº 16.302 de 27 de agosto de 2015, que regulamenta a Lei nº 12.929; das Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado da Bahia; e; das Normas da ABNT; de forma a esclarecer e tornar fácil o entendimento do projeto gráfico, esse memorial faz parte integrante do processo.

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 7 / 49  NBR13434- 2 - Sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico - parte 2;  NBR13434- 3 - Sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico - parte 3;  NBR13523 - Central de gás liquefeito de petróleo;  NBR13714 - Hidrantes e mangotinhos;  NBR14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos;  NBR 15808 - Extintores de incêndio portáteis;  NBR 17240 - Sistemas de alarme de incêndio. 4 – CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO DE ACORDO COM DECRETO Nº 16.302 DE 27 DE AGOSTO DE 2015 DO CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DA BAHIA: De acordo com suas características (ocupação, altura e carga de incêndio), a edificação é enquadrada nas classificações a seguir, conforme Tabelas 1, 2 e 3 do Anexo Único do Decreto nº16.302/2015: 4.1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO QUANTO À OCUPAÇÃO: Tabela 1 GRUPO/DIVISÃO OCUPAÇÃO/USO DESCRIÇÃO A- 2 Habitação Multifamiliar Edifícios de Apartamento em Geral Fonte: Decreto nº16.302/ 4.2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO QUANTO À ALTURA: Tabela 2 TIPO DENOMINAÇÃO Altura VI Edificação, estrutura e área de risco de Alta

Acima de 30,00 m

Fonte: Decreto nº16.302/

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 8 / 49 4.3 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO QUANTO À CARGA DE INCÊNDIO: Tabela 3 Risco Carga de Incêndio MJ/m² Baixo até 300 MJ/m² Fonte: Decreto nº16.302/ Conforme a Tabela C.1 - Valores das cargas de incêndio específicas, do Anexo C - Cargas de incêndio específicas, da NBR 14. 432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos, através do método de cálculo probabilístico onde o cálculo é baseado em resultados estatísticos de acordo com o tipo de atividade exercida na edificação, são apresentados os valores das cargas de incêndio específicas, em megajoule por metro quadrado de área de piso. Fica estabelecido uma carga de incêndio de 3 00MJ/m^2 para as edificações do Grupo/Divisão A- 2. Tabela C.1 - Valores das cargas de incêndio específicas Ocupação/Uso Descrição Divisão Carga de incêndio (qfi) MJ/m Residencial Apartamentos A- 2 300 Fonte: NBR 14. 432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos 5 – EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES, ESTRUTURAS E ÁREAS DE RISCO DE ACORDO COM DECRETO Nº 16.302 DE 27 DE AGOSTO DE 2015 DO CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DA BAHIA: Na implementação das medidas de segurança contra incêndio e pânico, para as edificações, estruturas e áreas de risco, consideram-se obrigatórias as medidas definidas nas Tabelas 4, 5, 6 (6A a 6M) e 7, constantes no Anexo Único do Decreto 16.302, devendo ser observadas as ressalvas em cada uma delas. Cada medida de segurança contra incêndio e pânico definida nessas tabelas deve obedecer aos parâmetros estabelecidos na respectiva Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros

  • IT, ou na respectiva NBR da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, na falta daquela. As exigências das medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações, estruturas e áreas de risco visam atender a:  Proteção à vida e a integridade dos ocupantes das edificações, estruturas e áreas de risco em caso de incêndio;

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 10 / 49 6 – ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO As vias de acesso para as viaturas devem ter, no mínimo, as seguintes características:  Largura mínima de 6 m e suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas em dois eixos. Fonte: Instrução Técnica nº06 do CBMBA - Acesso de viatura  Altura livre mínima de 4,5 m. O acesso das viaturas do corpo de bombeiros militar é feito pela Avenida Princesa Isabel, N° 35, Barra Avenida, Salvador/Ba, via onde o acesso do estabelecimento está localizado, e esta, por sua vez, atende às exigências da Instrução Técnica nº06 do CBMBA - Acesso de viatura na edificação. 7 – SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO O principal objetivo aqui é estabelecer as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e pelos elementos de compartimentação que integram a edificação, quanto aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF), para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 11 / 49 Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) devem ser determinados conforme a Tabela A, do Anexo A, da Instrução Técnica nº08 do CBMBA - Resistência ao fogo dos elementos de construção. Tabela A - Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) Para a classificação detalhada das ocupações (Grupo e Divisão), consultar a Tabela 1 do Decreto Estadual nº 16.302/2015. Grupo Ocupação/ Uso Divisão Profundidade do subsolo h Altura da^ edificação h Classe S Classe S Classe P Clas se P Classe P Classe P Classe P Classe P Classe P Classe P hs > 10m hs ≤ 10m h ≤ 6m 6m < h ≤ 12m 12m < h ≤ 23m 23m < h ≤ 30m 30m < h ≤ 80m 80m < h ≤ 120m 120m < h ≤ 150m 150m < h ≤ 250m A Residencial A- 2 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180 Fonte: Instrução Técnica nº08 do CBMBA - Resistência ao fogo dos elementos de construção NOTAS: 1 – Casos não enquadrados serão definidos pelo Órgão Técnico do Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia; 2 – O TRRF dos subsolos não pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (ver item 5.10); 3 – Para edificações de madeira: verificar item 5.20; 4 – Para indústria ou depósito com inflamáveis, considerar I-3 e J-4, respectivamente.

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 13 / 49 9 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO Tem por objetivo estabelecer as condições a serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento empregados na edificação, para que, na ocorrência de incêndio, restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça. O Controle de Materiais de Acabamento e de Revestimento (CMAR) é feito em razão da ocupação da edificação, e em função da posição dos materiais de acabamento, materiais de revestimento e materiais termo acústicos, visando: piso; paredes/divisórias; teto/forro; e; cobertura. As exigências quanto à utilização dos materiais serão requeridas conforme a classificação da Tabela B.1, do Anexo B - Tabela de utilização dos materiais conforme classificação das ocupações, da Instrução Técnica nº10 do CBMBA - Controle de materiais de acabamento e revestimento, incluindo as disposições estabelecidas nas respectivas notas genéricas. Nesse projeto, os materiais utilizados atendem as recomendações da Instrução Técnica do CBMBA. Classificação dos materiais utilizados nos pisos, paredes/divisórias e teto/forro. Pisos Acabamento^1 Classe I, II-A , III-A ou IV-A Revestimento Paredes e divisórias Acabamento^2 Classe I, II-A Revestimento Teto e forro Acabamento Classe I, II-A Revestimento Notas específicas:

  1. Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates;
  2. Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos com área inferior a 20% da parede onde estão aplicados; O projeto atende às exigências das classes descritas no Controle de Materiais de Acabamento e de Revestimento. 10 – SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Este item visa estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência, para que os ocupantes (população) das edificações, estruturas e áreas de risco possam abandoná-las, em caso de incêndio ou pânico, devidamente protegidos em sua

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 14 / 49 integridade física, assim como, oferecer condições seguras de acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou salvamento de pessoas, conforme Instrução Técnica nº do CBMBA - Saídas de emergência. Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e outros deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas-corpos contínuas, sempre que houver qualquer desnível maior de 0,19 m, para evitar quedas. A altura das guardas, medida internamente, deve ser, no mínimo, de 1,10 m ao longo dos patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros, medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus. As alturas das guardas em escada aberta externa, de seus patamares, de balcões e assemelhados, devem ser de no mínimo 1,3 0 m. Os corrimãos devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar situados entre 0,80 m e 0,92 m acima do nível do piso, sendo em escadas, essa medida tomada verticalmente como mostra a figura a seguir. Dimensões de guardas e corrimãos Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fáceis e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm. Os corrimãos devem estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados e terão largura máxima de 65 mm.

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 16 / 49 Habitação Multifamiliar : Acesso/Descargas: N = P/C N = 16 / 60 = 0, 27 = 1 UP = 1,1 0 ()^ m Portas: N = P/C N = 16 / 100 = 0,16 = 1 UP = 0,80 m Escadas: N = P/C N = 16 / 45 = 0, 36 = 1 UP = 1,10()^ m

  • Conforme item 5.4.2, “as larguras mínimas das saídas de emergência para acessos, escadas, rampas ou descargas, devem ser 1,10 m, para as ocupações em geral”. As Unidades de Passagem (UP) do projeto atendem ao previsto na Instrução Técnica nº011/2016, referente às saídas de emergência, devido ao cálculo realizado apresentar um valor menor do que a soma das larguras implantadas para acessos/descargas, escadas e portas. 10 .2 – DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS Anexo B - Tabela 2 - Distâncias máximas a serem percorridas Grupo e divisão de ocupação Andar Mais de uma saída, sem detecção automática de fumaça, sem chuveiros automáticos Saída única, sem detecção automática de fumaça, sem chuveiros automáticos A De saída da edificação (piso de descarga)
  • 45,00 m Demais andares - 40,00 m O Edifício Residencial Jazz possui uma saída de emergência, sem detecção automática de fumaça e não possui chuveiro automático, as distâncias máximas a serem percorridas na edificação em uma situação de emergência, em ambos os casos atendem às exigidas na Instrução Técnica 011/2016. 11 – BRIGADA DE INCÊNDIO A equipe de primeiro combate ao incêndio deve ser composta de um grupo de pessoas previamente treinadas, organizadas e capacitadas, de acordo com a Instrução Técnica nº 17 do CBMBA - Brigada de incêndio, atuando em situações de emergência: na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e prestação dos primeiros socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir os danos ao meio ambiente, até a chegada das equipes do Corpo de Bombeiro Militar da Bahia.

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 17 / 49 O treinamento dos brigadistas deve contemplar a parte teórica e pratica de combate a incêndio, as classes de incêndio, tipos de extintores e sua maneira correta de utilização e noções básicas de primeiros socorros e prevenção ao pânico. Ações a serem executadas que são de responsabilidade da brigada de incêndio:  Ações de prevenção: a) Analisar os riscos existentes, durante as reuniões da brigada de incêndio; b) Notificar ao setor competente da empresa ou da edificação das eventuais irregularidades encontradas no tocante a prevenção e proteção contra incêndios; c) Orientar à população fixa e flutuante; d) Participar dos exercícios simulados; e) Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio, primeiros socorros e outros existentes na edificação; f) Conhecer o plano de emergência da planta.  Ações de emergência: a) Identificação da situação; b) Alarme/abandono de área; c) Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa; d) Corte de energia; e) Primeiros socorros; f) Combate ao princípio de incêndio; g) Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. Dimensionamento da Brigada: Anexo A – Tabela A.1 – Composição mínima de brigadista por pavimento ou compartimento Grupo Divisão Descrição Exemplos Grau de Risco População fixa por pavimento ou Compartimento (^) TreinamentoNível de Até 2 Até 4 Até 6 Até 8 Até 10 Acima de 10 (Anexo B) A (^) A- (^2) MultifamiliarHabitação^ Edifícios de apartamento em geral Baixo 2 4 6 8 10 (nota 5) Básico Nota 5: Quando a população fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que 10 pessoas, será acrescido mais um brigadista para cada grupo de até 20 pessoas para risco baixo, mais um brigadista para cada grupo de até 15 pessoas para risco médio e mais um brigadista para cada grupo de até 10 pessoas para risco alto (ver exemplo B).

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 19 / 49 Conteúdo programático dos módulos: Anexo B – Tabela B.1 – Conteúdo programático Módulo Assunto Objetivos parte teórica Objetivos parte prática 01 - Introdução Objetivo do curso de Brigadista Conhecer os objetivos gerais do curso e comportamento do brigadista 02 – Aspectos legais Responsabilidade do Brigadista Conhecer os aspectos legais relacionados à responsabilidade do brigadista 03 – Teoria do fogo Combustão, seus elementos e reação em cadeia Conhecer a combustão, seus elementos, funções, temperaturas do fogo (por exemplo: ponto de fulgor, ignição e combustão) e reação em cadeia. 04 – Propagação do fogo Condução, convecção e Irradiação^ Conhece propagação do fogor as formas de 05 – Classes de incêndio Classificação e Características^ Identificar as classes de Incêndio^ Reconhecer as classes de Incêndio 06 - Prevenção de incêndio Técnicas de prevenção Conhecer as técnicas de prevenção para avaliação dos riscos em potencial 07 – Métodos de extinção Isolamento, abafamento, resfriamento e extinção química Conhecer os métodos e suas aplicações Aplicar os métodos 08 – Agentes extintores Água, Outros^ pós, CO^2 , espuma,^ Conhecer os agentes, suas características e aplicações Aplicar os agentes 09 – EPI (equipamento de proteção individual) EPI Conhecer os EPI necessários para a proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos membros superiores e inferiores e do corpo todo Utilizar EPI corretamente 10 – Equipamentos de combate a incêndio I Extintores e acessórios Conhecer os equipamentos suas aplicações, manuseio e inspeções Operar os equipamentos 11 - Equipamentos de combate a incêndio II Hidrantes, mangueiras e Acessórios Conhecer os equipamentos suas aplicações, manuseio e inspeções Operar os equipamentos 12 - Equipamentos de combate a incêndio III Sistema de chuveiros automático Conhecer os equipamentos suas aplicações, manuseio e inspeções Identificar a forma de desativação do sistema 13 – Equipamentos de Detecção e alarme Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de sistemas e manuseio Identificar as formas de acionamento e desativação dos equipamentos 14 – Equipamentos de iluminação de emergência, sinalização e comunicações. Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de sistemas e manuseio Identificar as formas de acionamento e desativação dos equipamentos 15 – Abandono de área Conceitos, organograma e rotas de fuga Conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada, pontos de encontro e chamada e controle de pânico

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PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Data: 05/09/ Página: 20 / 49 16 – Pessoas com mobilidade reduzida Conceitos Descrever as técnicas de abordagem, cuidados e condução de acordo com o plano de emergência da planta 17 – Avaliação inicial Avaliação do cenário, mecanismos de lesão e número de vítimas Conhecer os riscos iminentes, os mecanismos de lesão, número de vítimas e o exame físico destas Avaliar e reconhecer os riscos iminentes, os mecanismos de lesão, número de vítimas e o exame físico destas 18 – Vias aéreas Causas de obstrução e Liberação Conhecer os sinais e sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebês conscientes e inconscientes Descrever os sinais e sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebês e promover a desobstrução 19 – RCP (reanimação cardiopulmonar) Ventilação artificial e compressão cardíaca externa Conhecer as técnicas de RCP para adultos, crianças e bebês Praticar as técnicas de RCP 20 – Ferimentos Identifica os tipos de Ferimentos^ Descrever as técnicas de Curativos^ Praticar^ as técnicas de Curativos 21 – Hemorragias Classificação e tratamento Descrever as técnicas de Hemostasia^ Aplicar as técnicas de Hemostasia 22 – Queimaduras Classificação e tratamento Descrever as técnicas de Tratamentos Aplicar as técnicas de Tratamentos 23 – Fraturas Classificação e tratamento Conhecer as fraturas abertas e fechadas e as técnicas de imobilização Aplicar as técnicas de imobilizações 24 - DEA Desfibrilador semi automatico externo^ Conhecer o equipamento DEA e saber como utilizar 25 – Emergências Clinicas Reconhecimento e Tratamento Conhecer sincope, Convulsões, Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico Aplicar as técnicas de atendimento 26 – Estado de choque Classificação, prevenção e Tratamento Conhecer os sinais, sintomas e técnicas de prevenção e tratamento Aplicar as técnicas de prevenção e tratamento do estado de choque 27 – Movimentação, remoção e transporte de de vítimas Avaliação e técnicas Conhecer as técnicas de transporte de vítimas traumatizadas com suspeita de lesão da coluna e vitimas clinicas Aplicar as técnicas de movimentação, remoção e transporte 28 – Riscos específicos Conhecimento Discutir os riscos específicos e o plano de emergência contra incêndio da planta 29 – Psicologia em emergências Conceitos Conhecer a reação das pessoas em situações de emergência 30 – Sistema de controle de incidentes Conceitos e procedimentos Conhecer os conceitos e Procedimentos relacionados ao sistema de controle de incidentes 31 – Emergências químicas e tecnológicas Conceitos e procedimentos Conhecer as normas e procedimentos relacionados às emergências químicas e tecnológicas Aplicar as técnicas para emergências químicas e tecnológicas