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Controle químico da mancha alvo na cultura da soja, Trabalhos de Engenharia Agronômica

trabalho de conclusão de curso

Tipologia: Trabalhos

2017

Compartilhado em 13/11/2017

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BACHARELADO EM AGRONOMIA
CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA ALVO NA CULTURA
DA SOJA
EBER OLINI DE SOUSA
Rio Verde
2017
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GOIANO – CÂMPUS RIO VERDE
BACHARELADO EM AGRONOMIA
CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA ALVO NA CULTURA DA SOJA
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BACHARELADO EM AGRONOMIA

CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA ALVO NA CULTURA

DA SOJA

EBER OLINI DE SOUSA

Rio Verde

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

GOIANO – CÂMPUS RIO VERDE

BACHARELADO EM AGRONOMIA

CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA ALVO NA CULTURA DA SOJA

EBER OLINI DE SOUSA

Trabalho de Curso apresentado ao Instituto Federal Goiano – Câmpus Rio Verde, Como requisito parcial para a obtenção do Grau de Bacharel em Agronomia.

Orientador: Professora Dr(a). Ednalva Patricia de Andrade

Rio Verde – GO

Outubro, 2017

  • 2.3 Estudos com corynespora cassiicola na cultura da soja..................................................
  • 3.3 Análises dos dados.........................................................................................................
  • 3.4 Condições ambientais durante as aplicações.................................................................
  • 3.5 Obtenção de gradiente de doença..................................................................................
  • 3.6 Produção do inoculo.......................................................................................................
  • 3.7 Preparo da suspensão do inoculo...................................................................................
  • 3.8 Inoculação em Plantas de soja.......................................................................................
  • 3.9 Avaliações da Mancha alvo visando obtenção de danos...............................................
  • 3.10 Avaliações da produtividade..........................................................................................
  • 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................
  • 4.1 Condições climáticas.....................................................................................................
  • 4.2 Efeito do número de aplicação sobre o controle da mancha alvo e do rendimento.......
  • 4.3 Produtividade.................................................................................................................
  • 4.4 Massa de mil grãos........................................................................................................
  • 5 CONCLUSÕES.............................................................................................................
  • 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...........................................................................

RESUMO

SOUSA, Eber Olini de. Controle químico da mancha alvo na cultura da soja. 2017. 19p Monografia (Curso de Bacharelado em Agronomia). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Rio Verde, Rio Verde, GO, 2017.

A soja é uma das mais importantes culturas agrícolas em todo o mundo. Dentre os diversos desafios enfrentados pelos produtores, as doenças estão entre os mais importantes e de difícil solução. A Mancha Alvo causada pelo fungo Corynespora cassiicola tem apresentado importância relevante devido à sua ocorrência em caráter epidêmico, de forma abrangente nas principais regiões produtoras de soja do Brasil. O principal dano em decorrência da alta severidade da mancha alvo é a redução da área fotossintética. Diante do exposto, percebe-se a necessidade de estudos com informações sobre eficácia agronômica de fungicidas, bem como a avaliação de perdas em função dos níveis de danos em diferentes cultivares com suscetibilidade, sendo esse por tanto, o principal objetivo deste trabalho. Os ensaios foram instalados e conduzidos em condições de campo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados. Foi utilizado o esquema fatorial 3 x 5 x 4; ou seja, 3 cultivares com ciclo reprodutivo diferentes e quatro programas de aplicação com o fungicida piraclostrobina + fluxapyroxad, além de uma testemunha sem fungicida. As avaliações foram realizadas em função do número e tamanho de lesão, severidade da doença e rendimento de grãos (produtividade e massa de mil grãos). Os dados foram submetidos à análise estatísticas visando determinar os danos em função de níveis de severidade na planta em relação a plantas sadias nas diferentes cultivares e determinar o limiar de dano econômico para cultivares com suscetibilidade. . Palavras-chave : Glycine max , severidade, controle, Corynespora cassiicola.

2. INTRODUÇÃO

A soja é uma das mais importantes culturas agrícolas em todo o mundo, que se destacou no Brasil por favorecer a economia e por ser cultivada em terras que antes eram consideradas impróprias para o cultivo. Com a ascensão de novas áreas com a adoção de novas tecnologias, viu-se a cada ano a produtividade aumentar.

Esse aumento na produção é observado nos levantamentos realizados pela Conab (2015), em que a área de soja deve passar de 30,17 milhões de hectares para 31,62 milhões de hectares, constituindo-se na maior área já cultivada com a oleaginosa no país.

Mesmo com estas perspectivas de aumento, o maior desafio para o produtor está relacionado com o aumento da incidência de doenças e pragas. A preocupação é constante e algumas medidas devem ser adotadas para minimizar o impacto que estas podem proporcionar no resultado final do cultivo da soja.

As doenças têm-se destacado como um dos principais fatores que limitam a produtividade em diferentes regiões do país. Na região Centro-Oeste, em especial na microrregião do Sudoeste Goiano, não tem sido diferente, até mesmo porque a variação climática em cada ano agrícola tem favorecido o desenvolvimento de doenças.

Entre as doenças que mais têm chamado a atenção dos produtores e pesquisadores, a mancha-alvo ( C. cassiicola ) tem ocorrido em caráter epidêmico, o que vem se tornando um problema, devido ao monocultivo, à sucessão de culturas com espécies suscetíveis à doença e a condições favoráveis ao desenvolvimento do patógeno, o que auxilia no aumento significativo de danos na cultura da soja. O fungo prejudica a planta por afetar diferentes partes, como hastes, folhas (desfolha prematura), raízes (apodrecimento), sementes (abertura das vagens), o que debilita o seu desenvolvimento e, consequentemente, prejudica o rendimento da soja.

Em função destes prejuízos ocasionados por essa doença, é importante que sejam adotadas práticas que possibilitem o controle e/ou manejo da doença para se limitar os danos. Podem ser adotadas estratégias que envolvam o uso de cultivares resistentes ao patógeno, tratamento de sementes, rotação de culturas com gramíneas e o uso de fungicidas.

No entanto, estes não vêm apresentando um controle eficiente da respectiva doença, o que gerou a necessidade de buscar novos resultados em pesquisas quanto ao controle químico na cultura da soja apontando a eficácia de produtos, juntamente com a interação de cultivares

suscetíveis à doença. O trabalho teve como objetivo avaliar as épocas de aplicação ideal para o controle da mancha alvo na cultura da soja. Avaliar os danos e perdas causados em função de níveis de severidade na planta (folhas, pecíolo e vagens) em relação a plantas sadias de diferentes cultivares suscetíveis; analisar perdas em função dos níveis de danos em diferentes cultivares suscetíveis; e determinar o limiar de dano econômico para cultivares com suscetibilidade.

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. Condições favoráveis para o surgimento da Mancha-alvo

A mancha-alvo é causada pelo fungo Corynespora cassiicola (Berk & M.A. Curtis) C.T. Wei, e tem apresentado importância relevante devido à sua ocorrência em caráter epidêmico (SOARES et al., 2009). A doença ocorre em uma planta quando um patógeno virulento e um hospedeiro suscetível interagem em um ambiente favorável. Para que uma doença aumente, estes três componentes (patógeno, hospedeiro e ambiente) devem continuar a interagir ao longo do tempo (BOWEN, 2010). No entanto, na cultura da soja, a mancha-alvo pode ocorrer em qualquer período e estádio fenológico, dependendo da interação entre o patógeno, hospedeiro e ambiente. O fungo C. cassiicola já foi relatado em mais de 312 hospedeiros, em regiões tropicais e subtropicais (FARR et al., 2010). No Brasil, sua presença tem sido identificada em praticamente todas as regiões de cultivo de soja (CASSETARI NETO et al., 2010). O fungo sobrevive em hastes, raízes, sementes e em áreas de pousio por dois anos ou mais. Além disso, pode permanecer saprofiticamente em restos culturais de um grande número de espécies vegetais (SINCLAIR & BACKMAN, 1989). A Mancha Alvo é favorecida pelo plantio de cultivares suscetíveis, monocultura da soja, plantio direto e chuvas frequentes na fase vegetativa (EMBRAPA, 2011). Os sintomas característicos da mancha-alvo em folhas têm início com pequenos pontos com halo amarelo que crescem até 2 cm de diâmetro tornando-se circulares, de coloração castanho-claro a castanho-escuro. O nome da doença se deve às pontuações mais escuras no centro e com halo amarelo ao redor, o que lembra o formato de um alvo (ALMEIDA et al., 2005).

em uma ampla gama de temperatura, sendo seu limiar térmico inferior 7ºC e o limiar térmico superior 39ºC e a temperatura ótima para a germinação de conídios foi de 23ºC. Em laboratório, casa de vegetação e câmara climatizada, estudou a reação de 10 cultivares de soja e a mais suscetível ao número de lesão por folíolo foi BMX Potência RR, e quanto ao diâmetro de lesão, BMX Apolo. Fundacep 56 e Fundacep 59 foram as cultivares mais resistentes ao patógeno. A autora ainda estudou o efeito de diferentes concentrações de inóculo na intensidade da mancha-alvo da soja. A concentração de 35x10³ conídios ml‾ ¹ causou uma intensidade satisfatória da doença.

4. MATERIAL E MÉTODOS

3.4. (^) Localização

O trabalho foi conduzido na estação experimental do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA), município de Rio Verde, GO, no período de novembro de 2012 a março de 2013. As coordenadas do local são latitude Sul 18º26.671’ e longitude Oeste 050º51.946, sendo que a altitude do local é de 722 m. Na referida área foi cultivado milho na safrinha e soja na safra de verão, sendo identificada na safra de verão a ocorrência da doença mancha-alvo.

3.5. Tratamentos e delineamento experimental

As cultivares BMX Potência RR, TMG 132 RR e NA 5909 RG (variedades consideradas suscetíveis a C. cassiicola ) foram semeadas em Novembro de 2012. As características agronômicas das cultivares estão presentes na tabela 1. As sementes foram previamente tratadas com Standak Top na dose de 200mL/100 Kg de sementes e a semeadura foi realizada sob plantio direto, com densidade de plantas por metro quadrado de acordo com as recomendações de cada cultivar e espaçamento de 0,50 metros entre linhas. Os tratos culturais como controle de pragas e de plantas daninhas, foram realizados de acordo com as necessidades que surgiram no decorrer do experimento. Para impedir a interferência de outras doenças, como a ferrugem asiática, no desenvolvimento dos experimentos, foram realizadas aplicações com o fungicida azoxistrobina + ciproconazol 60 + 24 g i.a. ha -1^ (Priori Xtra®, Syngenta) + Nimbus 0,5% v/v, em todos os tratamentos até a inoculação.

Tabela 1 – Características agronômicas das cultivares utilizada em ensaios para avaliação de danos e perdas causados por Corynespora cassiicola em soja. Rio Verde, GO, safra 2012/2013. Cultivar Ciclo Hábito de crescimento

Grupo de maturação

População (mil por ha -1^ ) BMX Potência RR Semiprecose Indeterminado 6.7 380 NA 5909 RR Semiprecose Indeterminado 6.6 440 TMG 132 RR Médio Determinado 8.5 250

Foi realizado o ensaio, com o objetivo de avaliar a relação dano perdas proporcionados pela mancha alvo na soja. Utilizando 3 cultivares (conforme descritas na tabela 1) e realizadas pulverizações, visando obter o controle da doença, com o fungicida piraclostrobina + fluxapyroxad (Orkestra®SC)100 + 50 g i.a. ha -1, em diferentes épocas de aplicação, iniciadas no estádio R2 (pleno florescimento) com intervalos de 14 dias (Tabela 2). Para aplicação dos produtos foi utilizado um pulverizador costal pressurizado com CO2, contendo uma barra de três metros de comprimento e seis pontas de pulverização do tipo leque TJ 110.02, espaçados a 50 cm e volume de calda equivalente a 200 L ha -1^ e a pressão do pulverizador mantida a 30 lb pol-^.

Tabela 2. Épocas de aplicação dos fungicidas piraclostrobina + fluxapyroxad em mistura utilizadas em ensaio para a avaliação de danos causados por Corynespora cassiicola na cultura da soja nas seguintes cultivares: BMX Potência, NA 5909 RR e TMG 132 RR, Rio Verde, GO, safra 2012/2013. Tratamentos Épocas de aplicação Dose Dose Ingrediente Ativo 1ª 2ª 3ª 4ª (g i.a. ha -1) (L p.c. ha -1^ )

  1. testemunha ... ... ... ... 100 + 50 0,
  2. piraclostrobina + fluxapyroxad¹ R2 ... ... ... 100 + 50 0,
  3. piraclostrobina + fluxapyroxad¹ R2 14 daa ... ... 100 + 50 0,
  4. piraclostrobina + fluxapyroxad¹ R2 14 daa 28 daa ... 100 + 50 0,
  5. piraclostrobina + fluxapyroxad¹ R2 14 daa 28 daa 42 daa 100 + 50 0, daa = dias após a primeira aplicação. ¹ Adicionado Assist 0,5 L/ha.

3.6. Análises dos dados

O inoculo utilizado nesse trabalho foi obtido de folhas de soja, oriundos de Rio Verde em Goiás no ano de 2011, provenientes da mesma região onde foi instalado o experimento, preservados no Laboratório de Fitopatologia da Universidade de Rio Verde. Com auxílio de uma agulha histológica flambada, foram transferidos fragmentos da colônia de C. cassiicola preservada em placas de petri para outras placas contendo meio de cultura BDA (200 g de batata, 20 g de sacarose e 17 g de Agar + 200 ppm de sulfato de estreptomicina), preparado segundo Zauza et. Al. (2007). Essas placas permaneceram em câmara de crescimento a 25ºC com uma variação 2ºC para mais ou para menos e fotoperíodo de 12 horas durante 15 dias, até obter-se esporulação abundante.

3.10. Preparo da suspensão do inoculo

Após o período de incubação, o patógeno presente em 30 placas, foi retirado da superfície das mesmas com o auxílio de um pincel e água autoclavada passando para um Béquer com capacidade volumétrica de 2 L. A partir das culturas puras esporuladas, preparou- se uma suspensão de conídios em água destilada e esterilizada + polioxietilenosorbitano (Tween 20 duas gotas por litro), fazendo um volume final de 10 L.

3.11. Inoculação em Plantas de soja

A inoculação foi realizada por aspersão do inoculo através de um pulverizador costal manual, no final da tarde, visando eliminar a exposição do inoculo aos raios solares, proporcionando clima favorável à infecção. No momento da inoculação as plantas estavam no estádio R1 (início do florescimento) até o ponto de escorrimento.

3.12. Avaliações da Mancha alvo visando obtenção de danos

As avaliações de danos causados por C. cassiicola foram em função da severidade da doença e do rendimento de grãos (Produtividade). Foram realizadas oito avaliações de severidade, sendo amostradas oito plantas por parcela útil. Para tanto, foi utilizada a escala diagramática proposta por Soares et al. (2009) (figura 2). Também para quantificar a intensidade da mancha alvo, foi realizada a contagem do número de lesão por folíolo e o diâmetro das lesões (mm) com auxílio de um paquímetro digital.

1% 2% 5% 9% 19% 33% 52% Fonte: Soares et al. (2009). Figura 2. Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha-alvo da soja.

3.13. Avaliações da produtividade

As plantas foram colhidas manualmente, quando estas atingiram o estádio ideal para a colheita. A colheita foi realizada no período de 04 de março a 08 de abril, de acordo com o ciclo de cada cultivar. A área colhida de cada parcela, ou seja, a parcela útil foi de 8m² e estimada a produtividade em kg ha-1^ e o massa de mil grãos. A umidade dos grãos foi corrigida para o valor de 13%. O cálculo do dano causado pela Mancha alvo foi expresso em porcentagem, pela diferença entre o tratamento que apresentou a maior produtividade e a testemunha, sem controle com fungicida.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.14. Condições climáticas

Durante os estudos no campo, as médias das temperaturas se mantiveram entre 23,0 e 25,4°C. Os meses de outubro a março apresentaram precipitação de 62,2; 291,8; 194,4; 551; 196,4 e 599,4 mm, respectivamente (Figura 1). Essas condições climáticas, no período de condução do experimento, foram favoráveis para a ocorrência e desenvolvimento do patógeno, contribuindo para a infecção e colonização, proporcionando o aparecimento dos sintomas clássicos da mancha-alvo.

Conforme Alves & Dal Ponte (2007), as condições climáticas ocorridas foram favoráveis ao desenvolvimento da doença nas plantas de soja. O molhamento foliar prolongado e a temperatura que se encontra em uma faixa entre 20 e 32°C em longos períodos, acima de 16 horas, de alta umidade relativa favorece a infecção (Blazquez, 1991). Os sintomas aparecem 5 a 7 dias após a penetração, quando as plantas são submetidas a temperatura de 20 a 30°C e umidade relativa do ar acima de 80% (AGRIOS, 1988).

Testemunha ... ... ... ... ... ... ... piracl. + flux1,2^. R2 ... ... ... 10 8 6 piracl. + flux1,2^. R2 14 daa ... ... 21 25 36 piracl. + flux1,2^. R2 14 daa 28 daa ... 38 41 48 piracl. + flux1,2^. R2 14 daa 28 daa 42 daa 40 40 53

  • Médias seguidas com a mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. Obs.: piracl + flux = piraclostrobina + fluxapyroxad.

3.16. Produtividade

Quanto à produtividade, verificou-se que houve diferenças significativas entre as cultivares, independente do tratamento de fungicida utilizado. No entanto, a comparação destes dados é menor relatividade, pois varia em função das características agronômicas de cada cultivar. Ao analisar a produtividade de cada cultivar em função do número de aplicação do fungicida piraclostrobina + fluxapyroxad observou-se que não houve diferenças significativas entre os tratamentos nas cultivares BMX Potência RR e NA 5909 RR observou-se incremento de produtividade com o aumento do número de aplicação, entretanto, quando se efetuou três e quatro aplicações, não foram observados incrementos na produtividade que justifique o aumento do número de aplicação superior a três aplicações. Diferenças significativas na produtividade proporcionadas pelo efeito do número de aplicação foram verificadas na TMG 132 RR. Para essa cultivar, verificou-se que os tratamentos contendo três (R2, 14 daa e 28 daa) e quatro aplicações (R2 + 14 daa + 28 daa + 42 daa) apresentaram as maiores produtividades, diferindo significativamente do tratamento sem fungicida, porém a adição de quatro aplicações do fungicida piraclostrobina + fluxapyroxad não contribuiu para o incremento de produtividade, sendo este tratamento semelhante ao tratamento com três aplicações.

Tabela 4. Produtividade (kg/ha -1) em função de diferentes cultivares e do número de aplicação do fungicida piraclostrobina + fuxapyroxad e porcentagem de redução de produtividade (RP) em relação ao tratamento com a maior produtividade. Rio Verde, GO, safra 2012/2013. Tratamentos Cultivar Ingrediente Ativo Épocas de aplicação 1ª 2ª 3ª 4ª TMG 132 RR BMX Potência RR NA 5909 RR Testemunha ... ... ... ... 3555,29 ab B 3739,09 a A 3125,79 b A

piracl. + flux1,2^. R2 ... ... ... 3783,54 a AB 3707,98 ab A 3260,35 b A piracl. + flux1,2^. R2^ 14 daa^ ...^ ...^ 3836,01 a AB^ 3901,68 a A^ 3456,80 a A piracl. + flux1,2^. R2 14 daa 28 daa ... 4133,63 a A 3913,35 a A 3419,50 b A piracl. + flux1,2^. R2^ 14 daa^ 28 daa^ 42 daa^ 4157,14 a A^ 3906,33 a A^ 3373,64 b A CV (%) = 7, Redução de produtividade Tratamento Épocas de aplicação Cultivar 1ª 2ª 3ª 4ª TMG 132 RR BMX Potência RR NA 5909 RR Testemunha ... ... ... ... 14 4 10 piracl. + flux1,2^. R2 ... ... ... 9 5 6 piracl. + flux1,2^. R2^ 14 daa^ ...^ ...^8 0,3^0 piracl. + flux1,2^. R2 14 daa 28 daa ... 0,6 0 1 piracl. + flux1,2^. R2^ 14 daa^ 28 daa^ 42 daa^0 0,2^2

  • Médias seguidas com a mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. Obs.: piracl + flux = piraclostrobina + fluxapyroxad.

3.17. Massa de mil grãos

Ao avaliar a massa de mil grãos, observou-se diferenças significativas entre as cultivares analisadas. A cultivar NA 5909 RR apresentou a maior massa de mil grãos, diferindo significativamente das cultivares BMX Potência e TMG 132 RR. Ao analisar o rendimento da cultura, para o peso de mil grãos em função do número de aplicação do fungicida piraclostrobina + fluxapyroxad dentro de cada cultivar, observou-se que para as cultivares TMG 132 RR e NA 5909 RR os tratamentos variou significativamente em função do número de aplicação. Para a cultivar TMG 132 RR quanto para a cultivar NA 5909 RR observou-se que a partir de uma única aplicação houve incremento no peso de mil grãos. Na cultivar BMX Potência RR não houve diferenças significativas entre os tratamentos.

Tabela 4. Massa de mil grãos (g) em função de diferentes cultivares de soja e do número de aplicação do fungicida piraclostrobina + fluxapyroxad. Rio Verde, GO, safra 2012/2013. Tratamentos Cultivar Ingrediente Ativo Épocas de aplicação 1ª 2ª 3ª 4ª TMG 132 RR BMX Potência RR NA 5909 RR Testemunha ... ... ... ... 120,93 c B 139,76 b A 148,88 a B piracl. + flux1,2^. R2^ ...^ ...^ ...^ 123,29 c AB^ 145,26 b A^ 152,52 a AB piracl. + flux1,2^. R2^ 14 daa^ ...^ ...^ 126,83 c AB^ 147,01 b A^ 156,10 a AB piracl. + flux1,2^. R2 14 daa 28 daa ... 127,11 c AB 146,26 b A 158,25 a A piracl. + flux1,2^. R2 14 daa 28 daa 42 daa 129,97 c A 145,50 b A 154,71 a AB

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