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Guias e Dicas
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Controle em Cascata, Manuais, Projetos, Pesquisas de Fluidos

Uma malha interna. (vazão) regula a vazão de vapor (MV). Controle Cascata de Temperatura. PID. Processo. + -. SP. MV.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Vinicius20
Vinicius20 🇧🇷

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Controle em Cascata
Departamento de Engenharia Química e de Petróleo – UFF
Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS
ProfaNinoska Bojorge
Sumário
2
Introdução
Características
Diagrama de Blocos do Controle em Cascata
Conceitos
Aplicações
Critério para implementação
Sintonia do Controle em Cascata
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pf4
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Controle em Cascata

Departamento de Engenharia Química e de Petróleo – UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS

Profa^ Ninoska Bojorge

Sumário

2

 Introdução

 Características

 Diagrama de Blocos do Controle em Cascata

 Conceitos

 Aplicações

 Critério para implementação

 Sintonia do Controle em Cascata

 O controle em cascata é implementado quando a malha de

controle simples não responde satisfatoriamente,

principalmente, em processos de grande inércia e/ou

quando o processo possui uma contínua perturbação em

torno da variável manipulada

 O controle em cascata consiste de um controlador primário

que regula a um controlador secundário, melhorando a

velocidade de resposta e reduzindo os distúrbios causados

pela malha secundária.

Controle em Cascata

3

Introdução

  • Uma malha de controle em cascata tem dois controladores

convencionais com realimentação negativa.

  • O sinal de saída do controlador primário (mestre)

estabelece o setpoint da variável de processo controlada

pelo controlador secundário (escravo).

  • O sinal de saída do controlador secundário vai para o

atuador da válvula ou o elemento final de controle.

Controle em Cascata

4 Funcionamento:

Características :^7

  1. Dois controladores FB, mas apenas uma única válvula de controle (ou outro elemento final de controle).

  2. O sinal de saída do "controlador do mestre" é o set-point para "controlador escravo".

  3. Duas malhas de controle FB fechadas ("aninhadas“) com a malha de controle do "escravo" (ou "secundário") dentro da malha de controle do "mestre" (ou "primário").

  4. O controlador primário cascateia o secundário.

Terminologia : Escravo vs Mestre Secundário vs Principal Interior vs Exterior

Controle em Cascata

PROCESSO

Medição variável primária

Controlador primário

Controlador secundário

Elemento Final de controle

Medição variável secundária

SP 2

SP 1

TT 101

TC 101

TH Água de resfriamento

Produto

Reagente A

Forno Preaquecedor

Reator

Combustível

TC 102

T sp

T (^) reator

Controle em Cascata do Processo preaquecedor/reator reator

TH Temperatura do reagente preaquecido

T (^) reator

Malha simples de controle

TC 101

TH

TH

sp

T sp

T (^) reator

Controle escravo

Controle Mestre

T (^) reator

reator

TH Temperatura do reagente preaquecido

T (^) reator

FC FT^102 102

Controle em Cascata do Processo preaquecedor/reator

Duas malhas de controle em cascata

TT 101

TC 101

TH Água de resfriamento

Produto

Reagente A

Forno Preaquecedor

Reator

Combustível

TC 101

TH

TT 102

TC 102

TH

sp

TH

T sp

T (^) reator

Controle escravo

Controle Mestre

Outra alternativa

T (^) reator

reator

TH Temperatura do reagente preaquecido

T (^) reator

Controle em Cascata do Processo preaquecedor/reator

Conceitos

É fundamental a escolha correta das duas variáveis do

sistema de cascata, sem a qual o sistema não se

estabiliza ou não funciona.

1) a variável primária (ou principal) deve ser mais lenta que

a variável secundária.

2) a resposta da malha do controlador primário deve ser

mais lenta que a do secundário.

3) o período natural da malha primária deve ser maior que

o da malha secundaria.

4) a banda proporcional (BP= 100/Kc) do controlador

primário deve ser mais larga que a do controlador

secundário.

13

Controle em Cascata

Quando os períodos das malhas primárias e secundárias são

aproximadamente iguais, o sistema de controle fica instável,

por causa das variações simultâneas do setpoint e da

medição da malha secundária.

Usualmente:

o controlador primário é: PID ou PI

e o secundário: P ou PI

14

Controle em Cascata

Variáveis - Combinações típicas:

15

Controle em Cascata

Primária Secundaria

Temperatura Vazão

Composição Vazão

Nível Vazão

Temperatura Pressão

Temperatura lenta Temperatura rápida

Conceitos

As vantagens do sistema de cascata são:

1)os distúrbios que afetam a variável secundaria

são corrigidos pelo controlador secundário, que é

mais rápido, antes que possam influenciar a

medição primária.

2)o atraso de fase existente na malha secundaria é

reduzido pela malha secundária, melhorando a

velocidade de resposta da malha primária.

3)a malha secundária permite uma manipulação

exata da vazão de produto ou energia requerido

pelo controlador primário.

16

Controle em Cascata

Variáveis significativas de controle:  Variável de saída ou controlada: Temperatura T (ºC)  Variável manipulada ou controlada: u (% abertura da válvula). Varia Fv (l/s), vazão de vapor que é a variável de processo manipulada.  Variáveis de perturbação: perturbação à entrada: Pa (atm), queda de pressão na válvula (se Pa muda à mesma abertura da válvula (u) a vazão Fv será diferente. Fv é uma variável secundaria que reflexa a perturbação antes de que se propague à saída e existe uma relação entre Fv e a variável de controle, u:

Perturbação à saída : Fe (l/s), mudanças na vazão de entrada (se transmitem diretamente à saída sem afetar previamente a outra variável de processo auxiliar)

19

Aplicações do Controle em Cascata

Malha simples de controle de Temperatura num trocador de calor

Aplicações

20

Resposta a mudanças na pressão de subministro de combustível:  Se Pa muda, à mesma abertura de válvula (u), mudará Fv (energia aportada) e por tanto, afetará à temperatura T  O efeito da perturbação se traduz numa mudança em T que será corregido pelo controlador de realimentação modificando a abertura da válvula, u

Aplicações do Controle em Cascata

Malha simples de controle de Temperatura num trocador de calor

21

Malha Simples de Controle de Temperatura

D1: perturbação devido a Pa (com dinâmica GD1)

D2: perturbação devido a Fe(com dinâmica GD2)

Diagrama de blocos:

O controlador realimentado não rejeitará as perturbações até que seu efeito se propague à saída.

Aplicações do Controle em Cascata

22

Estrutura do Controle em Cascata (...como já dito)

 A estrutura de controle em cascata se caracteriza por dois

controladores realimentados aninhados, sendo a saída do

primário (mestre) o ponto de referencia do controlador

secundário (ou escravo).

 A saída do controlador secundário é a que atua sobre o

processo.

Objetivos :

 Minimizar o efeito de algumas perturbações

 Melhorar as variações dinâmicas do sistema de controle

Aplicações do Controle em Cascata

25

Exemplo Trocador de calor: Diagrama de Controle

O controlador externo (TC-temperatura) fixa o ponto de referência do controlador interno (FC-vazão) cujo objetivo é corrigir o efeito sobre a vazão de combustível (Fv) da variação em Pa antes de que afete de forma significativa à temperatura T.

Aplicações do Controle em Cascata

D 2
D 1

26

Exemplo Trocador de calor: Diagrama de Controle

  • processo principal: (TC-no trocador) é o processo de dinâmica mais lento
  • processo secundário: (FC-Vapor) é o processo de dinâmica mais rápida

» o efeito das perturbações sobre o processo secundário é controlável

» é necessário utilizar mais instrumentação.

Aplicações do Controle em Cascata

D 2
D 1

27

Sintonia do Controle em Cascata

Controle Cascata

SINTONIA: primeiro se ajustam os parâmetros do controlador secundário. Posteriormente, com a malha secundaria fechada, se ajustam os do controlador primário. ETAPAS: SINTONÍA DA MALHA SECUNDARIA  Obter um modelo da parte do processo secundário (modelo fenomenológico ou modelo experimental)  Sintonizar o controlador secundário por qualquer dos métodos conhecidos de sintonia (normalmente se utiliza um PI já que o secundário deve ser uma malha rápida) SINTONÍA DA MALHA PRIMARIA  Obter um modelo da variável controlada para as mudanças no SP do controlador secundário (com malha secundaria já no modo automático ou fechada).

 Sintonizar o controlador primário por algum dos métodos conhecidos.

( )^1

( ) 1 1 int 1 1

2 2 G G G sG sG s

G G G

G GG

Y s

Y s

G s P C mlha erna P C

c p T

c v p sp

28

Controle Cascata

Sintonía:

Sintonizar primeiro as malhas interiores, logo as exteriores

  • Em geral, um sistema em cascada resulta mais rápido que uma malha simples
  • Se uma malha está em modo manual, todos os externos a ela também devem estar em modo manual

Sintonia do Controle em Cascata

D 2
D 1

Equação Característica (completa)

1 0

1 1

0

1 0

1 2 1 1

1

2 2 2

2 2 2 2

1 1

2 2 2 2 1 2 2 2 1 1

  • =

=

    • =

G G G G

G

G G G

G G G G

G G

G G G G G G G G G G

p cl c m

p

p v c

p v c m

c m

p v c m p p v c c m

31

Função de transferência do

Controle em Cascata

32

Sintonia do Controle em Cascata

 A estratégia em Cascata produz um limite de estabilidade,

maior do que malha de controle de realimentação simples.

E o valor da frequência final é também maior, indicando

resposta de processo é mais rápida.

 O método de análise de estabilidade são os mesmo das

malhas de realimentação simples

33

Controle Cascata

Cascata Pressão -Temperatura

A malha secundária (PC) controla a pressão no interior do tanque.

De esta forma se podem corrigir mais perturbações (todas as que afetam

à pressão e, posteriormente à temperatura) de forma mais eficaz.

Sintonia do Controle em Cascata

Uma malha interna (vazão) regula a vazão de vapor (MV).

MV

34

Controle Cascata

Cascata Pressão –Temperatura: Diagrama de Blocos

o controle externo (temperatura-TC) fixa a referência do controlador

interno (pressão-PC) cujo objetivo é corrigir o efeito das perturbações (por

exemplo, variações na queda de pressão em da válvula) sobre a pressão

no interior do tanque (Ps) antes de que afetem de forma significativa à

temperatura T.

Outras Aplicações do Controle em Cascata

37

Controle Cascata do Nível–Vazão: Diagrama do blocos

Aplicações do Controle em Cascata

sensor vazão

Lsp^ L

sensor nível

o controle externo (nível-LC) fixa a referência (sp) do controle interno

(vazão-FC), cujo objetivo será corrigir as perturbações sobre a vazão F

antes de atingir significativamente o nível do tanque ou reservatório.

Example: Cascade Control

38

tanque de compensação de água

Saída água resfriamento

Alimentação

Produto

Reator

Controle em Cascata de reator químico exotérmico

Bomba de recirculação

39

Controle de Temperatura de um reator

A resposta para a mudanças na temperatura do refrigerante, Ti : afeta à T do reator e, por tanto, à reação. O que será corrigido pelo controlador modificando a abertura da válvula, u, e por tanto a vazão do refrigerante na jaqueta..

Refrigerante

Produto

Reagente

Ti

T u

Aplicações do Controle em Cascata

40

Controle Cascata Temperatura–Temperatura

O controlador externo (temperatura no interior-TC1) fixa o setpoint do controlador interno (temperatura da camisa-TC2) cujo objetivo é corrigir as perturbações que afetam a Tr antes de que afetem significativamente à temperatura T.

Aplicações do Controle em Cascata