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A sinopse do enredo vice-campeão do carnaval carioca em 2011, apresentado pelo bloco unidos da tijuca. O enredo, intitulado 'esta noite levarei sua alma', utiliza o cinema como pano de fundo para explorar o tema do medo em todas as suas formas e manifestações. Através de uma linguagem poética e evocativa, o carnavalesco constrói uma narrativa emocionante que aborda as lutas e sofrimentos dos homens ao longo dos séculos, bem como as forças estrangeiras e fantásticas que ameaçam a humanidade.
O que você vai aprender
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Use e abuse desse enredo para a construção do seu tema sobre o MEDO! O carnavalesco usa o cinema como pano de fundo para tratar do tema “O medo”. Ele que vai além das telas do cinema.... O medo real, o medo produzido, o medo dissimulado, o medoooo de ser feliz, o medo de ousar, o medo de mudar, o medo de não ter medo, o medo de ter coragem... xxx Todas as noites vocês voltam. Arrastam-se até aqui, pagam, entram e, em pouco tempo, estão rezando para sair. Mas não há como desistir. Depois que embarcam, não têm mais forças para levantar antes de chegar ao final. Precisam saber como tudo vai terminar ou nunca mais encontrarão tranquilidade. Serão incapazes de permanecer sozinhos, tremerão a cada ruído, perderão os sentidos, vagando durante noites de pavor. Então, venham... Entreguem suas almas, descubram suas fraquezas, encontrem o fim. Todos têm o mesmo rosto: a boca trincada, os olhos de espanto, as mãos frias, o medo de atravessar. Retorcem seus corpos nos assentos, não conseguem se mexer, sair do lugar, enfrentam cada etapa. Querem o escuro e o silêncio. Estão imóveis, apavorados, indefesos. A expressão de horror acompanha o choro, o lamento, o grito, o grunhido, a explosão, o ruído, as máquinas de destruição. A ameaça pode assumir qualquer forma. Pode estar em qualquer lugar. Alguns virão para defendê-los. A maioria virá para destruí-los... E, através dos séculos, o desejo da conquista espalhará luta e sofrimento. E o mundo se dividirá entre os homens da guerra e os homens da paz. Algozes e vítimas. Senhores e escravos. Não importa onde: nas aldeias, nos campos, travam batalhas que derrubam corpos nas areias e pelas cidades; na Terra ou em outros planetas. Virão de todos os lugares. E vocês permanecem assim: assistindo a tudo, vendo cada cena e se emocionando. Segurando a espada e sentindo a dor do ferimento, a tristeza da perda, o temor do próximo ataque. De onde virá? Forças estranhas vêm do além, seres fantásticos atravessam o espaço devorando planetas. Nada sobrevive ao seu poder devastador. Vocês presenciam o inabalável ataque das trevas, sofrem com a tragédia da miséria humana, temem os espíritos furiosos, suportam o sofrimento da incerteza, a dor da mentira, a angústia do preconceito. Esperam por aqueles que serão capazes de combater as injustiças, transformar cordeiros em leões, caçar os fantasmas, conceber mirabolantes planos de fuga ou, simplesmente, exercitar o direito à liberdade, transcender limites, explodir fronteiras. Perseguir seus desejos a qualquer preço, em qualquer lugar. Mesmo que isso se torne uma obsessão por devorar suas vítimas. Transformar algozes mercenários em covardes, diante do
temor de um reencontro. Ou defensores da vida, em vítimas da ganância de covardes. Destemidos? Sim, mas até quando... Talvez se vocês tivessem escolhido uma vida mais tranquila, no campo ou numa cidadezinha do interior... Será? Cada um colhe o que planta. E esse pode ser o começo do fim. Não adianta se esconder, ele vai te encontrar. E pode ser onde menos se espera. Nas brincadeiras divertidas da infância, na entrega ao riso fácil quando se desarmam as defesas. Na procura pelo segredo que jamais deveria ter sido revelado. Cuidado, lá se esconde o terror. Como se livrar dele? A maldição, para alguns, deve arder na fogueira. Para outros, é preciso punir o mal, enfrentando aqueles que causam tristeza, morte e dor. Não importa. Herege ou bruxo, demônio ou santo, quem encontrar a resposta poderá ser a próxima ameaça a ser controlada. Estão com medo... Por que ainda temem, se já embarcaram e não há mais nada a fazer? Já sentiram isso antes? Certamente, porque aqui estão. Então, prossigam... Vençam suas batalhas, enfrentem suas assombrações. Mas sem esquecer que elas voltam, sempre voltam... Por mais que vocês tentem se livrar, elas querem vingança e não desistirão. A maldição nunca será vencida, ela não termina, ressurge quando já não mais se acredita que possa existir. Vocês podem até se esconder e rezar. Mas não vão escapar. Quando a extinção termina, o desafio começa. Seres pré-históricos, violentos, abomináveis. Tenham medo, porque esse pode ser o último mergulho... Talvez eles sequer estejam vivos. Muito além da morte e da imaginação, haverá uma aventura que viverá por toda a eternidade. Sobrevivam a ela, se forem capazes. E, se não forem, peçam ajuda. Podem acreditar que estarei sempre ao lado, espreitando... Aguardando o momento em que, exaustos, vocês desistirão. E se entregarão, sem luta, à impossibilidade. Não sentem a brisa quente e o perfume delicioso dos frutos, só o calor sufocante? Desejam o descanso da longa travessia? Sofram, então, porque não é possível voltar. Esta viagem não tem retorno. Em pouco tempo, sentirão o peso dos grilhões, a dor da chibata, o sofrimento do exílio, o desejo pela liberdade. Mas o que está acontecendo aqui? Não me obedecem? Por que continuam a resistir, se não haverá um só homem de pé que possa testemunhar tanta bravura? Todos irão comigo e desaparecerão. Novos tormentos virão, crueldade, ignorância, estupidez. Não querem aceitar o domínio? Não desistem jamais? Lutam contra a opressão, querem voltar para casa?