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contabilidade geral, Notas de estudo de Administração Empresarial

- - - - - - -

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 03/03/2008

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michel-possidonio-2 🇧🇷

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A CONTABILIDADE “1”
CONCEITO
APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
PARA QUEM É MANTIDA A
CONTABILIDADE
O PROFISSIONAL CONTÁBIL
PILARES DA CONTABILIDADE
PILARES DA CONTABILIDADE
Pilares da Contabilidade são as regras básicas da Contabilidade e dividem-se
em: postulados, princípios e convenções contábeis.
A Contabilidade repousa, basicamente, em dois pilares da teoria contábil: a
entidade contábil e a continuidade da empresa.
Em primeiro lugar há necessidade da existência da entidade contábil, ou seja,
uma pessoa para quem é mantida a contabilidade. Não havendo entidade contábil,
não há, evidentemente, a contabilidade aplicada.
Desse primeiro conceito deduz-se que a contabilidade é mantida para a
entidade como pessoa distinta dos sócios. A contabilidade é realizada para a entidade,
devendo o contador fazer um esforço para não misturar as movimentações da
entidade com as dos proprietários. Pessoas físicas e jurídicas não devem ser
confundidas.
O segundo pilar é baseado no pressuposto de que a empresa é algo em
andamento, em continuidade, que funcionará por prazo indeterminado. Uma empresa
em processo de extinção (descontinuidade) ou liquidação será contabilizada por outras
regras que não são estudadas neste livro.
O PATRIMÔNIO “2”
CONCEITO
BENS
DIREITOS
OBRIGAÇÕES
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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A CONTABILIDADE “1”

• CONCEITO

• APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE

• USUÁRIOS DA CONTABILIDADE

• PARA QUEM É MANTIDA A

CONTABILIDADE

• O PROFISSIONAL CONTÁBIL

• PILARES DA CONTABILIDADE

PILARES DA CONTABILIDADE

Pilares da Contabilidade são as regras básicas da Contabilidade e dividem-se em: postulados, princípios e convenções contábeis. A Contabilidade repousa, basicamente, em dois pilares da teoria contábil: a entidade contábil e a continuidade da empresa. Em primeiro lugar há necessidade da existência da entidade contábil, ou seja, uma pessoa para quem é mantida a contabilidade. Não havendo entidade contábil, não há, evidentemente, a contabilidade aplicada. Desse primeiro conceito deduz-se que a contabilidade é mantida para a entidade como pessoa distinta dos sócios. A contabilidade é realizada para a entidade, devendo o contador fazer um esforço para não misturar as movimentações da entidade com as dos proprietários. Pessoas físicas e jurídicas não devem ser confundidas. O segundo pilar é baseado no pressuposto de que a empresa é algo em andamento, em continuidade, que funcionará por prazo indeterminado. Uma empresa em processo de extinção (descontinuidade) ou liquidação será contabilizada por outras regras que não são estudadas neste livro.

O PATRIMÔNIO “2”

• CONCEITO

• BENS

• DIREITOS

• OBRIGAÇÕES

• PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA EMPRESA

Bens e Direitos (a receber) Obrigações (a serem pagas)

BENS

Entende-se po bens as coisa úteis, capazes de satisfazer às necessidades das pessoas e das empresas. Se eles têm forma física, são palpáveis, denominam-se bens tangíveis : veículos, imóveis, estoques de mercadorias, dinheiro, móveis e utensílios (móveis de escritório), ferramentas etc. Os bens incorpóreos, isto é, não palpáveis, não constituídos de matéria, denominam-se bens intangíveis. Normalmente, as marcas que constituem um bem significativo para as empresas (Mappin, Cica) e as patentes de invenção (documento pelo qual o Estado garante a uma pessoa ou empresa o direito exclusivo de explorar uma invenção) são exemplos de bens intangíveis. O Código Civil brasileiro distingue os bens em:

  • Bens imóveis: são aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos: edifícios, construções, árvore etc.
  • Bens móveis: são aqueles que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias etc.

DIREITOS

Em Contabilidade entende-se por Direito ou Direito a Receber o poder de exigir alguma coisa. São valores a receber, títulos a receber, contas a receber etc. Após um mês de trabalho, desde que o pagamento estabelecido seja mensal, você tem o direito de receber o seu salário. Assim, salários a receber é um direito. Depositando determinada quantia num banco você tem direito de sacar esse depósito a qualquer momento. Assim, dinheiro depositado em bancos é um direito. Em relação à empresa, o direito a receber mais comum decorre das vendas a prazo, ou seja quando se vendem mercadorias a outras empresas, o pagamento não é efetuado no ato, mas no futuro; a empresa vendedora emite uma duplicata como um documento comprobatório. Esse direito denomina-se duplicatas a receber. Como exemplos de outros direitos podem ser citados: aluguéis a receber, promissórias a receber, ações a receber etc.

OBRIGAÇÕES

São dívidas com outras pessoas. Em Contabilidade tais dívida são denominadas obrigações exigíveis, isto é, compromissos que serão reclamados, exigidos: pagamento na data do vencimento. Em caso de um empréstimo bancário, você fica devendo ao banco (empréstimo a pagar). Se a dívida não for liquidada na data do vencimento, o banco exigirá o pagamento. Uma obrigação exigível bastante comum nas empresas é a compra de mercadorias a prazo (exatamente o contrário de duplicatas a receber): ao comprar a prazo, a empresa fica devendo para o fornecedor da mercadoria; por essa razão, essa dívida é conhecida como fornecedores, embora também possa ser denominada duplicatas a pagar. Outras obrigações exigíveis são: com os funcionários - salários a pagar; com o governo - imposto a pagar; com as financeiras - financiamentos; com a Previdência Social e FGTS - encargos sociais a pagar; com o locador do prédio - aluguéis a pagar; diversas contas de luz, água, gás etc. - contas a pagar etc.

• CONCEITO

• PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

• PERÍODOS DE APRESENTAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

• REQUISITOS PARA PUBLICAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As três principais demonstrações financeiras obrigatórias por lei são:

  • Balanço Patrimonial (BP).
  • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
  • Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPAc)

RELATÓRIOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS

BALANÇO PATRIMONIAL “4”

Uma Introdução

• IDENTIFICAÇÃO

• ATIVO

• PASSIVO

• PATRIMÔNIO LÍQUIDO

• O TERMO “CAPITAL” EM CONTABILIDADE

• ORIGENS X APLICAÇÕES

• PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOS

• EXPLICAÇÃO DA EXPRESSÃO:

“BALANÇO PATRIMONIAL”

Representação Gráfica do Patrimônio

ATIVO

É o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São os itens positivos do patrimônio; trazem benefícios, proporcionam ganho para a empresa.

PASSIVO Significa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas, reclamadas a partir da data do seu vencimento. É denominado também passivo exigível, procurando-se neste caso dar mais ênfase ao aspecto exigibilidade.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa.

ORIGENS X APLICAÇÕES

Todos os recursos que entram numa empresa passam pelo passivo e patrimônio líquido. Os recursos (financeiros ou materiais) são originados dos proprietários (PL), fornecedores, governo, bancos, financeiras etc. que representam origens de recursos. Através do passivo e do patrimônio líquido, portanto, identificam- se as origens de recursos. O ativo, por sua vez, evidencia todas as aplicações de recursos: aplicação no caixa, em estoque, em máquina, em imóveis etc. A empresa, na verdade, só pode aplicar (ativo) aquilo que tem origem (passivo e PL). Evidentemente, havendo origem de $ 2,96 milhões, a aplicação deve ser de $ 2,96 milhões. Dessa forma, fica bastante simples entender por que o Ativo será sempre igual ao Passivo + PL.

Se o total do Passivo Patrimônio Líquido for $ 294.321, qual o total do Ativo? O total é $ 294.321. Por quê? Porque havendo origem de $ 294.321, só pode aplicar a quantia de $ 294.321, nem um centavo a mais, nem um centavo a menos.

EXPLICAÇÃO DA EXPRESSÃO "BALANÇO PATRIMONIAL

A palavra balanço decorre do equilíbrio: Ativo = Passivo + PL , ou da igualdade: Aplicações = Origens. Parte-se da idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre encontrarmos a igualdade. Mas em vez de se denominar balança (como balança comercial...) denomina-se balanço. O termo patrimonial tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, conjunto de bens, direitos e obrigações. Daí o chamar-se patrimonial. Juntando-se ambas as palavras, obtém-se balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.

-Móveis Utens.

-Maqs. Equip.

(-) Deprec. Ac.

Diferido



(-)




(-)














BALANÇO PATRIMONIAL - UM RESUMO

O Balanço Patrimonial divide-se em grupos de contas, de características semelhantes, facilitando, dessa forma, a sua leitura, interpretação e análise.

Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

Circulante Compreende contas que estão

constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no

máximo, até o próximo exercício social.

Realizável a Longo Prazo Incluem-se nessa conta bens e

direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte.

Permanente

São bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no

caso de bens.

Investimento

São as aplicações de caráter permanente que geram

rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal

da empresa. ✓ Imobilizado

Abarca itens de natureza permanente que serão utilizados

para a manutenção da atividade

básica da empresa. ✓ Diferido

São aplicações que beneficiarão resultados de

exercícios futuros.

Circulante Compreende obrigações exigíveis

que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o

levantamento do balanço.

Exigível a Longo Prazo Relacionam-se nessa conta

obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a

longo prazo.

Patrimônio Líquido São recursos dos proprietários

aplicados na empresa. Os recursos

significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o

total dos investimentos proprietários será reduzido.

Observação: há outras contas pertencentes ao balanço patrimonial que serão tratadas

em momento oportuno.

Apuração do Resultado e Regimes de

Contabilidade “6”

• APURAÇÃO DO RESULTADO

• O CONCEITO DE RECEITA E DESPESA

• REGIME DE COMPETÊNCIA

• REGIME DE CAIXA

  • BALANÇO PATRIMONIAL x DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E REGIME DE COMPETÊNCIA Outros ajustes em relação ao Regime de Competência O efeito do Lucro no Balanço
  • DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO

APURAÇÃO DO RESULTADO

A cada exercício social (normalmente, um ano) a empresa deve apurar o resultado dos seus negócios. Para saber se obteve lucro ou prejuízo, a contabilidade confronta a receita (vendas) com as despesas. Se a receita foi maior que a despesa, a empresa teve lucro, Se a receita foi menor que a despesa, teve prejuízo.

O CONCEITO DE RECEITA E DESPESA

A receita corresponde, em geral, a vendas de mercadorias ou prestações de serviços. Ela é refletida no balanço através da entrada de dinheiro no Caixa (Receita à Vista) ou entrada em forma de direitos a receber (Receita a Prazo) - Duplicatas a Receber. A Despesa é todo sacrifício, todo esforço da empresa para obter Receita. (Todo consumo de bens ou serviços com o objetivo de obter Receita é um sacrifício, um esforço para a empresa.) Ela é refletida no balanço através de uma redução do Caixa (quando é pago no ato - à vista) ou mediante um aumento de uma dívida - Passivo (quando a despesa é contraída no presente para ser paga no futuro - a prazo). A despesa pode, ainda, originar-se de outras reduções de Ativo (além do caixa), como é o caso de desgastes de máquinas (depreciação) e outros.

OPERAÇÕES A PRAZO À VISTA

Receita + Dupl. a Receber

Ativo

  • Caixa (encaixe)

Ativo

Despesa + Contas a Pagar

Passivo

(-) Caixa (desembolso)

Ativo

Demonstração de Resultado Balanço Patrimonial

REGIME DE COMPETÊNCIA

Este regime é universalmente adotado, aceito e recomendado pelo Imposto de Renda. Evidencia o resultado da empresa (lucro ou prejuízo) de forma mais adequada e completa. As regras básicas para a contabilidade pelo regime de competência são:

  • A receita será contabilizada no período em que for gerada, independentemente do seu recebimento. Assim, se a empresa vendeu a prazo em dezembro do

ano T (^) 1 para receber somente em T (^) 2 ; pelo Regime de Competência, considere- se que a receita foi gerada em T (^) 1 ; portanto, ela pertence a T 1.

  • A despesa será contabilizada como tal no período em que for consumida, incorrida, utilizada, independentemente do pagamento. Assim, se em 10 de janeiro de T (^) 2 a empresa pagar seus funcionários (que trabalharam em dezembro de T 1 ), a despesa compete a T (^) 1 , pois nesse período ela incorreu efetivamente. O lucro será apurado, portanto, considerando-se determinado período, normalmente um ano: toda a despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido recebida).

Apuração do

resultado em

19x

Regime de competência:

Toda a receita ganha em 19x

Toda a despesa incorrida em 19x

REGIME DE CAIXA

O regime de Caixa é uma forma simplificada de contabilidade, é aplicado basicamente às microempresas ou às entidades sem fins lucrativos, tais como igrejas, clubes, sociedades filantrópicas etc. As regras básicas para a contabilidade por esse regime são:

  • A receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no caixa (encaixe).
  • A despesa será contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do caixa (desembolso). Exemplo de Regime de Caixa e de Competência A Cia. Ventríloca vendeu 19x1 $ 20.000 e só recebeu $ 12.000 (o restante receberá no futuro); teve como despesa incorrida $ 16.000 e pagou até o último dia do ano $ 10.000.

DRE Regime de Competência Regime de Caixa

Receita

(-) Despesas

Lucro

BALANÇO PATRIMONIAL x DEMONSTRAÇÃO DO

RESULTADO DO EXERCÍCIO E REGIME DE COMPETÊNCIA

As contas (as cifras contábeis) só podem ser classificadas em duas demonstrações: ou balanço patrimonial (BP) ou demonstração do resultado do exercício (DRE). Se não for classificada no balanço, será na demonstração do resultado ou vice-versa.

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Lucro / Prejuízo

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A DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO

Este assunto será fartamente estudado em Contabilidade de Custos; aqui será dada apenas uma diferenciação no tratamento de custo e despesa. Numa indústria custo significa todos os gastos na fábrica (produção): matéria- prima, mão-de-obra, energia elétrica, manutenção, embalagem etc. Despesa significa os gastos no escritório, seja na administração, seja no departamento de vendas, seja no departamento de finanças.

Demonstração do

Resultado do Exercício “7”

• DEMONSTRAÇÃO DEDUTIVA

• COMO APURAR A RECEITA LÍQUIDA

• COMO APURAR O LUCRO BRUTO

• CUSTO DAS VENDAS

• COMO APURAR O LUCRO OPERACIONAL

Despesas Operacionais

  • COMO APURAR O LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
  • COMO APURAR O LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
  • COMO APURAR O LUCRO LÍQUIDO Distribuição do Lucro Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

COMO APURAR A RECEITA LÍQUIDA

Receita Bruta

(-) Deduções

Receita Líquida

A Receita Bruta é o total bruto vendido no período. Nela estão inclusos os impostos sobre vendas (os quais pertencem ao governo) e dela não foram subtraídas as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos) ocorridos no período.

Abrangem desde a promoção do produto até sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição). São despesas com o pessoal da área de venda, comissões sobre vendas, propaganda e publicidade, marketing, estimativa de perdas com duplicatas derivadas de vendas a prazo (provisão para devedores duvidosos) etc.

b. Despesas administrativas São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa. Pode-se citar como exemplos: honorários administrativos, salários e encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis de escritórios, materiais de escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e utensílios, assinaturas de jornais etc.

c. Despesas Financeiras São as remunerações aos capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou incorridos, comissões bancárias, correção monetária prefixada sobre empréstimos, descontos concedidos, juros de mora pagos etc.

COMO APURAR O LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

Lucro Operacional

(-) Despesas não operacionais

(+) Receitas não Operacionais


= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)

As despesas e receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do negócio da empresa são classificadas como Não Operacionais.

COMO APURAR O LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA

Lucro Antes do Imposto de Renda

(-) Provisão para Imposto de Renda


= Lucro Depois do Imposto de Renda

O Imposto de Renda incide sobre o lucro da empresa. Quando se apura no exercício social um lucro de $ 100 milhões, declara-se e recolhe-se aos cofres públicos (governo federal), geralmente 15% (quinze por cento) sobre o lucro referente a Imposto Renda normal (15 milhões = 15% de $ 100 milhões). Na verdade, é uma parcela do lucro canalizada para o governo.

COMO APURAR O LUCRO LÍQUIDO

Lucro Depois do Imposto de Renda

(-) Doações e Contribuições

(-) Participações

Lucro Líquido

O lucro líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários (sócios ou acionistas).