Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Consumo de Fruas e Hortaliças por Acadêmicos ingressantes no ensino superior privada, Pi, Notas de estudo de Nutrição

Esse artigo foi elaborado por academicos do curso de nutrição da Fap Parnaíba, cujo o Objetivo foi analizar o consumo de frutas e hortaliças entre os estudantes ingressantes na faculdade FAP.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 05/12/2011

elijones-felix-5
elijones-felix-5 🇧🇷

1 documento

1 / 10

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
1
1- Graduandos do curso de Nutrição FAP, Parnaíba-PI.
2- Nutricionista. Professora do curso de Nutrição FAP, Parnaíba-PI.
3- Físico. Professor do curso de Nutrição FAP, Parnaíba PI.
CONSUMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS POR ACADÊMICOS
INGRESSANTES EM UMA UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA EM
PARNAÍBA-PI.
Elijones Galeno Felix¹
Fabio Marques Veras¹
Geyce da Silva Araújo¹
Renata Belizário Oliveira¹
Karla Josnaína Soares Campelo²
José de Ribamar Xavier Martins³.
RESUMO
OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi analisar, através de uma pesquisa de campo,
como está o consumo de frutas e hortaliças dos acadêmicos ingressantes de diversos
cursos de uma faculdade privada de Parnaíba.
METODOLOGIA: Este trabalho é uma pesquisa de campo do tipo descritiva
quantitativa. Sendo avaliados 92 acadêmicos ingressantes de diferentes cursos de uma
instituição de ensino superior privada em Parnaíba-Pi,onde 55% (n=50) eram do sexo
feminino e 45% (n=42) do sexo masculino. Para verificar o consumo e preferência de
frutas e hortaliças foi realizado um questionário de freqüência alimentar.
RESULTADOS: Analisando a freqüência e a preferência alimentar de frutas e
hortaliças observamos um baixo consumo comparado com o recomendado pela OMS de
400 g dia (5 porções diárias). Verificou-se que o consumo de frutas por dia preconizado
pela OMS, foi de 0% tanto para ambos os sexos, o consumo de frutas prevalente foi de
2-4 porções por semana 42% (n=18) pelo sexo masculino e de 36% (n=18) pelo
feminino. Já o consumo de hortaliças 4-5 porção por dia foi de 6% (n=3) para mulheres,
2,28% (n=1) para homens, sendo maior prevalência de 2-4 porções por semanas 30%
(n=13) para o sexo masculino e 2-3 porções por dia 22% (n=11) pelo feminino
CONCLUSÃO: No presente estudo pode-se observar um expressivo consumo de frutas
e hortaliças pelos acadêmicos, sendo maior entre as mulheres, entretanto abaixo do
recomendado pela Organização Mundial da saúde e pelo Guia alimentar da população
brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Frutas, Hortaliças, Consumo.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Consumo de Fruas e Hortaliças por Acadêmicos ingressantes no ensino superior privada, Pi e outras Notas de estudo em PDF para Nutrição, somente na Docsity!

1- Graduandos do curso de Nutrição – FAP, Parnaíba-PI. 2- Nutricionista. Professora do curso de Nutrição – FAP, Parnaíba-PI. 3- Físico. Professor do curso de Nutrição – FAP, Parnaíba – PI.

CONSUMO DE FRUTAS E HORTALIÇAS POR ACADÊMICOS

INGRESSANTES EM UMA UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA EM

PARNAÍBA-PI.

Elijones Galeno Felix¹ Fabio Marques Veras¹ Geyce da Silva Araújo¹ Renata Belizário Oliveira¹ Karla Josnaína Soares Campelo² José de Ribamar Xavier Martins³.

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi analisar, através de uma pesquisa de campo, como está o consumo de frutas e hortaliças dos acadêmicos ingressantes de diversos cursos de uma faculdade privada de Parnaíba.

METODOLOGIA: Este trabalho é uma pesquisa de campo do tipo descritiva quantitativa. Sendo avaliados 92 acadêmicos ingressantes de diferentes cursos de uma instituição de ensino superior privada em Parnaíba-Pi,onde 55% (n=50) eram do sexo feminino e 45% (n=42) do sexo masculino. Para verificar o consumo e preferência de frutas e hortaliças foi realizado um questionário de freqüência alimentar.

RESULTADOS: Analisando a freqüência e a preferência alimentar de frutas e hortaliças observamos um baixo consumo comparado com o recomendado pela OMS de 400 g dia (5 porções diárias). Verificou-se que o consumo de frutas por dia preconizado pela OMS, foi de 0% tanto para ambos os sexos, o consumo de frutas prevalente foi de 2-4 porções por semana 42% (n=18) pelo sexo masculino e de 36% (n=18) pelo feminino. Já o consumo de hortaliças 4-5 porção por dia foi de 6% (n=3) para mulheres, 2,28% (n=1) para homens, sendo maior prevalência de 2-4 porções por semanas 30% (n=13) para o sexo masculino e 2-3 porções por dia 22% (n=11) pelo feminino

CONCLUSÃO: No presente estudo pode-se observar um expressivo consumo de frutas e hortaliças pelos acadêmicos, sendo maior entre as mulheres, entretanto abaixo do recomendado pela Organização Mundial da saúde e pelo Guia alimentar da população brasileira.

PALAVRAS-CHAVE : Frutas, Hortaliças, Consumo.

INTRODUÇÃO

Os hábitos alimentares dos universitários são fortemente influenciados por fatores como o ingresso na universidade, pois para alguns a vida universitária implica em deixar a casa dos pais e passar a viver em moradias estudantis, devido à localização da instituição, a falta de tempo para realizar refeições completas por causa das atividades acadêmicas que influenciam na escolha dos alimentos, na substituição de refeições completas por lanches práticos e rápidos, com alto valor calórico; e o estabelecimento de novos comportamentos e relações sociais. Nas últimas décadas, condições favoráveis à ocorrência de deficiências nutricionais têm sido gradativamente substituídas por epidemia de obesidade e doenças crônicas relacionadas ao consumo excessivo e desequilibrado de alimentos. Segundo Claro et al. (2007) o padrão dietético associado à obesidade e a outras doenças crônicas é caracterizado essencialmente pelo consumo insuficiente de frutas, legumes, verduras e pelo consumo excessivo de alimentos de alta densidade energética e ricos em gorduras, açúcares e sal. Diante destes dados muitas pessoas tem procurado em se alimentar de forma mais saudável logo observa-se um significativo aumento na demanda por alimentos nutritivos e seguros. A OMS recomenda o consumo de no mínimo, 400g ou cinco porções de frutas e hortaliças frescas/dia (excluindo tubérculos de amido). Pesquisas indicam que, em geral, com esta quantidade é possível prevenir doenças crônicas, incluindo doenças do coração, diabetes tipo 2, obesidade e câncer (Aquino, 2004). As frutas e hortaliças são importantes para uma dieta saudável, pois são fontes de micronutrientes, fibras e de outros componentes com propriedades funcionais. Estes alimentos têm baixa densidade energética, o que favorece a manutenção saudável do peso corporal. O objetivo do trabalho foi avaliar o consumo de hortaliças e frutas entre os acadêmicos de diferentes áreas, através da aplicação de questionário de freqüência alimentar.

REVISÃO DE LITERATURA

Alimentação saudável

Inúmeros estudos realizados nas últimas décadas têm demonstrado o importante papel da alimentação, causando ou prevenindo doenças. A população brasileira tem, ultimamente, mudado seus hábitos alimentares e mudado para pior. O consumo dos doces, refrigerantes, massas, bolachas tem aumentado bastante. Entretanto, o consumo de arroz, feijão, frutas e verduras vêm diminuindo muito. Portanto, a qualidade da alimentação do brasileiro está se tornando inadequada (MONTEIRO, MONDINI E COSTA, 2000). Uma alimentação saudável, entendida enquanto um direito humano compreende um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos de acordo com as fases do curso da vida. Tem por característica três princípios: 1)variedade, comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos

Estudos científicos demonstram que o consumo de pelo menos 4 porções diárias de frutas contribuem com a promoção da saúde e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e na manutenção do peso (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003 apud GOMES, 2007).

Consumo de hortaliças e frutas

A identificação da associação entre fatores sociodemográficos, estilo de vida, motivação individual e o consumo habitual de hortaliças e frutas constitui-se em ferramenta-chave na elaboração de programas de intervenção mais eficazes para a promoção do consumo destes alimentos. Estudos epidemiológicos prévios observaram associação positiva entre idade, estilo de vida saudável, escolaridade, estado civil, estágios de mudança e consumo de hortaliças e frutas. Por outro lado, o índice de massa corporal parece estar inversamente relacionado ao consumo destes alimentos. Os estágios de mudança permitem verificar a motivação do indivíduo em alterar hábitos de vida, e a classificação dos indivíduos em estágio de "ação" pode predizer o maior consumo destes alimentos (PALMA et al., 2009)

Esses alimentos são importantes na composição de uma dieta saudável, pois são fontes de micronutrientes, fibras e de outros componentes com propriedades funcionais. Ademais, frutas e hortaliças têm baixa densidade energética (FIGUEIREDO, JAIME e MONTEIRO, 2008). De acordo com as evidências apresentadas pelo Relatório Mundial da Saúde 2003, estima-se que até 2,7 milhões de vidas poderiam ser salvas anual-mente em todo o mundo, se o consumo de hortaliças e frutas fosse adequado (GOMES, 2007).

A Estratégia Global sobre Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, elaborada pela OMS, recomenda o aumento do consumo de frutas e hortaliças dentre as recomendações para prevenção de doenças crônicas. No cenário nacional, o Ministério da Saúde do Brasil recomenda o consumo diário de no mínimo três porções de frutas e três porções de hortaliças em seu Guia Alimentar, enfatizando a importância de variar o consumo desses alimentos nas refeições ao longo da semana (FIGUEIREDO, JAIME e MONTEIRO, 2008).

METODOLOGIA

Este estudo foi realizado na cidade de Parnaíba-Pi, mais especificamente na Faculdade Piauiense – FAP, uma instituição de ensino superior de caráter privado. A pesquisa foi feita com os acadêmicos ingressantes dos cursos de Nutrição, Fisioterapia, Ciências Contábeis, Direito e Administração. Este trabalho é uma pesquisa de campo do tipo descritiva quantitativa com 92 acadêmicos, os quais foram informados sobre a finalidade do estudo que tinha como objetivo constatar o consumo e preferência de frutas e hortaliças. Entre os participantes 45% (n=42) era do sexo masculino e 54% (n=50) do sexo feminino, na faixa etária dos 15 e 20/ 20 e 25/ 25 e 30 e acima de 30.

Os dados foram coletados pessoalmente pelos pesquisadores nos dias 4 e 5 de novembro de 2011 nos horários de 19:00 as 21:00 horas, por meio de entrevistas com questionários estruturados, em salas de aulas de disciplinas básicas, onde o número de estudantes por classe é alto e heterogêneo. O instrumento utilizado foi um questionário de freqüência alimentar que se constituiu de 10 perguntas objetivas sendo que 2 poderiam ser respondidas de forma subjetivas. Na primeira parte buscamos delimitar o perfil socioeconômico do entrevistado e, na segunda, informações sobre preferências em relação a frutas e hortaliças, freqüência e forma de consumo, critérios utilizados para escolha, consumo pessoal ideal e percepção da importância de frutas e hortaliças como um fator que auxilia numa melhor qualidade de vida. Para identificar que frutas e hortaliças poderiam ser elencadas como de consumo habitual pelos entrevistados, considerou-se aquelas citadas como ingeridas pelo menos uma vez por dia e nenhuma. Pelo menos, 50% dos entrevistados, ou seja, pelo menos metade dos respondentes tinha a presença daquela fruta e/ou hortaliça na sua alimentação pelo menos semanalmente. As respostas foram transformadas em consumo diário e comparadas às recomendações da Organização Mundial da Saúde que orienta que o consumo seja de cinco ou mais porções diárias também confrontamos as respostas com outras bibliografias. O tratamento estatístico empregado utilizou-se de cálculos em termos percentuais do índice de consumo para posterior representação em forma de tabelas e gráficos.

RESULTADOS

O perfil socioeconômico dos estudantes entrevistados está apresentado na Tabela

  1. A maioria dos entrevistados era do sexo feminino. Com relação à idade encontramos salas bem heterogêneas com a maioria sendo entre 15-20 anos. Observou-se que uma parcela significativa dos entrevistados possuía renda de 3 a 5 salários mínimos mensais. Entretanto, a grande maioria, 42,39 %, recebia 5 ou mais salários mínimos mensais.

Tabela 1. Características sociodemográficas e socioeconômicas da amostra, segundo o Sexo. Faculdade Piauiense, Parnaíba – Pi, Novembro de 2011.

Fonte: Pesquisa Direta.

Variável Homens Mulheres Total (n) (%) (n) (%) (n) (%) Sexo 42 45,64 50 54,35 92 100 Idade (anos) 15 - 20 20 - 25 25 - 30 30 ou mais

16 9 7 10

17, 9, 7, 10,

20 15 4 11

21, 16, 4, 11,

36 24 11 21

39, 26, 11, 22, Renda (salários Mínimos) 1 - 3 3 - 5 5 ou mais

8 16 18

19, 38, 42,

12 17 21

24 34 42

20 33 39

17, 35, 42,

Tabela 2. Preferências de Hortaliças. Parnaíba – PI, Novembro 2011.

Consumo de Hortaliças (Preferências)

Masculino Feminino (%) (n) (%) (n) Abóbora 33,33% 14 52% 26 Abobrinha 16,66% 7 28% 14 Alface 79,19% 32 76% 38 Berinjela 11,90% 5 10% 5 Cebola 52,38% 22 44% 22 Chuchu 21,42% 9 18% 9 Couve 16,66% 7 26% 13 Couve-flor 21,42% 9 30% 15 Maxixe 28,57% 12 26% 13 Pepino 46,61% 20 66% 33 Pimentão 28,57% 12 32% 16 Quiabo 47,61% 20 34% 17 Beterraba 2,38% 1 56% 28 Cenoura 71,42%^30 66%^33 Repolho 42,85%^18 58%^29 Tomate 76,19%^32 84%^42 Fonte: Pesquisa Direta.

A tabela 2. Mostra as preferências no consumo de hortaliças pelos acadêmicos. Tendo maiores destaques para a abóbora, alface, cebola, pepino, cenoura, repolho e tomate como hortaliças mais consumidas entre os participantes dessa pesquisa. Alface aparece em primeiro lugar na preferência dos homens e o tomate em primeiro na preferência das mulheres. A tabela 3. Apresenta também as preferências só que de frutas. Laranja e a fruta de maior preferência entre os homens e a banana e a de maior preferência das mulheres.

Tabela 3. Preferência de Frutas. Parnaíba – PI, Novembro 2011.

Consumo de Frutas (Preferência)

Masculino Feminino (%) (n) (%) (n) Laranja 73,80%^31 66%^33 Limão 38,09% 16 20% 10 Abacate 38,09% 16 54% 27 Caju 35,71% 15 30% 15 Banana 69,04%^29 72%^36 Abacaxi 47,61% 20 44% 22 Manga 45,23% 19 56% 28 Goiaba 40,47% 17 46% 23 Maça 54,76%^23 56%^28 Mamão 42,85% 18 52% 26 Uva 50%^21 58%^29 Melão 28,57% 12 46% 23 Melancia 54,76%^23 64%^32 Fonte: Pesquisa Direta.

No questionário aplicado a todos os participantes foram feitas duas perguntas que estão traduzidas na Tabela 4. 64,28% dos homens consideram seu consumo de frutas e hortaliças (regular), enquanto 85,71% pretendem aumentar o seu consumo. 38% das mulheres consideram seu atual consumo de frutas e hortaliças (bom), 48% consideram (Regular), sendo que 92% das entrevistadas do sexo feminino pretendem aumentar o seu consumo diário de frutas e hortaliças.

Tabela 3. Avaliação do atual consumo, pretensões de consumo de Frutas e Hortaliças. Faculdade Piauiense, Parnaíba – Pi, Novembro de 2011

Como você avalia seu atual consumo de frutas e hortaliças?

Masculino (n) (%)

Feminino (n) (%) Bom 8 19,04 19 38 Regular 27 64,28 24 48 Ruim 9 22,42 7 14 Você pretende aumentar o seu consumo de frutas e hortaliças? Sim 36 85,71 46 92 Não 6 14,28 4 8 Fonte: Pesquisa Direta.

DISCUSSÃO

O principal achado deste estudo foi a inadequação dos hábitos alimentares dos universitários com relação ao consumo de frutas, verduras e legumes, independente do gênero. Tais resultados condizem com uma pesquisa realizada por Vieira et al_._ , com estudantes ingressos em uma universidade pública, no qual o grupo de alimentos mais rejeitado entre os alunos (79,5%) foram os vegetais. Similarmente outros estudos encontraram baixa frequência de consumo de frutas e vegetais em universitários.

Nessa pesquisa podemos observar a maior prevalência de consumo de frutas e hortaliças entre as mulheres, indicando que as mulheres cuidam mais da alimentação do que os homens. Entretanto o consumo de frutas e hortaliças está abaixo do recomendado pela (OMS), sendo esse um fator de causa de varias doenças crônicas não transmissíveis. Apesar da grande maioria de ambos os sexos está na faixa de renda de acima de 5 salários mínimos, apontando a não influencia do fator renda nessa pesquisa.

O baixo consumo de frutas, verduras e legumes pela população brasileira é um fenômeno que vem sendo identificado nas últimas Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) conduzidas pelo IBGE entre os anos de 1987 e 2003. Este quadro se configura possivelmente por conta do aumento na aquisição de produtos industrializados e redução de alimentos in natura por parte das famílias. Acrescenta-se entre estudantes universitários fatores como a falta de tempo para realizar uma alimentação mais saudável, decorrentes da rotina universitária, o que leva a realização de lanches práticos de alta densidade energética e poucos nutritivos (TORAL, N. et al).

Conclusion: In this study we can observe a significant consumption of fruits and vegetables by academics, being higher among women, though lower than recommended by the World Health Organization and the Food Guide of the population.

REFERÊNCIAS

Oliveira, José Eduardo Dutra de Oliveira. et AL. Ciências Nutricionais: aprendendo a aprender. 2. Ed. Sarvier, São Paulo, 2008.

TORAL, N. et al. Comportamento alimentar de adolescentes em relação ao consumo de frutas e verduras. Rev. Nutr ., Campinas, v. 19, n. 3, p. 331-340, maio/jun. 2006.

. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Alimentos regionais brasileiros. Brasília, DF,

  1. 140 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília, DF, 2006. 210 p.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases : report of a joint WHO/FAO Expert Consultation. Geneva, 2003. (Technical Report Series n. 916). Disponível em: http:// www.who.int/ dietphysicalactivity/publications/trs916/ en/gsfao_introduction.pdf. Acesso em: 22 set.

CLARO, R. M. et al. Renda, preço dos alimentos e participação de frutas e hortaliças na dieta. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.41, n.4, p.12-20, ago. 2007.

FIGUEIREDO, I. C. R.; JAIME, P. C.; MONTEIRO, C. A. Fatores associados ao consumo de frutas, legumes e verdura em adultos da cidade de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v.42, n.5, p.30-36, out.2008.

GOMES, F. S. Frutas, legumes e verduras: recomendações técnicas versus constructos sociais. Revista de Nutrição, Campinas, v.20, n.6, p.18-24, nov./dez. 2007.

ORNELLAS, L. H. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. 7ª ed. São Paulo: Atheuneu Editora, 2001. 330 p.

PALMA R. F. M. et al. Fatores associados ao consumo de frutas, verduras e legumes em Nipo-Brasileiros. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v.12, n.3, set.

JAIME, P.C.; MACHADO F. M. S.; WESTPHAL M.F.; MONTEIRO C.A. Educação nutricional e consumo de frutas e hortaliças: ensaio comunitário controlado. Revista de Saúde Pública, v.41, n.1,p.154-7, 2007.

GONDIM, J. A. M. et al. Composição centesimal e de minerais em cascas de frutas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.25, n.4, out./dez. 2005.