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Guias e Dicas
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Constipação Intestinal, Resumos de Nutrição

Constipação Intestinal em Dietoterapia

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 30/06/2025

gabriela-paula-23
gabriela-paula-23 🇧🇷

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bg1
Constipação Intestinal
Diminuição da frequência das evacuações
Intervalos maiores que 48 horas
Fezes duras com peso menor que 200 gramas
Frequência menor que 3x na semana
Alteração no intestino grosso
Fezes = duras, frequentemente fragmentadas,
em bolinhas
Pode ou não associado à constipação
Dor ao evacuar e dor abdominal, persistência da
sensação de evacuação incompleta após evacuar
Manobras auxiliares = manuais, mecânica ou
supositórios e enemas = medicamento lavagem
intestinal
Não é considerada doença = sintoma = origem de
vários distúrbios
Evacuação normal
Eliminação suave de fezes
Sem esforço 100g a 200g/dia
Consistência semissólida
Coloração amarronzada
Forma cilíndrica
Moldada pelo canal anal
Prevalência da constipação
Maior em mulheres
Doenças ou alterações cirúrgicas
Idade
IMC elevado
Baixas condições socioeconômicas
Fisiopatologia
Ingestão inadequada de fibras primário
Multifatorial
Disfunção da motilidade intestinal
Inatividade física
Hidratação inadequada
Desconsideração da vontade de defecar
Ingestão inadequada de fibras
Abuso de laxantes
Medicamentos
Gestação
Distúrbios neuromusculares
Distúrbios neurológicos depressão e Parkinson
Falha na propulsão ao longo do cólon
Obstrução mecânica tumor colorretal,
diverticulite, megacólon doenças do IG
Classificação da CI
Aguda
Mudança do hábito alimentar
Uso de fármacos
Redução da atividade física
Crônica
FUNCIONAL
Inércia colônica
Erros comportamentais
Medicamentos
ORGÂNICA
Obstruções intestinais
Aderências
Doenças neuromusculares AVE, esclerose
múltipla, Parkinson, etc
Diagnóstico
Critérios de ROMA IV para constipação intestinal
2 ou mais dos seguintes sintomas:
Esforço durante, pelo menos, 25% das
evacuações
Causas não
detectáveis por
métodos diagnósticos
exames
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pf4
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Constipação Intestinal

Diminuição da frequência das evacuações Intervalos maiores que 48 horas Fezes duras com peso menor que 200 gramas Frequência menor que 3x na semana

Alteração no intestino grosso

Fezes = duras, frequentemente fragmentadas, em bolinhas Pode ou não associado à constipação Dor ao evacuar e dor abdominal, persistência da sensação de evacuação incompleta após evacuar Manobras auxiliares = manuais, mecânica ou supositórios e enemas = medicamento – lavagem intestinal Não é considerada doença = sintoma = origem de vários distúrbios

Evacuação normal

Eliminação suave de fezes Sem esforço – 100g a 200g/dia Consistência semissólida Coloração amarronzada Forma cilíndrica Moldada pelo canal anal

Prevalência da constipação

Maior em mulheres Doenças ou alterações cirúrgicas Idade IMC elevado Baixas condições socioeconômicas

Fisiopatologia

Ingestão inadequada de fibras – primário

Multifatorial

Disfunção da motilidade intestinal Inatividade física Hidratação inadequada Desconsideração da vontade de defecar Ingestão inadequada de fibras Abuso de laxantes

Medicamentos Gestação Distúrbios neuromusculares Distúrbios neurológicos – depressão e Parkinson Falha na propulsão ao longo do cólon Obstrução mecânica – tumor colorretal, diverticulite, megacólon – doenças do IG

Classificação da CI

Aguda

Mudança do hábito alimentar Uso de fármacos Redução da atividade física

Crônica

FUNCIONAL Inércia colônica Erros comportamentais Medicamentos

ORGÂNICA

Obstruções intestinais Aderências Doenças neuromusculares – AVE, esclerose múltipla, Parkinson, etc

Diagnóstico

Critérios de ROMA IV para constipação intestinal

2 ou mais dos seguintes sintomas:

Esforço durante, pelo menos, 25% das evacuações

Causas não detectáveis por métodos diagnósticos

  • exames

Fezes duras ou cíbalos em, pelo menos, 25% das evacuações Sensação de evacuação incompleta após, pelo menos, 25% das evacuações Sensação de obstrução ou bloqueio anorretal em, pelo menos, 25% das evacuações Manobras manuais para facilitar a saída das fezes em, pelo menos, 25% das evacuações

 Os sintomas devem estar presentes durante, pelo menos, 3 meses ao longo de um período de 6 meses  AVALIAR: consistência das fezes pela escala de Bristol, distensão abdominal, dor , desconforto, esforço defecatório prolongado/excessivo , laxantes, cirurgias, doenças, estilo de vida, alimentação ( incluindo líquidos), ingestão de fontes de fibras, etc.

DIETOTERAPIA

Aumento do consumo de alimentos ricos em fibras e com características predominantemente laxantes Consumo menor de alimentos constipantes e pobres em fibras Consumo adequado de líquidos

Homens = 3,7 L/ dia

Mulheres = 2,7 L/dia

Incentivar a prática de atividade física

Desenvolvimento de reflexo condicionado – definição de horário diário para evacuação

FIBRAS:

HOMENS = 38g

MULHERES = 25g

IDOSOS : Avaliação de necessidade de suplementos

HOMENS = 30g

MULHERES = 21g

Probióticos como tratamento da constipação Terapêutica farmacológica = indicada se os sintomas persistirem apesar das modificações no estilo de vida Receitas laxantes

AUMENTO DE FIBRAS = AUMENTO DO PESO FECAL

Ameixa seca:

Mais eficaz que o psyllium na melhora dos sintomas de constipação Suco = estimulador da motilidade intestinal Água de ameixa

Farelo de trigo

Farelo de aveia

Cereais e grãos integrais

Leguminosas

Alguns efeitos fisiológicos das fibras

Aumento do volume e maciez das fezes insolúveis e solúveis São fermentadas no cólon – AGCC – acetato, propionato e butirato = solúveis Efeito prebiótico solúveis Insolúveis = aceleram o trânsito intestinal e podem reduzir a constipação = aumento do volume e maciez das fezes Quantidade acima de 50g/dia não são necessárias e podem aumentar a distensão abdominal e a flatulência excessiva devido à fermentação pela microbiota colônica Aumento lento e progressivo da ingestão de fibras = diminuição da distensão abdominal e flatulência

Recomendações nutricionais na constipação intestinal

CALORIAS = suficiente para manter ou atingir o peso ideal

Normoproteica = 0,8 a 1g /kg/dia

Normolipídica = 25 a 30% vet

Normoglicídica = 50 a 60% vet

Líquidos = aumentar a ingestão = 3L/dia Vitaminas e minerais Fibras = DRIs Psyllium e lactulose podem ser úteis no tratamento Atividade osmótica = efeito laxante

ÓLEO e AÇÚCAR

AZEITE ÓLEO DE COCO CHOCOLATE SORVETE

CEREAIS INTEGRAIS e SEMENTES

ARROZ INTEGRAL AVEIA = FARELO FARELO DE CEREAIS GRANOLA PÃO INTEGRAL SEMENTE DE CHIA SEMENTE DE LINHAÇA

Alimentos Constipantes

FRUTAS

BANANA- MAÇÃ

BANANA – PRATA

GOIABA – SEM CASCA

JABUTICABA – SEM CASCA

MELÃO

PÊRA – SEM CASCA

CAJU

MAÇÃ – SEM CASCA

SUCO DE LIMÃO

ÁGUA DE COCO

LEGUMES E VERDURAS

BATATA- INGLESA

CARÁ

CHUCHU

CENOURA – COZIDA

BETERRABA – COZIDA

BATATA-BAROA

FÉCULA DE BATATA

INHAME

MANDIOCA

CEREAIS e FARINHAS

ARROZ BRANCO MUCILAGEM DE ARROZ CREME DE ARROZ POLVILHO AMIDO DE MILHO FARINHA DE MANDIOCA FARINHA DE ARARUTA PÃO BRANCO TAPIOCA TORRADAS