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Constipação Intestinal em Dietoterapia
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Diminuição da frequência das evacuações Intervalos maiores que 48 horas Fezes duras com peso menor que 200 gramas Frequência menor que 3x na semana
Alteração no intestino grosso
Fezes = duras, frequentemente fragmentadas, em bolinhas Pode ou não associado à constipação Dor ao evacuar e dor abdominal, persistência da sensação de evacuação incompleta após evacuar Manobras auxiliares = manuais, mecânica ou supositórios e enemas = medicamento – lavagem intestinal Não é considerada doença = sintoma = origem de vários distúrbios
Evacuação normal
Eliminação suave de fezes Sem esforço – 100g a 200g/dia Consistência semissólida Coloração amarronzada Forma cilíndrica Moldada pelo canal anal
Prevalência da constipação
Maior em mulheres Doenças ou alterações cirúrgicas Idade IMC elevado Baixas condições socioeconômicas
Fisiopatologia
Ingestão inadequada de fibras – primário
Multifatorial
Disfunção da motilidade intestinal Inatividade física Hidratação inadequada Desconsideração da vontade de defecar Ingestão inadequada de fibras Abuso de laxantes
Medicamentos Gestação Distúrbios neuromusculares Distúrbios neurológicos – depressão e Parkinson Falha na propulsão ao longo do cólon Obstrução mecânica – tumor colorretal, diverticulite, megacólon – doenças do IG
Classificação da CI
Aguda
Mudança do hábito alimentar Uso de fármacos Redução da atividade física
Crônica
FUNCIONAL Inércia colônica Erros comportamentais Medicamentos
Obstruções intestinais Aderências Doenças neuromusculares – AVE, esclerose múltipla, Parkinson, etc
Diagnóstico
Critérios de ROMA IV para constipação intestinal
2 ou mais dos seguintes sintomas:
Esforço durante, pelo menos, 25% das evacuações
Causas não detectáveis por métodos diagnósticos
Fezes duras ou cíbalos em, pelo menos, 25% das evacuações Sensação de evacuação incompleta após, pelo menos, 25% das evacuações Sensação de obstrução ou bloqueio anorretal em, pelo menos, 25% das evacuações Manobras manuais para facilitar a saída das fezes em, pelo menos, 25% das evacuações
Os sintomas devem estar presentes durante, pelo menos, 3 meses ao longo de um período de 6 meses AVALIAR: consistência das fezes pela escala de Bristol, distensão abdominal, dor , desconforto, esforço defecatório prolongado/excessivo , laxantes, cirurgias, doenças, estilo de vida, alimentação ( incluindo líquidos), ingestão de fontes de fibras, etc.
DIETOTERAPIA
Aumento do consumo de alimentos ricos em fibras e com características predominantemente laxantes Consumo menor de alimentos constipantes e pobres em fibras Consumo adequado de líquidos
Homens = 3,7 L/ dia
Mulheres = 2,7 L/dia
Incentivar a prática de atividade física
Desenvolvimento de reflexo condicionado – definição de horário diário para evacuação
FIBRAS:
HOMENS = 38g
MULHERES = 25g
IDOSOS : Avaliação de necessidade de suplementos
HOMENS = 30g
MULHERES = 21g
Probióticos como tratamento da constipação Terapêutica farmacológica = indicada se os sintomas persistirem apesar das modificações no estilo de vida Receitas laxantes
AUMENTO DE FIBRAS = AUMENTO DO PESO FECAL
Ameixa seca:
Mais eficaz que o psyllium na melhora dos sintomas de constipação Suco = estimulador da motilidade intestinal Água de ameixa
Farelo de trigo
Farelo de aveia
Cereais e grãos integrais
Leguminosas
Alguns efeitos fisiológicos das fibras
Aumento do volume e maciez das fezes insolúveis e solúveis São fermentadas no cólon – AGCC – acetato, propionato e butirato = solúveis Efeito prebiótico solúveis Insolúveis = aceleram o trânsito intestinal e podem reduzir a constipação = aumento do volume e maciez das fezes Quantidade acima de 50g/dia não são necessárias e podem aumentar a distensão abdominal e a flatulência excessiva devido à fermentação pela microbiota colônica Aumento lento e progressivo da ingestão de fibras = diminuição da distensão abdominal e flatulência
Recomendações nutricionais na constipação intestinal
CALORIAS = suficiente para manter ou atingir o peso ideal
Normoproteica = 0,8 a 1g /kg/dia
Normolipídica = 25 a 30% vet
Normoglicídica = 50 a 60% vet
Líquidos = aumentar a ingestão = 3L/dia Vitaminas e minerais Fibras = DRIs Psyllium e lactulose podem ser úteis no tratamento Atividade osmótica = efeito laxante
ÓLEO e AÇÚCAR
AZEITE ÓLEO DE COCO CHOCOLATE SORVETE
CEREAIS INTEGRAIS e SEMENTES
ARROZ INTEGRAL AVEIA = FARELO FARELO DE CEREAIS GRANOLA PÃO INTEGRAL SEMENTE DE CHIA SEMENTE DE LINHAÇA
CEREAIS e FARINHAS
ARROZ BRANCO MUCILAGEM DE ARROZ CREME DE ARROZ POLVILHO AMIDO DE MILHO FARINHA DE MANDIOCA FARINHA DE ARARUTA PÃO BRANCO TAPIOCA TORRADAS