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Guias e Dicas
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Condutas Urgencia e emergencia, Resumos de Medicina

Condutas em Urgencia e emergencia

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 05/08/2024

med-by-camis
med-by-camis 🇧🇷

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### CONDUTAS MÉDICAS PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE COM DOR TORÁCICA NA UPA
M – Monitorização
- Monitorar sinais vitais: pressão arterial (PA), frequência
cardíaca (FC), saturação de oxigênio (SpO2).
- Monitorar ECG: Colocar o paciente em monitor cardíaco
contínuo e realizar um ECG de 12 derivações imediatamente
(10 min).
O Oxigenação
- Administrar oxigênio suplementar: Utilizar máscara facial
ou cânula nasal para manter SpO2 > 94%.
V – Veia
- Estabelecer acesso venoso: Inserir dois acessos venosos
periféricos calibrosos.
- Iniciar administração de fluidos intravenosos: Administrar
cristaloides, como solução salina 0,9%, para estabilização
hemodinâmica.
A Via Aérea
- Avaliar e assegurar a via aérea: Verificar se há obstrução e
garantir que a via aérea esteja pérvia.
- Considerar intubação: Se houver comprometimento da via
aérea ou insuficiência respiratória grave.
B Respiração
- Avaliar a respiração: Frequência, profundidade, simetria e
uso de músculos acessórios.
- Auscultar os pulmões: Identificar estertores, sibilos ou
murmúrios vesiculares diminuídos.
- Monitorar oxigênio: Ajustar conforme necessário para
manter a oxigenação adequada.
C – Circulação
- Avaliar pulso e perfusão capilar: Monitorar pressão arterial
e ritmo cardíaco.
- Monitorar ECG: Identificar arritmias ou sinais de infarto
agudo do miocárdio (IAM).
- Administrar fluidos intravenosos: Continuar reposição
volêmica com cristaloides.
- Administrar vasopressores: Iniciar noradrenalina se a
hipotensão persistir após reposição volêmica.
D – Estado Neurológico
- Avaliar nível de consciência: Utilizar a Escala de Coma de
Glasgow (ECG).
- Monitorar sinais de comprometimento neurológico:
Identificar qualquer alteração no estado mental.
E Exposição
- Expor o tórax do paciente: Avaliar sinais de trauma, lesões
ou outras condições médicas associadas.
- Manter o paciente aquecido: Evitar hipotermia.
+ Exames Complementares
1. Radiografia de tórax: Identificar causas
pulmonares da dor torácica (pneumonia,
edema pulmonar, pneumotórax).
2. Gasometria arterial: Avaliar oxigenação e
equilíbrio ácido-base.
3. Laboratório: hemograma, eletrólitos,
marcadores cardíacos (troponina, CK-MB),
função renal, função hepática, D-dímero se
houver suspeita de tromboembolismo
pulmonar.
+ Tratamento Imediato
Oxigenoterapia: Ajustar conforme necessário
para manter SpO2 > 94%.
Analgésicos: Administrar nitratos sublinguais
(se não houver contraindicações como
hipotensão severa) e morfina para controle da
do r.
Anticoagulação: Se suspeita de síndrome
coronariana aguda (SCA), considerar
administração de AAS e heparina.
Diuréticos: Se sinais de congestão pulmonar,
considerar furosemida.
Vasopressores: Iniciar noradrenalina se a
hipotensão persistir após reposição volêmica.
+ Monitoramento Contínuo
Reavaliar o paciente periodicamente para ajuste
de tratamento.
+ Transferência para Unidade de Maior
Complexidade
Garantir estabilização inicial: Antes da
transferência.
Organizar transferência: Para hospital com
capacidade de intervenção percutânea
(hemodinâmica) ou unidade de terapia intensiva
(UTI).
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### CONDUTAS MÉDICAS PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE COM DOR TORÁCICA NA UPA

M – Monitorização

  • Monitorar sinais vitais: pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), saturação de oxigênio (SpO2).
  • Monitorar ECG: Colocar o paciente em monitor cardíaco contínuo e realizar um ECG de 12 derivações imediatamente (10 min).

O – Oxigenação

  • Administrar oxigênio suplementar: Utilizar máscara facial ou cânula nasal para manter SpO2 > 94%.

V – Veia

  • Estabelecer acesso venoso: Inserir dois acessos venosos periféricos calibrosos.
  • Iniciar administração de fluidos intravenosos: Administrar cristaloides, como solução salina 0,9%, para estabilização hemodinâmica.

A – Via Aérea

  • Avaliar e assegurar a via aérea: Verificar se há obstrução e garantir que a via aérea esteja pérvia.
  • Considerar intubação: Se houver comprometimento da via aérea ou insuficiência respiratória grave.

B – Respiração

  • Avaliar a respiração: Frequência, profundidade, simetria e uso de músculos acessórios.
  • Auscultar os pulmões: Identificar estertores, sibilos ou murmúrios vesiculares diminuídos.
  • Monitorar oxigênio: Ajustar conforme necessário para manter a oxigenação adequada.

C – Circulação

  • Avaliar pulso e perfusão capilar: Monitorar pressão arterial e ritmo cardíaco.
  • Monitorar ECG: Identificar arritmias ou sinais de infarto agudo do miocárdio (IAM).
  • Administrar fluidos intravenosos: Continuar reposição volêmica com cristaloides.
  • Administrar vasopressores: Iniciar noradrenalina se a hipotensão persistir após reposição volêmica. D – Estado Neurológico
  • Avaliar nível de consciência: Utilizar a Escala de Coma de Glasgow (ECG).
  • Monitorar sinais de comprometimento neurológico: Identificar qualquer alteração no estado mental.

E – Exposição

  • Expor o tórax do paciente: Avaliar sinais de trauma, lesões ou outras condições médicas associadas.
  • Manter o paciente aquecido: Evitar hipotermia.

+ Exames Complementares

  1. Radiografia de tórax: Identificar causas pulmonares da dor torácica (pneumonia, edema pulmonar, pneumotórax).
  2. Gasometria arterial: Avaliar oxigenação e equilíbrio ácido-base.
  3. Laboratório: hemograma, eletrólitos, marcadores cardíacos (troponina, CK-MB), função renal, função hepática, D-dímero se houver suspeita de tromboembolismo pulmonar.

+ Tratamento Imediato

  • Oxigenoterapia: Ajustar conforme necessário para manter SpO2 > 94%.
  • Analgésicos: Administrar nitratos sublinguais (se não houver contraindicações como hipotensão severa) e morfina para controle da dor.
  • Anticoagulação: Se suspeita de síndrome coronariana aguda (SCA), considerar administração de AAS e heparina.
  • Diuréticos: Se sinais de congestão pulmonar, considerar furosemida.
  • Vasopressores: Iniciar noradrenalina se a hipotensão persistir após reposição volêmica.

+ Monitoramento Contínuo

  • Reavaliar o paciente periodicamente para ajuste de tratamento.

+ Transferência para Unidade de Maior Complexidade

  • Garantir estabilização inicial: Antes da transferência.
  • Organizar transferência: Para hospital com capacidade de intervenção percutânea (hemodinâmica) ou unidade de terapia intensiva (UTI).

### CONDUTAS MÉDICAS PARA ATENDIMENTO DE PACIENTE DE 60 ANOS COM ESTADO MENTAL ALTERADO NA UPA

### Condutas Imediatas M (Monitorização)

  • Monitorar sinais vitais: (PA), (FC), (SpO2), T
  • Colocar o paciente em monitor cardíaco contínuo.
  • Realizar um ECG de 12 derivações.

O (Oxigenação)

  • Administrar O2 suplementar para manter SpO2 > 94%.
  • Utilizar máscara facial ou cânula nasal conforme necessário.

V (Veia)

  • Estabelecer dois acessos venosos periféricos calibrosos.
  • Iniciar administração de fluidos intravenosos (cristaloides) se houver sinais de hipovolemia ou instabilidade hemodinâmica.

### Avaliação ABCDE

A (Airway - Via Aérea)

  • Avaliar e assegurar a via aérea.
  • Considerar intubação se houver comprometimento da via aérea ou insuficiência respiratória grave.

B (Breathing - Respiração)

  • Avaliar a respiração: frequência, profundidade, simetria e uso de músculos acessórios.
  • Auscultar os pulmões para identificar estertores, sibilos ou murmúrios vesiculares diminuídos.

C (Circulation – Circulação)

  • Avaliar pulso, perfusão capilar e pressão arterial.
  • Administrar fluidos intravenosos se necessário.
  • Considerar uso de vasopressores se a hipotensão persistir após reposição volêmica.

D (Disability – Estado Neurológico)

  • Avaliar nível de consciência utilizando a Escala de Coma de Glasgow (ECG).
  • Realizar exame neurológico rápido: avaliar pupilas, resposta motora e sinais de lateralização.
  • Medir glicemia capilar: tratar hipoglicemia se presente (administrar glicose IV).
  • Considerar causas possíveis: intoxicações, distúrbios metabólicos, AVC.

E (Exposure – Exposição)

  • Avaliar completamente o paciente: procurar sinais de trauma, lesões ou outras condições médicas associadas.
  • Manter o paciente aquecido para evitar hipotermia.

### Exames Complementares

  1. Gasometria arterial
    • Avaliar oxigenação e equilíbrio ácido-base.
  2. Laboratório
    • Hemograma completo, eletrólitos, função renal, função hepática, glicemia, toxicológico (se indicado).
  3. TC de crânio
    • Avaliar AVC isquêmico ou hemorrágico, trauma craniano.

### Tratamento Imediato

  1. Hipoglicemia - glicose IV
  2. Crise hipertensiva – anti-hipertensivos (ex: nitroprussiato de sódio, labetalol)
  3. Infecção do SNC - antibióticos e corticosteróides (suspeita de meningite ou encefalite)
  4. Intoxicações - antídotos específicos (ex: naloxona para opioides).
  5. Manter a estabilidade hemodinâmica - Continuar reposição volêmica e iniciar vasopressores conforme necessário.

### Monitoramento Contínuo

  • Monitorar continuamente sinais vitais, SpO2 e ECG.
  • Reavaliar paciente periodicamente para ajuste de tratamento.
  • Realizar avaliação neurológica frequente.

### Hipóteses Diagnósticas

  1. Acidente Vascular Cerebral (AVC)
    • Isquêmico ou hemorrágico.
  2. Hipoglicemia
  3. Crise hipertensiva com encefalopatia hipertensiva
  4. Infecção do Sistema Nervoso Central (SNC)
    • Meningite ou encefalite.
  5. Intoxicação ou overdose de medicamentos
  6. Distúrbios metabólicos
    • Hipo ou hipernatremia, uremia, acidose.