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Concreto armado engenharia civil, Trabalhos de Direito comercial

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Tipologia: Trabalhos

2025

Compartilhado em 10/05/2025

lucas-cayres
lucas-cayres 🇧🇷

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Arquitetura e Urbanismo
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Arquitetura e Urbanismo

**- Elementos Característicos da Arquitetura e do Urbanismo;

  • Processo Criativo em Arquitetura.**

· Apresentar as nuances da arquitetura e do urbanismo de forma con- ceitual e quais são os elementos intrínsecos a essa disciplina que a fazem tão essencial e importante no projeto arquitetônico e no pla- nejamento das cidades; · Abordar a interação entre os profissionais envolvidos, especialmente arquitetos e engenheiros, apontando a universalidade de cada um e como se dá essa relação; · Evidenciar o processo de construção do pensamento do ponto de vis- ta prático, no que tange às decisões de projeto e partido arquitetônico.

OBJETIVO DE APRENDIZADO

Arquitetura e Urbanismo:

Introdução dos Conceitos

Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:

Assim:

Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.

Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte

Mantenha o foco!

Evite se distrair com

as redes sociais.

Mantenha o foco!

Evite se distrair com

as redes sociais.

Determine um

horário fixo

para estudar.

Aproveite as

indicações

de Material

Complementar.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma

Não se esqueça

de se alimentar

e de se manter

hidratado.

Aproveite as

Conserve seu

material e local de

estudos sempre

organizados.

Procure manter

contato com seus

colegas e tutores

para trocar ideias!

Isso amplia a

aprendizagem.

Seja original!

Nunca plagie

trabalhos.

UNIDADE Arquitetura e Urbanismo: Introdução dos Conceitos

Elementos Característicos da

Arquitetura e do Urbanismo

Conceituação de Arquitetura

A arquitetura é antes de mais nada uma linguagem, cujo principal objetivo é transmitir todo o processo criativo para atender às necessidades da população, melhorando as condições ambientais, sociais e políticas. Por meio do desenho, do projeto ou até mesmo do croqui, esboçar todo o conhecimento no ambiente cons- truído, com tecnologias inovadoras, materiais alternativos e técnicas sustentáveis, a fim de garantir não só a estética do lugar, mas também a funcionalidade do mesmo.

Segundo o renomado arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1940), arquitetura é: [...] ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a de- terminada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente e não deve se confundir com arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a germi- nação do projeto, até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo

  • determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada. A intenção plástica que semelhante escolha subentende é precisa- mente o que distingue a arquitetura da simples construção.

O universo da arquitetura envolve muitas outras disciplinas, ou seja, é uma área multidisciplinar, pois está relacionada em sua base com: aspectos técnicos – tipos de materiais diversos e suas tecnologias, técnicas construtivas atreladas ao cálculo estrutural; aspectos sociais – com premissas na história e na arte da arquitetura, na sociologia dos povos e na concepção de cada cultura sendo refletida na arquitetura e no urbanismo; a área de exatas com cálculos afins – pré-dimensionamento es- trutural, cálculo de resistência dos materiais; e aspectos gráficos de representação

  • geometria, domínio de ferramentas de desenhos etc.

Figura 1 Fonte: iStock/Getty Images

UNIDADE Arquitetura e Urbanismo: Introdução dos Conceitos

Figura 2 – Plano Cerdá, em Barcelona Fonte: Wikimedia Commons

O urbanismo está muito ligado ao desenho e à forma urbana, de modo que as- sume algumas características fundamentais, bem como diferenciações conceituais ou tipos propriamente ditos.

São eles:

  • (^) a preocupação com a morfologia urbana e sintaxe espacial que cada cidade apresenta, uma vez que cada cidade ou lugar assume peculiaridades específicas;
  • (^) densidade do espaço urbano – que está ligada ao uso e ocupação do solo e de que forma as aglomerações urbanas se processam espacialmente;
  • (^) limites do perímetro urbano;
  • (^) estrutura urbana e desenho urbano;
  • (^) política urbana e legislação urbana – voltadas ao direito urbanístico, ou seja, às leis e diretrizes de ordenação do espaço;
  • (^) história dos lugares, memória e o patrimônio urbano;
  • (^) meio ambiente;
  • (^) qualidade de vida das pessoas na cidade.

Assim, o urbanismo nasce como ferramenta para solucionar problemas urba- nos, cujo objetivo foi trabalhado e estudado por diversos pensadores na época, a fim de elaborar e/ou imaginar modelos teóricos do que seria a cidade ideal – a cidade que resolvesse esses problemas.

Esses modelos teóricos foram fortemente demarcados em dois períodos distin- tos, deixando evidente a formulação do urbanismo enquanto disciplina. Entre os séculos XVIII e XIX, as concepções iluministas (predominantes na época) sobre a cidade possuíam duas fortes correntes de ideias:

  • (^) os CULTURALISTAS, que defendiam a valorização do passado. Tinham um viés mais conservador, com abordagem estética, histórica e sociológica da cidade;
  • (^) os PROGRESSISTAS, cujas ideias se pautavam no modelo de cidade ideal para o homem, determinando o indivíduo “típico”, sua habitação, suas necessidades e prazeres, bem como forte preocupação sanitarista.

Sobre essas duas vertentes, vejamos alguns exemplos:

  • (^) Culturalista: Cidade Jardim  conceito preconizado pelo urbanista inglês Ebenezer Howard, que concebe o espaço como irregular e assimétrico, com forte valorização do espaço público, totalmente ligado à natureza (áreas ver- des preservadas em seu estado natural), dividido em áreas limitadas, de baixa densidade. No centro, os prédios públicos (imponentes), os jardins e as vias principais; e na periferia, as habitações (diferentes umas das outras), limitando o conjunto por áreas verdes. Veja um exemplo na Figura 3 a seguir:

Explor^ Desenho urbano de Howard, disponível em: https://goo.gl/9e51Yr

  • (^) Progressista: Cidade Linear  modelo de cidade criado pelo urbanista es- panhol Arturo Soria y Mata como um bairro experimental dos arredores de Madrid, na Espanha, a partir de 1894. Baseia-se na expansão das cidades sobre território rural. O processo de “ruralização da vida urbana e urbanização da vida campestre”. Característica marcante no desenvolvimento em linha, determinada por uma via central que funciona como estrutura principal em torno da qual se desenvolvem ramos secundários. Confira na Figura 3 a seguir.

Figura 3 – Cidade Linear de Soria y Mata. Fonte: Wikimedia Commons

  • (^) Progressista: Cidade Racionalista  modelo de cidade cuja ideia era pura- mente funcional, fruto do CIAM (Congresso internacional de Arquitetura Mo- derna), que produziu a Carta de Atenas em 1933, segundo o qual as cidades possuem quatro funções fundamentais: habitar, trabalhar, circular e cultivar o corpo e o espírito. Esses quatro pilares foram fortemente difundidos pelo re- nomado arquiteto e urbanista Le Corbusier.

O conceito da cidade racional tinha como propósito a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos; a divisão das cidades e em espe- cial das zonas residenciais por meio de espaços verdes; ordenamento e separação das vias; diminuição da densidade e incremento das superfícies livres mediante a

ARQUITETO

O que faz: cria o projeto e aprova as plantas na prefeitura. Além disso, fiscaliza a obra,

junto com o engenheiro, para ver se está sendo executada conforme o planejado.

Quando atua: é o primeiro profi ssional a ser procurado pelo cliente e deve acom-

panhá-lo até o fi nal da obra.

O trabalho do profissional de arquitetura pode ser iniciado com a escolha do ter- reno para a implantação do projeto, auxiliando na localização, legislações, aspec- tos ambientais, topográficos, etc. Antes de se iniciarem os estudos, deverá existir uma etapa de montagem de programa preliminar a ser desenvolvido em conjunto com o cliente. Na unidade 2 veremos detalhadamente as etapas de um projeto.

Já o engenheiro civil busca soluções técnicas para a implantação do projeto do arquiteto. Ele trata da execução do projeto arquitetônico e pode ser responsável por projetos complementares, como: estrutural, hidráulico, elétrico, entre outros.

ENGENHEIRO

O que faz: cuida da execução dos projetos – arquitetônico, elétrico e hidráulico.

Orienta o mestre-de-obras, ou o encarregado, a respeito de questões técnicas e de

acabamentos.

Quando atua: desde as fundações até a conclusão da obra.

Por exemplo, o engenheiro de estrutura desenvolve e trabalha a estrutura da edi- ficação. Oferece consultorias, aconselha e projeta os variados elementos estruturais de uma edificação. Ele verifica a viabilidade da execução de determinada obra e racionaliza os elementos estruturais, tornando-os eficientes e efetivos, de maneira que se complemente a ideia da arquitetura (Farrelly, 2014, p. 169).

Importante ressaltar que qualquer obra necessita de uma equipe de profissionais envolvidos, e para que se obtenha êxito no projeto de arquitetura esta equipe deve trabalhar em sincronia. As informações devem ser comunicadas com clareza entre todos os membros do grupo, evitando-se erros por falha de comunicação.

Processo Criativo em Arquitetura

A Ideia e o Projeto de Arquitetura

Antes mesmo do advento de uma ideia de projeto (partido arquitetônico), é pre- ciso deixar claro que toda decisão projetual voltada a uma solução adequada está intimamente ligada a um conceito. Ou seja, a solução final de um projeto está mais relacionada ao conceito do que ao partido arquitetônico.

Toda ideia pensada e articulada é base fundamental para elaboração do conceito. O conceito, por sua vez, é chave para determinar o partido arquitetônico. Assim, é

UNIDADE Arquitetura e Urbanismo: Introdução dos Conceitos

evidente que o conceito é a parte principal do processo de formação de um bom pro- jeto. Essa peça chave é definida como a ação de formular uma ideia por meio de pala- vras, de um pensamento ou uma opinião. Ou seja, o conceito, aplicado na arquitetura e urbanismo é a sua ideia para o projeto, a sua intenção, é a sensação que você quer passar com a sua obra. Ele é algo abstrato, que está por trás dos desenhos e maquetes e orienta as práticas que devem ser tomadas por um arquiteto na hora de projetar.

Figura 4 Fonte: iStock/Getty Images

Já o partido arquitetônico é um conjunto de diretrizes e parâmetros que são levados em conta na realização de um projeto arquitetônico e urbanístico. São as técnicas que você aplicará no projeto para alcançar os objetivos do conceito proposto, ou seja, são suas decisões de projeto, a forma que ele terá. O partido pode até ser escrito, mas em geral é um desenho ou maquete que expressará melhor esta síntese (Figura 5).

Figura 5 - Concurso da Capes, croqui de Mario Biselli Fonte: Divulgação

Explor Leia mais sobre o partido arquitetônico em: https://goo.gl/WV5WYh

UNIDADE Arquitetura e Urbanismo: Introdução dos Conceitos

Processo Criativo no Projeto de Arquitetura

Criatividade é formalmente definida como a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas. Podemos dizer que é a capacidade de resolver problemas, ou mesmo criar soluções para eles.

No processo de criação em arquitetura, é importante conhecer as diversas ver- tentes conceituais de projetos existentes, ou seja, o que cada projeto carrega con- ceitualmente. A gênese da criatividade nasce das problemáticas encontradas em nosso meio, no cotidiano e na vivência das situações diversas. Cada problemática demanda uma manifestação diferente, cujas soluções são variadas, e para tal, o arquiteto deve possuir um arcabouço vasto e oferecer variadas possibilidades de so- lução do problema para seu cliente. Assim, deve conhecer diferentes tipos de tec- nologia, propondo sempre a melhor técnica e os melhores materiais disponíveis, com o emprego de critérios de qualidade, economia e precisão. Deve se preocupar muito com elementos sobre a localização, clima (sol, ventos), topografia, programa de necessidades (relação dos ambientes que farão a composição da edificação), elementos culturais, sociais, políticos e econômicos dos usuários.

O profissional formado em Arquitetura e Urbanismo é responsável por projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Casas, edifícios residenciais e comerciais são alguns dos ambientes com que o arquiteto tem que lidar. Esse pro- fissional tem boa parte de influência na qualidade de vida das pessoas, não só no ambiente construído numa escala local, mas também numa intervenção macro, na escala da cidade, ou seja, na atuação de planos urbanísticos, por meio da estrutu- ração urbana, e no ordenamento das cidades.

O arquiteto está cada dia mais sendo exigido a buscar soluções criativas para contribuir nos processos de desenvolvimento e inclusão social, sempre embasados nos princípios da ética e do desenvolvimento sustentável. As exigências do merca- do são pautadas em um profissional que, sobretudo, consiga ser competitivo, com grande capacidade de desenvolver as suas competências e habilidades de maneira criativa e coerente. Portanto, o curso de arquitetura e urbanismo representa uma alternativa viável e competitiva não só no setor da Construção Civil, mas também nos diversos setores onde o arquiteto venha a trabalhar, pois possibilita a forma- ção de profissionais habilitados para promover a difusão de novos conhecimentos, procedimentos, práticas arquitetônicas, além de contribuir decisivamente para a construção de edificações e cidades mais humanizadas, interagindo diretamente no processo de desenvolvimento sustentável, seja do Estado ou de qualquer outro local onde ele venha a atuar. “Costumo dizer aos estudantes de Arquitetura que não basta sair da escola para ser bom profissional. O sujeito tem de se abrir para o mundo e não ficar atrás da visão estreita dos especialistas.” (Oscar Niemeyer, s.d. apud HELM, 2002).

Conheça um pouco mais o arquiteto da invenção - Oscar Niemeyer. Assista ao vídeo

Explor disponível no^ link: https://youtu.be/W9LAObUqTS

Vale ressaltar, conforme Fuão (2008, p. 1), que “a criatividade não é uma carac- terística exclusiva da arquitetura e das artes em geral; a criação se faz presente em todos os domínios”. Você, futuro(a) profissional da engenharia ou da arquitetura deve sempre romper com os modelos preestabelecidos, e assim executar a enge- nhosidade.

Referências

ARTIGAS, J. B. V. Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

COLIN, Silvio. Uma introdução à Arquitetura. São Paulo: UAPÊ, 2013.

COSTA, Lúcio. Considerações sobre arte contemporânea (1940). In: COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608 p. il.

FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. Tradução: Alexandre Salvaterra. 2 ª ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre: Bookman, 2014. Título do original: Fundamentals of Architecture.

FUÃO, Fernando Freitas. Arquitetura e criatividade. Arquitetura Revista, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, v. 4, n. 1, p. 01- 14, 2008.

HELM, Joana. Oscar Niemeyer: em suas próprias palavras. ArchDaily, 2012. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-79661/oscar-niemeyer- em-suas-proprias-palavras>. Acesso em 01 jun. 2018.

SERRA, Geraldo G. Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: Edusp, 2006.