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Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
**- Elementos Característicos da Arquitetura e do Urbanismo;
· Apresentar as nuances da arquitetura e do urbanismo de forma con- ceitual e quais são os elementos intrínsecos a essa disciplina que a fazem tão essencial e importante no projeto arquitetônico e no pla- nejamento das cidades; · Abordar a interação entre os profissionais envolvidos, especialmente arquitetos e engenheiros, apontando a universalidade de cada um e como se dá essa relação; · Evidenciar o processo de construção do pensamento do ponto de vis- ta prático, no que tange às decisões de projeto e partido arquitetônico.
Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma
Elementos Característicos da
Arquitetura e do Urbanismo
Conceituação de Arquitetura
A arquitetura é antes de mais nada uma linguagem, cujo principal objetivo é transmitir todo o processo criativo para atender às necessidades da população, melhorando as condições ambientais, sociais e políticas. Por meio do desenho, do projeto ou até mesmo do croqui, esboçar todo o conhecimento no ambiente cons- truído, com tecnologias inovadoras, materiais alternativos e técnicas sustentáveis, a fim de garantir não só a estética do lugar, mas também a funcionalidade do mesmo.
Segundo o renomado arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1940), arquitetura é: [...] ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a de- terminada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente e não deve se confundir com arte plástica, porquanto nos inumeráveis problemas com que se defronta o arquiteto, desde a germi- nação do projeto, até a conclusão efetiva da obra, há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites - máximo e mínimo
O universo da arquitetura envolve muitas outras disciplinas, ou seja, é uma área multidisciplinar, pois está relacionada em sua base com: aspectos técnicos – tipos de materiais diversos e suas tecnologias, técnicas construtivas atreladas ao cálculo estrutural; aspectos sociais – com premissas na história e na arte da arquitetura, na sociologia dos povos e na concepção de cada cultura sendo refletida na arquitetura e no urbanismo; a área de exatas com cálculos afins – pré-dimensionamento es- trutural, cálculo de resistência dos materiais; e aspectos gráficos de representação
Figura 1 Fonte: iStock/Getty Images
Figura 2 – Plano Cerdá, em Barcelona Fonte: Wikimedia Commons
O urbanismo está muito ligado ao desenho e à forma urbana, de modo que as- sume algumas características fundamentais, bem como diferenciações conceituais ou tipos propriamente ditos.
São eles:
Assim, o urbanismo nasce como ferramenta para solucionar problemas urba- nos, cujo objetivo foi trabalhado e estudado por diversos pensadores na época, a fim de elaborar e/ou imaginar modelos teóricos do que seria a cidade ideal – a cidade que resolvesse esses problemas.
Esses modelos teóricos foram fortemente demarcados em dois períodos distin- tos, deixando evidente a formulação do urbanismo enquanto disciplina. Entre os séculos XVIII e XIX, as concepções iluministas (predominantes na época) sobre a cidade possuíam duas fortes correntes de ideias:
Sobre essas duas vertentes, vejamos alguns exemplos:
Figura 3 – Cidade Linear de Soria y Mata. Fonte: Wikimedia Commons
O conceito da cidade racional tinha como propósito a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos; a divisão das cidades e em espe- cial das zonas residenciais por meio de espaços verdes; ordenamento e separação das vias; diminuição da densidade e incremento das superfícies livres mediante a
O trabalho do profissional de arquitetura pode ser iniciado com a escolha do ter- reno para a implantação do projeto, auxiliando na localização, legislações, aspec- tos ambientais, topográficos, etc. Antes de se iniciarem os estudos, deverá existir uma etapa de montagem de programa preliminar a ser desenvolvido em conjunto com o cliente. Na unidade 2 veremos detalhadamente as etapas de um projeto.
Já o engenheiro civil busca soluções técnicas para a implantação do projeto do arquiteto. Ele trata da execução do projeto arquitetônico e pode ser responsável por projetos complementares, como: estrutural, hidráulico, elétrico, entre outros.
Por exemplo, o engenheiro de estrutura desenvolve e trabalha a estrutura da edi- ficação. Oferece consultorias, aconselha e projeta os variados elementos estruturais de uma edificação. Ele verifica a viabilidade da execução de determinada obra e racionaliza os elementos estruturais, tornando-os eficientes e efetivos, de maneira que se complemente a ideia da arquitetura (Farrelly, 2014, p. 169).
Importante ressaltar que qualquer obra necessita de uma equipe de profissionais envolvidos, e para que se obtenha êxito no projeto de arquitetura esta equipe deve trabalhar em sincronia. As informações devem ser comunicadas com clareza entre todos os membros do grupo, evitando-se erros por falha de comunicação.
Processo Criativo em Arquitetura
A Ideia e o Projeto de Arquitetura
Antes mesmo do advento de uma ideia de projeto (partido arquitetônico), é pre- ciso deixar claro que toda decisão projetual voltada a uma solução adequada está intimamente ligada a um conceito. Ou seja, a solução final de um projeto está mais relacionada ao conceito do que ao partido arquitetônico.
Toda ideia pensada e articulada é base fundamental para elaboração do conceito. O conceito, por sua vez, é chave para determinar o partido arquitetônico. Assim, é
evidente que o conceito é a parte principal do processo de formação de um bom pro- jeto. Essa peça chave é definida como a ação de formular uma ideia por meio de pala- vras, de um pensamento ou uma opinião. Ou seja, o conceito, aplicado na arquitetura e urbanismo é a sua ideia para o projeto, a sua intenção, é a sensação que você quer passar com a sua obra. Ele é algo abstrato, que está por trás dos desenhos e maquetes e orienta as práticas que devem ser tomadas por um arquiteto na hora de projetar.
Figura 4 Fonte: iStock/Getty Images
Já o partido arquitetônico é um conjunto de diretrizes e parâmetros que são levados em conta na realização de um projeto arquitetônico e urbanístico. São as técnicas que você aplicará no projeto para alcançar os objetivos do conceito proposto, ou seja, são suas decisões de projeto, a forma que ele terá. O partido pode até ser escrito, mas em geral é um desenho ou maquete que expressará melhor esta síntese (Figura 5).
Figura 5 - Concurso da Capes, croqui de Mario Biselli Fonte: Divulgação
Processo Criativo no Projeto de Arquitetura
Criatividade é formalmente definida como a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas. Podemos dizer que é a capacidade de resolver problemas, ou mesmo criar soluções para eles.
No processo de criação em arquitetura, é importante conhecer as diversas ver- tentes conceituais de projetos existentes, ou seja, o que cada projeto carrega con- ceitualmente. A gênese da criatividade nasce das problemáticas encontradas em nosso meio, no cotidiano e na vivência das situações diversas. Cada problemática demanda uma manifestação diferente, cujas soluções são variadas, e para tal, o arquiteto deve possuir um arcabouço vasto e oferecer variadas possibilidades de so- lução do problema para seu cliente. Assim, deve conhecer diferentes tipos de tec- nologia, propondo sempre a melhor técnica e os melhores materiais disponíveis, com o emprego de critérios de qualidade, economia e precisão. Deve se preocupar muito com elementos sobre a localização, clima (sol, ventos), topografia, programa de necessidades (relação dos ambientes que farão a composição da edificação), elementos culturais, sociais, políticos e econômicos dos usuários.
O profissional formado em Arquitetura e Urbanismo é responsável por projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Casas, edifícios residenciais e comerciais são alguns dos ambientes com que o arquiteto tem que lidar. Esse pro- fissional tem boa parte de influência na qualidade de vida das pessoas, não só no ambiente construído numa escala local, mas também numa intervenção macro, na escala da cidade, ou seja, na atuação de planos urbanísticos, por meio da estrutu- ração urbana, e no ordenamento das cidades.
O arquiteto está cada dia mais sendo exigido a buscar soluções criativas para contribuir nos processos de desenvolvimento e inclusão social, sempre embasados nos princípios da ética e do desenvolvimento sustentável. As exigências do merca- do são pautadas em um profissional que, sobretudo, consiga ser competitivo, com grande capacidade de desenvolver as suas competências e habilidades de maneira criativa e coerente. Portanto, o curso de arquitetura e urbanismo representa uma alternativa viável e competitiva não só no setor da Construção Civil, mas também nos diversos setores onde o arquiteto venha a trabalhar, pois possibilita a forma- ção de profissionais habilitados para promover a difusão de novos conhecimentos, procedimentos, práticas arquitetônicas, além de contribuir decisivamente para a construção de edificações e cidades mais humanizadas, interagindo diretamente no processo de desenvolvimento sustentável, seja do Estado ou de qualquer outro local onde ele venha a atuar. “Costumo dizer aos estudantes de Arquitetura que não basta sair da escola para ser bom profissional. O sujeito tem de se abrir para o mundo e não ficar atrás da visão estreita dos especialistas.” (Oscar Niemeyer, s.d. apud HELM, 2002).
Vale ressaltar, conforme Fuão (2008, p. 1), que “a criatividade não é uma carac- terística exclusiva da arquitetura e das artes em geral; a criação se faz presente em todos os domínios”. Você, futuro(a) profissional da engenharia ou da arquitetura deve sempre romper com os modelos preestabelecidos, e assim executar a enge- nhosidade.
Referências
ARTIGAS, J. B. V. Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
COLIN, Silvio. Uma introdução à Arquitetura. São Paulo: UAPÊ, 2013.
COSTA, Lúcio. Considerações sobre arte contemporânea (1940). In: COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995. 608 p. il.
FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. Tradução: Alexandre Salvaterra. 2 ª ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre: Bookman, 2014. Título do original: Fundamentals of Architecture.
FUÃO, Fernando Freitas. Arquitetura e criatividade. Arquitetura Revista, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, v. 4, n. 1, p. 01- 14, 2008.
HELM, Joana. Oscar Niemeyer: em suas próprias palavras. ArchDaily, 2012. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-79661/oscar-niemeyer- em-suas-proprias-palavras>. Acesso em 01 jun. 2018.
SERRA, Geraldo G. Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: Edusp, 2006.