Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

conceito e evolucao agronegocio, Resumos de Economia Agrícola

conceito e evolucao do agronegocio no Brasil

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 16/06/2023

antonio-pestana
antonio-pestana 🇧🇷

1 documento

1 / 23

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MOCOCA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIOS
LUCAS MULTINI E CINTIA BRITO
CONCEITO E EVOLUÇÃO DO AGRONEGÓCIO
MOCOCA
6º SEMESTRE/2023
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17

Pré-visualização parcial do texto

Baixe conceito e evolucao agronegocio e outras Resumos em PDF para Economia Agrícola, somente na Docsity!

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MOCOCA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIOS

LUCAS MULTINI E CINTIA BRITO

CONCEITO E EVOLUÇÃO DO AGRONEGÓCIO

MOCOCA

6º SEMESTRE/

LUCAS MULTINI CINTIA BRITO

CONCEITO E EVOLUÇÃO DO AGRONEGÓCIO

Monografia apresentada à

Faculdade de Tecnologia de

Mococa, para obtenção do título de

Tecnólogo no Curso Superior de

Agronegócio

Orientador: VALTER LUIZ

MOCOCA

1. INTRODUÇÃO

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), afirma que o agronegócio é a expressão que resulta da fusão de agricultura e negócio. Este termo negócio tem o significado de ocupação ou trabalho visando a atingir determinados fins para satisfação de desejos ou necessidades de quem os executa. Agricultura ou agropecuária (usados aqui como sinônimos), por sua vez, relaciona-se ao cultivo da terra e recursos naturais em geral, seja para produção vegetal – grãos, frutas, legumes e verduras, fibras, madeira – ou animal – produtos da bovinocultura, suinocultura, avicultura, pesca. As produções vegetal e animal resultantes do emprego direto de recursos naturais são classificados como matérias primas – assim como os minérios - e visam ao atendimento - como tal ou transformadas - das necessidades e desejos da população. Como exemplo, o leite é a matéria prima à que vão se combinar outros insumos para que se transforme em queijo. De fato, a matéria prima é um tipo especial de insumos – todos desaparecerão no processo produtivo – com a particularidade de provir diretamente do uso de recursos naturais. Estes, recursos naturais, podem ser agrupados em biológicos (animais e vegetais), minerais (inclusive petróleo), hídricos e outros energéticos (provenientes do sol e do vento). BARROS, G. S.A. C. O agronegócio envolve necessariamente atividades econômicas relacionadas à agricultura. O termo negócio pode ser tomado num sentido amplo de geração de valor através do uso do trabalho e do capital; no caso do agronegócio, englobam-se a agropecuária e demais segmentos produtivos a ela relacionados. A urbanização afastava a produção agropecuária do seu consumo. Muitas atividades, antes realizadas no campo ou no meio rural (visando ao consumo local), foram se afastando espacial e temporalmente e ganharam expressão econômica própria, com expansão de atividades de transporte, processamento, armazenamento, comerciais e financeiras, sem perder os vínculos técnicos e econômicos de origem. O conceito de agronegócio presta-se para resgatar essa interdependência aparentemente perdida, quando, na verdade, negócios agrícolas existem há milênios. Pode-se dizer que agronegócio inclui todas as atividades econômicas (industriais e de serviços) que não existiriam se a agropecuária não existisse. DICIONÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. 1ª. Ed. São Paulo: FUNDAP - Imprensa Oficial de São Paulo,

2013, v. 1, p. 76-79. O objetivo do trabalho é trazer conhecimentos gerais a respeito do conceito e evolução do agronegócio.

1.1. HISTÓRIA DO AGRONEGÓCIO

É de conhecimento popular que o agronegócio brasileiro está em constante desenvolvimento e cada vez mais presente na economia do país, competindo com outros recursos como o petróleo, e se tornando um grande ativo para investir. Mas antes de entrarmos na estatística atual temos que saber como foi a evolução do agronegócio brasileiro nas últimas décadas e como a valorização desse setor ocorreu. “A evolução do agronegócio brasileiro se deve a dois fatores importantes, sendo estes a evolução da população brasileira e a evolução da tecnologia do país. Notavelmente, o crescimento da demanda por alimentos é proporcional ao crescimento populacional, e em consequência a tecnologia também ganha mais presença”. (Site AR Inteligencia de Mercado)[https://arinteligencia.com.br/pt/a-evolucao-do-agronegocio- brasileiro-nas-ultimas-decadas/ “Após a crise econômica mundial entre 1850 a 1930, o café deixou de ser o produto que determinava os destinos da economia brasileira, mas por décadas o país ainda continuaria a ter uma produção agrícola superior à industrial”. (LACERDA et al. , 2018, p. 60). O declínio do ciclo do café ocorreu em meio à crise mundial que teve seu ápice nos anos de 1930. A queda na demanda pelo produto nacional não implicou na subsequente redução da produção e o governo intervém com medidas protecionistas e de defesa do café. Através da compra e posterior queima desses excedentes, tal política que visava a manutenção da renda dos produtores mostrou-se falha, dado que esses recursos viriam de financiamentos através da emissão de moeda e endividamento externo. Esta queda nos rendimentos do setor cafeeiro, como destacam Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr (2016, p. 352), mostra que: Ao longo do século XX a economia brasileira transitou de uma economia do tipo agroexportadora para uma de base industrial. No início do século, as exportações eram fundamentais na economia

A distribuição se caracteriza pelo processamento, transporte e distribuição dos produtos do agronegócio, seja para consumidores ou intermediários que os transformarão. Por fim, temos o consumo, que é a fase final de recebimento de produtos in natura ou processados para o uso. (CARVALHO et al ., 2014). O Valor Bruto da Produção (VBP) alcançado pelo Brasil em 2021 foi de R$ 1, trilhão. Este valor, representa o faturamento bruto dos estabelecimentos rurais, considerando as produções agrícolas e pecuárias e também a média de preços recebidos pelos produtores rurais do país. O milho e a soja continuam sendo os principais representantes da agricultura brasileira, mas a pecuária também tem forte impacto sobre o montante faturado. (CNA – Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), pontua um total exportado com o agronegócio em 2021 foi de US$ 120,59 bilhões, o que representa um crescimento de 19,7% em relação ao ano anterior. Dessa forma, integram a cadeia do agronegócio os mais variados perfis, incluindo:  Empresas agrícolas;  Pecuária;  Fabricantes de defensivos agrícolas (como fertilizantes e herbicidas);  Desenvolvedoras de sementes para plantio;  Fabricantes de máquinas e equipamentos rurais;  Produtoras de rações;  Frigoríficos;  Empresas de laticínios;  Fabricantes de sucos;  Moinhos;  Armazéns e silos;  Atacadistas;  Distribuidores;  Exportadores. Trata-se, portanto, de um mercado gigante.

1.3. SETORES DO AGRONEGÓCIO

Segundo o Portal do distribuidor “Terra Magna’’, a grande variedade de setores ligados ao agronegócio mostra por que ele movimenta grande parte da economia. O senso comum aguenta a acreditar que o agronegocio está confinado às áreas rurais e aos centros urbanos, no entanto, a extrema diversidade dos setores envolvidos faz com que o negócio esteja presente em todo o Brasil e tenha um impacto significativo na economia nacional. Segundo dados divulgados pela Confederação da agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2023 a agricultura foi responsável por 28% do produto Interno Bruto (PIB) total do país o que gerou mais de R$ 1,55 bilhão para nossa economia. Os números de 2020 ainda não foram contabilizados, mas a CNA estima que o PIB do setor deva crescer 9 % ao ano, apesar da crise da pandemia. Os bons resultados foram possíveis devido alta de preços de diversas mercadorias, ao aumento da produção e das exportações em decorrência da desvalorização do real. O mercado externo é um dos pontos mais importantes a serem observados quando se trata de alimentos agropecuários no Brasil. "Para cada US$ 10 exportados do Brasil, US$ 5 foram para o agronegocio , diz Lígia Dutra, supervisora de relações internacionais da CNA. Isso corresponde a 58 % das exportações brasileiras, segundo os últimos dados publicados em 2020. Em cada um desses níveis, é possível encontrar uma infinidade de setores, e não há limitações exatas, já que essas divisões podem ser diferentes para cada especialista ou entidade e muitos negócios englobm mais de uma atividade. Eles podem ser divididos em três grandes grupos, que são nomeados da seguinte maneira:  Setor primário : Formado por agricultores, pecuaristas e demais produtores rurais. O Setor Primário corresponde ao campo das atividades economicas referente a produção de matérias-primas através de recursos cultivados ou extraidos da natureza e que, posteriormente, são consumidos ou transformados em mercadorias.De modo geral, é possível fazer uma primeira divisão no setor primário entre a agricultura e

1.5. TIPOS DE PRODUTORES

A classificação é feita segundo a renda bruta agropecuária anual (RBA) auferida em caso de expansão da atividade, com a receita estimada. Os produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, são classificados como: Pequeno Produtor: até R$ 360 mil Médio Produtor: superior a R$ 360 mil e até R$ 1,6 milhão Grande Produtor: superior a R$ 1,6 milhão. Pequenos e médios produtores: são os chamados mini fundiários, que possuem pequenas áreas de produção. Entre eles, predomina a agricultura familiar. Cuja a as plantações são realizadas em suas propriedades. Como características do agronegócio, podemos citar as médias e grandes propriedades rurais que conseguem alta produtividade em seus respectivos ramos de produção, tanto na agricultura quanto na pecuária. Na agricultura, é frequente a prática da monocultura, ou seja, a produção de um tipo de plantio. Em muitos casos, há propriedades que praticam as duas modalidades, criando gado e plantando algum tipo de vegetal. As médias e grandes propriedades rurais desempenham um papel importante para outra característica do agronegócio: a modernização do campo. Esta é resultado de intensas transformações científicas e tecnológicas a partir da década de 1950, com maior intensidade na década de 1970, com o surgimento dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM), por exemplo. Grandes Produtores: são os latifundiários, representados por proprietários e arrendatários de grandes extensões de terra. Em geral utilizadas para a monocultura de commodities (com oferta e procura determinados pelo mercado internacional), como soja, milho e algodão.

2. EVOLUÇÃO DO AGRONEGÓCIO

2.1. DA AGROPECUARIA AO AGRONEGÓCIO

O desenvolvimento histórico da colonização é um fato intimamente relacionado à própria história do homem. Desde o surgimento das primeiras civilizações e, impulsionado de forma significativa com o crescimento das organizações econômicas e sociais através do feudalismo, a criação de novos conceitos de produção, com a finalidade de obtenção de excedentes de alimentos e aceleramento dos processos produtivos, mostram-se como profundas mudanças na vida humana. Dessa maneira, os ciclos econômicos passam a ter cada vez mais importância, ao ponto que interferem nos níveis produtivos e de qualidade dos bens produzidos. Inicialmente, as famílias eram quase auto suficientes e produziam o necessário para sua sobrevivência. Por meio da caça, cultivo de plantas e manuseio de ferramentas rústicas, conseguiam manter uma produção de subsistência. O aperfeiçoamento e diversificação desses materiais de cultivo e práticas obtidas possibilitaram a ampliação produtiva e posterior criação de excedentes. “O excedente de produção em relação ao autoconsumo fez surgir o sistema de troca de mercadorias entre grupos sociais (tribos)”. (MENDES; PADILHA JUNIOR, 2007, p. 3). Para fins de evolução da produção agrícola e colonização, de forma geral, são apontados por Mendes e Padilha Junior (2007) cinco principais fases ou períodos do processo de comercialização e desenvolvimento. Neles, são apontados a fase inicial, denominada por autossuficiência, seguida por organização agrária, organização agrícola, organização industrial e organização do conhecimento. O Quadro 1 apresenta a evolução do processo de crescimento econômico e comercialização dos excedentes abordados por Mendes e Padilha Junior. Nele, é também apresentado um esboço do que seria cada tipo de organização econômica durante o período analisado. Quadro 1 – Evolução das organizações econômicas

A primeira definição do termo agronegócio aconteceu em 1957 por Ray Goldberg e John H. Davis caracterizou o setor e incentivou novos autores a conceituá- lo. Segundo Malassis (1969), a estrutura do agronegócio está dividida em três partes: parte anterior à produção rural ou montante do agronegócio; a produção rural e setores que recebem a produção dos produtores rurais ou jusante do agronegócio.  Produção rural.  Agroindústria.  Envolvimento do setor de comércio e logística. “A integração da agricultura com a indústria remonta às origens da colonização do Brasil, onde a produção agrícola de exportação já era processada internamente. Entretanto, a agroindústria fornecedora de insumos e bens de capital para o setor agrícola assim como o segmento de processamento de alimentos em grande escala para o mercado interno podem ser visualizados como um acontecimento contemporâneo.(Sorj, et. al. 1980). Os níveis crescentes de acumulação de capital, a expansão do mercado urbano e o próprio crescimento da agricultura, para a utilização crescente de tecnologia avançada”. O autor ainda apresenta a seguinte conceituação para o Agronegócio: “conjunto formado pelos setores produtores de insumos e maquinarias agrícolas, de transformação industrial dos produtos agropecuários e de distribuição, e de comercialização e financiamento nas diversas fases do circuito agroindustrial”. “As relações entre indústria e agricultura na fase em que a agricultura apresenta intensas conexões para trás, com a indústria para a agricultura, e para frente, com as agroindústrias. O agronegócio é uma forma de unificação das relações interdepartamentais com os ciclos econômicos e as esferas de produção, distribuição e consumo, relações estas associadas às atividades agrárias”. (Müller, et.al.1989).

2.3. AGRIBUSINESS

No Brasil, o termo agribusiness atravessou praticamente toda a década de 1980 sem tradução para o português e em meados dos anos 90, os teóricos e os jornais passaram a utilizar o termo agronegócio, ou outros como: complexo agroindustrial, cadeias agro econômicas e sistema agroindustrial, todos dando significado para o conceito agribusiness (ARAUJO, 2003).

Dentre as mais recentes concepções de agronegócio está a do SEBRAE (2004) afirmando que o agronegócio está revolucionando a vida do campo, onde o produtor rural deixou de ser apenas o “dono” da propriedade agrícola 11 para se transformar num empresário rural. Atualmente não basta possuir conhecimentos sobre a forma de plantar determinado produto. A competitividade está obrigando os produtores a se modernizarem, a interagirem com o meio no qual estão inseridos, o que está exigindo que eles mudem a maneira de administrar a propriedade rural. Para que isso ocorra é necessário que os produtores abram a “porteira da fazenda” ou da propriedade para novos conceitos. A EMBRAPA (2007) caracterizou o agronegócio como toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. As considerações anteriores mostraram as percepções do conceito de agronegócio durante 1957 a 2007, deixando claro que mesmo com o passar do tempo, o setor tem como ideia base os sistemas integrados ligados às atividades agrícolas e pecuárias, onde surge a necessidade de análises no setor antes da porteira (insumos agropecuários) e depois da porteira (processamento e distribuição) e nas mudanças nos perfis do consumidor, adequando os produtos oriundos do campo às estas novas exigências. A verticalização agroindustrial passa a ser uma estrutura da agropecuária que apresenta um número muito grande de produtores. Trata-se de uma estratégia de crescimento através da incorporação de cooperativas, que possibilitam uma diminuição dos riscos e uma agregação de valor para os produtores que não teriam essas condições isoladamente. Em qualquer país, onde as relações econômicas são definidas e implementadas com base no livre mercado, os produtores que praticam a agricultura familiar se revelam bastante fragilizados nos processos de produção e comercialização dos produtos. A heterogeneidade, sazonalidade, dispersão espacial e assimetria informacional, que afetam esses produtores, geram evidentes riscos de produção. (CRIBB; CRIBB, 2008, p. 111) Dessa forma, o combate a esses riscos aos produtores agrícolas é feito através da verticalização da produção por meio de cooperativas e grandes empresas que substabelecem atividades ao setor agrícola. Ao associar-se às estruturas cooperativas, como afirma ainda Cribb e Cribb (2008), o produtor se beneficia devido aos processos de interdependência com a agroindústria e com as políticas econômicas de cada setor de produção. Assim sendo, cria-se uma estratégia de crescimento a qual se envolve em mais de um estágio na cadeia produtiva de

na sua totalidade, até chegar à boca do consumidor. Engloba tudo o que tem a ver com a produção agropecuária, com todas as transformações, até chegar ao consumidor final. De forma geral, a atuação do agronegócio como indutor da economia e crescimento econômico não trata apenas da produção agrícola. O processo abordado por esse ramo econômico é composto por diferentes atividades, desde sua primeira implementação, à sua produção, comercialização e geração de valor econômico.

2.4. LINHAS DE FINANCIAMENTO AGRÍCOLA

A especificação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES 2021, os instrumentos de financiamento oferecidos abrangem “produtos, linhas de financiamento e programas, cujas condições de apoio refletem as prioridades e diretrizes da política de desenvolvimento do Governo Federal.” Tabela 1 – Linhas de Crédito Agricultura Familiar

Fonte: Classificação Produtor Rural – Central do Governo Tabela 2 – Linha de Crédito Agricultura Empresarial

3. REGISTRO E FORMALIZAÇÃO DA ATIVIDADE RURAL

O registro e a formalização da atividade rural variam de acordo com o país e suas legislações especificas. No entanto, a Cartilha do Produtor Rural do SEBRAE (SERgeralmente envolvem os seguintes aspectos:

  1. Registro do produtor rural: É necessário registrar-se como produtor rural junto aos órgãos competentes do governo responsáveis pela agricultura ou pela atividade rural no seu pais. Esses órgãos podem ter nomes diferentes em cada localidade, como Ministério da Agricultura, Departamento de Agricultura, Secretaria da Agricultura, entre outros.
  2. Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ): É necessário possuir um CPF ou CNPJ válido para formalizar a atividade rural, dependendo do enquadramento da atividade (individual ou empresarial).
  3. Inscrição Estatual: Para atividades rurais que envolvem a comercialização de produtos agrícolas, pode ser necessário obter uma inscrição estadual para recolhimento de impostos estaduais, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
  4. Licenciamento Ambiental: Em muitos países, especialmente no Brasil, ó obrigatório obter um licenciamento ambiental para atividades rurais que possam causar impactos ambientais significativos, como desmatamento, uso de agrotóxicos, criação de animais, entre outros.
  5. Registros específicos: Dependendo da atividade rural, podem ser necessários registros adicionais. Por exemplo, para produtores de alimentos orgânicos, pode ser necessário obter uma certificação especifica que comprove o cumprimento das normas de produção orgânica.
  6. Contribuições previdenciárias: Produtores rurais podem estar sujeitos ao pagamento de contribuições previdenciárias, dependendo da legislação do país. Em alguns casos, existem regimes especiais de previdência para o setor rural.

É importante ressaltar que as informações acima são gerais e podem variar de acordo com o país e a legislação local. É recomendável buscar orientação junto aos órgãos competentes e\ou um profissional especializado, como um contador ou advogado, para garantir o cumprimento de todas as obrigações legais e correta formalização da atividade rural. O registro e a formalização da atividade rural variam de acordo com o país e suas legislações específicas, porém, envolvem os seguintes aspectos: Registro do Produtor Rural: É necessário registrar-se como produtor rural junto aos órgãos competentes do governo responsáveis pela agricultura ou pela atividade rural de seu país. Esses órgãos podem ter nomes diferentes em cada localidade, como por exemplo o Ministério da Agricultura, Departamento de Agricultura, Secretaria de Agricultura, dentre outros.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Considerando que a sociedade esteja tentando de certa forma ter uma consciência socioambiental e às influências por países que precisam dos produtos agrícolas, com menor impacto sobre os recursos naturais, o novo Código Florestal Brasileiro limita o avanço das fronteiras agrícolas ao passo que induz o aumento da produtividade. É necessário propor estudos mais específicos, que possam verificar o impacto produtivo ao longo da cadeia, na busca de maior eficiência. O agronegócio tem assumido uma merecida posição de destaque no debate econômico devido às suas capacidades de expansão de produtividade e de geração de oportunidades de emprego em várias regiões, mesmo em um momento em que a economia do País vive uma situação extremamente delicada, com crises políticas e institucionais persistentes, que vêm afetando seu crescimento e desenvolvimento. Somado a este cenário o agronegócio se defronta agora com mais uma preocupação importante, relacionada ao possível impacto no setor da política de tabelamento de fretes, instituída pelo governo federal em resposta à crise oriunda da greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio 2022. Segundo cálculos do Cepea, com base nas matrizes insumo-produto do IBGE, o agronegócio é o setor mais vulnerável da economia brasileira à possibilidade de elevação e ineficiências na precificação dos fretes, dado que consome cerca de 42% de todos os serviços de transporte do País.