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Prevenção do Comportamento Suicida e Autolesão em Adolescentes: Abordagens e Estratégias, Trabalhos de Psicologia

Este livro aborda a temática do comportamento suicida e autolesão em adolescentes, com foco na prevenção e intervenção. Apresenta dados de pesquisas, entrevistas com adolescentes, familiares e profissionais de saúde, além de discutir as causas, fatores de risco e estratégias de prevenção. O livro destaca a importância da saúde mental, da rede de apoio e da atuação integrada de profissionais de saúde, educação e assistência social.

Tipologia: Trabalhos

2025

Compartilhado em 03/04/2025

angelica-endo-1
angelica-endo-1 🇧🇷

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Baixe Prevenção do Comportamento Suicida e Autolesão em Adolescentes: Abordagens e Estratégias e outras Trabalhos em PDF para Psicologia, somente na Docsity!

Comportamento Suicida e Autolesão

na Infância e Adolescência:

Conversando com profissionais sobre formas de prevenção

Autores Joviana Q. Avanci Simone G. Assis Orli Carvalho da Silva Filho Aline Ferreira Gonçalves Pedro Henrique S. L. Tavares Nelson de S. M. Marriel

Série Violência e Saúde Mental Infantojuvenil

Sumário

  • Apresentação
    1. O que é o comportamento suicida e a autolesão?
      • Um pouco sobre o comportamento suicida
      • Vamos falar sobre a autolesão
      • Dificuldades para diferenciar comportamento suicida e autolesão
      • Não é fácil identificar o comportamento suicida na criança
      • Adolescência, comportamento suicida e autolesão
      • O crescimento do comportamento suicida e da autolesão no Brasil e no mundo
    1. O que pode desencadear o comportamento suicida e a autolesão?
      • Por que há adolescentes que desejam se matar?
      • O que leva crianças e adolescentes a se machucarem de propósito?
      • Olhando de perto os fatores de risco do comportamento suicida e da autolesão
    1. O que protege o comportamento suicida e a autolesão?
      • Fatores contextuais: a família, a escola, os amigos, o namoro e a comunidade
      • Fatores individuais: saúde mental, religiosidade e habilidades socioemocionais
      • Redes sociais em ambientes on-line.
    1. Vamos falar sobre prevenção
      • O que as pesquisas têm mostrado?
    • programas 5. Desenvolvendo habilidades socioemocionais: ações, estratégias e
      • Em destaque os Programas de Prevenção voltados para o comportamento suicida
      • Estratégias com foco na autolesão
      • Outros programas sobre comportamento suicida e autolesão aplicados em vários países.
    1. O que fazer diante de um caso?
      • Como proceder?
      • Principais setores envolvidos na prevenção
      • As mídias sociais e a internet
      • O trabalho em rede
  • Referências

Apresentação

O fato é que o comportamento suicida e a autolesão podem ser preve- nidos e evitados! Prevenir compreende qualquer medida que antecipe a ocorrência de um agravo à saúde. Para tanto, precisamos conhecer o que pode ativar e perpetuar os gatilhos para a ideação, planejamento, tentativa, suicídio consumado e a autolesão, para se pensar em formas mais precisas de preveni-los. Os fatores de proteção na infância e adolescência são tam- bém fundamentais: eles podem impedir, retardar ou diminuir a ocorrência desses problemas de saúde mental. No mundo todo, muitos profissionais e instituições estão voltados a implementar ações e programas de prevenção sobre esses fenômenos. Por isso conhecer um pouco dessas experiências é fundamental!

Se a gente consegue investir na formação das pessoas, inclusive na gra- duação dos profissionais que vão trabalhar com prevenção do suicídio e promoção de saúde mental, [já] faz uma diferença muito grande, porque a gente ainda tem professor na faculdade que fica falando que depressão é frescura.

(Profissional de saúde, especialista na prevenção do compor- tamento suicida)

Para quem se destina este livro: Profissionais de saúde, da educação e do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (em des- taque da assistência social e conselho tutelar) estão entre os grupos alvo de leitura deste livro. Esses profissionais precisam ter conhecimento sobre o que é o comportamento suicida e a autolesão, como e quando se mani- festam, e como podem apoiar e intervir junto as crianças, adolescentes e suas famílias. Pais e grupos de suporte ao público infantojuvenil podem também se beneficiar dessa leitura.

Este livro foi elaborado a partir de pesquisas sobre comportamento suici- da e autolesão desenvolvidas no Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves), da Fundação Oswaldo Cruz. Nasceu de uma

SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE : representa a articulação e integração entre os diversos ato- res do Estado e da sociedade civil na promoção, defesa e controle da efetivação dos direitos da infância e da adolescência previstos no Estatu- to da Criança e do Adolescente [7].

ApreSentAção

extensa revisão bibliográfica^1 sobre estratégias de prevenção do com- portamento suicida e da autolesão baseada no referencial teórico da in- teligência emocional e de outras habilidades socioemocionais, que reuniu 97 artigos científicos, relatórios e outros materiais bibliográficos. Também apresenta falas oriundas de entrevistas semiestruturadas com 22 adoles- centes com comportamento suicida e/ou autolesão, 18 familiares e 20 pro- fissionais de saúde, especialistas na prevenção do suicídio, participantes de dois estudos2,3^ realizados nos anos de 2017 e 2022 em Dourados/Mato Grosso do Sul (MS), Porto Alegre/Rio Grande do Sul (RS) e São Gonçalo/Rio de Janeiro (RJ).

Como está organizado : temos a intenção de que este texto seja claro e de fácil leitura. Os temas estão apresentados em seis capítulos, que abordam aspectos conceituais, epidemiológicos, fatores que podem desencadear os problemas bem como os que os protegem, além das estratégias de preven- ção e de atenção diante de casos de comportamento suicida e autolesão envolvendo crianças e adolescentes.

para mim, a valorização da vida é reconhecer que essas pessoas que

tentam suicídio, que morrem por suicídio, elas têm um sofrimento maior do

que qualquer coisa. entender o ser humano em toda sua complexidade,

que ele não tem uma causa única e atuar, nos diversos pontos. porque eu

posso estar fazendo prevenção do suicídio conversando com um amigo,

conversando com a caixa da padaria, conversando com um vendedor de

picolé ou mesmo dando aula e formando outros profissionais. então, para

mim, prevenção do suicídio é tudo isso que eu faço.

(Profissional de

saúde, especialista na prevenção do comportamento suicida)

1 Projeto Prevenção do suicídio na adolescência: revisão da literatura para subsidiar ações em saú- de (CNPq 401882/2021-7). 2 Projeto Violência autoprovocada na infância e na adolescência (CNPq 461623/2014-5). 3 Projeto Comportamento suicida: uma abordagem longitudinal da infância à vida adulta (aborda- gem qualitativa) (Faperj, Nº Processo 57134422.6.0000.5240)

o que é o comportamento

suicida e a autolesão?

Aos sete anos ele desencadeou, ele estava brincando com

meu sobrinho e eu fiquei a favor [do sobrinho]… e ele desen-

cadeou um ódio, uma raiva quando a visita foi embora, foi a

primeira vez que meu filho saiu fora de controle. [...] ele pegou

um garfo e veio, a gente, eu fiz uma contenção nele, ele veio que

ele queria se automutilar. tanto que ele encostou do lado da ju-

gular dele, aquele garfo, eu consegui, contive ele, ele entortou

2. O que pode desencadear o comportamento suicida e a autolesão?

o garfo, um garfo resistente, ele fez várias voltas, a força que ele fez [...]

Foi a primeira internação. Impulsividade, sete anos. [...] nessa internação

foi quando ele tentou [...] conseguiu uma faca, ele foi todo machucado na

jugular, entrou pra dentro. depois da internação, quando ele foi ficando

mais velho, eu acredito que com onze anos, ele pegou um cadarço dentro

do quarto, quando ele sofre alguma coisa na escola.... ele tinha “muita

baixa estima”, então se ele sentisse que alguém tinha alguma coisa a mais

do que ele ou professor, deu parabéns pra alguém que fez alguma coisa ou

o professor chamasse a atenção dele em público ou alguém dissesse “ai, tu

é isso, tu é…”, ou que ele sentisse inferior, ele vinha “esse mundo é cruel,

eu queria morrer”, mas ao mesmo tempo me culpando, “por que que eu tô

nessa situação de ser pobre, de não ter pai”. Aí ele, eu tinha que cuidar,

ele pegava um fio e ele tentava apertar mesmo o pescoço, fazia lá em cima

com o lençol, aonde ele podia, se encaixava, ele se “quando tu dormir eu

vou me matar [...]a última internação dele, foi no ano passado, [...] eu não

podia tirar o olho dele, deixar nunca ele sozinho, que ele vinha, queria

pegar todas as facas, eu já mantinha... e ele ligou o gás, ele conseguiu

[...] e ligou o micro-ondas. e estava procurando mais alguma coisa, “eu

vou explodir a casa”. e ele, na fúria, ele faz! Foi quando eu consegui, pedi

força, conseguimos arrombar a porta, tirar ele.

(Mãe de menino com

14 anos, tentativa de suicídio, Porto Alegre/RS)

CApÍtULo 1 – o qUe é o ComportAmento SUICIdA e A AUtoLeSão?

Aparece sob a forma de ideação suicida, quando há pensamentos que fo- mentam o desejo de dar fim à existência. Quando tais ideias são deliberadas e articuladas, tem-se uma fase de planejamento do comportamento suici- da, que tende a preceder as tentativas, caso venham a ocorrer [8]. Ao longo da vida, 17% das pessoas tendem à ideação suicida, 5% ao planejamento suicida e 3% a tentativas de suicídio. Destas tentativas, apenas 1/3 recebe atendimento hospitalar. Estima-se que todo caso de suicídio é acompanha- do por 17 casos de ideação suicida [10], o que sinaliza a relevância de atuar logo que o comportamento suicida dá os primeiros sinais.

era uma situação mais de cansei! não quero mais, não quero mais

viver não, cansei. Só dá problemas, só dá estresse, nada melhora, não vejo

nada acontecendo, só dá tristeza, tristeza e eu pensava que era mais fácil

acabar.

(Mulher, com 24 anos, descreve a ideação suicida que teve no

início da adolescência, Rio de Janeiro/RJ)

A tentativa de suicídio envolve atos cometidos por indivíduos que preten- dem se matar, mas cujo desfecho não resulta em óbito [9]. Tentativas pre- gressas representam um dos mais consistentes fatores de risco para um caso de suicídio [8]. A evidência, mesmo implícita, de uma intenção de morte, diferencia as tentativas de suicídio das diversas formas de autolesão. Tal distinção é delicada na assistência e traz embates acadêmicos sobre a sobreposição ou não do comportamento suicida e das autolesões [8].

nunca cheguei a me cortar porque eu não via muito sentido, mas já

tentei me matar diversas vezes.

(Mulher, com 25 anos, que teve com-

portamento suicida na adolescência, Rio de Janeiro/RJ)

O suicídio apresenta-se como o desfecho mais grave, uma confluência de um máximo de dor, de perturbação e de pressão [Shneidman apud 11]. É um ato deliberado e executado pelo próprio indivíduo com intenção de morte, de forma consciente, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele acredita ser letal [12]. Tem como características a intencionalidade, a autoperpetração e a crença na fatalidade.

CApÍtULo 1 – o qUe é o ComportAmento SUICIdA e A AUtoLeSão?

É difícil distinguir com clareza os limites da ideação, planejamento e tentativa: por exemplo, uma tentati- va pode ser interrompida e se fixar como ideia ou in- tenção, enquanto um pensamento pode eclodir com angústias e ansiedades avassaladoras e explodir em forma de ato contra a vida. De outro lado, nem todo o pensamento sobre a morte ou o desejo de morrer é evidência de algum risco [8,177]. E, ainda, nem sempre os sinais do comportamento suicida são evidentes e, muitas vezes, o quadro só é revelado quando o ato é consumado [178].

Vamos falar sobre a autolesão

quando a gente vê os nossos cortes, a gente se sente mal, a gente se

sente fracassado por a gente ter deixado aquilo acontecer, sabe? e acaba

fazendo de novo. Aí vai vindo outros motivos e como tu sabe que aquilo

te alivia a dor[...] eu sentia culpa dos próprios cortes […] com a minha

amiga, ela sempre soube dos meus cortes, daí ela sempre tentou me ajudar.

Como eu sempre tentei ajudar ela. eu sempre falava pra ela que eu, eu

tentava parar,... As nossas conversas eram até um pouquinho estranhas.

CApÍtULo 1 – o qUe é o ComportAmento SUICIdA e A AUtoLeSão?

Há diferenças potenciais na manifestação da autolesão entre os gêneros [19]:

CApÍtULo 1 – o qUe é o ComportAmento SUICIdA e A AUtoLeSão?

Apesar da visibilidade da autolesão entre as meninas, o problema é tam- bém relevante entre os rapazes.

Sinais de alerta importantes para o comportamento suicida e autolesão: [20]

  • Comportamentos de irritação ou agitação excessiva no adolescente;
  • Sentimento de tristeza, baixa autoestima e impotência;
  • Relatos de violência psicológica (humilhação, agressões verbais), físi- ca, sexual ou negligência;
  • Problemas de saúde mental do adolescente e/ou de seus familiares, especialmente a depressão e a ansiedade;
  • Uso de álcool e/ou outras drogas;
  • Histórico familiar de suicídio;
  • Sofrimento e inquietações sobre a própria sexualidade;
  • Interesse por conteúdos de comportamento suicida ou autolesão em redes sociais virtuais.

Outros pontos relevantes: desde quando pensa em se ferir ou matar, gravidade da lesão e frequência com que acontece. Autolesão por pe- ríodo prolongado tem maior risco de pensamentos e tentativas de sui- cídio. Episódios mais graves e frequentes podem ocasionar ferimentos mais graves do que o planejado e podem levar à morte [21].

Dificuldades para diferenciar comportamento suicida e autolesão

e autolesão

Como já falamos, a autolesão não está necessariamente relacionada ao comportamento suicida, que pressupõe a ideação, planejamento, tentativa e ato consumado com intenção de morte. São comportamentos distintos.

CApÍtULo 1 – o qUe é o ComportAmento SUICIdA e A AUtoLeSão?

  1. nível de dor psicológica é significativamente menor na autolesão quando comparado ao que dá origem ao comportamento suicida;
  2. a presença da restrição cognitiva, como pensamentos dicotômicos de tudo ou nada, menos intensa na autolesão; e
  3. consequência: embora a autolesão possa levar à morte não intencional, a sua consequência a curto prazo é a sensação de alívio e bem-estar.

Estudo longitudinal realizado com (1.466) mil quatrocentos e sessenta e seis estudantes, de cinco universidades dos Estados Unidos, evidencia- ram que a autolesão precedeu ou co-ocorreu com o suicídio em 61,6% dos casos [25]. Geralmente o comportamento suicida ocorre no mo- mento ou após o período da vida em que a autolesão foi praticada. Em cerca de 20% das pessoas o comportamento suicida aconteceu antes da autolesão [24].

Não é fácil identificar o comportamento suicida na criança

São muitas as dificuldades da família e dos próprios profissionais que aten- dem crianças na detecção do comportamento suicida. Primeiro que, para assumir este comportamento, é preciso que a criança tenha clareza sobre a finitude da vida e irreversibilidade e universalidade da morte, o que costu- ma ocorrer entre sete e nove anos de idade. Só assim poderá desejar acabar com sua própria vida. Por essa razão, usualmente, os registros epidemioló- gicos não permitem que um desfecho fatal seja categorizado como suicídio no grupo etário menor que cinco anos de idade [26].

CApÍtULo 1 – o qUe é o ComportAmento SUICIdA e A AUtoLeSão?

O desenvolvimento infantil não é linear! Crianças podem evoluir ou regredir em função da forma como são cuidadas e das adversidades que enfrentam na vida. O nível do desenvolvimento mostra-se distinto também em condições como doenças físicas crônicas, transtornos mentais, deficiências intelectuais, dentre outros.

Para facilitar a avaliação dos profissionais em relação ao entendimento so- bre a morte pela criança, é necessário compreender se elas já desenvolve- ram as seguintes concepções [26]:

  • Irreversibilidade – a condição de impossibilidade na mudança ou rever- são no curso biológico da morte, por exemplo, a criança reconhecer que a pessoa não retorna à vida depois da morte;
  • Disfuncionalidade – a cessação das funções vitais biopsicossociais de um indivíduo quando de sua morte, ou seja, seu corpo para de funcionar;
  • Universalidade – a convicção de que a morte chega para todos os seres vivos.

O diagnóstico do comportamento suicida é crescente ao longo dos anos da infância e adolescência. Avanci, Pinto e Assis [28] estudaram crianças brasi- leiras entre 5 e 9 anos de idade, detectando 58 óbitos de crianças brasilei- ras por suicídio entre 2006-2017, com a maioria sendo do sexo masculino, de cor da pele branca e com nove anos de idade (maior crescimento co- meça aos 8 anos). O enforcamento foi o meio mais utilizado pelas crianças para se matar. As internações por tentativas de suicídio no mesmo período

BIOPSICOSSOCIAIS: Compreende as dimen- sões biológica, psicológica e social de um indi- víduo [27].