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Guias e Dicas
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Comportamento Respondente e Operante: Compreendendo os Princípios do Condicionamento, Resumos de Ciência Comportamental

Uma visão abrangente sobre os conceitos fundamentais do comportamento respondente e operante, explorando temas como reflexos inatos, condicionamento clássico, condicionamento operante, controle aversivo, punição, reforço positivo e o papel do contexto no controle do comportamento. Com uma descrição detalhada dos principais processos e leis que regem esses fenômenos, o documento fornece uma base sólida para entender os mecanismos subjacentes ao comportamento humano e animal. Além disso, discute as alternativas ao controle aversivo e a importância do treino discriminativo e do controle de estímulos na modelagem de comportamentos desejáveis. Este conteúdo é relevante para diversas áreas acadêmicas, como psicologia, neurociência, etologia e análise do comportamento, e pode ser útil tanto para estudantes universitários quanto para profissionais interessados em compreender melhor os princípios que governam o comportamento.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 06/10/2024

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Aula 1
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Aula 1
Comportamento Respondente
É uma resposta do organismo à mudança do ambiente (resposta imediata) - S-R
Comportamento Inatos
São comportamentos, alguns reflexos que tem naturalmente - Está na historia da genética
humana - Resposta do corpo ao perigo.
Emoções: Resposta emocional que vêm geneticamente
São comportamentos reflexos que não conseguimos controlar
Intensidade do estimulo e a magnitude da resposta
Força do estimulo e da resposta (Lei intensidade - magnitude) - “quanto maior a
intensidade do estimulo (S), mais a intensidade da resposta (R)
Lei do reflexo inato - Lei do limiar
Estabelece, que, para todo o reflexo, existe uma intensidade mínima do estimulo (s)
necessário para gerar uma resposta reflexo
Lei da latência
Intervalo ente dois eventos
Quanto maior o estimulo (s), menos a latência entre presença desse estimulo e a
ocorrência da resposta - Quanto maior a intensidade do estimulo (s), menor o tempo da
percepção e emissão de uma resposta (R) (Tempo de emitir uma resposta ao estimulo.
Emparelhamento de estímulos
Estimulo neutro (NS): Não Provoca uma resposta reflexa sem um condicionamento
Estimulo incondicionado (US): é um estímulo que provoca uma resposta incondicionada,
ou seja, uma resposta automática e imediata, sem necessidade de aprendizagem.
3º O NS e emparelhado com com o US
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Baixe Comportamento Respondente e Operante: Compreendendo os Princípios do Condicionamento e outras Resumos em PDF para Ciência Comportamental, somente na Docsity!

Aula 1

Comportamento Respondente

É uma resposta do organismo à mudança do ambiente (resposta imediata) - S-R

Comportamento Inatos

São comportamentos, alguns reflexos que tem naturalmente - Está na historia da genética humana - Resposta do corpo ao perigo.

Emoções: Resposta emocional que vêm geneticamente

São comportamentos reflexos que não conseguimos controlar

Intensidade do estimulo e a magnitude da resposta

Força do estimulo e da resposta (Lei intensidade - magnitude) - “quanto maior a intensidade do estimulo (S), mais a intensidade da resposta (R)

Lei do reflexo inato - Lei do limiar

Estabelece, que, para todo o reflexo, existe uma intensidade mínima do estimulo (s) necessário para gerar uma resposta reflexo

Lei da latência

Intervalo ente dois eventos Quanto maior o estimulo (s), menos a latência entre presença desse estimulo e a ocorrência da resposta - Quanto maior a intensidade do estimulo (s), menor o tempo da percepção e emissão de uma resposta (R) (Tempo de emitir uma resposta ao estimulo.

Emparelhamento de estímulos

Estimulo neutro (NS): Não Provoca uma resposta reflexa sem um condicionamento

Estimulo incondicionado (US): é um estímulo que provoca uma resposta incondicionada, ou seja, uma resposta automática e imediata, sem necessidade de aprendizagem.

3º O NS e emparelhado com com o US

4º O NS é condicionado a eliciar a UR

5º O US retorna um estimulo condicionado (CS) e a resposta incondicionada (UR) se torna uma resposta condicionada (CR)

Frequência

Indica o número de ocorrências de um evento em um determinado intervalo de tempo

Operante

O comportamento que opera sobre o ambiente para gerar consequências Comportamento Operante : Comportamento definido (controlado) por uma determinada consequência O organismo emite um comportamento que produz alterações no ambiente e as consequências aumentam a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer (SKINNER, 2011)

Tipos de reforço

Reforço positivo: Acréscimo de algo Reforço Negativo: Remoção de algo Em ambos o efeito de reforçador é o mesmo, aumenta a probabilidade da resposta.

Extinção operante

Ocorre quando o comportamento não é mais reforçado, torna-se cada vez menos frequente. A extinção é uma forma efetiva de remover um operante do repertorio comportamental do individuo Resistência à extinção: O tempo, ou o número de vezes, que um organismo continua emitindo uma resposta (comportamento) após a suspenção do reforço.

Controle aversivo do comportamento

No controle aversivo o individuo se comporta para que algo não aconteça Subtrair o estimulo do ambiente; Fazer com que o estimulo nem aconteça.

Comportamentos sujeitos a punições tendem a se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas Na punição o estimulo pode ser acrescentado ou retirado do ambiente A punição é definida funcionalmente: O que pode ser punição para uns, pode ser reforçador para outros Punição positiva: Produza apresentação de um estimulo que reduz a probabilidade de ocorrência futura de um comportamento. Punição Negativa: A consequência é a retirada dos reforçadores.

Contracontrole

Comportamento que impede o comportamento de um agente punidor Ex: Joãozinho dorme na casa de amigos quando sai a noite e “toma uns drinks a mais” (evita ser punido, e o comportamento é reforçado negativamente) Ex: Fazer exercícios somente quando o professor está olhando para evitar punição A mentira como um contracontrole: Mentir utilizado para evitar punições

Para que a resposta seja recuperada, o reforço deve ser mantido e o organismo deve ser exposto a contingência novamente O organismo exposto a contingencia e sendo reforçado discrimina que a contingência não é mais punitiva. Suspenção da contingência punitiva: Recuperação da resposta Quando a resposta deixa de ser punida, ela passa a ocorrer novamente, recuperando a sua força

Outra diferença:

Punição negativa: Suprime rapidamente a resposta Extinção: Diminuição da probabilidade de ocorrência da resposta

Efeitos colaterais do controle aversivo

Eliciação de respostas emocionais nos organismos punidos e nos punidores Punidos : Raiva, choro, dor, taquicardia, tremores, palpitações Punidores : Culpa e pena

Os organismos punidores apresentam a resposta emocional aversiva de pena e culpa, e tentam se esquivar através de reforçamentos. Ex: Após a birra, o pai da uma palmada. Ao ver a criança chorar, sente culpa e dá um pirulito

  1. Os pais treinam a relação entre o comportamento de chorar e ganhar o que quer (reforço)
  2. A palmada ou punição precede o reforço, podendo gerar comportamentos que levem a punições para conseguir o que querem PALMADA - antes punitiva, passa a ser reforçadora.

Respostas emocionais e respondente

Pode ocorrer de a punição (palmada) ser emparelhada com estímulo de dor, condicionando a palmada (e outros estímulos que lembrem) a resposta que dor eliciava - choro, tremores, etc.

Suspenção de outros comportamentos além do punido

Outros comportamentos que estiverem ocorrendo temporalmente próximos ao momento da punição podem ter sua frequência reduzida Ex: Maria está na terapia falando sobre sua relação com a mãe e a terapeuta pune por uma palavra que utilizou. Falar a palavra pode diminuir a frequência, assim como ela falar sobre a mãe.

Por que punimos tanto?

  1. imediacidade da consequência
  2. Eficácia não depende de privação
  3. Facilidade no arranjo das contingências: É menos custoso punir/reforçar negativamente do que desenvolver esquemas de reforçamento

Quais as alternativas ao controle aversivo?

  1. Reforço Positivo: Em lugar de reforço negativo
  2. Extinção em vez de punição: Desvantagem - Diminui a frequência do comportamento, não ensina novos comportamentos
  3. Reforçamento diferencial: Extinção de um comportamento e reforço de outro

Os estímulos antecedentes evocam uma resposta especifica O estimulo antecedente controla qual a resposta produzirá uma consequência reforçadora

Contingência tríplice ou de três termos

Analisar funcionalmente um comportamento significa encaixá-lo em uma contingência de três termos, ou seja, em que circunstâncias ocorre e quais suas consequências mantenedoras.

SD e SΔ

Estímulos discriminativos: São estímulos que sinalizam que dada resposta será reforçada (SD) Estimulo delta SΔ: Estímulos que sinalizam que uma resposta não será reforçada - sinalizam indisponibilidade do reforço ou sua extinção

Discriminação de estímulos

O organismo está discriminado quando responde na presença dos estímulos discriminativos e não emite a resposta na presença dos estímulos delta.

Treino discriminativo e controle de estímulos

O controle discriminativo foi estabelecido quando um determinado comportamento tem: Alta probabilidade de acontecer no SD Baixa probabilidade de acontecer na presença do SΔ Treino discriminativo: Reforço do comportamento no SD e extinção do mesmo na presença do SΔ (Reforço diferencial)

SD’s não eliciam (provocam) as respostas

O SD fornece o contexto, da chance do comportamento acontecer Seta → Produção da resposta Respondente: S → R Traço - Contexto SD - R → SR

Generalização de estímulos

Circunstâncias que uma resposta é emitida na presença de novos estímulos que partilham de alguma propriedade física com SD, na presença no qual a resposta fora reforçada no passado; Um organismo está generalizando quando emite a mesma resposta na presença de estímulos que se parecem com um SD Ex: Comprar um celular novo e já saber como funciona

Generalização

A resposta se torna mais provável quanto mais parecido o novo estimulo for do SD A generalização permite novas resposta sejam aprendidas de forma mais rápida sem a necessidade de modelagem direta da mesma a cada estimulo Porém, não é toda generalização que é reforçada

Gradiente de Generalização

A frequência de um comportamento emitido na presença de diferentes variações de um SD. Gradiente de generalização operante: Quanto mais diferente for o estimulo do S, menor serão as chances da resposta aprendida acontecer.

Teste de generalização

Variação de estímulos semelhantes ao SD para verificar qual o nível de generalização O teste de generalização deve ser feito todo em extinção (Não se deve reforçar nenhuma resposta) Quanto mais parecido o novo estimulo for com SD, maior a frequência da resposta na sua presença

Classes de estímulos