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Comparação de equações para estimar GEB e calorimetria indireta em ginastas, Notas de aula de Nutrição

Um estudo que compara diferentes equações para estimativa do geb com os valores obtidos por calorimetria indireta em atletas praticantes de ginástica rítmica e artística. O objetivo é testar se há alguma equação que melhor se aplica a esta população, considerando a baixa massa corporal, baixa estatura e restrição energética dessas atletas. Uma síntese das principais equações disponíveis para estimativa do geb, incluindo harris-benedict, henry & rees, fao/oms, schofield, mcardle e iom.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Medicina
Graduação em Nutrição
Marina Chmelnitsky Branco
Comparação entre equações para estimativa de gasto energético basal
e calorimetria indireta em ginastas
Porto Alegre, 2015
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Baixe Comparação de equações para estimar GEB e calorimetria indireta em ginastas e outras Notas de aula em PDF para Nutrição, somente na Docsity!

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Graduação em Nutrição

Marina Chmelnitsky Branco

Comparação entre equações para estimativa de gasto energético basal

e calorimetria indireta em ginastas

Porto Alegre, 2015

Marina Chmelnitsky Branco

Comparação entre equações para estimativa de gasto energético basal

e calorimetria indireta em ginastas

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Curso de Nutrição Da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Nutrição.

Orientadora: Profa^ Dra^ Carolina Guerini de Souza Co-orientadora: Nut. Fernanda Donner Alves

Porto Alegre, 2015

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos os atletas que me deram a chance de aprender e de amar a nutrição esportiva, e a todos os próximos que virão. Em especial Rafael Canani Sommer, Airton Antunes, Carlos Henrique de Camillis, Camila Zeferino e Bruna Campos.

RESUMO

Introdução e objetivos : O gasto energético basal (GEB) é o maior componente do gasto energético total diário, representando a energia necessária para manter as funções vitais do corpo. Este gasto pode ser influenciado por vários fatores, como idade, clima, gênero, etnia, composição corporal e nível de atividade física. O padrão ouro para a estimativa do GEB é a calorimetria indireta, visto que possui erro menor do que 1%. Entretanto, devido ao alto custo da técnica, foram desenvolvidas equações preditivas para populações específicas, baseadas em ajustes de regressão e validadas a partir da calorimetria indireta. Atletas de ginástica rítmica e artística possuem particularidades que podem influenciar este gasto, e não identificamos uma equação específica validada para este fim. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi comparar diferentes equações para estimativa do GEB com os valores obtidos por calorimetria indireta em atletas praticantes de ginástica rítmica e artística, a fim de testar se há alguma equação que melhor se aplica a esta população. Materiais e métodos : Foram avaliadas 11 atletas do sexo feminino, praticantes de ginástica artística (GA) e rítmica (GR), e mensurados Índice de Massa Corporal (IMC), gordura corporal (%), GEB por calorimetria indireta e pelas equações preditivas Harris-Benedict, Henry & Rees, FAO/OMS, Schofield, McArdle e Institute of Medicine. Resultados e conclusão: Foram avaliadas 11 atletas, entre 13 e 22 anos de idade, com o percentual de gordura adequado (17,9 ± 6,1%,) segundo Wilmore e Costil, com 36 horas de treinamento semanais, sendo estatisticamente diferentes apenas na altura (GRxGA). Nenhuma das equações avaliadas se mostrou associada com os valores obtidos por calorimetria, especialmente quando este valor foi superior a 1 4 00 kcal. Conclui-se que nenhuma das equações preditivas estudadas possui acurácia para estimar o GEB em ginastas, embora este resultado possa ter sido influenciado pelo tamanho da amostra estudada.

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Equações preditivas mais comuns para estimativa do GEB .........................

SUMÁRIO

  • 1 REVISÃO DA LITERATURA
  • 1.1 GINÁSTICAS ARTÍSTICA E RÍTMICA
  • 1.2 GASTO ENERGÉTICO BASAL
    1. JUSTIFICATIVA
    1. OBJETIVOS
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • ARTIGO ORIGINAL
  • ANEXO - Normas de Publicação da Revista Brasileira de Medicina do Esporte

1 REVISÃO DA LITERATURA

1.1 GINÁSTICAS ARTÍSTICA E RÍTMICA

As ginásticas artística e rítmica são esportes distintos, e cada um requer habilidades específicas (GEORGOPOULOS et al. , 2010). A ginástica artística (GA) é um esporte individual, praticado tanto por atletas do sexo feminino quanto do sexo masculino. As atletas do sexo feminino disputam quatro provas: salto sobre a mesa, paralelas assimétricas, trave e solo. No sexo masculino são seis provas: solo, cavalo com arções, argolas, salto sobre a mesa, paralelas simétricas e barra fixa. A técnica é um quesito fundamental para os praticantes da GA, em razão da variedade de aparelhos, quantidade e complexidade dos movimentos específicos (SMOLEVSKIY; GAVERDOVSKIY; ALFARO, 1996). A modalidade une elementos de força e leveza, através da realização de movimentos graciosos e artísticos, com saltos e acrobacias de alto grau de dificuldade (FERREIRA FILHO, 2007). O esporte desenvolve determinadas valências físicas que são fundamentais para um bom resultado nas competições, tais como força, potência muscular, flexibilidade e coordenação (BALE; GOODWAY, 1990; TRICOLI; SERRÃO, 2005). Além destas, coordenação motora, equilíbrio, ritmo, reação e a combinação de movimentos representam capacidades coordenativas fundamentais, pois a GA conjuga inversões, rotações, posições estáticas e voo, executados isoladamente ou combinados (NUNOMURA; PIRES; CARRARA, 2009)

A prática do esporte geralmente inicia-se entre cinco e seis anos de idade, e a média de idade dos atletas é de 11 anos (ARKAEV; SUCHILIN, 2004; SUREIRA; AMANCIO; BRAGA, 2012). Os treinos consistem basicamente em aquecimento prévio, treinamento em aparelhos, preparação física, atividades de recuperação e, muitas vezes, ballet. A duração destes, quando envolvem atletas de alto nível, tende a ultrapassar 20 horas semanais, com 10 a 12 sessões, distribuídas em até 6 dias da semana. Diariamente são despendidas de 5 a 6 horas de treino (NUNOMURA; PIRES; CARRARA, 2009). Para atingir bons resultados, além das capacidades físico-motoras e habilidades técnicas, as atletas devem apresentar características antropométricas específicas, como baixa estatura, baixa massa corporal e grande força muscular (CLAESSENS et al. , 2006; MUÑOZ et al. , 2004). As atletas de GA apresentam valores abaixo da média populacional para estatura, massa corporal e gordura corporal, quando comparadas com meninas da mesma idade não atletas (CLAESSENS et al. , 1991). Estas características,

como grupos técnicos, o que requer um alto grau de coordenação motora destas atletas (CBG, 2004; FIG, 2014).

Além da coordenação motora, a GR possui outras valências físicas específicas que devem ser trabalhadas durante todo o período de treinamento, tais como flexibilidade, ritmo, equilíbrio, agilidade, potência e resistência (BARBANTI, 1996; LAFFRANCHI, 2001; SCHMIDTBLEICHER, 1992; WEINECK, 2003). Além disso, na GRD o padrão de beleza também é valorizado. Buscam-se meninas longilíneas, magras e com pernas e braços longos, pois quanto maior a massa corporal, maior será a dificuldade na realização dos movimentos, além de visualmente haver menor fluidez dos mesmos (ROSSETE, 1994). As competições de GR ocorrem sem uma periodização definida, o que acaba dificultando a periodização dos treinamentos, que acabam tendo grande volume e intensidade durante o ano todo. As atletas estão sempre perto do seu limite físico (LACORDIA; MIRANDA; DANTAS, 2006) e, devido a busca pela perfeição, tanto física quanto atlética, a ginástica exige esforço e envolvimento dos participantes em uma idade precoce (SUREIRA; AMANCIO; BRAGA, 2012), o que faz com que estas acabem sendo expostas a altos níveis de estresse, tanto físico quanto psicológico (GEORGOPOULOS et al. , 2012).

1.2 GASTO ENERGÉTICO BASAL

O gasto energético basal (GEB) é o maior componente do gasto energético total diário, representando a energia necessária para manter as funções vitais do corpo (ROCHA; ALVES; FONSECA, 2006). Ele constitui 70% do gasto de um indivíduo sedentário e 50% de um fisicamente ativo (VOLP et al. , 2011), podendo ser influenciado por diversos fatores como: origem étnica, massa corporal, massa magra, idade, jejum e período menstrual (KLAUSEN; TOUBRO; ASTRUP, 1997).

Existem diversos métodos para estimar o GEB, como água duplamente marcada., fórmulas com equações preditivas e a calorimetria indireta, sendo sua avaliação de extrema importância para determinar a oferta energética necessária, tanto para perda quanto para manutenção ou ganho de peso (MEHLER et al. , 2010). A calorimetria indireta é considerada o método mais acurado para essa avaliação, pois estima o GEB baseado no consumo de O 2 e produção de CO 2 , possuindo um erro

menor que 1%, além de não ser invasiva; contudo, não é comumente utilizada na prática clínica devido ao seu alto custo (FAO/WHO/UNU, 1985). Já as equações existentes para determinação do GEB são estimativas baseadas em ajustes de regressão, que foram validadas a partir de um método considerado padrão ouro (calorimetria ou água duplamente marcada), e foram desenvolvidas para uma população específica. Como não existem equações para todas as populações, elas acabam sendo utilizadas em diferentes situações, fazendo com que a estimativa se torne ainda mais imprecisa.

Estudos já mostraram que a maior parte das equações acaba superestimando o GEB (CRUZ; SILVA; ANJOS, 1999; FRANKENFIELD et al. , 2003; ROCHA et al. ,

  1. e a equação mais utilizada e mais antiga é a de Harris e Benedict (HARRIS; BENEDICT, 1918) que, apesar de estimar as necessidades em pessoas saudáveis, é utilizada para determinar requerimentos energéticos de indivíduos com diversas doenças. Além desta, Schofield (1985) realizou uma compilação de dados para o desenvolvimento de equações preditivas de GEB e durante anos suas equações foram recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (SCHOFIELD, 1985). Entretanto, estudos aemonstram que essas equações fornecem estimativas elevadas de taxa metabólica basal (TMB) quando utilizadas em diferentes grupos populacionais (CRUZ; SILVA; ANJOS, 1999; PIERS et al. , 1997). Para atender essa discrepância entre populações, principalmente as dos trópicos, que possuíam maiores diferenças, Henry e Rees (1991) desenvolveram equações específicas para a mesma, mas ainda assim seus valores parecem superestimar o GEB (PIERS; SHETTY, 1993). Em 2002, o Instituto de Medicina (IOM) desenvolveu novas equações para indivíduos eutróficos, baseado em água duplamente marcada, sendo posteriormente divulgadas novas equações para sobrepeso e obesidade (INSTITUTE OF MEDICINE, 2002), que parecem superestimar menos o GEB do que às equações da OMS (VOLP et al. , 2011).

Independente da variabilidade dos métodos de avaliação, o GEB também pode variar de acordo com a composição corporal do indivíduo. Em estudos com pessoas com baixo peso ou anorexia, foi encontrado um menor GEB (EL GHOCH et al. , 2012; MELCHIOR et al. , 1989; SCALFI et al. , 1993), provavelmente devido à perda de massa muscular pela restrição calórica, já que esta é o maior determinante do mesmo (MILLER; BLYTH, 1953). A maioria das equações não leva em consideração a composição corporal e utiliza a massa corporal total como variável no cálculo do GEB. Este pode ser um dos motivos pelos quais são encontradas diferenças entre as equações

Homens [293 - 3,8 x Idade (anos)] + [456,4 x Estatura (m)] + [10,12 x Peso (kg)] Mulheres [247 - 2,67 x Idade (anos)] + [401,5 x Estatura (m)] + [8,6 x Peso (kg)]

Além da composição corporal, o GE pode ser influenciado por outros fatores, tanto comportamentais quanto ambientais ou genéticos. O IOM cita variáveis como: nível/frequência de atividade física, clima, gênero, idade e etnia (INSTITUTE OF MEDICINE, 2005).

Atletas de ginástica rítmica ou artística precisam ter uma composição corporal com baixo percentual de gordura, devido a exigências do próprio esporte, e para isso são expostas a dietas restritivas, o que por si só pode levar a redução do GEB (SUNDGOT- BORGEN, 1994). Entretanto, esse déficit energético também é capaz de reduzir a massa magra e aumentar o percentual de gordura como uma resposta adaptativa (DEUTZ et al. , 2000), igualmente diminuindo o GEB. Outros fatores que podem influenciá-lo são a alta carga de exercícios destes esportes, associada à restrição energética durante a fase de crescimento, os quais têm impacto na formação óssea e estatura dessas atletas, atraso na menarca ou falhas na menstruação, sendo que todas essas alterações específicas podem levar a alteração do GEB (BADER et al. , 2005; DEUTZ et al. , 2000; GEORGOPOULOS et al. , 2010).

O desconhecimento mais exato do gasto energético dificulta a manutenção de uma composição corporal adequada para estes tipos de esporte e, da mesma forma, a ingestão energética que não seja restritiva ou excessiva. Além disso, alterações menstruais, como menarca tardia, amenorréia primária, o crescimento ósseo inadequado e propensão à fratura são muito comuns entre os atletas do sexo feminino como consequência da alimentação insuficiente, principalmente no caso dos esportes em que a estética, força e peso são fatores determinantes (GEORGOPOULOS et al. , 2010).

Neste sentido, o conhecimento mais acurado do gasto energético em atletas destas modalidades é de grande importância para a prescrição nutricional efetiva e uma manutenção de percentual de gordura dentro dos parâmetros desejados, sem detrimento da massa corporal magra e da massa óssea.

2. JUSTIFICATIVA

Sendo o GEB a maior fração do gasto energético total, uma estimativa precisa do mesmo é necessária para prescrição de um plano alimentar adequado aos requerimentos energéticos reais. Neste sentido, atletas ginastas constituem um grupo diferenciado para essa avaliação, em virtude de apresentarem particularidades que podem influenciar o GEB (baixa massa corporal, baixa estatura e restrição energética) fazendo com que as equações disponíveis sejam questionáveis quanto à sua acurácia. Desta forma, a comparação de equações para estimativa do GEB com uma técnica considerada padrão ouro para este fim, seria útil para indicar se há uma equação que melhor se aplique a esta população.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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