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Guias e Dicas
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Como chutar em provas e concursos, Notas de aula de Direito

Dicas para concursos em geral, dicas aplicáveis por qualquer concurseiro

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 21/04/2020

leandro-nunes-100
leandro-nunes-100 🇧🇷

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DIREITOS AUTORAIS

Nenhuma parte deste livro digital pode ser reproduzida ou copiada, sem o consentimen-

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radores, sendo vedada a comercialização total ou parcial desta obra.

LEGISLAÇÃO

Este produto virtual respeita a legislação pátria em vigor, estando em consonância com a seguinte norma: Lei N° 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998 - Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá providências. i

A nossa vida chega a ser engraçada. E não dizemos isso porque ela tem um viés cômico, mas sim pelo fato de ela ser imprevisível. E a imprevisibilidade é um dos fatores que torna algo engraçado. É claro, muitas vidas por aí são imprevisíveis e mesmo assim são de chorar amargamente, porque a imprevisibilidade é desperta emoções, sejam elas ruins ou sejam elas boas. Porém, o fato que mesmo assim subsiste é o seguinte: na vida tudo pode acontecer. O acaso está presente em cada situação que presenciamos. Aquela pessoa que você conversou no Facebook de forma despretensiosa sobre um vídeo qualquer pode ser a pessoa que lhe acompanhará durante o resto da sua vida. Ter acordado três minutos mais tarde pode ter feito

QUANDO CHUTAR É UM

BOM NEGÓCIO!

você perder o elevador que fez você perder o ônibus que te fez perder o emprego. Os detalhes estão por todos os cantos e nada é muito premeditado. O CHUTE COMO AMIGO E quando você está naquela prova uma semana depois do fim do seu namoro e sua cabe- ça não está nem aí para aquela avaliação e mesmo assim você vai tentar fazer alguma coisa simplesmente porque para a sua felicidade a prova é de múltiplas alternativas. Então, você vai lá, sem estudar nada, tenta usar a lógica em cada questão, tenta usar todo o conhecimento prévio e o seu capital cultural para tentar resolver aquele conjunto de perguntas. E então, al- gumas semanas depois o resultado sai e você tirou uma bela de uma nota alta. Ou então você nem se deu ao trabalho de ler a questão e foi anotando a letra que vinha na sua mente, não estava nem aí para o que tinha na avaliação. E mesmo assim você deu a sor- te de ter tirado uma nota alta. Não podemos dizer que isto foi sorte, mas sim a imprevisibilida- de da vida que também poderia levar a caneta para uma opção errada e você se dar mal. Não há nada de absurdo nisso. É apenas essa coisa desconhecida que chamamos de coincidência. O chute pode ser seu amigo e nós temos certeza de que um dia ele já foi um grande compa- nheiro em avaliações que você não fazia ideia do que marcar. Por isso que quando os professo- res avisam que a prova será de múltipla escolha alguns alunos já ficam felizes antecipadamen- te. E se você possuir um determinado conhecimento que ainda iremos abordar nos próximos capítulos, talvez você fique bem mais feliz do que os outros colegas de sala. UM CÁLCULO FRIO NA HORA DE CHUTAR Esse é um tipo de conhecimento que qualquer pessoa que vá fazer um vestibular ou um concurso público, ou até mesmo nas universidades, deve saber. Porque sempre há um momen- to em que o professor tenta pregar uma peça nos alunos e desenvolve uma questão que pode tirar de você a resposta errada. Quem estuda sabe o que é isso. E nas provas seletivas sempre é bom possuir uma “carta na manga” quando bater aquele branco, não é? Pois esta “carta na manga” é uma junção de vários aspectos contidos numa prova. A for- mulação da questão é um ponto a ser observado que pode conter pistas para a alternativa cor- reta, assim como existem métodos que permite aos avaliados uma oportunidade de burlar a esperteza dos professores. Estes métodos lidam com estatísticas e probabilidades que fazem com que chutar seja muito mais do que ser amigo da imprevisibilidade da vida. Um bom conhe- cedor da arte de chutar com certeza será bem sucedido em suas avaliações de múltipla esco- lha. Então, confira os próximos capítulos, pois sua vida acadêmica pode mudar radicalmente.

A ASTÚCIA DA BANCA EXAMINADORA

Porém, em alguns lugares você só entra se tiver mais que dedicação e esforço, pois é bom que você saiba, meu amigo: dedicação, esforço e superação não é tudo o que você preci- sa para se dar bem na vida. Na vida encontrarás dificuldades, já dizia um provérbio de origem desconhecida, mas de um teor de sabedoria incomparável. Não basta você estar preparado, ser esforçado e ter treinado muito, ter estudado bastante, se na vida você conta algo que já fa- lamos no capítulo passado: a imprevisibilidade. E nesse ano a bancada examinadora de seu exame pode estar um pouco mais rígida e não quer deixar passar qualquer um. A astúcia daqueles que irão examinar a sua avaliação podem formular questão que exi- jam muito mais do que o seu conhecimento sobre o assunto, pois decorar alguma informação qualquer um faz. Não é tão difícil assim estudar muito para um concurso público, pois desde que haja a informação, o seu cérebro é perfeitamente capaz de armazená-la. E aqui não des- prezamos o esforço daqueles que se obstinaram e enfiaram a cara nos estudos, pois isso real- mente requer muita determinação. Mas, o que separa mesmo duas pessoas que estudaram exaustivamente é o fato presente em dois nomes: inteligência e lógica. Isso é o que realmen- te separa os concorrentes. E não pense que estudar 4 horas por dia durante um ano inteiro vai fazer de você mais inteligência. O intelecto abrange outras áreas mais contundentes de sua mente. A ARTE DE CHUTAR E é aí que entra a arte de chutar. Isso porque a banca quer escolher os melhores e pra isso ela terá de forçar algumas questões que suscitem a parte lógica do cérebro dos concorren- tes, forçando-os a adotar uma postura inteligente, coerente e lógica diante de uma questão que parecia ser fácil, pois abordava um conteúdo que você domina, mas que acabou se tornan- do numa dor de cabeça. Isso porque não basta apenas ter conhecimento. Em uma prova nós precisamos de muito mais do que conhecimento sobre o assunto, mas sim de conhecimento sobre como realmente fazer um exame. Marcar uma reposta num papel parece ser algo simples e sem muita complexidade, mas na verdade se trata de toda uma análise feita sobre a questão, uma leitura inteligente sobre a forma como a questão foi construída e sobre as alternativas que se parecem tanto e são tão plausíveis, sendo que você acredita que qualquer uma ali poderia estar certa, quando na verdade apenas uma está correta e você sabe que precisa marcar essa exata resposta. Nessa situação, querido leitor, não há conhecimento prévio sobre o assunto que lhe sal- ve, você precisará apelar para a ciência de chutar, algo que é restrito aos melhores avaliados e merecedores dos melhores resultados. E é sobre isso que vamos abordar no capítulo a seguir, porque chutar é uma questão de inteligência e lógica, algo que você precisa aprender.

Um bom estudante conhecedor dos processos de avaliação sabe que não precisa somen- te estudar e fazer tudo como manda os conformes, ler todos os textos que o professor man- dar e resolver todos os cálculos que forem repassados. O bom estudante vai bem mais além do que isso, ele rompe barreiras e sabe que as bancas examinadoras não estão para brincadei- ra e podem dificultar o seu sonho de se tornar numa pessoa com conhecimento suficiente e um curso superior nas costas pronta para entrar no mercado de trabalho. Sabe também que aquele trabalho dos sonhos com uma remuneração alta pelo resto da vida não vai ser entregue a qualquer um, então, se você está prestes a entrar num concurso público, é bom saber que o

DESVENDANDO PADRÕES:

UMA MANEIRA EFICIENTE

tem algo errado nas respostas. Então, fique atento, procure por padrões, faça bastantes vesti- bulares, concursos públicos ou apenas pegue algum exemplar na internet. Você terá que ser astuto, senão o seu sonho vai estar longe.

Se preparar bem para chutar envolve diversos fatores presentes na rotina de quem quer passar em uma prova bem concorrida. Conhecer bem as bancas examinadores que elaborarão as provas é uma das tarefas mais recomendadas, pois isto leva a um nível mais aprofundado de interesse e dedicação sobre a prova que você realizará. E quanto mais você se aprofunda no conhecimento daquilo que será a sua passarela para o sucesso, mais chances você terá de che- gar até o outro lado que tanto deseja. Existem diversos padrões que variam de acordo com as bancas que são abordadas. Para ajudar você a estar sempre ligado e por dentro do que aconte-

O PADRÃO DAS BANCAS

EXAMINADORAS: FCC, FGV

E CESPE

CENTRO DE SOLUÇÃO E PROMOÇÃO DE EVENTOS

O CESPE é um órgão que integra a Fundação Universidade de Brasília e que também pos- sui uma das técnicas mais curiosas de elaborar provas. Prestando bem atenção aos modelos que ela disponibiliza, você pode perceber o seguinte: as questões que envolvem as palavras “somente, nunca e sempre” geralmente estão erradas. Sem falar que o CESPE sempre acaba co- brando conhecimentos de jurisprudência do STF e STJ. Esse é um tipo de órgão que mede mais as habilidades do concurseiro, fazendo com que a prova seja bem subjetiva e pedindo que o indivíduo use a técnica da abordagem invertida, que consiste em estudar edições anteriores de provas realizadas pela instituição. É bem mais eficiente do que focar apenas no material que o edital indicou. Mas a melhor forma de aprender a chutar nas provas é resolvendo questões anteriores

até cansar! Veja aqui como obter milhares de provas para concursos.

Pessoas passam anos estudando sobre vários assuntos que supostamente vão cair num concurso público e quando chegam lá se deparam com questões que pouco tem a ver com o conteúdo estudado. Quando não é isso, acabam encontrando várias “armadilhas” elaboradas pela banca examinadora que têm o intuito de separar o joio do trigo. A constatação aqui é ób- via: não vale só ter o conhecimento sobre a área em que você aspira, mas também é necessá- rio ter uma noção lógica das coisas e uma visão bem mais ampliada e associativa do que está sendo proposto. Ou seja, o seu raciocínio precisa estar afiado para poder passar pela banca que avalia os candidatos às vagas oferecidas.

APRENDENDO AS TÉCNICAS

DO CHUTE

você deverá atentar para o fato que mais se repetiu, para o dia que mais se repetiu, para o mês que mais se repetiu e para o ano que mais se repetiu. Se você conseguir achar uma letra que contenha tudo isso, pode marcar tranquilo. A QUESTÃO MORAL Quando a banca pede numa questão que você a acompanhe num raciocínio lógico e que contém uma clara lição de moral, sendo amplamente politicamente correta, você deverá procu- rar pela letra que está em consenso com a moral e ética da sociedade. AS INCLUSIVAS Geralmente uma letra está correta quando em seu texto ela apresenta palavras inclusi- vas. E que palavras são essas? São estas aqui: a princípio, predominantemente, fundamental, em geral, em regra, pode, entre outras. E por que isto acontece? Porque isso dá uma margem para afirmações adicionais, sem pecar pela omissão, algo que nós vimos anteriormente. Então, quando você estiver em dúvida numa questão e se deparar com isso, pode marcar a letra como correta sem medo.

É comum encontrarmos pessoas na mesma sala fazendo uma prova e que estão insegu- ras e com dúvidas. Estas características fazem com que fiquemos nervosos, sem pensar direi- to, analisando todas as nuances e mesmo assim se esquecendo de algo, deixando passar algu- ma afirmação ou detalhe contido na prova. Para acabar com isso, vamos continuar este capítu- lo com algumas técnicas de chute precisas em relação a algumas bancas examinadoras aqui no Brasil.

OUTRAS TÉCNICAS

FUNDAMENTAIS

rar da melhor forma para não cair em um golpe como este. O lance é o seguinte: essa questão vai passar um texto pra você e nas opções haverá uma opção que está correta, disto não há dú- vidas, mas que não confere com o que foi pedido na questão. Geralmente essas opções são as primeiras a aparecerem, na letra “a”, mas ela podem se apresentar em outras posições tam- bém. Outro aspecto importante dessa opção é que ela pode ser tida como uma verdade no meio popular, mas que se você prestar bem atenção, tal “verdade” foi desmentida pelo texto. Então, já sabe, marque como incorreta. RELAÇÃO ENTRE OS FATOS Esta pode ser considerada como outra casca de banana, mas aqui ela falha fortemente quando apresenta dois fatos verdadeiros e diz que os dois estão relacionados no padrão cau- sa/consequência , quando na verdade não é bem assim. Fique atento. A TÉCNICA DA ELIMINAÇÃO Aqui você vai fazer uma das técnicas mais usadas e conhecidas que é a da eliminação. Ela pede uma atenção e um conhecimento melhor e até o uso de uma técnica a mais para ser aplicada. Você vai eliminar todas aquelas opções que estão erradas ou que parecem absurdas. Se sobrarem duas, por exemplo, você pode aplicar as técnicas aprendidas anteriormente para saber qual é a questão correta. AS INVERSÕES As opções apresentam um texto correto, mas que estão relacionados a palavras através de uma ligação inversa ao sentido original que foi requerido. Como você pode constatar, as técnicas de chute não são apenas uma forma de se dar bem sem conhecer o conteúdo, mas de tentar burlar as pegadinhas e truques criados pela ban- ca examinadora para dificultar a vida dos candidatos. Siga estas dicas e a sua vida já poderá ficar mais tranquila na hora da prova.

Você já foi condicionado a estudar sobre os padrões e a como ficar atento na hora da pro- va, antes dela, ao estudar as edições anteriores que foram realizadas pelas bancas examinado- ras, mas agora é a hora de colocar em prática tudo o que você aprendeu. Na hora de fazer a prova, você deve ter em mente várias coisas e deve estar sempre atento ao jeito que a questão é apresentada, às opções que lhe são oferecidas e também na forma como o gabarito é consti- tuído. Mas isso é muito pouco em comparação com a quantidade de técnicas e informações que existem e podem te ajudar a ter um resultado mais expressivo e recompensador no con- curso que você estiver realizando, principalmente se você estudar ferrenhamente para se depa-

APLICANDO O CHUTE NA

HORA DA PROVA