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Várias técnicas de dinâmicas de grupo utilizadas no ensino, como o desejo mágico, abrigo subterrâneo, o jogo dos quadrados e outras. Cada técnica tem objetivos específicos, como promover a integração do grupo, questionar conceitos morais ou exercitar a criatividade. O documento também fornece materiais necessários e processos para aplicação das técnicas.
Tipologia: Exercícios
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Esclarecimento necessário Nossa experiência como expositores e dirigentes de Escola de Aprendizes do Evangelho, mostrou ao longo desses anos, a necessidade de um material de consulta para aplicação de dinâmicas em aulas de vida plena, reciclagens e encontros que fosse de fácil acesso. Como a aquisição do mesmo, às vezes se torna difícil pelo custo, resolvemos através da pesquisa em diversas fontes (listadas no final), escrever esta apostila. Esperamos assim dar a nossa contribuição a todos aqueles que possam vir a utilizá-la para o crescimento do nosso movimento, levando nossos alunos a aprendizagem e reflexão dos ensinamentos do Cristo, tornando assim nosso planeta um pouco melhor. Celso Paulo Leite Milton Domingues Junior O que é dinâmica de grupo? A expressão Dinâmica de Grupo surgiu pela primeira vez num artigo publicado por Kurt Lewin, em 1944, onde tratava da relação entre teoria e prática em Psicologia Social. Dynamis é uma palvra grega que significa força, energia, ação. Quando Kurt Lewin utilizou essa expressão e começou a pesquisar os grupos, seu objetivo era o de ensinar às pessoas comportamentos novos através de Dinâmica de Grupo , ou seja, através da discussão e de decisão em grupo, em substituição ao método tradicional de transmissão sistemática de conchecimentos. Por que trabalhar com dinâmicas de grupo? As dinâmicas possibilitam vivências, que ao serem refletidas e partilhadas gestam um parendizado pessoal e grupal libertador, possiblitando,dentre outras coisas:
OBJETIVOS: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo. PROCEDIMENTOS: É bom que todos estejam em círculo. Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo risonho. O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana alegre, Mário moreno .... Ao final partilha-se a experiência: como cada um se sentiu ao dizer o próprio nome, o adjetivos, etc.. AS FOTOGRAFIAS OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento de si e interpessoal. Promover a participação de todos com maior espontaneidade. MATERIAL: Fotografias que sejam realistas, não sejam personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e branco ou todas coloridas. PROCEDIMENTOS: Espalhar as fotografias no chão e convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com que se identifique. Definida a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar de origem. Depois cada participante falará sobre sua escolha espontaneamente, sobre como a fotografia se identifica com ele. Finalmente, avaliar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinâmica conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado: Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foi dito pela pessoa que se apresentou)? O que você sentiu no momento de escolher sua gravura? Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou? CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO OBJETIVOS: Identificar os próprios sentimentos e expressá-los, partilhando-os com o grupo. MATERIAL: Guardanapos ou tiras de papel crepom de cores variadas. PROCEDIMENTOS: Durante os primeiros cinco minutos o animador solicita às pessoas participantes que se concentrem, fechando os olhos, procurando uma interiorização e uma conscientização acerca dos próprios sentimentos no momento. Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, o animador pede que cada pessoa, em silêncio, escolha um guardanapo, relacionado a cor dele com os sentimentos do momento. Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores do guardanapo, resultando daí grupos numericamente variados. Cada membro desses grupos irá explicar para o seu grupo o relacionamento encontrado entre a escolha da cor do guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando para este exercício de 15 a 20 minutos. Terminada esta etapa do exercício, todos se despedem uns dos outros, e o animador solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, através de uma forma dada
Depois de 5 a 7 minutos, invertem-se os papéis. No final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos. Questões que podem ajudar: Como se sentiu? Por que? Como foi conduzido? Foi capaz de identificar algo? Que importância deu aos diversos sentidos? Quando caminhamos no dia- a-dia deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca? Como reagimos diante de situações diversas como por exemplo diante de um policial, de um grupo de meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a energia, etc.? O que achou da dinâmica? AUTO – RETRATO OBJETIVOS: Confrontar-se com a auto – imagem. Proporcionar maior conhecimento e aceitação de si mesmo/a. MATERIAL: Papel e caneta ou pincel para todos. PROCEDIMENTOS: Pedir para cada pessoa desenhar a si mesma. Recusar desculpas de que não se sabe desenhar direito ou qualquer outra que seja. O importante é que cada um desenhe como sabe, mesmo que pareça engraçado. Inicialmente reagirão com risadas, mas aos poucos cada um deverá expressar no papel como se vê. Quando todos tiverem concluído seu desenho, partilhar em grupos a experiência e o desenho. No final avaliar como se sentiram fazendo a experiência. Qual foi sua maior dificuldade em se representar? Uma característica positiva sobre você? Algo que goste de fazer? Como é sua aceitação de si mesmo? De que tem vergonha e por quê? Como se sente agora, após mostrar o desenho para os outros e partilhado os sen- timentos? Tem algum assunto que você acha legal discutirmos? O DESEJO MÁGICO OBJETIVOS: Identificar as preocupações e os interesses mais importantes do grupo, como base para uma maior compreensão e programação. MATERIAL: Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas. PROCEDIMENTOS: O coordenador formulará a seguinte pergunta : “Escreva três coisas que são mais importantes em relação a este grupo”. Em outras palavras: “Quais as três últimas coisas que você deixaria em relação a este grupo?” Durante cinco a oito minutos todos responderão, por escrito, a esta pergunta. A seguir o coordenador perguntará: “Se tivessem um desejo mágico e pudessem mudar três coisas em relação a este grupo, o que mudariam?” As respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando para isso mais cinco a oito minutos. Nas discussão que seguir, todos poderão pronunciar-se, em primeiro lugar, sobre os aspectos que não podem mudar, que já são positivos e é importante conservar em relação ao grupo. E, logo após, sobre o desejo mágico. Discute-se, a seguir, sobre as coisas que precisam e poder ser mudadas imediatamente no grupo. No final avaliam-se os sentimentos e encaminhamentos feitos para melhorar a vida do grupo. TROCANDO OS CRACHÁS OBJETIVOS: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à participação e ao movimento. MATERIAL: Crachás para todos, contendo os nomes de cada um.
PROCESSO: No inicio do encontro, distribuem-se os crachás normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome. Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o próprio nome, deve trocar. Colocar o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala. Enfim procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar se conhecer algo que ainda não conhece do colega. Partilhar a experiência no grande grupo. RÓTULOS OBJETIVOS: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela eventual “ embalagem “ simbolizada por seus trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social, etc. MATERIAL: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os dizeres: a) Sou engraçado: ria b) Sou tímido: ajude-me c) Sou mentiroso: desconfie d) Sou surdo: grite e) Sou criativo: ouça-me f) Sou pouco inteligente: ignore-me g) Sou muito poderoso: bajule-me PROCESSO: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis elementos. Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica). Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contando que, durante a discussão levem em consideração o rótulo que cada um está usando. Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo. Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa comunicação. VIRAR PELO AVESSO OBJETIVOS: Despertar o grupo para a importância da organização, pois eficiência não é questão de força, e não há problema sem solução. MATERIAL: Não é necessário. PROCESSO: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas. O animador propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá ficar voltado para fora e de costas para o centro do círculo sem soltar as mãos. Este detalhe é importante: ninguém pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se alguém já conhece a dinâmica, deve ficar de fora observando ou então não tomar iniciativa no grupo. O grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo. Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre duas pessoas. Como? Alguém toma a iniciativa e vai entrando no círculo até passar debaixo dos braços da pessoa que está do outro lado do círculo. E leva consigo as outras pessoas sem soltar as mãos. Quando todo mundo passar, basta os dois últimos virarem também, que todos ficarão de costas formando um novo círculo ainda de mãos dadas. Se for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as mãos. Só dará certo se repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o aprendizado.
OBJETIVOS : Favorecer a desibinição, aprofundar o conhecimento entre os membros do grupo e estimular a criatividade. MATERIAL: Papel e lápis (podem ser lápis coloridos). PROCESSO: Distribuir papel e lápis para cada participante do grupo, que estará posicionado em círculo. Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho – qualquer desenho – que represente algo de si. Não importa que não se saiba desenhar; deve ser bastante espontâneo. Marcar um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu cartaz Uma vez concluídos os cartazes, casa pessoa deve sair do seu lugar, mostrar o cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e proceder a sua apresentação, nome e explicação do desenho. MINHA OUTRA METADE ESTÁ EM VOCÊ OBJETIVOS: Promover a aproximação das pessoas do grupo, incentivar o diálogo e novas amizades. MATERIAL : Cartelas de cores variadas, tamanho aproximadamente de 10 x 15 cm, em número suficiente, de modo a não faltar prá ninguém. Escrever em cada cartela, uma frase significativa (pode ser parte de uma música, versículo bíblico, um pensamento, uma palavra apenas, etc.) Exemplos: “Eu sem você, só sou desamor.” “Você é especial para mim.” “Nada se compara à nossa amizade.” “Amigo é coisa prá se guardar...” Cortar as cartelas ao meio, de modo que a frase fique dividida. PROCESSO: Inicia-se com a distribuição das duas metades das cartelas, tendo o cuidado para que todos recebam. Estabelecer um tempo para as pessoas procurarem suas metades. À proporção que cada dupla se encontrar, procurará um lugar para conversar: o ponto de partida é a frase escrita na cartela. Após dez minutos, mais ou menos, o facilitador solicita que algumas duplas falem sobre a experiência ( o que sentiram como foi o encontro, etc.). MINHA CARACTERÍSTICA MAIOR OBJETIVOS: Favorecer a comunicação verbal, criar um clima de empatia e estimular o processo de conhecimento do outro. MATERIAL: Papel e lápis. PROCESSO: O facilitador explica que “todos nós temos características são mais marcantes e visíveis aos outros”. Distribuir papel e lápis, onde cada pessoa, escreverá uma frase que resume aquilo que ela é e o que faz de melhor. Exemplo: (José) “ Sou um batalhador incansável pela justiça.” (Roberta) “ Sou sensível à miséria e não me canso de ajudar os pobres.”
Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de uma música (suave) passeiam pela sala, lendo as frases dos demais. Solicitar que formem pares ou tríades com as pessoas cujas frases lhes chamaram a atenção. Retornar após (mais ou menos) quinze minutos para o grupo maior, onde os membros de cada dupla (ou tríade) apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos do encontro. ROMPENDO O CERCO OBJETIVOS: Constatar as dificuldades existentes quando queremos ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam ainda mais ou não ajudam. Observar a perseverança e resistência dos participantes, diante de uma situação de pressão. Trabalhar um relacionamento. MATERIAL : Não é necessário. PROCESSO: Formar um círculo, de modo que os membros fiquem com os braços entrelaçados e firmes. Pedir um voluntário, sem dar explicações. Explicar que a dinâmica tem duas orientações básicas:
PROCESSO: Dividir o grupo em subgrupos de cinco pessoas. Distribuir uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada participante. Orientar que cada pessoa deverá proceder a sua decisão individual, escolhendo até seis pessoas (da lista do abrigo) de sua preferência. Em seguida, , cada subgrupo deverá tentar estabelecer o seu consenso, escolhendo, também, as suas seis pessoas. Ao final, o facilitador sugere retornar ao grupão, para que cada subgrupo possa relatar os seus resultados. Proceder os seguintes questionamentos: Quais as pessoas escolhidas de cada subgrupo? Qual o critério de escolha/eliminação? Qual(is) o(s) sentimentos que vocês vivenciaram durante o exercício? Solução: Uma escolha livre de preconceitos seria promover um sorteio. ABRIGO SUBTERRÂNEO Você está correndo um sério perigo de vida. Sua cidade está sendo ameaçada de um bombardeio. Você recebe a ordem de que deverá acomodar em um abrigo subterrâneo apenas seis pessoas , entretanto há doze precisando entrar no abrigo. Abaixo, estão quais as pessoas e suas características. Faça a sua escolha. Apenas seis poderão entrar no abrigo: ( ) Um violinista, 40 anos, viciado ( ) Um advogado, 25 anos. ( ) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele. ( ) Um sacerdote, 75 anos. ( ) Uma prostituta, com 37 anos. ( ) Um ateu, 20 anos, autor de vários assassinatos. ( ) Uma universitária, 19 anos, que fez voto de castidade. ( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma. ( ) Um declamador fanático, 21 anos , baixo QI. ( ) Um homossexual, 47 anos, geólogo. ( ) Um débil mental, 32 anos, que sofre de ataques epiléticos. ( ) Uma menina, 12 anos, baixo QI. CÍRCULO E BEIJO OBJETIVOS: Promover a aproximação entre os participantes, quebrar preconceitos, estimular o toque e o afeto e exercitar a motricidade. MATERIAL : Não é necessário. PROCESSO: Formar um círculo de mãos dadas. Cada pessoa dirige-se, sem soltar as mãos, a uma outra pessoa do grupo, no sentido oposto e beija- a no rosto (ou não). As pessoas com as quais ela está de mãos dadas resistem em acompanhá-la, puxando-a para trás, porém vão cedendo aos poucos (sensação de resistência e, ao mesmo tempo, alongamento muscular). A pessoa escolhida dá continuidade à dinâmica, obedecendo ao mesmo procedimento, até que todos tenham repetido o exercício. Ao final, sempre é bom o facilitador sugerir uma boa sessão de abraços.
OBJETIVOS: Exercitar a percepção do outro, através do olhar, estabelecer empatia e quebrar a resistência de proximidade. MATERIAL : Aparelho de som e cd ou fita de música instrumental. PROCESSO: Formar duplas, cujos membros devem se colocar frente a frente, e cada um unirá a palma da sua mão à palma da mão do outro. Colocar uma música suave, instrumental. Orientar os participantes, dizendo-lhes que eles estão diante de um espelho e que irão passar suas mãos ao longo de todo espelho. Fazer movimentos circulares bem alongados e abrangentes. Ficar olhando nos olhos do outro. Após alguns segundo, o facilitador sugere que cada dupla se despeça com um abraço. Procure outra pessoa e formar nova dupla, repetindo o exercício. Variação de procedimentos: Depois do período de várias trocas, o facilitador pode sugerir juntar duas duplas e estas farão o exercício a quatro; depois, um grupo de quatro se junta a outro grupo de quatro; os oito se juntarão a outro grupo de oito; até que , ao final, forme-se um círculo único, criando uma sincronia nos movimentos. Na finalização, o facilitador sugere que todos aplaudam, utilizando a mão do outro. RELÂMPAGO OBJETIVOS: Desfazer as “panelinhas” , formar novas parcerias e amizades e descontrair e “acordar” o grupo. MATERIAL : Não é necessário. PROCESSO: O facilitador solicita que peguem suas ‘bagagens” ( bolsas, material, pastas, etc.). “Observe e grave quem é a pessoa que está à sua direita e à sua esquerda. Vou contar, até cinco e todos deverão trocar de lugar, de modo que ninguém fique perto de quem estava antes. Quem se sentar por último paga uma prenda.” Quando estiverem novamente acomodados: “ Cumprimente e dê boas vindas ao seu novo vizinho.” COSTA COM COSTA OBJETIVOS: Desencadear no grupo o processo de descontração. Facilitar o entrosamento e alongar o corpo, despertando-o e criando maior disposição para os trabalhos grupais. MATERIAL : Não é necessário. PROCESSO: Formar duplas que devem ficar posicionadas costa com costa, bem juntinha. Pegar as mãos um do uotro, por cima, de modo a ficarem bem esticados os braços. Segurando as mãos, dobrar bem devagar para a frente, ficando com o corpo do parceiro sobre as costas. “ Ter cuidado com os limites e a idade do outro.” Dobrar para a direita e para a esquerda, também. Efetuar cada movimento mais de uma vez( pelo menos três). Soltar as mãos, sem descolar os corpos.
Normalmente, essa experiência é de uma riqueza extraordinária. Barreiras são quebradas, pedidos de perdão são feitos, tudo isso sem que se diga uma palavra. Cabe ao facilitador Ter sensibilidade para a condução de troca de experiências não verbais. Essa dinâmica também p e excelente para encerramentos de atividades grupais em que pessoas passaram algum tempo juntas. PAPEL AMASSADO OBJETIVOS: Levar os participantes a refletir sobre o seu aprendizado e avaliar a experiência vivenciada – o quanto foi válida e o quanto agregou de novo ao nível dos seus conhecimentos anteriores. MATERIAL : Uma folha de papel em branco, som com CD ou tape-deck e a gravação da música “Como uma onda” ( Lulu Santos ou Leila Pinheiro). PROCESSO: Informar que todos se preparem, pois “iremos realizar a prova final, de mensuração do nível de aprendizado do grupo”. Distribuir uma folha de papel em branco para cada participante. Pedir-lhes que deixem todo o material sobre as cadeiras, inclusive as canetas ou lápis, e “venham para formarmos um grande círculo”. Orientar para que amassem, o máximo que puderem, a folha de papel. Iniciar a música e , em seguida, solicitar que “voltem as suas folhas ao que eram antes, ou seja, desamassem-nas”. Deixar a música tocar um bom pedaço. Diz o facilitador: “ Ninguém, jamais, consegue tomar um banho num mesmo rio duas vezes... isso significa que, por mais simples, elementar ou superficial que uma experiência possa nos parecer, sempre é possível aprender-se algo novo com ela. Espero que vocês tenham aprendido algo diferente aqui e que a folha de papel das suas vidas nunca mais sejam as mesmas de quando vocês entraram aqui, no início desse evento. Que saiam modificados por algum aprendizado.” Criar oportunidade para abraços e despedidas. TERRA, CÉU E MAR OBJETIVOS: Aquecer e exercitar o senso de direção, percepção de espaço e, naturalmente, descontrair. MATERIAL : Não é necessário. PROCESSO: O facilitador convida o grupo a formar uma fila única, uma atrás da outra, alinhadas da menor para a maior. A fila deverá formar-se a partir de uma distância de, mais ou menos, um metro de onde está o facilitador. Começa a orientação: “a fila onde vocês estão é denominada TERRA, à sua direita é o CÉU e à sua esquerda é o MAR”. Quando eu disser: TERRA! Todos irão para a terra... CÉU! Todos irão para o céu... MAR! Todos irão para o mar. Aqueles que “titubearem” ou deixarem de ir, vão sendo excluídos”. Aos vencedores (ou aos três finalistas) oferecer um prêmio. ESTOURANDO BALÕES OBJETIVOS: Este é um exercício de competição, onde vencer[á aquele que conseguir manter-se, até o final, com os balões cheios, presos à cintura (ou pelo menos um).
MATERIAL : Balões coloridos, barbante. PROCESSO: Distribuir dois balões (bexigas) para cada participante. Distribuir, também, um pedaço de barbante suficientemente grande para amarrá-lo à cintura, junto com os balões. Encher os dois balões e prendê-los ao barbante, um de cada lado da cintura. Cada pessoa deve tentar estourar os balões da outra, protegendo ao mesmo tempo, os seus balões. Deve-se utilizar, apenas, as mãos – evitar, portanto, objetos que possam provocar acidentes (palitos, unhas, alfinetes, etc.). BALÕES NO AR OBJETIVOS: Excelente momento para integração do grupo, processo de reencontro , congraçamento, celebração. É ideal para grandes auditórios. MATERIAL : Balões coloridos. PROCESSO: Distribuir um balão para cada pessoa (se possível prender cada balão com um pedaço de durex sobre cada cadeira). Orientar para que todos encham os seus balões. O exercício consiste: Opção 1 : Jogar os balões para cima, não os deixando cair, apenas utilizando a cabeça. Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível. Opção 2 : Jogar os balões para cima, não os deixando cair, utilizando uma das mãos. Efetuar a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível. Ao final, realizar um momento de celebração, estourando os balões ao mesmo tempo. O FEITIÇO CAIU EM MIM OBJETIVOS: Exercício de integração do grupo, Podendo no entanto, ser utilizada em grupos já conhecidos, objetivando o lazer e a descontração. MATERIAL : Tiras de papel e lápis para cada participante. PROCESSO: Orientar para que todos fiquem sentados em círculo. Distribuir papeletas e lápis para cada participante. “Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que gostaria que o vizinho da direita fizesse. Pode ser qualquer coisa : imitar alguém, cantar uma música, imitar um animal, etc.” “Você deve escrever o seu nome” Recolher todas as papeletas, dar o mote: “Aquilo que você não quer para si, não deve desejar para os outros... portanto, o que você escreveu na sua papeleta, quem vai executar é você”! Iniciar por voluntários, até que todos tenham concluído. RETIRANDO AS CADEIRAS OBJETIVOS: Exercitar a agilidade, percepção e, quem sabe, até o preconceito (sentar um no colo do outro?!... isso não vai dar certo!). MATERIAL : Não é necessário.
OBJETIVOS: Agradável, aguça o nível de atenção nas pessoas e estimula o espírito de solidariedade. MATERIAL : 2 laranjas. PROCESSO: Assentar os participantes, em duas filas de cadeiras. Uma laranja é colocada sobre os pés (que estão unidos) da primeira pessoa de cada fila, que procurará passar a laranja sem a deixar cair, para os pés da segunda pessoa e assim por diante. Se a laranja cair, a brincadeira prosseguirá, do ponto em que caiu, utilizando o tempo que for preciso. Será vencedor o grupo que terminar primeiro. VOCÊ ME AMA? OBJETIVOS: Outra técnica boa para ser aplicada após intervalos longos, utilizando-se do mesmo princípio da técnica O presente. MATERIAL : Não é necessário. PROCESSO: Formar um círculo, bem amplo, o mais espaçado possível, com cadeiras. Solicitar um voluntário e orientar que ele fique no centro do grupo, em pé. Retirar do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estava sentado. “Quem ficar no centro, deverá dizer – sem demora, agilmente – bem alto, o seguinte: Você me ama? A pessoa interrogada responderá: Sim, amo. O voluntário perguntará: Por quê? O outro responderá alegando alguma coisa que o voluntário usa. Ex: Porque você usa tênis. No momento em que disser que ele sua tal coisa, todos do círculo que estiverem usando também, deverão mudar de lugar, inclusive o voluntário. O participante que ficar sem cadeira reinicia a brincadeira, dirigindo-se a outra pessoa: “Você me ama?” “Sim, amo você.” “Por quê?” “Porque você usa óculos” .... e assim por diante VOU PRÁ ILHA OBJETIVOS: Exercitar a percepção do grupo. MATERIAL : Não é necessário. PROCESSO: Iniciar com o seguinte mote – “Eu vou prá ilha e vou levar comigo uma bicicleta... o que é que você leva?” Cada participante terá que descobrir que só entra na ilha quem levar algo ou alguém que comece com a letra “b”. O facilitador pode repetir a mesma regra, ou seja, utilizando palavras que comecem com “c” ou “f”. Aqueles que forem acertando, não devem revelar para o vizinho. É importante que cada um “saque” e perceba. Variações: “Eu vou prá ilha e vou levar um óculos... o que é que você leva?” A regra agora é algo que o vizinho da direita esteja usando (se estiver sendo usada a ordem da esquerda para a direita).
“Eu vou prá ilha e vou levar um caqui ... o que é que você leva?” A regra agora é qualquer palavra que comece com a primeira letra do nome da pessoa ( C de Celso, M de Milton). Ao final, faz-se a revelação e conversa-se sobre o exercício, tirando-se as conclusões que forem convenientes para o momento. As pessoas que não conseguiram acertar não significa, necessariamente, que não têm percepção ou que têm menos que as demais. Basta botar a mente para criar e poderão surgir as melhores idéias: palavras com a mesma inicial, algum objeto que esteja na sala, etc. CRUZADA OU DESCRUZADA OBJETIVOS: Outra técnica para exercitar a percepção do grupo. MATERIAL : Uma tesoura. PROCESSO: Formar um círculo, com o grupo assentado em cadeiras. O facilitador mostra uma tesoura e diz que irá passá-la para o vizinho, que passará para o outro vizinho e, assim, até chegar ao último. Ao passar a tesoura, cada pessoa deve verbalizar a palavra “CRUZADA” ou “DESCRUZADA”. A tesoura pode estar aberta (descruzada) ou fechada (cruzada). O segredo, na verdade, está na posição das pernas do vizinho: Quando for dito cruzada, mesmo que a tesoura esteja fechada, se as pernas do vizinho, para quem estiver sendo passada a tesoura, estiverem descruzadas, será dita a palavra “descruzada” e , assim por diante. O REPOLHO OBJETIVOS: Esta é uma forma bem criativa para mensurar o nível de conhecimento das pessoas, em relação a determinado assunto ou tema. MATERIAL : Elaborar previamente , questionamentos (perguntas, afirmativas, para as pessoas concordarem ou discordarem, etc.) em folhas de papel – um em cada folha. Enrolar cada folha, uma pós outra, de modo que todas fiquem como que envolvendo uma a outra, formando uma bola, assemelhada a um “repolho”. PROCESSO: Formar um círculo, e começar a passar o “repolho”. Colocar uma música bem ritmada e ficar de costas para o grupo. Parando a música, quem estiver com o “repolho” na mão deverá retirar a primeira folha, ler o que está escrito e responder. Senão souber a resposta, passa para o próximo. E, assim. Sucessivamente, até que a última folha seja respondida. Variação desta dinâmica: Pode-se dividir em dois grupos e ao invés de passar para o vizinho, passa-se para o grupo oponente. FORMANDO GRUPOS OBJETIVOS: Esta é uma forma aquecida para preparar e, até mesmo, estimular os participantes – principalmente os mais sonolentos – para o estudo de algum tema ou tópicos de alguma apostila. Pode-se utilizar esta dinâmica para formação de subgrupos de projetos, de modo que sejam evitadas as ”panelinhas”. MATERIAL : Não é necessário.
Escolher alguém ou solicitar um voluntário (ou o próprio facilitador) para fazer as anotações no flip-chart. Instigar os participantes a falarem sobre o assunto ou questionamento proposto. Efetuar, em voz alta, com o grupo, a leitura do que foi gerado. Normas do exercício: Ninguém julga ninguém. Ninguém critica ninguém. Elimine a autocrítica: todos podem errar. Vale mais errar do que omitir-se e calar. Quanto mais idéias melhor. Seja breve. Variação da dinâmica: Ao invés da atividade falada, proposto o problema, cada um escreve numa folha durante dois ou três minutos, todas a soluções que lhe ocorre. Depois as folhas começam a circular. Cada um lê as soluções de cada folha, e acrescenta outras. O AVESTRUZ OBJETIVOS: Ilustrar formas de comunicação – estilo autoritário ou participativo. É realizada em duas etapas. MATERIAL : Papel em branco e caneta. PROCESSO: O exercício é desenvolvido em duas etapas, na primeira, o facilitador demonstra muito autoritarismo. Na segunda etapa, já demonstra flexibilidade, fluidez na comunicação e bom relacionamento com as pessoas. Primeira etapa: Iniciar de forma autoritária: “Estou trazendo uma recomendação da Diretoria, para ser realizado um projeto dentro das diretrizes que passarei a colocar para todos, a partir de agora... todas as orientações estão muito claras, foram feitas com a mais criteriosa segurança, portanto não aceito questionamentos, nem perguntas... tudo está muito claro!” “Vamos portanto, às orientações do projeto: