Discente: Maria Luiza de Carvalho Galvão
Cólera
As diretrizes atuais para o tratamento da infecção pelo Helicobacter
pylori têm evoluído à medida que surgem novas evidências e resistências A
suspeita clínica de cólera geralmente surge em contextos específicos, levando
em consideração tanto os sintomas apresentados pelo paciente quanto a
epidemiologia da doença. Aqui estão alguns pontos chave para suspeitar
clinicamente de cólera:
1. Contexto Epidemiológico: A suspeita aumenta em áreas onde a cólera é
endêmica ou durante surtos. Viagens recentes para regiões com casos
conhecidos de cólera também são um fator de risco.
2. Sintomas Característicos:
- Diarréia Aquosa Profusa: Um dos sinais mais distintivos da cólera é uma
diarreia aquosa volumosa, frequentemente descrita como "água de arroz". Este
tipo de diarreia pode levar rapidamente à desidratação severa.
- Desidratação Rápida: Sinais de desidratação, como boca seca, sede
excessiva, redução da elasticidade da pele, e diminuição da produção de urina,
podem se desenvolver rapidamente.
- Ausência de Febre: Ao contrário de muitas outras infecções intestinais, a
cólera muitas vezes não apresenta febre alta.
3. Ausência de Sangue nas Fezes: Diferente de algumas enterocolites
bacterianas, como aquelas causadas por Shigella ou certas cepas de
Escherichia coli, a cólera geralmente não causa fezes sanguinolentas.
Comparando a cólera com outras enterocolites bacterianas, aqui estão
algumas diferenças chave:
- Natureza da Diarreia: A diarreia da cólera é tipicamente mais volumosa e
aquosa do que a observada em outras enterocolites, que podem apresentar
fezes mais pastosas ou sanguinolentas.
- Presença de Sangue: Como mencionado, enterocolites causadas por outros
patógenos, como E. coli O157:H7 ou Shigella, podem apresentar diarreia
sanguinolenta, um sintoma geralmente ausente na cólera.
- Febre: A cólera frequentemente ocorre sem febre alta, enquanto outras
enterocolites bacterianas podem apresentar febre como um sintoma comum.
- Mecanismo de Ação: A cólera, causada pelo Vibrio cholerae, produz uma
toxina que provoca uma secreção massiva de eletrólitos e água para o lúmen
intestinal, resultando em diarreia aquosa. Outras bactérias podem causar
doença por mecanismos diferentes, como invasão do tecido intestinal ou
produção de toxinas que danificam o intestino de maneiras distintas.
