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CME e Bloco Cirurgico, Esquemas de Enfermagem

Slide resumidos com assunto de CME e de Bloco Cirurgico para Enfermagem

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 20/09/2021

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stephany-de-paula-1 🇧🇷

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DESINFECÇÃO DE
PRODUTOS PARA
A SAÚDE
Prof.: Dr. Marcos Antonio
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DESINFECÇÃO DE

PRODUTOS PARA

A SAÚDE

Prof.: Dr. Marcos Antonio

  • CONCEITO: É o método usado para destruição de micro-organismos patogênicos ou não, na forma vegetativa (não esporulada). (Hoyashi, 2011 ) Consiste em processo de eliminação de microrganismos presentes nos produtos utilizados para assistência à saúde, entretanto com , pois não destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente os esporos. (SOBECC, 2017) É o processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos, podendo ser de baixo, médio ou alto nível. (Bezerra, 2015 )
  • CLASSIFICAÇÕES DA DESINFECÇÃO:
  • A desinfecção é classificada, conforme seu espectro de ação contra os microrganismos, em alto nível , nível intermediário e baixo nível. Capacidade dos agentes desinfetantes químicos em penetrarem a membrana celular dos grupos microbianos, destruindo o seu metabolismo celular.
  • CLASSIFICAÇÕES DA DESINFECÇÃO: Desinfeção Elimina apenas bactérias vegetativas, vírus, lipídicos, alguns vírus não lipídicos e alguns fungos; Não elimina micobactérias nem esporos. Destrói todas as bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos e vírus lipídicos e alguns não lipídicos Mas não elimina esporos. Destrói todos os microrganismos na forma vegetativa; E alguns esporos. Baixo Nível Intermediário Nível Alto Nível
  • CLASSIFICAÇÕES DA DESINFECÇÃO:
  • TIPOS DE DESINFECÇÃO
    • Agem por ação térmica, como pasteurização e termodesinfecção; Físicos
  • Agem pelo uso de desinfetantes químicos, como aldeídos, ácido peracético, soluções cloradas e álcool; Químicos
  • Quando associam agentes químicos a parâmetros físicos em processos automatizados (p.ex., equipamento Steris). Físico - Químicos
  • TIPOS DE DESINFECÇÃO – Pontos chaves
  • Independentemente do método ou do nível de desinfecção adotado, a garantia de

adequada limpeza do produto é fator primordial;

  • A realização dos processos de desinfecção deve constituir ações planejadas pelo enfermeiro,

com base:

  • Demanda do serviço de saúde,
  • Otimização dos recursos humanos e de insumos,
  • Acondicionamento do material,
  • Controle de custos,
  • Racionalização do trabalho.;
  • Toda a estrutura deve ser prevista, considerando área física, sistema de ventilação, rede

hidráulica com água de qualidade apropriada, rede de ar comprimido, equipamentos e

acessórios;

  • A equipe deve ser adequadamente treinada para a correta classificação dos materiais e a

escolha do melhor método de desinfecção, além do manuseio e do processamento seguro

do produto.

  • SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA DESINFECÇÃO
  • No marcado, existem vários modelos, acessórios e marcas de equipamentos destinados à desinfecção automatizada e todos devem possuir registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA ) como próprios para desinfecção dos produtos. REGISTRO
  • SELEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS PARA DESINFECÇÃO Equipamentos de desinfecção podem ser classificados em três grupos: MODELOS DE DESINFETADORAS TÉRMICAS MODELOS DE LAVADORAS DE DESCARGA MODELOS PARA DESINFECÇÃO QUÍMICA E FÍSICO-QUÍMICA
  • MÉTODOS FÍSICOS AUTOMATIZADOS DE DESINFECÇÃO (TERMODESINFECÇÃO)
  • São muitas as vantagens do método físico de desinfecção, incluindo:
    • Realiza a desinfecção de alto nível;
    • Permite a padronização e a reprodutividade do procedimento;
    • Favorece a monitoração e o registro do processo;
    • Minimiza erros humanos;
    • Não deixa resíduos no material e, portanto, é atóxico para o paciente;
    • Não agride o meio ambiente;
    • Oferece baixo risco ocupacional, e, assim, as queimaduras podem ser facilmente prevenidas;
    • Tem baixo custo operacional;
    • Podem realizar a limpeza prévia dos materiais e a secagem ao término do processo.
  • MÉTODOS FÍSICOS AUTOMATIZADOS DE DESINFECÇÃO (TERMODESINFECÇÃO)
  • No Brasil, não têm sido comercializadas as pasteurizadoras para PPS, apesar de esse tipo de equipamento ser recomendado pela literatura e disponível em outros países. Não há no mercado nacional nenhuma pasteurizador registrada para uso.
  • MÉTODOS FÍSICOS AUTOMATIZADOS DE DESINFECÇÃO (TERMODESINFECÇÃO)
  • QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE TERMODESINFECÇÃO
  • A norma técnica para construção da lavadora termodesinfetadora é a NBR ISO 15883 -

1 / 2013 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que aborda os requisitos

gerais, as definições e os ensaios.

  • MÉTODOS FÍSICOS AUTOMATIZADOS DE DESINFECÇÃO (TERMODESINFECÇÃO)
  • BOAS PRÁTICAS EM DESINFECÇÃO
    • Ao término do processo de desinfecção, descarregar o equipamento utilizando luvas de procedimento sem talco;
    • Dispor os materiais em bancada ou carro desinfetado com álcool a 70 % p/v ou protegidos por campo limpo.
    • Caso a secagem seja necessária, optar por secadoras automatizadas que funcionam com fluxo de ar quente filtrado, próprias para esses itens.
    • Se a secagem for manual, realizar em ambiente limpo e com boa iluminação, sobre bancada previamente desinfetada por aplicação de álcool a 70 % e utilizando pistola de ar comprimido e material absorvente limpo;
  • MÉTODOS FÍSICOS AUTOMATIZADOS DE DESINFECÇÃO (TERMODESINFECÇÃO)
  • BOAS PRÁTICAS EM DESINFECÇÃO
    • Após desinfecção, os PPS semicríticos devem ser acondicionados em invólucros limpos e atóxicos para proteção do conteúdo até a sua próxima utilização. Não se recomenda os acondicionar em embalagens de papel grau cirúrgico ou filme ou outras embalagens destinadas para produtos críticos, a fim de não serem confundidos com materiais esterilizados.
    • Deve ser definida uma data limite de uso para o PPS assim processado, estabelecida pelo Comitê de Processamento de Produto para Saúde (CPPS) de cada instituição.