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Resumo sobre as principais clostridioses que afetam os animais domésticos e de produção, seus sinais clínicos, tratamento, profilaxia e calendário de vacinação.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
1- D efinição: ● Doença que causa comprometimento severo do sistema nervoso, resultando em paralisia flácida o Doença de notificação mensal de qualquer caso confirmado o Zoonose 2- E tiologia: ● Clostridium botulinum ● Clostrídios neurotóxicos ● 7 tipos: A, B, C, D, E, F e G. ● Brasil: as toxinas mais importantes são C e D. Clostridium botulinum. Toxina Fonte Espécies suscetíveis Tipo A Carne, produtos enlatados Toxi-infecções Carne, carcaças Humanos Crianças Visom, cães, suínos
Tipo B Carne, produtos enlatados Toxi-infecções Toxi-infecções Humanos Crianças Potros (até 2 meses de idade) Tipo C Invertebrados, mortos, larvas, vegetação e carcaças de aves em decomposição Forragem ensilada da “cama” de aves domésticas, fardos de silagem (de qualidade pobre), feno ou silagem contaminada de roedores Carne, principalmente carcaças de frango Aves aquáticas, aves domésticas Bovinos, ovinos, equinos Cães, visom, leões, macacos Tipo D Carcaças, ossos Alimentos contaminados com carcaças Bovinos, ovinos Equinos Tipo E Invertebrados mortos, iodo do fundo dos açudes Peixes Peixes cultivados Aves que se alimentam de peixes, humanos Tipo F Carne, peixe Humanos Tipo G Alimentos contaminados com terra Humanos (na Argentina) 3- E tiologia: ● Não há limitações geográficas ● Casos isolados/surtos ● Morbidade – variável ● Letalidade – até 100% - dose ingerida 4- E pidemiologia: ● Espécies mais susceptíveis: bovinos, aves e carnívoros ● Suínos e cães – relativamente resistentes ● Gato – raro ● Reservatório: solo e meio aquático ● Quando um animal morre, os esporos bacterianos presentes principalmente no intestino, produzem as toxinas potentes o A transmissão se dá pela ingestão da toxina ● Contaminação de silagens, rações, milho: o Silagem mal acondicionada o Forma acidental (carcaças de roedores) ● Ingestão de carcaças contaminadas o Associada a carência de fósforo ● Quando o animal ingere: o Toxina animal vítima o Esporos fonte o Cadeia epidemiológica ● Outras condições: o Trânsito de animais domésticos/ silvestres (reservatórios) o Aves ingestão de larvas em cadáveres com toxina
● Aparecem entre 3-17 dias ● Evolução depende da dose da toxina ingerida o Superagudo – menos de 24 horas o Aguda – 1-2 dias o Subaguda – 3-7 dias o Crônica – 7 dias ● Fraqueza muscular geral, cabeça apoiada decúbito lateral morte por insuficiência respiratória (paralisia da língua) ● Consciência mantida ● Bradicardia e dispneia ● Desidratação e atonia ruminal 7- D iagnóstico: ● Presuntivo: sinais clínicos, histórico e alimento ● Confirmação através da detecção da toxina ● Diagnóstico laboratorial: o Método clássico: bioensaio em camundongos o Soro, conteúdo digestivo ou extratos de órgãos IP estreitamento abdominal morte o Soroneutralização – tipificação da toxina o ELISA, PCR ▪ Importante: enviar variedade de amostras ● Fígado (250mg); soro; cérebro; conteúdo ruminal; fragmento e conteúdo intestinal 8- T ratamento: ● Soro anti-botulínico – casos precoces ● Tratamento sintomático: o Soluções hidroeletrolíticas, cálcio e fósforo injetáveis, vitaminas do complexo B o Antimicrobiano: prevenir/controlar infecções secundárias ● Evitar sempre o uso de aminoglicosídeos, tetraciclina e penicilina procaínica 9- P rofilaxia e controle: ● Medidas: o Suplementação de fósforo o Eliminação de cadáveres, ossadas dos pastos o Eliminação de materiais em decomposição da alimentação o Vacinação (pp, C e D) ● Vacinação do rebanho: o 4 meses e revacinados dentro 30-40 dias o Revacinar anualmente o Vacinação – não é a única medida – depende da quantidade ingerida da toxina
1- E tiologia: ● Clostridium tetani
2- E pidemiologia: ● Distribuição geográfica: universal ● Espécies sensíveis: equinos, ovinos, suínos, bovinos, caninos ● Infecção natural: o Fonte de infecção: solo, materiais contaminados o Via de infecção: vulneroinfecção o Período de incubação: 2 a 20 dias 3- P atogenia ● Endosporos tecido animal anaerobiose germinação ● Multiplicam: o Tetanolisina e tetanoespasmina 4- S inais clínicos:
o Soro antitetânico ▪ SC ou IM: Profilaxia 5000 UI ▪ Tratamento: 100.000 a 200.000 UI o Acetilpromazina: 0,05 a 0,1 mg/kg o Diazepam: 0,088mg/kg o Manutenção: ▪ Manter os animais em ambiente escuro e silencioso ▪ Alimentação macia ▪ Hidratação 7- C ontrole e Prevenção ● Cirurgia – desinfecção ● Pós-cirurgia – evitar locais contaminados ● Áreas enzoóticas todos os animais suscetíveis imunizados toxóide o Proteção 10-14 dias, até 1 ano – revacinação ● Fêmeas – reforço anual – 1-2 meses antes do parto ● Após cirurgia em equinos – antitoxina e toxoide ● Recomendação – 2, 3 e 6 meses de idade e reforço anual ● Destino adequado para carcaças
Alfa Beta Épsilon Iota Ação da toxina Lectinase: ataca a membrana das células, causando sua morte – hemolítica Letal e necrotizante, sensível a tripsina Afeta neonatos Protoxina ativada pela tripsina. Ocasiona a doença do rim polposo; aumenta a absorção de toxinas pelo intestino e dano ao endotélio Protoxina de ação não bem caracterizada Tipo de C. perfringens A + - - - B + + + - C + + - - D + - + - E + - - +
● Toxemia e morte súbita Tipos e sinais clínicos da enterotoxemia C. perfringes Toxina Hospedeiro Doença Sinais clínicos e pós-mortem A Enterotoxina Alfa Homem e aves Cordeiros Intoxicação alimentar Enterotoxemia Diarreia, dor abdominal, náusea, vômito, raramente fatal. B Beta Épsilon Alfa Cordeiros com menos de 3 semanas Terneiros e potros Desinteria dos cordeiros Enterotoxemia rápida e fatal Não muito comum C Beta Alfa Cordeiros Suínos 1-3 dias Terneiros, potros Ovinos Caprinos adultos Enterotoxemia hemorrágica Enterite necrótica Enterotoxemia Desinteria, colapso e morte Depressão, diarreia, morte em poucas horas Morte súbita D Épsilon Alfa Ovinos de todas as idades, exceto neonatos Casos raros em terneiros e cabras Doença do rim polposo Edema no cérebro, glicosúria, morte súbita, flúidos nas cavidades corporais, encefalomalácia simétrica focal E Iota Alfa Terneiros e cordeiros Enterotoxemia Não bem caracterizada
Corpo estriado (cápsula interna): encefalomalácia simétrica focal Edema pulmonar agudo. Septos intertubulares severamente distendidos com fluido, edema.
● Material indicado para o diagnóstico: metacarpianos e metatarsianos o Por sua localização, são livres da contaminação de clostrídios do intestino, que não são responsáveis pela doença e sim pela putrefação da carcaça ● Principais manifestações patológicas: o Rigidez cadavérica o Necrose o Enfisema em grandes massas musculares o Líquido sanguinolento o Sangue escuro e coagulado o Fígado congesto o Endocardite ● Imunofluorescência direta (IFD) permite a detecção dos agentes em esfregaços do cultivo e em impressões obtidas diretamente dos tecidos durante a necropsia ● Imunohistoquímica (IHQ) em cortes histológicos e/ou esfregaços de cultivo ● PCR amplifica as sequências conservadas da subunidade do rDNA 16S.
● Devem ser administradas por via subcutânea ● Duas doses, com intervalos de 4-6 semanas na primeira vacinação ● Reforço anual ● Quando o rebanho é sistematicamente vacinado, os anticorpos colostrais protegem os animais por até 3-4 meses após o nascimento por isso a primeira vacinação deve ocorrer nessa época Tipo de vacina Doença Agentes envolvidos Bacterina Toxóide Carbúnculo Sintomático C. chauvoei + - Gangrena gasosa C. Septicum + + C. perfringens tipo A + .+