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CLÍNICA MÉDICA - ASSUNTOS IMPORTANTES, Notas de estudo de Medicina

Junte-se a nós em uma jornada de aprofundamento no mundo da Clínica Médica! Este material acadêmico cuidadosamente pesquisado e elaborado mergulha nas complexidades da prática clínica, fornecendo informações detalhadas e insights cruciais.

Tipologia: Notas de estudo

2023

Compartilhado em 24/08/2023

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Vulvovaginites
Causas comuns de corrimento vaginal patológico.
Meio ambiente vaginal fisiológico = Lactobacillus.
alterado = prolifera outros microrganismos.
Patógenos oportunistas, na mulher saudável não
costumam causar doenças.
pH vaginal normal entre 4 e 4,5.
Geralmente causam corrimento vaginal, em
quantidade, coloração e odor variáveis, associados
a outros sintomas como odor desagradável,
prurido, sensação de ardor e/ou queimação, disúria
e dispareunia.
Teste das aminas;
1 a 2 gotas de KOH a 10% na superfície com
conteúdo vaginal.
Sente odor da amina quando há alterações que
aumentam a flora vaginal.
Ocorre pela liberação de aminas voláteis.
Bacterioscópico;
Coletar material da parede vaginal e colocar em
três placas.
Coloração Gram em uma células de defesa,
tipo de flora, Trichomonas fixados, clue cells, hifas e
blastóporos.
Uma gota de soro fisiológico a 0,9%
trichomonas móveis, clue cells, celularidade e se a
flora é bacilar ou cocácea.
Uma gota de KOH a 10% hifas e blastóporos.
VAGINOSE BACTERIANA
Mais comum.
Muda flora vaginal diminui lactobacilos e
crescem bactérias anaeróbias.
Nova flora vaginal produz aminas voláteis.
pH vaginal > 4,5.
Atividade sexual é fator de risco.
Corrimento vaginal branco, fino e homogêneo,
com odor fétido.
Pode favorecer aparecimento de DIP.
Teste das aminas postivo.
Presença de clue cells células vaginais
epiteliais com cocobacilos aderidos.
Tratamento;
Não é indicado em pacientes assintomáticos.
Metronidazol 2 comprimidos de 250mg VO
12/12h, por 7 dias.
*Na gestação só usa após 13 semanas.
2ª opção: clindamicina300mg, VO, 12/12h, por 7
dias.
Secnidazol 2 comprimido dose única.
Recorrente Metronidazol gel 10 dias + ácido
bórico 21 dias + metronidazol gel duas vezes por
semana, por 4 a 6 semanas.
Ou metronidazol 2 comprimidos de 250mg VO por
10 a 14 dias.
CANDIDÍASE
Infecção da vulva e da vagina, causada pela
Candida, fungo comensal que habita a mucosa
vaginal e digestiva que cresce quando o meio se
torna favorável.
Segunda mais comum.
Não é considerada IST.
Fatores de risco;
DM, uso de ATB, aumento do nível de estrogênio,
imunossupressão, infecção por HIV, Gestação,
obesidade, hábitos de higiene e vestuário que
aumentam umidade e calor.
Quadro clínico;
Prurido.
Queimação e irritação vulvar.
Corrimento branco grumoso.
Aderido na parede hiperemiada.
Disúria e dispareunia.
Diagnóstico;
Clínico.
Exame microscópico a fresco com hidróxido de
potássio psudo-hifas/ hifas.
Tratamento;
Miconazol creme 2%, via vaginal, à noite ao
deitar, por 7 dias.
Ou
Nistatina 100.000UI, via vaginal, por 7 dias.
2ª escolha fluconazol 150mg, VO, dose única.
Recorrente mesmo tto da candidíase por 14
dias.
1 fluconazol/ semana por 6 meses.
Itroconazol para cândida não albicans.
TRICOMONÍASE
Causado pelo Trichomonas vaginalis.
IST.
Corrimento abundante, amarelado ou amarelo-
esverdeado, bolhoso, com odor fétido.
Prurido e/ou irritação vulvar.
Dor pélvica.
Disúria.
Dispareunia.
Colo em framboesa.
Diagnóstico;
Microscopia: vê o protozoário.
pH aumentado.
Whiff test positivo.
Tratamento;
Metronidazol 400mg, 5 comprimidos, VO, dose
única.
Ou
Metronidazol 500mg, VO, por 7 dias.
VAGINITE DESCAMATIVA
Vaginite purulenta crônica, que ocorre na
ausência de processo inflamatório cervical ou do
trato genital superior.
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Vulvovaginites

Causas comuns de corrimento vaginal patológico. Meio ambiente vaginal fisiológico = Lactobacillus. alterado = prolifera outros microrganismos. Patógenos oportunistas, na mulher saudável não costumam causar doenças. pH vaginal normal  entre 4 e 4,5. Geralmente causam corrimento vaginal, em quantidade, coloração e odor variáveis, associados a outros sintomas como odor desagradável, prurido, sensação de ardor e/ou queimação, disúria e dispareunia.  Teste das aminas; 1 a 2 gotas de KOH a 10% na superfície com conteúdo vaginal. Sente odor da amina quando há alterações que aumentam a flora vaginal. Ocorre pela liberação de aminas voláteis.  Bacterioscópico; Coletar material da parede vaginal e colocar em três placas. Coloração Gram em uma  células de defesa, tipo de flora, Trichomonas fixados, clue cells, hifas e blastóporos. Uma gota de soro fisiológico a 0,9%  trichomonas móveis, clue cells, celularidade e se a flora é bacilar ou cocácea. Uma gota de KOH a 10%  hifas e blastóporos. VAGINOSE BACTERIANA Mais comum. Muda flora vaginal  diminui lactobacilos e crescem bactérias anaeróbias. Nova flora vaginal produz aminas voláteis. pH vaginal > 4,5. Atividade sexual é fator de risco. Corrimento vaginal branco, fino e homogêneo, com odor fétido. Pode favorecer aparecimento de DIP. Teste das aminas postivo. Presença de clue cells  células vaginais epiteliais com cocobacilos aderidos.  Tratamento; Não é indicado em pacientes assintomáticos. Metronidazol 2 comprimidos de 250mg VO 12/12h, por 7 dias. *Na gestação só usa após 13 semanas. 2ª opção: clindamicina300mg, VO, 12/12h, por 7 dias. Secnidazol 2 comprimido dose única. Recorrente Metronidazol gel 10 dias + ácido bórico 21 dias + metronidazol gel duas vezes por semana, por 4 a 6 semanas. Ou metronidazol 2 comprimidos de 250mg VO por 10 a 14 dias. CANDIDÍASE Infecção da vulva e da vagina, causada pela Candida, fungo comensal que habita a mucosa vaginal e digestiva que cresce quando o meio se torna favorável. Segunda mais comum. Não é considerada IST.  Fatores de risco; DM, uso de ATB, aumento do nível de estrogênio, imunossupressão, infecção por HIV, Gestação, obesidade, hábitos de higiene e vestuário que aumentam umidade e calor.  Quadro clínico; Prurido. Queimação e irritação vulvar. Corrimento branco grumoso. Aderido na parede hiperemiada. Disúria e dispareunia.  Diagnóstico; Clínico. Exame microscópico a fresco com hidróxido de potássio  psudo-hifas/ hifas.  Tratamento; Miconazol creme 2%, via vaginal, à noite ao deitar, por 7 dias. Ou Nistatina 100.000UI, via vaginal, por 7 dias. 2ª escolha  fluconazol 150mg, VO, dose única. Recorrente  mesmo tto da candidíase por 14 dias. 1 fluconazol/ semana por 6 meses. Itroconazol  para cândida não albicans. TRICOMONÍASE Causado pelo Trichomonas vaginalis. IST. Corrimento abundante, amarelado ou amarelo- esverdeado, bolhoso, com odor fétido. Prurido e/ou irritação vulvar. Dor pélvica. Disúria. Dispareunia. Colo em framboesa.  Diagnóstico; Microscopia: vê o protozoário. pH aumentado. Whiff test positivo.  Tratamento; Metronidazol 400mg, 5 comprimidos, VO, dose única. Ou Metronidazol 500mg, VO, por 7 dias. VAGINITE DESCAMATIVA Vaginite purulenta crônica, que ocorre na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior.

Mais comum no período da transição da menopausa. Conteúdo vaginal purulento e pH vaginal alcalino.  Tratamento; Clindamicina creme vaginal 2% - 5g via vaginal, por 7 dias. VAGINOSE CITOLÍTICA Corrimento caracterizado por um aumento excessivo de lactobacilos, citólise importante e escassez de leucócitos. Prurido, corrimento aumentado, disúria e dispareunia. Tratamento  objetivo é alcalinizar a vagina  duchas vaginais com 30 a 60g de bicarbonato de sódio diluído em 1L de água morna. 2 a 3 vezes na semana. Entrar com ATB  metronidazol ou azitromicina 1g. SÍNDROME GENITOURINÁRIA DA MENOPAUSA/ VAGINITE ATRÓFICA Ocorre em decorrência da deficiência de estrogênio. Prurido, ardência/irritação vulvar, disúria, hematúria, polaciúria, infecção urinária de repetição. Petéquias na parede vaginal. Reposição hormonal para tratar. CERVICITE Não é vulvovaginite! Inflamação da mucosa endocervical. Chlamydia trachomatis e neisseria gonorrhoeae. IST. Corrimento, sangramento intermenstrual, dispareunia e disúria.

  • Observações Silvan.