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Tipologia: Notas de estudo
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Causas comuns de corrimento vaginal patológico. Meio ambiente vaginal fisiológico = Lactobacillus. alterado = prolifera outros microrganismos. Patógenos oportunistas, na mulher saudável não costumam causar doenças. pH vaginal normal entre 4 e 4,5. Geralmente causam corrimento vaginal, em quantidade, coloração e odor variáveis, associados a outros sintomas como odor desagradável, prurido, sensação de ardor e/ou queimação, disúria e dispareunia. Teste das aminas; 1 a 2 gotas de KOH a 10% na superfície com conteúdo vaginal. Sente odor da amina quando há alterações que aumentam a flora vaginal. Ocorre pela liberação de aminas voláteis. Bacterioscópico; Coletar material da parede vaginal e colocar em três placas. Coloração Gram em uma células de defesa, tipo de flora, Trichomonas fixados, clue cells, hifas e blastóporos. Uma gota de soro fisiológico a 0,9% trichomonas móveis, clue cells, celularidade e se a flora é bacilar ou cocácea. Uma gota de KOH a 10% hifas e blastóporos. VAGINOSE BACTERIANA Mais comum. Muda flora vaginal diminui lactobacilos e crescem bactérias anaeróbias. Nova flora vaginal produz aminas voláteis. pH vaginal > 4,5. Atividade sexual é fator de risco. Corrimento vaginal branco, fino e homogêneo, com odor fétido. Pode favorecer aparecimento de DIP. Teste das aminas postivo. Presença de clue cells células vaginais epiteliais com cocobacilos aderidos. Tratamento; Não é indicado em pacientes assintomáticos. Metronidazol 2 comprimidos de 250mg VO 12/12h, por 7 dias. *Na gestação só usa após 13 semanas. 2ª opção: clindamicina300mg, VO, 12/12h, por 7 dias. Secnidazol 2 comprimido dose única. Recorrente Metronidazol gel 10 dias + ácido bórico 21 dias + metronidazol gel duas vezes por semana, por 4 a 6 semanas. Ou metronidazol 2 comprimidos de 250mg VO por 10 a 14 dias. CANDIDÍASE Infecção da vulva e da vagina, causada pela Candida, fungo comensal que habita a mucosa vaginal e digestiva que cresce quando o meio se torna favorável. Segunda mais comum. Não é considerada IST. Fatores de risco; DM, uso de ATB, aumento do nível de estrogênio, imunossupressão, infecção por HIV, Gestação, obesidade, hábitos de higiene e vestuário que aumentam umidade e calor. Quadro clínico; Prurido. Queimação e irritação vulvar. Corrimento branco grumoso. Aderido na parede hiperemiada. Disúria e dispareunia. Diagnóstico; Clínico. Exame microscópico a fresco com hidróxido de potássio psudo-hifas/ hifas. Tratamento; Miconazol creme 2%, via vaginal, à noite ao deitar, por 7 dias. Ou Nistatina 100.000UI, via vaginal, por 7 dias. 2ª escolha fluconazol 150mg, VO, dose única. Recorrente mesmo tto da candidíase por 14 dias. 1 fluconazol/ semana por 6 meses. Itroconazol para cândida não albicans. TRICOMONÍASE Causado pelo Trichomonas vaginalis. IST. Corrimento abundante, amarelado ou amarelo- esverdeado, bolhoso, com odor fétido. Prurido e/ou irritação vulvar. Dor pélvica. Disúria. Dispareunia. Colo em framboesa. Diagnóstico; Microscopia: vê o protozoário. pH aumentado. Whiff test positivo. Tratamento; Metronidazol 400mg, 5 comprimidos, VO, dose única. Ou Metronidazol 500mg, VO, por 7 dias. VAGINITE DESCAMATIVA Vaginite purulenta crônica, que ocorre na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior.
Mais comum no período da transição da menopausa. Conteúdo vaginal purulento e pH vaginal alcalino. Tratamento; Clindamicina creme vaginal 2% - 5g via vaginal, por 7 dias. VAGINOSE CITOLÍTICA Corrimento caracterizado por um aumento excessivo de lactobacilos, citólise importante e escassez de leucócitos. Prurido, corrimento aumentado, disúria e dispareunia. Tratamento objetivo é alcalinizar a vagina duchas vaginais com 30 a 60g de bicarbonato de sódio diluído em 1L de água morna. 2 a 3 vezes na semana. Entrar com ATB metronidazol ou azitromicina 1g. SÍNDROME GENITOURINÁRIA DA MENOPAUSA/ VAGINITE ATRÓFICA Ocorre em decorrência da deficiência de estrogênio. Prurido, ardência/irritação vulvar, disúria, hematúria, polaciúria, infecção urinária de repetição. Petéquias na parede vaginal. Reposição hormonal para tratar. CERVICITE Não é vulvovaginite! Inflamação da mucosa endocervical. Chlamydia trachomatis e neisseria gonorrhoeae. IST. Corrimento, sangramento intermenstrual, dispareunia e disúria.