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Descreve as etapas de algumas cirurgias eletivas
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
DISCIPLINA: Clínica Cirúrgica de Pequenos Animis PROFESSOR: Bruno Raphael de Camargo ALUNA: Lidiane Soares dos Santos
Definição: Coleção de sangue dentro da placa cartilaginosa do ouvido
Fisiopatologia Ocorrem em cães e gatos Causas: Relacionado a traumas, resultado da agitação da cabeça ou arranhões no ouvido provocados por dor ou irritação, associados à otite externa
Apresentação clinica Inchados cheios de fluidos flutuantes na superfície côncava do pavilhão auricular uni ou bilateral OBS: A superfície côncava inteira do pavilhão auricular ou somente parte pode ser envolvida
Diagnostico Anamnese: Histórico de agitação da cabeça e início agudo, podendo ou não ter otite crônica. É predisponente em cães com otite externa Exame físico: Os hematomas aparecem incialmente cheios de líquidos suaves e flutuantes, contudo, podem se tornar firmes e espessos devido a fibrose. O ouvido fica com aparecia de “couve-flor”
Tratamento
Técnica como aspiração por agulha de hematomas aurais (com ou sem injeção simultânea de corticoide) NÃO FUNCIONA o melhor tratamento é CIRÚRGICO O tratamento cirúrgico tem como objetivo remover o hematoma, prevenir a recorrência e manter a aparência natural do ouvido A técnica mais utilizada envolve a incisão para evacuar coágulos, segurando a cartilagem com suturas Poder ser usados drenos ou cânulas para permitir o escoamento
Cuidados pré operatórios A otite externa concomitante de ser tratada simultaneamente Culturas devem ser submetidas e o canal auditivo limpo e lavado
Técnica cirúrgica Decúbito lateral Incisão em formato de “S”, na face côncava do pavilhão auricular, sobre o tecido que recobre o hematoma expondo o conteúdo presente Remoção de coágulos Lavagem do local Inúmeras suturas simples verticais, através da pele e da cartilagem auricular Não deixar nenhum espaço morto fique disponível para o acúmulo de líquido Poderão ser utilizados captons, juntamente às sutura, pois esses dispositivos contribuem para a aposição entre a pele e a cartilagem. A incisão inicial deverá ser mantida com o intuito de manter a drenagem contínua
Observação
Doença subjacente do ouvido deve ser diagnosticada e tratada para reduzir a probabilidade de recorrência
Colocar curativo de proteção de luz sobre o ouvido, e apoiar a orelha sobre a cabeça do animal Remover o curativo e a sutura entre 10 a 14 dias.
Pós-operatórios Utilização de colar elisabetano Limpeza diária das suturas com gazes e solução fisiológica 0,9%
Terapia medicamentosa:
Definições Hérnias
Hérnias abdominais externas
Hérnias abdominais internas
Hérnias umbilicais
Hérnias falsas
Onfalocele São grandes defeitos de pele da linha média umbilical
Classificação das hérnias Localização anatômica
Etiologia:
Capacidade de redução (redutível)
Evolução
Conteúdo
Hérnia umbilical Comum em filhotes Acontece quando há alteração congênita no anel umbilical
Maior prevalência em fêmeas com meia idade e não castrada, devido uma anel com diâmetro maior e com canal curto Em machos ocorre na idade jovem (até 2 anos) Pode ser uni ou bilateral, contudo, é mais comum do lado esquerdo
Classificação segundo a etiologia DIRETA: Pelo processo vaginal INDIRETA: Adjacente ao processo vaginal CONGÊNITA: São simples redutível – São autolimitante - Não complicadas
Sinais clínicos Hérnia inguinal: Aumento de volume de consistência macia na região inguinal, causando letargia, dor e/ou apatia em casos de encarceramento, podendo ser uni ou bilateral Hérnias escrotais e femorais: Inchaço escrotal ou na coxa, vomito e dor se houver encerramento intestinal
Diagnostico Histórico do animal + Sinais clínicos Exame físico: Redução da hérnia e palpação do anel inguinal Quando a redução não é possível a radiografia e ultrassonografia podem ser úteis no diagnóstico DIFERENCIAL: tumores mamários, abscessos, hematomas ou cistos
Tratamento O tratamento para hérnias inguinais é cirúrgico O objetivo da cirurgia é reduzir o conteúdo abdominal e fechar o anel inguinal externo, de
forma que a herniação dos componentes abdominais não possa recidivar
Recomendações:
Cuidados pós-cirúrgico Uso de roupa cirúrgica ou colar elisabetano Limpeza diária das suturas com gazes e solução fisiológica Os exercícios devem ser restritos por várias semanas a caminhadas na coleira. Nos casos de hérnias femorais, pode ser necessária a imobilização durante a recuperação para evitar a abdução do membro, e o funcionamento do nervo femoral deve ser avaliado no pós operatório
Terapia medicamentosa :
Hérnias escrotais ocorrem quando o defeito do anel inguinal permite a protrusão de conteúdo abdominal para o interior do processo vaginal adjacente ao cordão espermático.
Hérnias femorais ocorrem através de um defeito no canal femoral.
Complicações Pode ocorrer a formação de hematoma e seroma pode ser observado no pós operatório e minimizados com bandagem compressiva ou com uso de drenos. Se houver formação de abcessos deve-se fazer a remoção imediata das suturas da pele, drenagem e terapia tópica para prevenir a deiscência do reparo da hérnia.
Hérnia perineal Definição: A hérnia perineal se caracteriza pelo enfraquecimento e ruptura de um ou mais músculos e fáscias que formam o diafragma pélvico, região formada pelos músculos elevador do ânus, coccígeo, esfíncter anal interno e externo e fáscia perineal É muito comum em cães machos, especialmente os não castrados Aparece com pouca frequência em fêmeas A maioria dos casos acometem cães adultos entre os sete e nove anos de idade, e raramente ocorre em cães filhotes e jovens abaixo dos 5 anos de vida Pode afetar apenas um lado (unilateral) ou os dois lados (bilateral), mas quando ocorre apenas unilateral, geralmente o lado contralateral encontra-se alterado Fatores associados com a etiologia: predisposição genética, atrofia muscular neurogênica, alterações hormonais, alterações prostáticas (hiperplasia prostática benigna) e constipação crônica, ocorrendo isoladamente ou associados
Classificação de acordo com a localização Caudal: Quando ocorre entre os músculos elevador do ânus, obturador interno e esfíncter anal externo, sendo o tipo mais comum; Dorsal : Quando está localizada entre os músculos elevador do ânus e coccígeo Ventral: Quando ocorre entre os músculos ísquio-uretral, bulbocavernoso e isquiocavernoso Ciática: Quando está localizada entre o ligamento sacrotuberoso e o músculo coccígeo
Sinais clínicos
Tenesmo, constipação crônica, obstipação, disquesia e aumento de volume perineal podendo ou não ser redutível; Nos casos em que há retroflexão da vesícula urinária, observa-se disúria, oligúria e estrangúria, sendo considerada uma emergência clínica
Diagnostico Baseado na anamnese, sinais clínicos, exame físico, radiográficos e ultrassonográficos; A palpação retal consiste em um dos exames mais importantes, pois permite determinar as estruturas que compõem a hérnia e avaliar se há a presença de alterações retais, assim como se há aumento do volume prostático
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Neoplasia perineal, hiperplasia de glândulas perineais, inflamação ou neoplasia dos sacos anais
Tratamento Terapia conservativa (objetivo de aliviar e prevenir a obstipação e a disúria):
Conduta pré-operatória Emolientes fecais devem ser administrados dois a três dias antes da cirurgia Antibiótico profilático eficazes contra organismos Gram-negativos e anaeróbicos devem ser administrados por via intravenosa, após a indução anestésicas Se a bexiga urinaria é retrofletida para hérnia, um cateter urinário deve ser colocado ou Cistocentese realizada através do períneo para aliviar o sofrimento e evitar uma maior deterioração fisiológica
Técnicas cirúrgicas Técnica de sutura padrão Transposição do músculo obturador interno Transposição do músculo glúteo superficial
Cuidados pós-cirúrgico Uso de colar elisabetano ou roupa cirúrgica Limpeza da sutura com gazes e soro fisiológico 0,9% Terapia medicamentosa
Evisceração Exposição ou exteriorização de vísceras de uma cavidade natural ao meio externo através de um ponto de ruptura Causa: Deiscência ou trauma
Conteúdo usual: Intestino: Os intestinos eviscerados normalmente podem ter contaminantes grosseiros, como sujeira. Desse modo, independe da causa, a exposição a contaminantes das vísceras abdominais justificam a intervenção cirúrgica imediata. EMERGENCIA Pode levar a peritonite e consequente choque séptico Animais podem se mutilar (aumentando a perda sanguínea)
Tratamento Estabilizar o animal Antibiótico terapia de amplo espectro com fluidoterapia Bandagem abdominal estéril e colar elisabetano até o preparo da cirurgia Colher amostra para cultura de houver secreção Inspecionar o intestino Lavar a cavidade com solução fisióloga aquecida e estéril Drenagem abdominal aberta ou drenagem por aspiração pode ser considerada para animais com peritonite generalizada.
Trauma e neoplasia prepucial Trauma: Lacerações e perfurações Causas: Mordeduras; Acidentes automobilístico; Arame O trauma pode causar formação de um hematoma ou fratura peniana
O inchaço do hematoma pode exteriorizar o pênis As lacerações e perfurações podem sangrar por dias
Neoplasias benignas
Neoplasias malignas:
Sinais clínicos Hemorragia Secreção serosanguinolenta Purulenta Desinteresse por femeas
Diagnostico Predisposição: Os traumas são mais comuns em animais jovens, e os tumores mais comuns em animais mais velhos Histórico do animal Exame físico Exame de imagem (Radiografia): avaliar o estadiamento do tumor Exame de citologia: Identificar os tipos de células neoplásicas Exame de sangue
Diagnostico diferencial : Os hematomas, abscessos, granulomas e infecções por fungos podem causar lesões semelhantes
Tratamento O TVT tem uma resposta muito boa à quimioterapia, porém, outros tumores devem ser removidos cirurgicamente por meio da amputação peniana completa ou parcial.
Torção do cordão espermático (testicular) Rara em pequenos animais, acometendo qualquer idade e sem predisposição racial Mais frequente associada a testículo abdominal por estar mais móvel ou associada a neoplasia testicular É uma EMERGÊNCIA cirúrgica: Quando não diagnosticada pode levar à óbito
Sinais clínicos Sinais vagos: Anorexia; Vomito. Letargia Sinais Clínicos de abdome agudo: dor abdominal sem histórico de trauma, desconforto abdominal e choque
Diagnostico
O diagnóstico presuntivo é baseado nos sinais clínicos e na existência de testículo ectópico Radiografia Ultrassonográfica: Baixa ecogenicidade testicular, devido a ausência de fluxo sanguíneo do cordão espermático Laparotomia exploratória
Tratamento: Orquiectomia
Conceitos Anorquidismo: Ausência de AMBOS os testículos (Raro) Monorquidismo: Ausência de UM testículo (Raro) Criptorquidismo unilateral ou bilateral: UM ou AMBOS os testículos não desceram para bolsa escrotal
Criptorquidismo O testículo pode estar retido no tecido subcutâneo da área PRÉ-ESCROTAL, no ABDOME ou na área do ANEL INGUINAL Criptorquidismo é uma afecção causada por fatores genéticos mas tem componentes endócrinos e extrínsecos Efeitos congênitos parecem estar associados ao criptorquidismo incluindo hérnia inguinal, displasia coxofemoral, luxação de patela e defeitos do pênis e prepúcio Quando o criptorquidismo for bilateral o animal será estéril
Sintomas Existem vários sintomas associados ao criptorquidismo, variando de acordo com a idade e a localização do testículo, tais como: esterilidade, distúrbios de comportamento, aumento de sensibilidade local, dermatopatias, alterações neoplásicas dos testículos, entre outros
Complicações secundarias associadas ao criptorquidismo Torção do cordão espermático Neoplasia testicular Dermatopatia
Diagnostico Inspeção visual e palpação cuidadosa do escroto
Exames de imagem devem ser solicita dos se houver suspeita de trauma de uretra
Diagnóstico diferencial A parafimose deve ser diferenciada de priapismo (ereção persistente sem excitação sexual), trombose vascular, uretrite crônica, esticamento ou fraqueza músculo refrator do pênis e músculos prepuciais hipoplásicos ou cirurgicamente traumatizados.
Tratamento clínico Inicialmente, o prepúcio deve ser retraído até se desdobrar e a junção mucocutânea prepucial ser identificada. Isso permite a restauração da circulação peniana e a redução do edema. O pênis deve ser examinado cuidadosamente, pesquisando-se a presença de corpos estranhos constritantes, e o pênis exteriorizado e edematoso deve ser lavado com solução salina ou água aquecida. Para reduzir o edema, massagear gentilmente o pênis e aplicar agentes hipertônicos ou higroscópicos (p. ex., açúcar). Os corticosteroides e diuréticos podem reduzir o edema após a reversão da constrição. Quando o inchaço tiver diminuído, o prepúcio deve ser lavado com sabão antisséptico ou lubrificante, e as bordas prepuciais dilatadas ou retraídas, permitindo a retração do pênis no prepúcio
Tratamento cirúrgico Reconstrução/ Alongamento prepucial Falopexia Amputação peniana parcial
Fimose Definição : Incapacidade de expor o pênis através do orifício prepucial A fimose pode ser uma falha no desenvolvimento (congênita) ou resultado de um trauma e estenose prepucial. Pode ser também secundária a uma neoplasia peniana ou prepucial ou celulite prepucial. -**- Fimose congênita: Prepúcio distendido e dificuldade de urinar normalmente, a urina passa em gotas ou jatos fino. Retenção prepucial de urina leva a balanopostite, podendo infectar a região
-**- Fimose adquirida: Cicatrizar secundaria trauma ou neoplasia. Edema; inflamação; lambedura Devido a incapacidade de expor o pênis pode haver irritação prepucial e infecção secundária ao acúmulo de urina no prepúcio
Diagnóstico O diagnóstico é realizado por meio do histórico e exame físico.
Diagnóstico diferencial Diagnóstico diferencial inclui hipoplasia peniana, persistência do frênulo e hermafroditismo.
Tratamento clínico A fimose causada por uma doença inflamatória ou infecciosa pode ser aliviada com compressas quentes, antibioticoterapia e desvio da urina com um cateter. O prepúcio deve ser lavado diariamente com solução salina fisiológica para reduzir as queimaduras causadas pela urina.
Tratamento cirúrgico O tratamento cirúrgico é recomendado. Deve ser realizado uma reconstrução do orifício prepucial proporcionando um aumento do orifício e movimentação irrestrito do pênis. É recomendado a castração.
Neoplasias do pênis Comum no cão e raro no gato
Sinais clínicos: Lambedura (secreção pelo orifício prepucial serosanguinolenta Diagnostico : Citologia Tratamento: Excisão – penectomia parcial – penectomia total+ urestrostomia
Persistência do Freio Peniano Definição : Presença de um tecido conjuntivo na porção ventral do pênis
Principais neoplasia do pênis Tumor venéreo transmissível TVT Papiloma – Carcinoma de células escamosas Mastocitoma – Osterosarcoma
Normal: Sob a influência de testosterona, as superfícies da galde e mucosas do prepúcio se separam antes ou alguns meses após o nascimento. **Se não houver a separação, o tecido conjuntivo permanece entre o pênis e o prepúcio A persistência do frênulo peniano costuma localiza-se na linha média ventral do pênis
Sinais clínicos Acumulo de urina na cavidade prepurcial Inabilidade de exteriorizar o pênis Desconforto ou dor no momento de expor o pênis Lambedura excessiva
Diagnostico Sinais clínicos e exame físico
Tratamento Excisão cirúrgica que pode ser realizada com anestesia local e sedação, devido ao fato do frênulo ser uma membrana fina e avascularizada
Prognostico: Favorável
Hiperplasia Prostática Benigna HPB Definição: Aumento do tamanho da próstata Caraterísticas benignas Enfermidade prostática mais comum em cães machos, não castrados, com idade acima de seis anos – 95% a partir de nove anos de idade Com o envelhecimento normal, há um aumento acentuado da glândula e pode haver compressão e, consequentemente, obstrução do reto, do cólon e até mesmo da uretra, levando a tenesmo, retenção urinária, hematúria e sangramento uretral
Sinais clínicos Tenesmo, hematúria e corrimento uretral transparente ou hemorrágico
Sinais ortopédicos ou neurológicos
Diagnostico Exame físico: Próstata simetricamente
aumentada com consistência firme, mas não endurecida, com contorno regular, superfície lisa, móvel e indolor
Exame ultrassonográfico pode confirmar o aumento de tamanho e mostrar as áreas hipoecoicas (caso a hiperplasia cística estiver presente); geralmente se observa um aumento prostático simétrico e difuso Exame citológico : grande quantidade de células prostáticas justapostas, com citoplasma basofílico, granular e anisocariose.
Tratamento Orquiectomia – 81% de redução do volume prostático, 90 dias após a castração.
Abcesso prostático Definição Acúmulo localizado de material purulento dentro do parênquima prostático São resultado de infecções bacteriana ascendente que ultrapassa os mecanismo de defesa da uretra e coloniza o parênquima prostático Podem ser secundário a prostatite (Infecção da próstata, com ou sem formação de abscesso)
Sinais clínicos Tenesmo, disúria, letargia, dificuldade de locomoção e corrimento uretral purulento ou hemorrágico. Caso haja ruptura do abscesso, podem ocorrer dor, febre, êmese e sepse
Diagnostico Ultrassonografia: pode revelar áreas hipoecoicas ou anecoicas pequenas ou grandes
Tratamento Drenagem cirúrgica
Complicações Sepse, choque e peritonite
Cistos Prostáticos Definição : Cavidade não séptica, preenchida com liquido dento da próstata ou anexo a ela Cistos prostáticos podem ser de Periporstático ou Paraprostático
Afecções cirúrgicas – Esôfago, estomago e intestinos
Esôfago Anatomia cirúrgica:
Camadas: Mucosa (interna); Submucosa (sustentação), Muscular (peristaltismo), Adventícia (camada prejudica a cicatrização- selagem de fibrina mais lenta - complicações de decência de pontos) **Não tem serosa – ancora na submucosa Principais afeções cirúrgicas do esôfago Obstrutivas
1- Corpo estranho esôfago 2 - Neoplasia esofágica 3- Estreitamento esofágico
Dilatações 1- Divertículo esofágico 2- Hérnia hiatal 3- Megaesôfago 4- Anomalias do anel vascular 5- Intussuscepção gastresofágica
Corpo estranho Definição : são objetos inanimados que podem causar obstrução total ou parcial do lúmen esofágico. Localização :
Mais comum em cão, porque o gato apresenta
mais seletividade em seus hábitos alimentares, portanto a obstrução esofágica por corpos estranhos, nesta espécie é incomum
Sinais clínicos Regurgitação (início agudo)
Anorexia/dor Sialorreia Dispneia aguda Tosse e febre: pneumonia Febre, anorexia, letargia e dispneia: Se houver perfuração Diagnostico Anamnese, exame físico e observações dos hábitos alimentares do animal Radiografia do tórax em posição lateral: determina a exata posição do corpo estranho e auxilia a determinar também o tratamento Endoscopia e exames laboratoriais
Tratamento Endoscopia ou pinça Esôfagotomia ou esofagectomia parcial
Cuidados pós-operatório Observação de 2 a 3 dias – Sinais de extravasamento esofágico e infeção Tratar esofagite e pneumonia por aspiração
Prognostico Bom (sem perfuração): Remoção não cirúrgica pinça com ou sem auxio de endoscopia 98% de sucesso. Reservado (com perfuração): Mortalidade de 57%
Neoplasia esofágica Atinge animais de meia idade a idosos (> 6 anos)
CE esofágico
Endoscopia
Tratamento cirúrgico
Tratar Esofagite
Esôfago perfurado
Remoção CE Falha na remoção do CE
Carcinoma de células escamosas > felino fêmeas
no terço médio do esôfago – torácico
Sinais clínicos Regurgitação Letargia, depressão Sialorreia, disfagia Anorexia, perda de peso Hálito fédito Sinais crônicos doença obstrutiva esofágica Pneumonia aspirativa
Diagnostico Raio X simples
Raio x contrastado - esofagograma:
Esofagoscopia
Tratamento Cirúrgico: Esofagectomia parcial com
anastomose esofágica **Casos de Spirocerca lupi
Prognostico Reservado a mau
Cuidados pós operatórios Jejum para facilitar cicatrização, realizar jejum total durante 24 horas. Depois pode introduzir água e alimento liquido/pastoso. Alimentos pastosos por 5-7 dias Analgésicos: opióides Antinflamatórios não esteroidais (AINEs) Divertículo esofágico Definição: São dilatações saculares que produzem bolsas na parede do esôfago. Fisiopatologia: São raros, podem ser congênito ou adquirido, + encontrado no esôfago cervical cranial. Divertículos congênito: resultado de uma fraqueza congênita da parede do esôfago. Divertículo adquirido: classificados em divertículos de pulsão ou de tração, de pendendo da causa
Sinais clínicos Angustia ou ânsia após a alimentação, regurgitação após-prondial, anorexia intermitente, febre, perda de peso, dor torácica ou abdominal e angustia respiratória
Diagnóstico Predisposição: os cães e gatos de qualquer idade, raça e sexo podem ser ac ometidos. Histórico: divertículos pequenos podem ser assintomáticos, os grandes e multilobuladas estão normalmente associados a sinais clínicos. Exame físico : Normal se o divertículo for axiomático.
Tipos de neoplasias esofágicas
Sarcomas
Carcinoma de células escamosas
Leiomiomas, Leiomiossarcomas
Fibrossarcomas – Spirocerca lupi
Tumores regionais – Tireoide, timo, base do coração ou pulmão invadem o esôfago secundariamente
Intussuscepção gastresofágica Definição: invaginação da cárdia gástrica no esôfago distal com ou sem baço, duodeno, pâncreas e omento. Fisiopatologia:
Diagnóstico Predisposição : pode acometer várias raças–
Pastor Alemães e raças grandes tem um risco
Afeta + macho do que fêmeas;
Condição mais comum em cães jovens com menos de 3 anos.
Tem sido relata da em gatos. Histórico :
Animais podem estar magros e apresentar dor a palpação abdominal. Sinais de choque podem ser notado (preenchimento capilar pobre, membranas mucosas pálidas, respiração difícil, taquicardia e pulso imperceptível) Diagnóstico por imagem: Radiografias: esôfago distal com uma massa de
tecido mole.
Tratamento A intervenção cirúrgica deve ser realizada tão logo seja possível após o diagnóstico. A estabilização da condição do animal e o tratamento para choque devem ser feitos antes da indicação da anestesia.
Estômago Principais afecções cirúrgicas do estômago Corpos estranhos gástricos Dilatação-vólvulo gástrica Obstrução benigna da saída gástrica Ulceração e erosão gástrica Neoplasia e doença infiltrativagástrica
Corpos estranhos Definição : Ingesta que não pode ser digerida (pedra, plástico, tecido, metais) Digestão lenta (ossos) Intestino explorar Cães e gatos de todas as idades e raças
Sinais clínicos Vomito, distensão gástrica, dor abdominal, irritação de mucosa
Diagnostico Exame físico: Dor, distensão gástrica, desidratação Radiografia: Corpo estranho radiopaco Radiografia contrastado: Gastrograma – Cuidado com ruptura Ultrassonografia: Corpo estranho radioluscente Endoscopia Laparotomia exploratória
Tratamento Manejo clinico: Indução de vomito Controle de êmese Cirúrgico: Gastrotomia / Endoscopia
Prognostico: bom se não houver perfuração estomacal
Cuidados pós operatório Manter na fluidoterapia e fazer correção
hidroeletrolítica (hipocaliemia
Jejum alimentar e hídrico absoluto por 24h, seguido de 2 dias de alimentação liquida, 3 dias de alimentação pastosa e depois retornar a alimentação solida; Utilização de colar elisabetano ou roupa cirurgica Limpeza diária das suturas com gazes e solução
fisiológica 0,9%
Terapia medicamentosa:
Síndrome Dilatação – Vólvulo gástrica Animais acometidos: Caninos de raças grandes e gigantes Aumento exacerbado do estômago associado ao
seu mau posicionamento Condição clínica e cirúrgica aguda, com vários efeitos fisiopatológicos locais e sistêmicos, que expõem o animal a um risco iminente de morte Dilatação – Estomago dilatado normal Torção – piloro rotacionado menos 180º de sua posição Vólvulo-rotação maior do que 180º
Baço
Fatores de risco Afecção poligênica + influência do ambiente Cães de grande porte e toráx profundo Cães velhos
Ingestão rápida de alimentos, exercício após refeição, ingestão de água Motilidade gástrica Stress
Sinais Clínicos Abdômen cranial distendido e timpânico Ânsia de vomito improdutiva Hipersalivação Inquietação Apatia e prostração – Sincope Depressão Aumento da frequência cardíaca, mucosas pálidas, e aumento do tempo de preenchimento capilar, taquipneia
Diagnostico Sinais clínicos Raio X da região abdominal: Após a estabilização
Tratamento Reposição volêmica Restabelecimento desequilíbrio hidroeletrolítico e acido-básico Antibióticos, antioxidantes Descompressão
Tratamento cirúrgico
Tratamento cirúrgico Celiotomia mediana pré umbilical Gastrocentese: Para descompressão transoperatória Nos casos em que houver necrose gástrica, deverá ser realizada uma gastrectomia parcial, por ressecção e sutura
**Para a primeira camada, incorporar a mucosa e submucosa em um padrão simples interrompido ou simples contínuo usando sutura absorvível 2-0 ou 3-0. **Usar um padrão de sutura invertido (Lembert ou cushing) na camada seromuscular.
Piloroplastia de Heineke-Mikulicz O objetivo principal dessa técnica de piloroplastia é a abertura do esfíncter pilórico para coleta de material para biópsia e retirada de tumores ou de material responsável pela obstrução parcial ou completa.
entre os pontos anteriores até o completo fechamento da ferida cirúrgica.
Piloroplastia em Y-U
Cuidados pós-operatório Jejum comida 24h e hídrico por 12h Fluido e equilíbrio hidroeletrolítico Monitoração: Hemoglobina; Frequência respiratória, Débito urinário Antibióticos, antinflamatórios, antioxidantes, protetores mucosa, analgésico, Anti-emético Oxigenioterapia Complicações Arritmias – parada cardiorrespiratórias Choque Edema pulmonar IRA Gastrite, esofagite, peritonite, pancreatite Deiscência pontos / ruptura
Prognostico Tempo é importante Quanto pior condição inicial e choque, pior Recidiva depende gastropexia (inferior a 10% se realizada
Prevenção Alimentação Fracionar em vários refeições com pequenas quantidades
Exercícios: Nunca após as refeições
Gastropecxia pde ser feita como forma de profilaxia (Racas/genética)
Intestinos Principais afeções do intestino 1 Corpo estranho – Simples e linear
Corpo estranho Causa mais comum de obstruções internais Local de obstrução mais comum é intestino
delgado CE: Pedras, objetos de plástico e borrachas
Fatores de risco: Perfuração e necrose
Sinais clínicos Anorexia/disorexia Apatia, prostração Emagrecimento Desidratação Êmese Diarreia (pode ser hemorrágica) Aquesia Sensibilidade Prolapso retal
Diagnostico Exame físico: Avaliar a base língua (corpo estranho linear)
Tratamento Cirúrgico Pré operatório: Estabilização, correção hidroeletrolítico
Laparotomia exploratória:
Cuidados Pós-operatório Jejum alimentar e hídrico absoluto por 24h, seguido de 2 dias de alimentação liquida, 3 dias de alimentação pastosa e depois retornar a alimentação solida; Utilização de colar elisabetano ou roupa cirúrgica Limpeza diária das suturas com gazes e solução fisiológica 0,9%
Terapia medicamentosa:
Prognóstico dependente de:
Neoplasia intestinal Cães: Adenocarcinomas, leiomiossarcomas, linfoma Sinais clínicos: Vômito, perda de peso, diarreia/melena, anemia, hematoquesia Diagnostico: Rx, ultrassom, endoscopia (biopsia)
Gato: Linfoma e Adenocarcinoma Sintomas: Emagrecimento, êmese, anorexia Diferenciar de doença inflamatória intestinal crônica
Tratamento: Enterectomia + Enteroanastomose (Ressecção 4 a 8cm margens)
Intussuscepção intestinal Definição : invaginação de uma porção do intestino no lúmen de um segmento intestinal adjacente, podendo ocorrer na direção normal ou retrógrada