Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Análise Morfologia e Desenvolvimento de Proglotes em Cestóides: Anoplocepha perfoliata, Notas de estudo de Parasitologia

Uma análise morfológica e desenvolvimental dos proglotes em anoplocepha perfoliata, um cestóide. O texto descreve as estruturas presentes nos proglotes, incluindo os órgãos genitais, sistema excretor e nervoso. Além disso, são discutidos os diferentes tipos de cestóides e suas características morfológicas.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Nazario185
Nazario185 🇧🇷

4.7

(68)

223 documentos

1 / 32

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE VETERINÁRIA
CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA
DE PLATELMINTOS
EM MEDICINA VETERINÁRIA:
CESTÓIDES
SEROPÉDICA
2016
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Análise Morfologia e Desenvolvimento de Proglotes em Cestóides: Anoplocepha perfoliata e outras Notas de estudo em PDF para Parasitologia, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE VETERINÁRIA

CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA

DE PLATELMINTOS

EM MEDICINA VETERINÁRIA:

CESTÓIDES

SEROPÉDICA

PREFÁCIO

Este material didático foi produzido como parte do projeto intitulado “Desenvolvimento e produção de material didático para o ensino de Parasitologia Animal na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro: atualização e modernização”. Este projeto foi financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) Processo 2010.6030/2014-28 e coordenado pela professora Maria de Lurdes Azevedo Rodrigues (IV/DPA).

  • Caracterização morfológica de parasitos do filo Platyhelminthes, Classe Cestoda
  • C.1. Superclasse Cercomeria
    1. Classe Cestoda
  • 2.1.Subclasse Eucestoda
  • 2.1.1. Ordem Pseudophyllida
  • 1.A. Família Diphyllobothriidae
  • 1.A.1. Gênero Diphyllobotrium
  • Diphyllobotrium latum
  • 2.1.2. Cyclophyllida
  • 2.A. Família Taeniidae
  • 2.A.1. Gênero Taenia
  • Taenia solium
  • Taenia hydatigena
  • Taenia multiceps
  • Taenia taeniaeformis
  • Taenia saginata
  • 2.A.2.Gênero Echinococcus
  • Echinococcus granulosus
  • Echinococcus multilocularis
  • 2.B. Família Hymenolepididae
  • 2.B.1. Gênero Echinolepis
  • Echinolepis carioca
  • 2.B.2. Gênero Hymenolepis
  • Hymenolepis diminuta
  • Hymenolepis nana
  • 2.C. Família Davaineidae
  • 2.C.1. Gênero Davainea
  • Davainea proglottina
  • 2.C.2. Gênero Raillietina
  • Raillietina ( Skrjabinia ) cesticillus
  • Raillietina ( Paroniella ) magninumida
  • Raillietina ( Raillietina ) echinobothrida
  • Raillietina ( Raillietina ) tetrágona
  • 2.D. Família Dilepididae
  • Subfamília Dipylidiinae
  • 2.D.1. Gênero Dipylidium
  • Dipylidium caninum
  • 2.D.2. Gênero Choanotaenia
  • Choanotaenia infundibulum
  • Subfamília Dilepidinae
  • 2.D.3. Gênero Amoebotaenia
  • Amoebataenia cuneata
  • 2.E. Família Anoplocephalidae
  • Subfamília Anoplocephalinae
  • 2.E.1. Gênero Anoplocephala
  • Anoplocephala magna
  • Anoplocephala perfoliata
  • 2.E.2. Gênero Anoplocephaloides
  • Anoplocephaloides mamillana
  • 2.E.3. Gênero Moniezia
  • Moniezia benedeni
  • Moniezia expansa
  • 2.E.4. Gênero Thysanosoma
  • Thysanosoma actinioides
  • Literatura consultada
  • Figura 1 - Escólice com rostelo e ventosas, colo, proglotes imaturas, matura e grávidas FIGURAS
  • Figura 2 - Escólice sem rostelo, colo e proglotes imaturas
  • Figura 3 - Proglote madura com órgãos genitais simples
  • Figura 4 - Proglotes maduras com órgãos genitais duplos
  • Figura 5 - Proglotes grávidas com cápsulas ovígeras
  • Figura 6 – Cysticercus
  • Figura 7 – Taeniidae - escólices
  • Figura 8 - Taeniidae - proglotes imaturas
  • Figura 9 - Taeniidae - proglote madura
  • Figura 10 - Taenia solium - cysticercus cellulosae
  • Figura 11 - Taenia hydatigena - escólice de cysticercus tenuicollis
  • Figura 12 - Taenia taeniaeformis - escólice e vesícula terminal de cysticercus fasciolaris
  • Figura 13 - Echinococcus granulosus - adulto
  • Figura 14 - Hymenolepis - proglotes maduras
  • Figura 15 - Raillietina - escólice com ventosas e escólice armados de acúleos
  • Figura 16 - Raillietina - escólice com ventosas armadas de acúleos
  • Figura 17 - Raillietina - escólice com ventosas armadas de acúleos
  • Figura 18 - Raillietina - proglotes imaturas
  • Figura 19 - Raillietina - proglotes grávidas
  • Figura 20 - Dipylidium caninum - escólice, colo e proglotes imaturas
  • Figura 21 - Dipylidium caninum - escólice com rostelo e ventosas
  • Figura 22 - Dipylidium caninum - rostelo armado e ventosas inermes
  • Figura 23 - Dipylidium caninum - proglote madura
  • Figura 24 - Dipylidium caninum - cápsulas ovígeras
  • Figura 25 - Dipylidium caninum - ovos em cápsula ovígera
  • Figura 26 - Amoebataenia cuneata - adulto
  • Figura 27 - Amoebataenia cuneata - adulto
  • Figura 28 - Amoebataenia cuneata - escólice com rostelo armado e ventosas inermes
  • Figura 29 - Amoebataenia cuneata - cápsulas ovígeras e átrio genital
  • Figura 30 - Anoplocephala magna - escólice e pescoço
  • Figura 31 - Anoplocepha perfoliata - escólice, colo e proglotes imaturas
  • Figura 32 - Anoplocepha perfoliata - proglotes maduras
  • Figura 33 - Anoplocephaloides mamillana - escólice colo e estróbilo
  • Figura 34 - Anoplocephaloides mamillana - escólice colo e proglotes imaturas
  • Figura 35 - Anoplocephaloides mamillana - proglotes maduras
  • Figura 36 - Anoplocephaloides mamillana - proglotes maduras
  • Figura 37 - Moniezia sp - escólice, colo e proglotes imaturas
  • Figura 38 - Moniezia sp - escólice
  • Figura 39 - Moniezia benedeni - proglotes maduras
  • Figura 40 - Moniezia benedeni - sistema reprodutor
  • Figura 41 - Moniezia expansa - proglotes imaturas
  • Figura 42 - Moniezia expansa - proglotes maduras
  • Figura 43 - Moniezia expansa - sistema reprodutor
  • Figura 44 - Thysanosoma actinoides – proglotes imaturas
  • Figura 45 - Thysanosoma actinoides – proglotes imaturas

a oncosfera, que é ciliado em Pseudophyllidea; e o corion ou cápsula, camada que reveste externamente o ovo, ausente nos ovos dos cestoides da família Taeniidae. 2.1.1. Ordem Pseudophyllida Carus, 1863 Cestoide com corpo usualmente segmentado; escólice com duas botrídias (dibótrio) não musculosas em forma de fendas longitudinais, alguns grupos com tentáculos; sistema genital feminino com poro uterino, situado na face ventral, por onde os ovos são eliminados para o exterior à medida que se tornam maduros, porém não embrionados; útero pouco desenvolvido; ovos operculados ou não; embrióforo ciliado, denominado coracídio. O ciclo biológico dos Pseudosphilidea exige dois hospedeiros intermediários. O primeiro hospedeiro intermediário é um crustáceo que se infecta pela ingestão do coracídio. Neste invertebrado ocorre o desenvolvimento do estádio larvar, denominado procercóide. O segundo hospedeiro intermediário infecta-se pela ingestão do primeiro hospedeiro contendo o procercóide e a forma larvar, que se desenvolve neste, é denominada plerocercóide , forma infectante para o hospedeiro definitivo. O hospedeiro definitivo infecta-se pela ingestão do 2º hospedeiro intermediário infectado com a larva plerocercóide. 1.A. Família Diphyllobothriidae Luhe, 1910 Escólice com botrídias ventral e dorsal; colo longo e distinto; genitálias simples; bolsa do cirro, vagina e poro uterino abrindo na face ventral da proglote; testículos e vitelárias nos campos laterais. 1.A.1. Gênero Diphyllobotrium Cobbold, 1858 Escólice geralmente com botrídias, ventral e dorsal, não conectadas no ápice; poro genital abrindo na altura da linha mediana da superfície ventral da proglote e pré-equatorial, sendo este comum ao sistema masculino e feminino; poro uterino próximo e posterior ao poro genital; testículos numerosos; útero de localização mediana e em espiral simples; ovário lobulado, mediano e na margem posterior da proglote. Diphyllobotrium latum (Linnaeus, 1758) Cobbold, 1858 - parasito de intestino delgado de carnívoros e onívoros. 2.1.2. Ordem Cyclophyllida van Beneden, 1850 Cestoides com escólice provido de quatro botrídias (tetrabótrio) musculosas denominadas ventosas, localizadas na face ventral e dorsal, rostelo presente ou ausente; o desenvolvimento do colo e o número de proglotes variam com a espécie; vitelária compacta, usualmente pós-ovariana, testículos e ovários simples ou duplos; sem poro uterino; ovos não operculados; larvas não ciliadas; sistema genital feminino com o útero desenvolvido, onde ficam retidos os ovos que são eliminados para o meio exterior com a proglote. Embrióforo não ciliado. Os cestoides desta ordem têm como hospedeiros intermediários animais vertebrados ou invertebrados. Quando o hospedeiro intermediário é um invertebrado, a forma de larva é denominada cysticercoide e é uma vesícula praticamente sem líquido e com um protoescólice invaginado ou evaginado. Quando o hospedeiro intermediário é um vertebrado, a forma de larva é uma vesícula de parede delgada, cheia de líquido. Quando a vesícula tem um único protoescólice invaginado, a larva é denominada cysticercus ( FIG.6). Quando a larva possui vários protoescólices, com origem direta na parede da vesícula, recebe o nome de coenurus. Outro tipo de larva é o strobilocercus que se caracteriza por apresentar um protoescólice evaginado, ligado a uma pequena vesícula por um estróbilo longo e segmentado. O c isto hidático ou hidátide é outra forma de larva que se caracteriza por possuir vários protoescólices com origem direta da parede interna (membrana germinativa), em vesículas filhas (vesículas prolígeras) e em cistos filhos endógenos e/ou exógenos.

Fig. 1. Escólice com rostelo e ventosas, colo, proglotes imaturas, madura e grávidas. Fig. 2. Escólice sem rostelo, colo e proglotes imaturas. Fig.3. Proglote madura com órgãos genitais simples.

Fig. 6. Cysticercus 2.A. Família Taeniidae Ludwig, 1886. Escólice com ventosa musculosa e inerme; rostelo presente ou ausente, quando presente com uma ou duas coroas de espinhos (FIG.7); proglotes imaturas mais largas do que longas (FIG.8); proglotes maduras quadrangulares (FIG.9) e proglotes grávidas mais longas do que largas; genitálias simples, poro genital abrindo na margem lateral da proglote, , em geral, irregularmente alternado; testículos anteriores ao ovário; vitelária posterior ao ovário; ovário bilobado, mediano e na borda posterior da proglote; útero com um tronco mediano, longitudinal e com numerosas ramificações laterais nas proglotes grávidas. Adultos parasitos de intestino delgado de carnívoros e do homem; larvas parasitando mamíferos. 2.A.1. Gênero Taenia Linnaeus, 1758 Corpo médio ou grande com numerosas proglotes; presença ou ausência de rostelo armado; proglote grávida com ramificações uterinas laterais longas. Adultos parasitos de carnívoros e homem. Fig. 7. Taeniidae - escólices.

Fig. 8. Taeniidae - proglotes imaturas. Fig. 9. Taeniidae - proglote madura. Taenia solium Linnaeus, 1758 Estróbilo grande com 800 a 1000 proglotes; rostelo com 25 a 50 acúleos em duas fileiras; proglote grávida com 7 a 16 ramificações laterais de cada lado do corpo do útero. O cysticercus cellulosae é a forma larvar, constituindo-se em uma vesícula pequena, contendo um único protoescólice invaginado (FIG.10). Adultos medem entre 3 a 5 metros podendo chegar a 8 metros; parasito do intestino delgado do homem; larvas se desenvolvem na musculatura esquelética e cardíaca, sistema nervoso central e outros órgãos de suíno e cão. O homem pode se infectar pela ingestão de ovos. Distribuição: cosmopolita com maior ocorrência em regiões com baixo grau de desenvolvimento socioeconômico e sem infraestrutura de saneamento básico.

com 14 a 20 ramificações laterais de cada lado do corpo do útero. Larva coenurus constituída por vários protoescólices com origem direta na parede da vesícula. Adulto parasito do intestino delgado de cão, raposa e outros carnívoros; larva desenvolve-se no sistema nervoso central de ovinos e outros animais domésticos, o homem pode infectar-se acidentalmente com ovos. Distribuição geográfica no Brasil: Rio Grande do Sul e São Paulo. Taenia taeniaeformis Batsch, 1796 Rostelo pouco desenvolvido com 26 a 52 ganchos em duas fileiras; proglote grávida com a borda anterior menos larga que a posterior; útero grávido com 16 a 18 ramificações laterais de cada lado. Larva cysticercus fasciolaris ou strobilocercus com escólice evaginado ligado por um estróbilo longo e segmentado a uma pequena vesícula (FIG. 12). Adulto parasito do intestino delgado de gato, cão, raposa e outros carnívoros; larva desenvolve- se no fígado de roedores. Distribuição geográfica no Brasil: GO, MG, PR, RG, RJ, SP. Fig. 12. Taenia taeniaeformis - escólice e vesícula terminal de cysticercus fasciolaris. Taenia saginata Goeze, 1782 O estróbilo é grande com 1200 a 2000 proglotes; rostelo ausente; proglote grávida com 14 a 32 ramificações laterais de cada lado do corpo do útero. O cysticercus bovis é a forma larvar que se constitui em uma vesícula pequena e contendo um só protoescólice invaginado. Os adultos são parasitos do intestino delgado do homem medem de 4 a 8 metros e em alguns casos podendo chegar a 25 metros; larvas desenvolvem-se em tecidos de bovinos, principalmente, na musculatura esquelética e cardíaca. Distribuição: cosmopolita, com maior ocorrência naquelas regiões em que a criação de bovinos é em ambiente com alto grau de antropismo e sem infraestrutura de saneamento básico. 2.A.3. Gênero Echinococcus Rodolphi, 1801 Corpo pequeno, em geral, com menos de seis proglotes; escólice com rostelo armado de duas coroas de espinhos; poro genital irregularmente alternado e situado na metade posterior da proglote;

proglote grávida grande, em geral, corresponde de 1/3 a 1/2 do comprimento do corpo, ramificações laterais do útero, curtas (FIG. 13). Adultos parasitos de carnívoros. Echinococcus granulosus (Batsch, 1786) Adulto parasito do cão doméstico e de canídeos silvestres; a larva cisto hidático ou hidátide, parasito de ruminantes, suíno, equídeos e do homem, localiza-se preferencialmente no fígado, pulmões, mas também no coração, rins e cérebro. Larva cisto hidático ou hidátide caracterizada por possuir vários protoescólices com origem direta da parede interna (membrana germinativa), vesículas filhas (vesículas prolígeras) e cistos filhos endógenos. Distribuição: cosmopolita com maior ocorrência em regiões de criação de ovinos. No Brasil é endêmico na Região Sul. Fig. 13. Echinococcus granulosus – adulto. Echinococcus multilocularis Leuckart, 1863 Adulto parasito de intestino delgado de raposa; larva denominada cisto hidático ou cisto alveolar ou cisto multilocular é parasito de fígado e pulmões de roedores, acidentalmente o homem, por ingestão de ovos. Distribuição geográfica: Norte da Europa, Canadá e Alasca. 2.B. Família Hymenolepididae Railliet & Henry, 1909 Escólice, geralmente, com 8 a 10 ganchos dispostos em círculos, ventosas inermes ou com ganchos; proglotes, em geral mais largas do que altas, poro genital único e unilateral; um a quatro testículos por proglote; útero transversal. 2.B.1. Gênero Echinolepis Spasskii & Spasskaja, 1954 Cestoide de pequeno porte, escólice com rostelo e ventosas inermes. Echinolepis carioca (Magalhães, 1898) Adulto parasito de intestino delgado de galinha; larva em coleóptero ou mosca. 2.B.2. Gênero Hymenolepis Wenland, 1858 Escólice com rostelo armado ou inerme e com ventosas inermes; poro genital unilateral,

A larva cisticercoide desenvolve-se em molusco terrestre. 2.C.2. Gênero Raillietina Fuhrmann, 1920 Estróbilo constituído de várias proglotes; escólice com rostelo com uma ou duas fileiras de ganchos pequenos, ventosas ovais com ganchos presentes (FIG. 15, 16 e 17); Proglotes imaturas, em geral, mais largas do que altas (FIG. 18); poro genital regular ou irregularmente alternado ou unilateral; cápsula ovígera com um ou vários ovos (FIG. 19). Fig. 15. Raillietina - escólices com ventosas e rostelos armados de acúleos. Fig. 16. Raillietina - escólice com ventosas armadas de acúleos.

Fig.17. Raillietina - escólice com ventosas armadas de acúleos. Fig. 18. Raillietina - proglotes imaturas.

Subfamília Dipylidiinae Stiles, 1896 Proglote grávida com cápsula ovígera com um ou mais ovos. D.1. Gênero Dipylidium Leuckart, 1863 Escólice subgloboso com ventosas inermes e rostelo com várias fileiras de ganchos; genitália dupla; testículos numerosos situados nos campos medianos da proglote; vários ovos por cápsulas ovígeras; proglotes maduras e grávidas de maior altura que largura, bordas anterior e posterior da proglote têm menor largura do que a região equatorial (FIG. 20 a 25). Dipylidium caninum (Linnaeus, 1758) Adulto parasito do intestino delgado de cão e gato. O homem pode infectar-se por ingestão acidental de hospedeiro intermediário com cisticercoide. A Larva cisticercoide desenvolve na cavidade geral de Ctenocephalides canis, Ctenocephalides felis, Pulex irritans e Trichodectes canis. Fig. 20. Dipylidium caninum - escólice, colo e proglotes imaturas. Fig. 21. Dipylidium caninum - escólice com rostelo e ventosas.

Fig. 22. Dipylidium caninum - rostelo armado e ventosas inermes. Fig. 23. Dipylidium caninum - proglote madura.