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Um estudo sobre a classificação de sorrisos em indivíduos de diferentes sexos e idades, utilizando duas avaliações. Os autores identificaram quatro tipos de sorriso: monalisa, canino, amplo e infinito. Os resultados mostraram que o tipo monalisa foi o mais prevalente em ambas as avaliações, seguido de canino, amplo e infinito. Além disso, houve uma tendência de meninos apresentarem mais frequentemente os tipos canino e infinito, enquanto as crianças apresentavam mais frequentemente os tipos canino e infinito. Os autores também observaram que o tipo de sorriso espontâneo pode ser diferente do tipo de sorriso posado exibido pelo mesmo indivíduo. Ao longo do texto, é possível encontrar referências a literatura relacionada aos tipos de sorriso e suas características.
Tipologia: Provas
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro Biomédico Faculdade de Odontologia
Gustavo Zanardi
Rio de Janeiro 2009
Gustavo Zanardi
Classificação Dinâmica do Sorriso
Orientador: Prof. Dr. Marco Antonio de Oliveira Almeida
Rio de Janeiro 2009
Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Odontologia, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ortodontia.
Dedico este trabalho à minha família – a base principal da minha vida – , pelos ensinamentos a mim repassados e pelo exemplo de amor, união, humildade e fé.
A Deus, por sempre criar as possibilidades para a realização de meus desejos e estar ao meu lado nos momentos em que mais preciso. À minha mãe, Elaine, por seu exemplo único de amor, caráter e fé e por sempre ter me apoiado, durante toda a minha vida. Seu jeito de encarar os problemas e levar a vida adiante me fascina e a sua figura materna é apenas um dos motivos pelos quais eu tanto a amo. À minha irmã, Daniela, por todo o apoio e cumplicidade que sempre teve com a minha pessoa. Por tantas vezes me ajudar e me ouvir, mesmo nos momentos mais difíceis. Por estar sempre ao meu lado e compartilhar dos melhores momentos da minha vida. E também pelo seu exemplo incondicional de irmã e profissional, que tanto admiro. Ao meu irmão Rafael, à sua esposa Taísa e seu filho Rafael Júnior, pelo carinho e amor a mim transmitidos ao longo do tempo e pela união entre nós que sempre há de existir. Aos meus avós, Ângela e Alfredo ( in memorian ) e à minha tia Eliana, pelos ensinamentos transmitidos, pelo apoio – mesmo à distância – e pelo seu exemplo de fé e amor. Ao meu tio Henrique, sua esposa Marielba, seu filho Giulliano e ao meu afilhado Daniel, por sempre me receberem tão bem em sua residência e torcerem pelo meu sucesso. Ao meu orientador, o Professor Marco Antonio de Oliveira Almeida, pelo brilhante professor que representa para todos e pelo exemplo – único – , tanto no campo profissional como pessoal, o qual eu muito admiro, confio e respeito. Por sempre estar disposto a me ajudar e a me orientar, tendo se tornado uma grande referência pessoal e um dos meus maiores formadores de opinião. Por me transmitir, ainda, com extrema sabedoria e humildade, conhecimentos fundamentais na área da Ortodontia e ensinamentos valiosos que levarei para a vida toda. Ao Dr. Carlos Alexandre Câmara, pela sua enorme ajuda e disponibilidade na elaboração deste trabalho e por sempre se mostrar bastante solícito, quando procurado. Ao meu grande amigo Eduardo Parente, pela história de amizade e companheirismo que tem construído ao meu lado. Pela sua determinação e força de vontade em atingir seus objetivos e por todos os momentos que passamos juntos, desde a época da faculdade. Motivos estes que fazem com que eu tenha tanta admiração e respeito pela sua pessoa. Agradeço a Deus todos os dias e prezo pela nossa amizade que, sem dúvida, será eterna.
conversas construtivas que tivemos ao longo do curso. A toda a minha querida turma: meu sincero MUITO OBRIGADO por estes dois anos juntos; vocês são pessoas iluminadas e muito especiais! Aos colegas e alunos do primeiro ano do curso de Especialiação em Ortodontia da UERJ (2009): Anne Luise Scabell de Almeida, Bento Sousa de Souza, Bianca Rossi Coutinho, Diego Junior da Silva Santos, Fernanda Ribeiro de Carvalho e Nathália Barbosa Palomares, por terem se mostrado excelentes amigos, companheiros e colegas de trabalho e por sempre colaborarem para o bom funcionamento do curso. Desejo boa sorte a todos daqui pra frente e parabéns pelo excelente trabalho que fizeram até o presente momento. Ao amigo e ortodontista André Weissheimer, por desde o início da minha caminhada, ter me ajudado e orientado corretamente. Ao amigo e colega de profissão Eduardo Roberty e a toda sua família, por ter me recebido de “portas abertas” no Rio de Janeiro e por terem me proporcionado inúmeros momentos de alegria e diversão. Espero que nossa parceria não pare por aqui. Aos colegas e ex-alunos do curso de Especialização em Ortodontia da UERJ (2007), Clarissa Ferreira Kantz, Eveline Coutinho Baldoto Gava, Juliana de Paiva Moura Ferreira, Lívia Saladini Vieira, Marcos Hiroce e Renato Barcellos Rédua, pelos ensinamentos a mim repassados e por todo o carinho e respeito com que sempre me trataram. Pela paciência que tiveram conosco e pela amizade que se formou ao longo do curso; obrigado. Ao amigo Flávio Pessica, por ter sido um “irmão” desde o dia em que me mudei para o Rio de Janeiro, por ter me acolhido em sua residência e por ter me ensinado muitas coisas, das quais jamais esquecerei. Aos alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado em Ortodontia da UERJ, Daniel Jogaib Fernandes, Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho, Gisele Moraes Abrahão, Luciana Baptista Pereira Abi-Ramia, Rhita Cristina Cunha Almeida, Cristiane Canavarro Martins e David Normando, pelo grande auxílio que sempre me deram dentro e fora da clínica e pela confiança e respeito construídos ao longo destes dois anos. Aos ex-alunos de Pós-Graduação em Ortodontia da UERJ, Alexandre Trindade Simões da Motta, Andressa Otranto de Britto Teixeira, Francisco Marcelo Paranhos Pinto, Júlio Pedra e Cal Neto, Lisiane Meira Palagi, Mariana de Pinho Noronha e Mariana Martins e Martins, pelo apoio e auxílio que sempre me deram durante o curso e pelos ensinamentos a mim transmitidos. À Fernanda Santos Galvão, Fernanda Tavares, Maria da Penha Egídio dos Santos e Mônica Marques, pela dedicação e trabalho que contribuem para o excelente funcionamento
do curso e pela amizade construída nestes anos de convívio. Sem vocês, nada disto seria possível. Aos professores e residentes do curso de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pela ajuda e orientação nos tratamentos orto-cirúrgicos e pelo conhecimento a nós repassados. Aos meus amigos Thiago Nesi, Luiz Guilherme Araújo, Felipe Werner, João Gustavo de Oliveira Souza, Rodrigo Melim Ferreira, Giancarlo Possamai, Samuel Fernandes Casagrande, Fabiano Goulart Azambuja, Luiz Antônio Triani da Silva, Ricardo Ávila, Rodrigo da Costa Wiethorn, Débora Bastos, Gustavo Büchele Rodrigues, Ricardo Büchele Rodrigues, Marcos Toniolo e Fernando Antonini, por terem sido grandes amigos durante toda a minha vida e por terem me ajudado e me apoiado, cada um da sua maneira, a realizar meus sonhos e objetivos. E a todos aqueles que, de alguma maneira, ajudaram ou participaram da elaboração deste trabalho, muito obrigado.
ZANARDI, Gustavo. Classificação Dinâmica do Sorriso. 2009. 68 f. Monografia (Especialização em Ortodontia) – Faculdade de Odontologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.
Os pacientes têm se tornado cada vez mais conscientes dos benefícios de um belo sorriso e estão mais propensos a procurar tratamento a fim de melhorar sua aparência facial. Desta maneira, a análise e o desenho do sorriso têm sido considerados elementos-chave no diagnóstico e no planejamento dos tratamentos ortodônticos contemporâneos. O presente estudo tem como proposta analisar as imagens da face, capturadas em vídeo, de indivíduos de ambos os sexos e de diferentes faixas etárias, durante os diversos estágios do sorriso. Procura- se, ainda, classificar os sorrisos avaliados, determinar quais os tipos de sorriso existentes durante a execução do sorriso posado (social ou voluntário) e do espontâneo (ou involuntário) e observar se ocorrem modificações nos padrões do sorriso de um mesmo indivíduo, dependendo do estágio em que este se encontra. Para isso, foram obtidas quatro imagens em vídeo da face de 90 indivíduos, na intenção de se obter seu sorriso posado e espontâneo, totalizando 360 filmagens. Após a captura, estas imagens foram transferidas a um computador, devidamente editadas e criteriosamente avaliadas. A classificação obtida mostrou uma maior prevalência do sorriso tipo Monalisa (35% dos sorrisos posados e 42% dos espontâneos), seguido dos tipos Canino (31% e 35%), Amplo (17% e 19%) e Infinito (18% e 3%), respectivamente. Encontrou-se também uma modificação do tipo de sorriso posado para o espontâneo em cerca de 45 filmagens, o que corresponde a cerca de 25% dos indivíduos ( p <0.001). Houve uma correlação de mudanças de um para outro tipo de sorriso, sendo que o que mais sofreu modificação foi o Infinito, em cerca de 81% dos casos ( p <0.001). Os resultados encontrados neste trabalho ressaltam a importância da obtenção de imagens em vídeo da face dos pacientes ortodônticos e sugerem que seria interessante uma avaliação dinâmica do sorriso para um diagnóstico mais preciso. Além disso, estes achados levantam preocupações acerca da validade de uma captura fotográfica única para avaliação estética e planejamento do tratamento ortodôntico.
Palavras-chave: Classificação. Sorriso. Gravações de vídeo. Tratamento Ortodôntico.
Orthodontic patients have become increasingly aware about benefits of a beautiful smile and are more disposed to look for treatment to enhance their facial appearance. Smile analysis and design are being considered as key-elements on diagnosis and planning of contemporaneous orthodontic treatment. The main purpose of this study is to record and analyze video images of social posed and spontaneous smiles of individuals of both sexes and with different ages. A method was developed to classify these smiles and observe if there are changes in the smile pattern of the same individual according his smile stage. The faces of 90 subjects (50 boys and 40 girls; average age, 11,9 ± 3,6 years) were individually filmed with a digital video camera in attempt to obtain both type of smiles. Spontaneous smile were elicited by a comical movie. These procedures were repeated twice, resulting in 360 films. The images were transferred to a computer and carefully analyzed. The classification obtained showed a higher prevalence of “Monalisa” smile (35% of posed and 42% of spontaneous smiles), followed by “Canine” (31% and 35%), “Full Denture” (17% and 19%) and “Infinite” (18% and 3%), respectively. In 25% of cases in the sample of this study, the spontaneous smile was different of the social posed smile from the same individual ( p <0.001). There was a correlation of changes from one to another type of smile: the “Infinite” type was the smile which suffered the greatest degree of change, in about 81% of cases ( p <0.001). The results found in this study emphasize the importance of obtaining video images of the face of orthodontic patients and suggest that the dynamic evaluation of smile would be interesting for a more precise diagnosis. Furthermore, it raises concerns about the validity of a single photographic capture for esthetic assessment and treatment planning.
Key-Words: Classification. Smile. Video Recording. Orthodontic Treatment.
Gráfico 1 Gráfico representando a distribuição da população segundo o sexo e a idade. 35
Gráfico 2 Gráfico representando a distribuição do sorriso posado nas duas avaliações realizadas ......................................................................................................... 37
Gráfico 3 Gráfico representando a distribuição do sorriso espontâneo nas duas avaliações realizadas ......................................................................................................... 38
Gráfico 4 Gráfico representando a distribuição do sorriso espontâneo segundo o sorriso posado na primeira avaliação .......................................................................... 46
Gráfico 5 Gráfico representando a distribuição do sorriso espontâneo segundo o sorriso posado na segunda avaliação .......................................................................... 47
Tabela 1 Avaliação do Erro do Método da classificação dos tipos de sorriso. Avaliação a partir de 120 filmagens (30 indivíduos e 4 filmagens por indivíduo) e reavaliação após 30 dias .................................................................................. 33
Tabela 2 Distribuição da população de estudo segundo o sexo e a idade ...................... 35
Tabela 3 Distribuição do sorriso posado segundo as avaliações .................................... 36
Tabela 4 Distribuição do sorriso espontâneo segundo as avaliações ............................. 38
Tabela 5 Avaliações do sorriso posado segundo o sexo ................................................. 39
Tabela 6 Avaliações do sorriso espontâneo segundo o sexo .......................................... 41
Tabela 7 Avaliações do sorriso posado segundo a idade ............................................... 42
Tabela 8 Avaliações do sorriso espontâneo segundo a idade ......................................... 44
Tabela 9 População de estudo segundo os Sorrisos Posado e Espontâneo apresentados na primeira avaliação ............................................................................................ 45
Tabela 10 População de estudo segundo os Sorrisos Posado e Espontâneo apresentados na segunda avaliação ............................................................................................ 46
Tabela 11 Mudança no Sorriso Espontâneo segundo o Sorriso Posado ........................... 48
razoável e abrangente, sendo largamente utilizada (SARVER, 2001; PUPPIN, 2002). No entanto, Câmara, Almeida e Zanardi, cerca de 35 anos depois, encontraram um quarto tipo de sorriso: o sorriso infinito, cujas características até então não haviam sido descritas na literatura (CÂMARA; ALMEIDA; ZANARDI, 2009). Inúmeros trabalhos avaliaram o sorriso a partir de fotografias (HULSEY, 1970; TJAN et al., 1984; ACKERMAN et al., 1998; MORLEY; EUBANK, 2001; ZHANG et al., 2002, TATARUNAITE et al., 2005, CÂMARA; ALMEIDA; ZANARDI, 2009) e encontraram algumas dificuldades, no que diz respeito à mudança na posição dos lábios, à reprodutibilidade da metodologia empregada e até mesmo à obtenção do mesmo tipo de sorriso dos indivíduos avaliados nos diferentes tempos. Outros trabalhos utilizaram, no estudo do sorriso, métodos de captura da imagem em vídeo e análises computadorizadas, o que possibilita uma avaliação mais precisa dos lábios durante a fala e a identificação dos diferentes estágios do sorriso, além de permitir uma melhor reprodutibilidade da obtenção das imagens (ACKERMAN; ACKERMAN, 2002; SARVER; ACKERMAN, 2003; MAULIK; NANDA, 2007; TARANTILI et al., 2005; VAN DER GELD et al., 2007a; COSENDEY, 2008).
De acordo com KOKICH (1997), a partir da década de 90, os paciente s se tornaram mais conscientes dos benefícios de um belo sorriso e estão mais propensos a procurar tratamento para melhorar sua aparência facial. Desta maneira, a análise e o desenho do sorriso têm sido considerados elementos-chave no diagnóstico e no planejamento dos tratamentos ortodônticos contemporâneos. Juntamente com os objetivos oclusais, a busca por sorrisos mais estéticos e atraentes tem despertado interesse em várias especialidades e motivado inúmeros estudos. No entanto, a metodologia empregada nestes trabalhos se depara com as dificuldades na obtenção de registros do sorriso que sejam de fácil reprodução (ACKERMAN et al., 1998). O relacionamento dos dentes com os lábios e a face durante o sorriso é um fator determinante na atratividade de cada pessoa. Muitos trabalhos têm surgido ao longo dos anos, avaliando a aparência facial dos pacientes baseados em objetivos cefalométricos. Entretanto, é fundamental dedicar mais atenção na avaliação e planejamento do tratamento do que se pode visualizar, ou seja, à aparência e ao equilíbrio dos tecidos moles (MACKLEY, 1993). Uma avaliação apropriada dos tecidos moles é, atualmente, um fator de extrema importância no planejamento ortodôntico. Foi observado que o tratamento ortodôntico baseado somente em padrões esqueléticos, derivados de cefalogramas laterais, pode produzir resultados esteticamente indesejáveis (PARK; BURSTONE, 1986; DICKENS et al., 2002). A relação lábio-dental e a exposição dos dentes anteriores no repouso e durante a animação facial são requisitos fundamentais para se obter, em Ortodontia, resultados esteticamente satisfatórios (SARVER; ACKERMAN, 2000). Muitas vezes, a razão primária pela qual se busca o tratamento ortodôntico é justamente a estética dentofacial, que compreende, dentre outros fatores, um belo sorriso (BARNABÉ et al., 2006; THOMAS; HAYES, ZAWAIDEH, 2003). Os grandes alicerces deste aumento da demanda por estética são, sem dúvida, os veículos de comunicação, que expõe faces e sorrisos cada vez mais belos, seja em filmes, novelas ou mesmo em comerciais (KOKICH; KOKICH; KIYAK, 2006). Sabe-se que a formação do sorriso, no entanto, ocorre em dois estágios. O primeiro eleva o lábio superior numa direção póstero-superior para o sulco nasolabial, pela contração dos músculos elevadores com origem no sulco e inserção no lábio; o lábio encontra