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Um artigo publicado em revista dos auксиliares de administração de pessoal, que discute a importância de um plano de classificação de cargos na administração pública. O texto explica a natureza da classificação, seus benefícios e desmentir equívocos comuns. A classificação consiste em agrupar cargos com base em seus encargos e atribuições, facilitando o manuseio e a administração.
Tipologia: Notas de aula
Compartilhado em 07/11/2022
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E r n e s t J. B a r b o u r Assessor Técnico em Classificação de Cargos, Ponto IV.
PAN OR AM A GERAL
M artigo introdutório publicado nesta revista dizia da impor tância de um plano de classificação de cargos na condução dos negócios do govêrno. Conquanto a classificação seja hoje em dia aceita, de um modo geral, como sendo a base de um bom programa de pessoal, as razões dessa aceitação não são comu- mente atendidas pela média do funcionalismo público. O pro pósito do presente artigo é explicar, muito rapidamente, a natu reza da classificação de cargos, enumerar suas vantagens e es clarecer certos equívocos existentes a seu respeito. Classificar significa organizar em grupos tomando-se por base características comuns a todos. E ’ isto, precisamente, o que se faz com os cargos quando se os classificam. A classificação consiste em colocar os cargos em grupos ou classes tomando-se por base os seus respectivos encargos e atribuições. Cargos que se assemelham em muitos aspectos são colocados na mesma classe. Cargos que diferem em muitos aspectos são colocados em classes diferentes. Tal processo não constitui mera prática de exercício intelec tual; e sim preenche uma finalidade real. Talvez esta finalidade torne-se mais clara se examinarmos dois dos mais simples exem plos de sistemas de classificação. Quando vamos a uma biblioteca esperamos encontrar os li vros e documentos ali dispostos numa maneira ordenada de modo a facilitar o seu uso. Êles são agrupados por assunto, autor, data de publicação ou por ou outro critério qualquer, mas o essencial é que êles são classificados de algum modo e não empilhados no chão ou colocados nas prateleiras sem qualquer ordem lógica. Ou, se fôrmos ao departamento de manutenção de uma grande companhia de navegação aérea, encontraremos um grande número de peças guardadas em estoque. Cada uma dessas peças tem um nome e um número e está localizada em lugar predeterminado
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de modo que possa ser encontrada facilmente. Em outras pala vras, as peças foram classificadas a fim de facilitar. sua identi ficação, localização e uso. - Inevitavelmente, sempre que sucede nos depararmos com grandes quantidades de quaisquer unidades, nossa tendência é formar grupos tomando por base as semelhanças e as diferenças de modo a facilitar o seu manuseio. Será mais fácil lidar com 200 classes de livros — desde que todos, dentro de uma classe, tratem do mesmo assunto — do que lidar com 5.000 livros indi vidualmente. Será mais fácil lidar com 500 classes de cargos — desde que todos, dentro de uma classe, tenham os mesmos encar gos e atribuições — do que lidar com 500 cargos individualmente. Esta constitui a razão básica para a existência da classificação de cargos. Se bem que a classificação encontra maior emprêgo nas gran des organizações, ela se faz presente em tôda e qualquer orga nização, mesmo nas menores. Por exemplo: vamos supor que o dono de um pequeno empório decide admitir um rapaz para en tregas. Antes porém êle terá que lançar mão de uma espécie de processo de classificação de cargos mesmo que, provàvelmente, êle o faça inconscientemente. Êle tem que começar por distin guir suas próprias funções bem como as de outros empregados para chegar à conclusão de que é um rapaz de entregas o que êle precisa e não de um caixa ou de um balconista. Êle terá que decidir que as funções do rapaz serão de fazer embrulhos, entregar compras nas casas dos freguêses e fazer a limpeza do armazém à noite. Terá que decidir também que está disposto a pagar um determinado salário para execução dessas funções. Mesmo sem se dar conta e sem nenhuma escrita oficial haver sido feita, o dono do armazém classificou um cargo e determinou o seu respectivo nível de salário. Quanto maior a organização, mais necessária se torna uma forma de classificação de cargos. Num restaurante, por exemplo, poderemos ter cozinheiros, garçons, lavadores de pratos e um caixa. Para cada tipo de trabalho existem diferentes deveres e êstes requerem diferentes qualificações e recebem diferentes sa lários. Numa fábrica a situação básica é a mesma, porém consi deravelmente mais complicada, dado a maior variedade de cargos. Organizações modernas de comércio e indústria com funções altamente especializadas e diversificadas a realizar têm feito uso da classificação de cargos para solucionar seus complexos pro blemas administrativos. Em sua forma atual a classificação é uma conquista relativa mente moderna. M as já vinha existindo em formas rudimentares desde que o homem resolveu se organizar em grupos com a fina-
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govêrno melhor naqueles setores mais intimamente afetados por êle. Êstes podem ser enumerados como segue: l 9) Vencimentos — Estabelecer as bases para um plano de remuneração justo é provàvelmente a maior e mais usual contri buição oferecida por um plano de classificação de cargos. Na \erdade, a classificação tem sido adotada em muitas organizações precisamente porque a estrutura da escala de remuneração ha via-se tornado arcáica, caótica de modo a fazer necessária uma base inteiramente nova. A o agrupar cargos similares dentro de classes, um sistema de classificação oferece as bases para um plano de remuneração que apõe os vencimentos aos encargos e atribuições do funcionário.
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