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Este documento fornece uma visão geral do citoesqueleto eucariótico, sua composição, funções e interações. Ao discutir os três tipos principais de proteínas que compõem o citoesqueleto (actina, filamentos intermediários e microtúbulos), o texto aborda a forma como essas proteínas determinam a forma da célula, organizam o citoplasma, participam do movimento celular e do transporte intracelular. Além disso, o documento aborda a dinâmica dos filamentos de actina e a forma como eles se associam a outras estruturas celulares.
Tipologia: Notas de aula
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Elongação do filamento de actina - cresce pela adição de monômeros em ambas extremidades mais (+) e menos (-). A adição de monômero na extremidade mais (+) é 5 a 10 vezes mais rápido do que na menos (-). Como ocorre essa polimerização? Embora ATP não seja necessário para o processo de polimerização, a ligação de ATP-actina e depois sua hidrólise para ADP-actina tem papel importante na regulação dinâmica da polimerização e despolimerização dos filamentos de actina. A polimerização de filamento de actina pode ocorrer expontâneamente em condições de força iônica fisiológica. In vitro a baixa força iônica promove despolimerização dos filamentos. Polimerização de actina é um processo reversível , na qual os monômeros associam e dissociam em ambos lados do filamento de actina. Aparente equilibrio é estabelecido quando a concentração crítica de monômeros é alcançada. Actina-ATP associa-se na extremidade mais (+) Actina-ADP dissocia-se na extremidade menos (-) Isto estabelece uma dinâmica para os filamentos de actina e assim eles podem ser regulados em seu tamanho.
A diferença na razão de crescimento é refletida pela concentração crítica de actina, pela adição de actina-G para os dois lados do filamento. Actina-ATP associa-se mais rápidamente extremidade mais (+), e ATP ligado a actina é hidrolisado para ADP. Actina-ADP da extremidade menos (-) se dissocia na mesma razão que actina-ATP se associa ao lado mais (+), balanceando assim o tamanho do filamento de actina. Moléculas de miosina sobre filamentos de actina
Associação do citoesqueleto cortical de eritrócitos com a membrana plasmática. A membrana plasmática é associada com uma rede de tetrâmeros de espectrina ligados a curtos filamentos de actina em associação com proteina banda 4.1. A rede actina-espectrina é ligada para a membrana pela anquirina, a qual liga-se ambas espectrina e uma proteína abundante chamada banda 3. Adicional ligação é providenciada pela ligação da proteína banda 4.1 para glicoforina. Eritrócitos ou hemáceas são particularmente importante para o estudo de rede de filamento de actinas por não possuirem organelas internas e outros componentes do citoesqueleto como microtubulos e filamentos
Fibras de actina ligadas a membrana plasmática nos pontos de adesão focal exemplo fibroblastos aderidos a placas de cultura (cultura de tecidos) via integrina (proteína transmembrana) As adesões focais são mediadas por ligação com integrinas para proteínas da matrix extracelular. Filamentos de actinas (ligação cruzada com alfa- actinina, proteína acessória) estão interagindo com as integrinas
PAPEL DE FILAMENTOS DE ACTINA NA FORMAÇÃO DE PROJEÇÕES DA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS. Organização da microvilosidades. Filamentos de actina das microvilosidades são interligados por fimbrina e vilina (proteínas acessórias) em posições paralelas formando as projeções da superficie celular das células do epitélio intestinal envolvidos em processos de absorção de nutrientes. Isto aumenta a superficie de contato destas células com seu ambiente.
Em contraste com filamentos de actina e microtubulos, os filamentos intermediários não estão envolvidos diretamente na motilidade celular, eles proporcionam resistência mecânica a células e tecidos. Estão organizados em aproximadamente 8 protofilamentos a partir de tetrâmeros. Os filamentos intermediários tem suas extremidades equivalentes e portanto não apresentam extremidades mais (+) ou menos (-) como em microtubulos e filamentos de actina. polipeptídeo dímero protofilamento filamento tetrâmero
Filamentos intermediários forma uma elaborada rede no citoplasma de muitas células, estendendo- se da circunvizinhaça do núcleo para a periferia da membrana plasmática Associam-se com os outros elementos do citoesqueleto promovendo a organização da estrutura interna da célula amarelo-plectina Azul-filamentos intermediários Vermelho-microtúbulos Verde- fibras de conexão Microscopia eletrônica de fibroblasto corado com anticorpo anti-plectina. Plectina liga-se a filamentos de actina, microtubulos e filamentos intermediários promovendo uma ligação entre esses componentes do citoesqueleto. Estas interações estabilizam os componentes e aumentam a estabilidade mecânica da célula. Distribuição de queratina (anticorpo anti-queratina com fluoróforo vermelho) e lamina (azul)
Miosina-I contém um grupo cabeça similar a miosina II, mas ela tem uma cauda relativamente curta e não forma dímeros ou filamentos. Embora não possa induzir contração, miosina I move-se ao longo de filamentos de actina ( direção a extremidade +) e também está envolvida no transporte de organelas e outras cargas.
Kinesin uma proteína motora que se move ao longo de microtubulos em direção a extremidade mais (+) Dynein também uma proteína motora move-se ao longo de microtubulos em direção a extremidade menos (-)
Transporte de vesículas ao longo dos microtubulos por cinesinas e dineínas. Note que cada uma transporta em uma direção no microtubulo.