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Uma visão geral sobre os cistos não odontogênicos, que são cavidades patológicas revestidas por epitélio e de etiologia incerta. São classificados em diferentes tipos, como cistos palatinos do recém-nascido, cistos nasolabiais, cistos globomaxilares, cistos do ducto nasopalatino, cistos palatinos medianos, cistos dermoides e cistos do ducto tireoglosso. Cada tipo é descrito em detalhes, incluindo suas características clínicas, histológicas e critérios de diagnóstico. Além disso, o documento também aborda o cisto linfoepitelial oral, que é preenchido por queratina e possui tecido linfoide em seu interior. Essa visão abrangente dos diferentes tipos de cistos não odontogênicos fornece informações valiosas para estudantes e profissionais da área de patologia oral.
Tipologia: Resumos
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Cavidade patológica revestida por epitélio Contêm material fluido ou semi-fluido em sua luz
Cisto Nasolabial
Cisto de desenvolvimento fissural Pode se referir a falha no processo de fissura onde remanescentes epiteliais ficam no fechamento da fissura do processo maxilar com processo nasal mesial e lateral Ou remanescentes do epitélio do ducto nasolacrimal ectópico nessa região Cisto de tecido mole que causa abaulamento da asa do nariz e apagamento do sulco nasolabial Características clínicas: Pico entre 4ª e 5ª década, acomete mais mulheres, elevação da asa do nariz, abaulamento fundo de vestíbulo, obstrução nasal, dor em caso de infecção Epitélio do ducto nasolabial, epitélio colunar pseudoestratificado (semelhante ao sistema respiratório), células caliciformes e ciliadas, cápsula de tecido conjuntivo fibroso com tecido muscular adjacente
Cisto Globomaxilar
Termo em desuso desde 2016 Acreditava-se ser um cisto fissural, mas pode haver qualquer tipo de cisto nessa região Região entre incisivo lateral e canino, onde pode haver cistos odontogênicos ou não
Cisto do Ducto Nasopalatino
Cisto no interior do canal incisivo Cisto não odontogênico mais comum (1%) Degeneração cística de remanescentes do ducto nasopalatino Características clínicas: Ocorre mais entre a 4ª e 6ª década, acomete mais homens, aumento de volume na região de palato anterior Área radiolúcida bem circunscrita de aspecto oval ou de coração, na linha média entre o ápice dos incisivos
Revestimento epitelial variado: pavimentoso estratificado, colunar pseudoestratificado, colunar simples ou cúbico simples Cápsula de tecido contém resquícios vasculho nervosos, glândulas mucosas e ocasionais ilhas de cartilagem hialina
Cisto Dermoide
Forma cística de teratoma benigno Má formação cística onde o epitélio que reveste o cisto tem aspecto da epiderme e na parede apresenta anexos da derme (folículo piloso, glândulas sebáceas) Características clínicas: Atinge até 12cm, assintomático, mais comum em crianças e adultos jovens
Cisto do Ducto Tireoglosso
Cisto de desenvolvimento Ducto tireoglosso é uma estrutura embrionária que deve se obliterar e desaparecer, mas quando ficam remanescentes epiteliais no trajeto da tireoide da base da língua e pescoço pode formar esse cisto Atinge 7% da população, possui causa incerta e provoca inflamação do tecido linfoide adjacente Características clínicas: 60-80% acontece abaixo do osso hioide, acomete as 2 primeiras décadas, tumefação móvel flutuante e indolor Presença de folículos tireoideanos na parede cística, cisto preenchido por queratina e com tecido linfoide no interior
Cisto Linfoepitelial Oral
Aumento de volume nodular esbranquiçado ou amarelado Nódulo submucoso pequeno, assintomático, acomete adultos jovens, maior cometimento em assoalho (50%), mas pode acometer ventre e lateral da língua, palato mole, tonsila palatina Cápsula fibrosa revestida por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, com ou sem projeções Tecido linfoide, por vezes com aspecto de centro germinativo de um linfonodo Epitélio respiratório também pode estar presente
Cistos Palatinos do Recém-Nascido
Pérolas de Epstein Nódulos de Bohn Remanescentes epiteliais aprisionados Espalhados em palato duro e junção entre os palatos duro e mole Remanescente de epitélio e glândulas Características clínicas: 55% a 85% dos neonatos, pápulas de 1 a 3 mm de tamanho, esbranquiçada ou amarelada